A questão reside, substancialmente, na mentalidade arraigada, nos costumes e hábitos cristalizados , otimizados e fomentados pela tradição. É impossível uma sociedade se libertar de uma concepção e de uma práxis consolidadas pela dinâmica do tempo . Só a educação pode reduzir este quadro a níveis suportáveis.
Não há modismos , como muitos cuidam . O que há é violência repercutida midiaticamente , quando ela- a violência - está consubstanciada , estruturalmente .
Este seu livro, Lilian, é o único que conheço falando sobre a missa de Saint Germain des Près, em 1970. Eu estava lá. Foi emocionante. Vc não poderia dar mais detalhe sobre aquela missa, fotos, intérpretes, etc ? A Igreja estava cheia, foi a primeira denuncia internacional sobre uso da tortura com fios elétricos, pelo governo ditatorial. Dizem que para tanto influiu a morte de Frei Tito.
"Negro favelado perde os pais por crimes aos 5 anos, passa fome e frio, aos 14 passa a matar e roubar. Sabe que é errado mais mas não com a educação que tivemos pra saber que isso não compensa e não e nem por causa de lei. A polícia mata esse moleque que hj tem 30 anos, mas quando ele morrer vai deixar outros 5 moleques que sem oportunidades, terão a mesma vida que ele. Governo não acolhe e não fornece o básico pro jovem se desenvolver com liberdade, educação, saúde, escola, e um ensino que permite ao jovem formar conhecimento ao invés de impor e manipular."
Com o desarmamento foi a mesma coisa.. Disseram que não havia nada mais sofisticados e de primeiros mundo.. Olha aí o que virou.. Agora as câmeras.. Vcs verão daqui a 10 anos.. Mais liberdade para os bandidos.. Começo do fim das polícias militares .. Não tem mais volta.. parabéns aos idealizadores.. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
"Sexualidades dissidentes". Toda a verborragia exala foucaultianismo, para o qual não existe uma "verdade" sobre o sexo, mas sim, como o próprio autor comenta, "discursividades" que constroem pretensas verdades sexuais. Assim, pergunto ao autor: é objetivamente imoral um homem de 30 anos ter relações íntimas com uma menina de 10 anos?
Eu não sou o autor, mas acho que o que ele tentou dizer foi que: Desde o fim do século 20 uma serie de discursos sobre P- foi produzida (mídia, conservadores, feministas, psicologistas, forense, etc). E apesar de que muitos desses discursos tivessem vários aspectos em comum, eles também tinham vários diferentes (Para o conservador o agressor era sempre um estranho, um degenerado sexual, psicopata, etc. Enquanto para as feministas ele era um homem normal, hétero, reprodutivo, pater potestas. Na mídia e nos discursos criminais isso era um panico moral ou crime hediondo). Sendo assim o nome P- foi constantemente usado com significados bem diferentes. Com "Sexualidades dissidentes" acho que o que ele tentou dizer foi que o desejo por si só não é criminoso (e isso o diferencia de outros discursos) e ai entram os discursos da sexualidade, mas também da medicina que não reconhecem P- como um sinônimo de crime e nem crime como um sinônimo de P-. Sobre sua ultima pergunta, eu acho que ele responde isso em 4:45
Salve, salve. Agradeço pela oportunidade de poder assistir essas trocas de ideias. Aproveito para compartilhar link de materiais indicados: 1. Catherine Walsh. Interculturalidade e decolonialidade do poder... periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/revistadireito/article/view/15002/10532 2. Brasil Cordial: Corações e refúgios (Documentário) ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-d59wYN1nVc4.html Viva...