Meus grandes amigos desde o tempo de escola Julio de Castilhos e Parobé. Anos Sessenta/setenta. A principio nas bandas marciais das respetivas escolas e, posteriormente no carnaval, quando as escolas passaram a usar instrumento de sopro nos ensaios e na avenida. Em 1965 eu sai na escola Imperadores do Samba tocando trompete. Posteriormente passei a tocar trombone, ainda integrando a Banda Marcial da Escola Técnica Parobé. Lembro de ter tocado trombone ainda em 1972, se não me falha a memória, na Escola Acadêmicos da Orgia. Posteriormente não lembro pois em 1972 formei-me em eletroténica e no ano seguinte comecei a trabalhar na saudosa CRT, como técnico em Telecomunicações e a viajar por todo interior do RS, pois a época era de plena expansão das telecomunicações e a CRT começou a levar a telefonia para todos os cantos do Rio Grande do Sul. Assim sendo, parei de exercer a música profissionalmente durante muitos anos. Mas, muito feliz, voltei na tocar meu trombone em 2004, quando me aposentei. Era um dom que ficou sufocado por muitos ans, mas felizmente voltei a exercer com muito orgulho e alegria. Aprendi muito nos anos de escola de samba com músicod como Pantera do Trombone (que era primeiro trombone da OSPA) Garoto do trombone, Mestre Niltos quealé de mestrmbone também. Nesta epoca surgiram muitos conjuntos de Samba usando instrumentos de sopro, como Café, som e Leite com o saudoso Roxo, Satirisamba no qual toquei por alguns anos, Fantástico Samba Show, cujo trombonista era o mestre Nilton e que o conheci como mestre de bateria dos Fidalgos e Aristocratas. Enfim, músicos com formação musical inicial em bandas marciais, posteriormete escolas de samba, depois conjuntos de samba e que culminou com a criação do Grupo Tabu que era o sopro oficial da Banda da Saldanha (hoje Banda Saldanha) por muitos anos, com seia a dez sopros sempre que saia. Infelizmente a história esquece, mas os músicos continuam e agradecem a escola deste aprendizado. Infelizmente alguns ótimos músicos e, mesmo sem saber, pois aprendiamos escutando os melhores, e assim suas lembranças perpetuam-se até hoje. Faço pate de uma turma de alguns músicos de sopro que aprendemos desde aquela época e, sempre que possível, passamos estes aprendizados à garotada que admira e gosta de ouvir e tocar trombone, Trompete, Sax e outros. Jair, Jaime, Shazan, Eu, Jorginho do Trompete. Rafael, Sabiá e muita rapaziada mais nova já receberam a herança de ensinamentos que nos foram dados. Esperamos ainda poder dividir este legado por muito tempo e que ele seja levado da mesma forma. Um trabalho muito bonita com a criançada é feito no Areal da Baroneza, onde tenho o prazer, sempre que possivel, dividir o que sei e aprender tambem com a gurizada. Sempre que ensinamos aprendemos tambem. E talvez até mais que ensinamos. Viva o Carnaval, viva o samba, viva a resitência e a oeroetuação destas memórias. " Não deixem o samba morrer, não deixemos o samba acabar.....". Quando eu não puder isar mais na avenida, com certeza estarei tocando um samba, um blues, um Jazz, um Reggae, uma bossa nova, um bolero, enfim a música não pode parar. Música é alegria e saúde. Quem vive a música e a curte jamais irá a um psicólogo ou psiquiatra. Só se for para traze-lo para uma mesa de bar, tomar umas e jogar muita conversa fora. Muita alegria, felicidade, saúde e samba. Que Deus abençõe a todos nós e nos dê saúde para continuar vivendo feliz. Abraços gente de bom coração.... Bagé do Trombone.
Infelizmente falta a segunda parte deste samba. "ESSES QUATRO CRIOULOS SÃO O ORGULHO DA GENTE DE COR / SÓ QUEM OS CONHECE PODERÁ DAR O JUSTO VALOR, OÔ/ TRABALHAM, ESTUDAM, TEM O SAMBA POR DIVERTIMENTO / PARA ELES A MORAL É O MAIOR DOCUMENTO".
Falsa baiana Baiana que entra na roda, só fica parada Não canta, não samba, não bole nem nada Não sabe deixar a mocidade louca Baiana é aquela que entra no samba De qualquer maneira Que mexe e remexe, dá nó nas cadeiras E deixa a moçada com água na boca A falsa baiana quando cai no samba Ninguém se incomoda, ninguém bate palma Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba Salve a Bahia, Senhor Mas a gente gosta quando uma baiana Quebra direitinho, de cima embaixo Revira os olhinhos e diz Eu sou filha de São Salvador Eh, eh meu Senhor
Grande Cyro Monteiro, um dos maiores intérpretes das canções de Geraldo Pereira, como esta. Geraldo, aliás, estaria completando 105 anos hoje (23/4/23).
Como a LINDA era linda! E, diga-se sem truques de maquiagem nem truques de artifícios estéticos. Tudo era natura, tudo era seu. Inclusive e, especialmente, a VOZ. Como sabia cantar! Como sabia ritmar na cadência da música! Como sabia modular em qualquer ritmo que cantasse! Não tínhamos (,ainda) o Diabo ou o Deus chamado "afinador vocal", e nem precisava, nunca precisar. Era afinada e linda por natureza.
Que batucada, hein? Quando se ouvem os sambas dos sambistas de hoje, a gente pensa logo: até no samba brasileiro original e autêntico conseguiram mexer e transformar noutra coisa...
