LIBERDADE Ai que prazer Não cumprir um dever, Ter um livro para ler E não o fazer! Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Como tem tempo não tem pressa... Livros são papéis pintados com tinta. Estudar é uma coisa em que está indistinta A distinção entre nada e coisa nenhuma. Quanto é melhor, quanto há bruma, Esperar por D. Sebastião, Quer venha ou não! Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças, Flores, música, o luar, e o sol, que peca Só quando, em vez de criar, seca. O mais que isto É Jesus Cristo, Que não sabia nada de finanças Nem consta que tivesse biblioteca... Fernando Pessoa Gratidão!
Que bela leitura, amigo! Vou fazer uma playlist com a suas leituras, todas maravilhosas. Sugestão: colocar o poema lido na descrição do vídeo ;) Grande abraço.
Maravilhosa voz, num inconfundível e intemporal poema, Parabéns amigo, grande mestria e grande audácia para declamar este poema de um grande monstro da poesia., José Régio. PARABÉNS.
Sem palavras...estou emocionalmente perturbada. Jorge Manuel Ramos grande amigo, grande poeta, grande homem, você faz magia com as minhas poesias. OBRIGADA E AGRADECER-LHE-EI para sempre.
Maravilhoso, simplesmente adorável este grande senhor e poeta onde coloca a vós dá um sabor doce, um toque angelical á minha poesia. Obrigada Jorge Ramos. Mil vezes obrigada.