O que pode acontecer é que com o número limitado de equipas ,estas poderão aumentar o número de elementos de forma a albergar alguns excelentes atletas que não são dessas 20 equipas e que de outra forma não iriam correr as taças do mundo . Por exemplo o caso da Jenny Rissveds,não sei o ranking da sua equipa ,mas concerteza não estando nessas 20 equipas nenhuma equipa a vai deixar escapar .
Embora para o BTT como desporto competitivo poderá ser uma melhoria, sendo levado mais a sério. Penso que o impacto nas marcas e produtos no mercado pode gerar segmentos demasiado rígidos para consumidores "normais" não-competitivos. Um dos exemplo vindos da estrada é a quantidade de bicicletas de estrada à venda que não tem geometria "confortável" para pessoas normais, isto porque a UCI determina que bicicletas usadas em competição têm que ser vendidas ao publico geral. Assim passamos muitos anos em que as bicicletas de estrada não eram apropriadas para a maior parte das pessoas.
Ciclismo de estrada, as equipes trabalham para uma única pessoa vencer. Ciclismo de montanha a competição é individual. Isso só está beneficiando as grandes marcas.
Não tentem comparar o ciclismo de estrada com o fora de estrada. O ciclismo de montanha não tem a visibilidade que o de estrada tem. Estão dando um tiro no pé
Atenção pode haver aqui da vossa parte uma confusão quando dizem que os atletas estão dependentes da Federação. Que eu me lembre para provas da taça do mundo já há muito tempo que os Elites não são convocados. O critério que tem seguido é de convocar para a equipa de Portugal os atletas ditos de formação e... Aqui se interroga se haverá regulamentação a alterar a participação destes atletas nas taças do mundo que no nosso caso sim tem ido muitos integrados na seleção nacional. Os nossos Elites tem participado em taças do mundo através das suas equipas, e que neste caso se esse regulamento for para a frente já não o vão poder fazer nas equipas que estão...
Esse caso era uma exceção para a altura, tenho um amigo que foi campeão nacional nessa altura e de longe ganhar esses valores. Mas isto só vem provar que andámos para trás e que nunca mais se chegará a estes valores.
Excelente tema. Alerta para aquilo que é uma realidade, o ciclismo é de facto um desporto "miserável"; os ciclistas alem de ganharem mal, ganham de forma precária (por exemplo têm de andar a juntar despesas para as trocarem por dinheiro). A isto podemos juntar que a maioria ganha 10 meses, e muitos deles ficam com 2 ou 3 meses em atraso no final do época, que são pressionados a perdoar se quiserem renovar com a mesma equipa na época seguinte. Vemos projetos na estrada sem um minimos de condiçoes: até a porcaria dos equipamerntos, que é o básico são racionados ao ciclistas (ciclistas worldtour ja me ofereceram equipamentos dentro do saco, novos); temos equipas em que nem as bicicletas são todas iguais; em algumas (profissionais) usam cabras antiguissimas e desatualizadas, ciclistas que nem um bikefit na cabra fazem, que antes de uma volta a portugal fazem 2 ou 3 treinos nas cabras; nas equipas de formação (incluindo sub23) as bicicletas são dos ciclistas. para montar projetos assim, mais vale estar quieto. Mas constatar a realidade é facil. O dificil é encontrar o porquê (porque é que antigamente se pagava bem e agora não?) e depois encontrar as soluções. Os porquês, a meu ver, são vários: desde logo o excesso de equipas profissionais para a nossa realidade, ou seja, para o número de patrocinadores disponíveis, para o número de praticantes da modalidade, etc. (reparem que temos equipas que na verdade parecem que existem para dar emprego a ciclistas espanhóis que não têm colocação no país deles); depois vem a visibilidade que um pais monodesporto (futebol) dá ao ciclismo, e por consequência aos seus patrocinadores; os consecutivos escandalos de doping são outra questão que não ajuda à credibilidade da modalidade e afasta os patrocinadores; e podia-se continuar com mais porquês. As soluções, cabe aos responsáveis da modalide encontra-las, mas isto passará sempre por um trabalho de fundo. A meu ver, como tudo na vida, isto tem de passar por um negocio e não por uma carolice, como parece acontecer: os patrocinadores são empresas que vivem de ganhar dinheiro; para patrocinarem precisam de ter retorno; o retorno decorre da visibilidade da modalidade. Fica para reflexão.
Estou admirado, por a câmara da Maia, ter deixado passar por cima da relva do jardim..... 😂... quando eu desenhava as pistas do open de xco, ai jesus, estragar a erva, mato, do parque de avioso...😂😂 Quanto ao resto, estive para me inscrever nos urban deste ano, mas uma cirurgia a coluna, não me deixou...... Infelizmente, e já não corro há já uns anos, mas sempre houve, houveram, gente que acha que ganha tudo na primeira volta... mal educados, e esses comportamentos, acabam por afastar quem poderia fazer este tipo de prova, ou outra..
Tenho uma 12v 9/52 Tem cerca de 3000 kms e até agora zero problemas. Quando a comprei já sabia ao que ia e estava preparado para mandar dinheiro para o lixo. Mas surpreendente tem se aguentado até à data.
MAS, ainda existem indivíduos a ganhar 5000€ ou mais por mês em ciclismo, vejam os preços de venda ao público de algumas bicicletas e o seu custo de produção nas fábricas, as percentagens para transporte, intermediários, lojas de venda até chegar ao consumidor final, existe alguns a comer quase o bolo todo. Depois existem imensos trabalhadores para o ciclismo que não passam fatura e como tal ainda recebem subsídios sociais porque têm rendimentos baixos.
Por mais que o Pedro queira resistir, (compreensível dado viver do BTT) o que se verifica é que o BTT tal como o conheceu está morto desde há vários anos e não vão ser os prémios monetários que o vão ressuscitar, pelo que sugerir que atirar dinheiro para cima, tudo volta atrás no tempo é falso. Acescento ainda que o BTT goza de alguma projecção internacional com o Nino Shurter. Quando ele se retirar da competição, e dado não me parecer haver substituto, o BTT vai colapsar. A propósito desta temática, sugiro a visualização deste vídeo com o título : "Dylan Johnson, Road should adapt or die - Peak Talk Show Ep2", aqui: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-AA-jAra4IAU.html.
@@ProjetoPedal claro que está morto-vivo. Apenas ressuscita na altura dos Olímpicos. Os melhores atletas de btt em Portugal tem resultados sofriveis no estrangeiro. Ainda existem dúvidas? Os fabricantes já não necessitam de gastar dinheiro a promover os modelos de bicicletas através dos meios clássicos, preferem os "social media". A título de exemplo, a TREK nos USA já vende há muito bicicletas usadas, ou não sabias? A dinâmica de se esperar pelo modelo do ano seguinte para trocar de bike acabou. A ginasta portuguesa Filipa Martins tem, como ela afirmou, 5 cirurgias nos tornozelos. Valerá a pena? A nova geração apenas quer estudar e emigrar e viver a vida.
Pedro, a propósito deste tema recomendo esta reportagem sobre a volta a portugal de 89 : ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-UJO3kC20y-k.html (minuto 17). A determinada altura fala-se da precariedade, inexistência de seguro de vida ou saúde, a larga maioria do pelotão a ganhar uma miséria e sem descontos. Os altos salários eram apenas para os melhores dos melhores.
Boas Pedro... Nunca fui atleta de pódio, nem sei se era sequer mediano. Mas da minha pouca experiência de btt (xco) e ciclocross, eu gostava de partilhar uma situação tão simples mas que me marcou e deixou um puto de 15 anos todo feliz! Numa das corridas de ciclocross que fiz em Espanha, devo ter feito 9º ou 10º, e sem contar, recebi um envelope com 10 euros. Não me lembro o que recebiam os outros, e não é pelo valor, mas um valor tão simbólico para um miúdo deixou-me logo todo contente e com motivação para mais. Não estou 100% dentro do panorama nacional, mas sei que já naquela altura, não se pagava ou pagava muito mal mesmo em provas do nacional. Porquê que passando 20 km da fronteira já não é assim? Ou não era pelo menos...
Cheguei a correr em Promoção e inclusive cheguei a ser federado em Promoção…os chamados Promoção Expert….cheguei a ganhar 3 contos num 3 lugar numa prova da Taça de Portugal que houve em Belas
Organizei um troféu intermunicipal em 2002/2003/2004( eu tinha 25 anos)que não contava para nenhuma competição oficial e ja na altura o primeiro elite já ganhava 50 euros e tínhamos prémios monetários para quase todos os escalões... estamos a falar de um grupo de amigos que juntava 100 atletas numa prova de XC 👌👌👌 actualmente no evento de BTT amador que organizamos damos mais de 5000€ em prémios ( não em dinheiro, mas em experiências, vales refeição,oficina, acessórios etc) ninguém faz igual num evento de resistência de BTT 👌👌🙂
Tenho amigos que foram WT (estou fora de Portugal) e mesmo no WT ganhavam 30 mil euros por ano. Hoje em dia salario minimo WT é 42 mil por ano e estamos a falar de WT!!!!
5000 mil há 20 anos devem ser uns 15mil ou mais agora
7 дней назад
Isto dava pano para mangas. O ciclismo de estrada chegou a pagar muito bem, tendo em conta a nossa realidade. Um ciclista de topo, que infelizmente nunca ganhou a Volta, ganhava talvez o dobro desse valor e recusou propostas de equipas estrangeiras. Na estrada, há dois momentos que matam o nosso ciclismos: o fim das organizações do JN que davam uma visibilidade brutal e o escândalo do doping da Liberty que afastou muitas empresas do ciclismo. Estes factos mataram muito a modalidade. No BTT, a culpa vai para federação que nunca deu o destaque devido à modalidade, mas também a falta de um promotor, como acontecia no tempo da Vodafone, que trazia muita estrutura e facilitava a vida ao organizador. Hoje em dia, organizar BTT de competição é um mau negócio e isso reflete-se na modalidade e respetivos calendários.
No ciclismo continua a haver dinheiro.... É preciso mudar de mentalidades, vícios (pessoas) e não misturar a carteira da equipa com a carteira pessoal. Hoje em dia, gerir uma Associação / Equipa tem de ser como gerir muito bem uma Empresa Comercial... Continua-se a prometer "vencimentos" altos para captar atletas, e atrasam o pagamento salarial em 3 ou 4 meses... Para a motivação extrínseca e estabilidade familiar económica é terrível o que esta curta carreira profissional provoca... "Os cães Ladram, a caravana passa e vai continuar haver sempre ciclistas que pagam para lá andar atrás do sonho e da oportunidade..."
Para estarmos num patamar equivalente à Suiça ou à França, não podemos apenas falar de dinheiro de patrocinios, temos de falar em ciclismo de formação, de possibilidades dos atletas poderem estudar e praticar o seu desporto com tempo para ambos gerindo os horarios, apoiando as escolas ou academias de ciclismo para poderem fazer parte da evolução dos atletas no decorrer da sua formação académica e atlética, assim como o governo entrar nesse "mundo" e ajudar todos os envolvidos com verbas e incentivos de forma a tudo trabalhar em conjunto... Quanto a valores ganhos no passado, eu como ex ciclista de alta competição (estrada) de meados dos anos 90 até 2007, posso dizer que se vivia numa época em que se ganhava bons valores de prémio na competição, e salarios que hoje em dia não serão muito faceis de atingir. Mas como escreve o @ricardoneto13 a forma de publicitar era muito diferente de agora e para as empresas, entidades ou marcas chegarem às pessoas passava muito por publicidade em eventos ou mesmo diretamente a atletas e equipas o que claro está que assim os valores investidos tinham maior impacto no desporto. Neste momento a Cyber Publicidade faz com que o retorno dos patrocinios em eventos, equipas, atletas, etc, seja menor e as empresas, entidades, etc, já não investem o mesmo, daí o resultado que é notado neste momento no desporto. Felizmente ainda existem alguns atletas que contornam a situação útilizando meios sociais para divulgarem videos, etc, e ganharem notoriedade e algum ou mesmo muito dinheiro com isso. (exemplo: Danny MacAskill’s ) Desculpem o testamento...
Isto precisava de 1 tarde inteira de conversa. Mas as novas formas de fazer publicidade estão a matar o desporto profissional. Ou é um desporto para as massas ou não há marcas que tenham retorno a pagar a atletas. Ganham mais a investir 1000€ em anúncios nas redes sociais do que a meter um logo numa camisola de uma equipa de ciclismo.
Não concordo nada que as novas formas de fazer publicidade estejam a matar o desporto profissional. O problema das modalidades é que se querem profissionais mas trabalha-se como amador. É preciso dinheiro para profissionalizar a coisa mas também é preciso ser-se (ou parecer-se) profissional para arranjar o dinheiro... É uma pescadinha de rabo na boca. Quando se fala de patrocínio fala-se de dinheiro e fala-se de obter retorno. Se é para injetar dinheiro sem ter retorno, não é patrocínio, é caridade. O problema de muitas equipas é acreditarem que o logo do patrocinador na camisola ainda é uma grande coisa, mas não é. E no ciclismo então, é de meter as mãos à cabeça. 20 logótipos diferentes na mesma camisola? Qual é que vai ser o diferencial entre elas? Só o tamanho? Quem paga mais tem o logótipo maior... Uau. Só um tolo (ou muito apaixonado pela modalidade) é que paga para ter o logótipo da sua empresa no meio dessa mixórdia. Nos clubes pequenos não há profissionais de marketing, não há profissionais de comunicação e, muitas vezes, não há visão. Troca-se o espaço no equipamento por meia dúzia de tostões. Não há uma ativação de marca no paddock, não há uma ativação de marca no digital... Há ações que se podem fazer que custam muito menos dinheiro do que as pessoas imaginam.
@@rafael_ferr como disse, era preciso uma tarde inteira para discutir isto. 😁 Mas concordo com tudo o que disse. O meu ponto inicial é que no estado atual, nenhuma empresa vai meter dinheiro no desporto quando pode chegar a muito mais pessoas nas redes sociais. Essa é uma das razões para o futebol ainda ter apoios, no final do dia é um desporto que consegue chegar a muita gente. Tudo o resto é um deserto, seja de dirigentes, federações, promotores, publico etc
@@rafael_ferr tocaste num ponto fundamental. Mas ainda vou além. As marcas estão a ser cada vez mais cirúrgicas nos seus investimentos de marketing (a época das vacas gordas já lá vai), e nada se faz sem análise do retorno financeiro. E quando falo do retorno não estou a falar de menções nos media (vulgo clipping) ou posts em redes sociais. Estou a falar de vendas / conversões concretas que advenham directamente do investimento feito. E isto não é só um problema do ciclismo, é um problema dos festivais de musica (que estão a ficar sem naming sponsors ou das ações que as marcas fazem). As organizações que dependem de patrocínios têm que ser capazes de aproximar o seu público dos momentos de conversão que cada patrocinador pretende, aumentando assim a taxa de conversão e a utilidade directa do patrocínio. Esses são os dados que os administradores e altos cargos das empresas querem saber quando apertam com os directores de marketing e comunicação. Quem não tem este mindset fica fora, e vê a torneira fechar-se. Já não vamos lá com visualizações nas redes sociais e aparecer nas gordas do jornal, isso vai ser cada vez mais residual, apenas para os patrocinadores que pretendem manter-se no top of mind de determinado setor (uma marca automóvel ou um supermercado, p.e.). Neste campo, o ciclismo tem de ser também ele capaz de inovar (pela sua grande dependência de patrocinadores) e facilitar a vida a quem investe. E isso só se faz de forma concertada, com equipas, ciclistas e organizações das provas.
@@ricardoneto13 se vamos a uma prova da taça de Portugal e o público resume-se aos atletas, staff e familiares, a visibilidade para as marcas é quase nula... Daí a importância de ir mais além em termos de ativação das marcas
Uso o Garmin Connect (desktop), que faz diretamente para os Garmins e não precisa do Premium do Strava, nunca tive esses problemas, mas é uma questão de experimentares a ver se tem esse problema das rotas no Garmin connect.
Estava a testar e tem uma coisa muito fixe, que são as "subidas" no track que dá pra ver como o ClimbPro, as subidas que o track tem, isto é novidade para mim.
Eu quando quero desenhar tracks de btt que tenham pormenores mais detalhados, faço primeiro no strava e depois os pormenores faço no Google earth. Para tracks de estrada o strava é bom.
Eu fiz alguns urban race na Trofa e depois do 2023 dificilmente farei outro. O que o Rafael esta a falar no video em que ha artistas que querem passar nem que seja no buraco da agulha é verdade. No ano passado na Trofa houve 1 da proteu que nem o dorsal constava da lista de inscritos (talvez fosse convidado) passou por mim e abalrou uma rapariga e foram todos ao chao e a miuda com a boca toda partida (tenho video cam traseira desse episodio) Foi uma vergonha e como os urban races seja Trofa, Maia e arredores é organizado pelos mesmos simplesmente cagaram quando os questionei sobre o que esse artista fez que até hoje nem resposta tive. Urban race para mim talvez nunca mais. Em relação a Aveiro spring é só dar cabo de material. Se vêm tragam bikes de gravel ou xarutos. Fica a dica ✌️
Algo que percebi aqui em Portugal, foi que não existem muitas rotas prontas para um turista se aventurar. O heatmap do Strava me ajudou um pouco a montar algumas rotas, mas rotas montadas por pessoas nascidas e criadas em Portugal são sempre melhores e mais interessantes.
@@kingOfTheMountain76 garmin connect - treino e planeamento - percursos - depois lupa 🔍 no canto superior drt (no iPhone e assim ) vão te aparecer os percursos por aí mediante o raio de ação que selecionares
Para passar as rotas do Strava para o IGP Sport não precisas de descarregar o GPX, podes fazê-lo através da app da IGP Sport, isto se tiveres a conta da IGP Sport ligada ao Strava
