Arqueólogo, Etnólogo e Historiador | Doutor em História/Arqueologia pela PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul | Professor da UFPel - Universidade Federal de Pelotas | Associado à SAB - Sociedade Brasileira de Arqueologia, ANPUH - Associação Nacional de História, ABA - Associação Brasileira de Antropologia e SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Parabéns professor, excelente vídeo e muito didático. Nos faz refletir sobre como somos ensinados a esquecer nossa própria história e nossos ancestrais/identidade, com base em convicções e estudos eurocentristas passados de geração em geração.
De acordo com a Lei 13.653/2018: "III - dos pós-graduados por escolas ou cursos devidamente reconhecidos pelo Ministério da Educação, com área de concentração em Arqueologia, com dissertação de mestrado ou tese de doutorado sobre Arqueologia e com pelo menos dois anos consecutivos de atividades científicas próprias do campo profissional da Arqueologia, devidamente comprovadas; Esses dois anos consecutivos de atividades científica próprias da Arqueologia não são contabilizadas com o tempo de pesquisa no mestrado? Porque teoricamente é o que é desenvolvido ao longo da pós graduação, igual para o doutorado. Não entendi o requisito ser a pós-graduação (mestrado/doutorado) + 2 anos de atividades científicas próprias, já que ao longo da pós isso já é realizado. Poderia me explicar melhor Jorge? Grato. Sou engenheiro químico, mas já pensei em realizar pós na área por ser uma área que tenho bastante apreço.
Na minha opinião, a interpretação segura sobre o citado inciso da Lei n. 13.653/2018 diz respeito a dois anos consecutivos de atividades científicas. Para tanto, contam-se trabalhos realizados após a conclusão do curso de graduação. Significa dizer que atividades de iniciação científica, por exemplo, não contam para esta finalidade. A comprovação desse período se dá por vários documentos. Exemplo: contrato de trabalho, portarias publicadas pelo Iphan etc. A SAB constituiu um GT para tratar do assunto, cujo relatório foi disponibilizado no sítio eletrônico da associação.
@@JorgeEremitesdeOliveira a grande maioria dos editais do magistério superior requisitam doutorado na área de arqueologia, não necessariamente ser arqueólogo seria o requisito, então acredito que não haveria impedimento no caso de eu concluir o doutorado na área e realizar concursos para professor adjunto por exemplo. Mas entendi o contexto da lei no que se refere ao trabalho do arqueólogo considerando experiência profissional no caso de o indivíduo possuir outra formação na graduação.
Cada brasileira e brasileiro, tem que ter orgulho dos povos indígenas pois são os primeiros habitantes dos solos desse país, eles preservam eles cuidam, do solo, das matas e rios, temos que respeitar as culturas e fé deles não impor nada, assim sendo somos descendentes desse lindo e amado povo somos uma família!
Desconheço as atribuições do futuro Ministério dos Povos Originários, mas espero que seja uma pasta atuante, com orçamento à altura e profissionais altamente qualificados.
Excelente aula, Jorge! Realmente precisamos ter aulas de Etnoarqueologia e Etnohistória nos cursos que formam profissionais que atuam com arqueologia e história indígena. Eu ainda tiver o privilégio de ter aulas com essa temática na graduação e na pós, mas vários colegas com outras trajetória não tiveram e não têm essa clareza.
Sua observação é muito oportuna e bem-vinda. Temos, sim, que repensarmos continuamente a formação de arqueólogas/os no Brasil, concatenando-a à realidade nacional.
Parabéns Professor. Importantíssima reflexão. Motumbá (meus respeitos). Baba Kejaiye. Parabéns pelo trabalho ainda mais pela oportunidade de trazer esta mensagem a extra-muros da academia através deste canal.
Boa noite professor Jorge. O seu vídeo é excelente. Ajudou-me bastante. Sou aluno de ciências sociais da UFRPE e estou cursando uma disciplina chamada Antropologia das comunidades tradicionais. Gostaria de lhe parabenizar pelo seu trabalho e pela sua dedicação. Forte abraço!
vídeo muito interessante professor! nunca tinha pensando por esse ângulo! o termo pré história realmente é algo muito preconceituoso, meio que dita que tudo englobado ali veio antes da história que" importaria"
O termo “pré-história” está diretamente ligado à colonialidade do saber que marca o processo constituição e institucionalização do campo da arqueologia no contexto mundial. Abraço.