Meu canal pessoal para vídeos. Sou professor de História, Filosofia e Relações Humanas. Sou colaborador do grupo RSul-Fauna, de preservação e informação da fauna do Sul. Moro em Capão do Leão/RS.
Ele participou de diversas libertações de escravizados, inclusive associado a mercenários alemães que eram contra a escravidão, mas sobre esse fato em particular, confesso que não me recordo. Mas creio que é possível, sim. Grato pelo comentário.
Não, definitivamente não. Mas é que ele foi o personagem mais conhecido. Os próprios jesuítas e luso-brasileiros dos séculos XVII e XVIII falavam dos "cainguás" - um termo para os indígenas que rejeitavam a aculturação. Houve grupos que rejeitaram a presença jesuíta tanto nos três estados do Sul, quanto nos países platinos.
@@Cavaleirodosul5 Como soldados itinerantes, sim. De modo oficial por parte do governo, não. Da mesma forma como foi a Revolução Federalista aqui: havia diversos militares e mercenários uruguaios nas tropas de Gumercindo Saraiva, mas oficialmente o governo da república vizinha manteve neutralidade sobre o conflito brasileiro.
E difícil precisar. Mas sabe-se que logo após a fundação do Presídio Jesus, Maria e José (embrião da atual Rio Grande) já se contava alguns escravizados africanos junto ao nascente povoado.
Tem um vídeo ótimo no canal Iconografia da História sobre o processo de surgimento das facções. Este é o link: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-mL92Yia4O6c.html Há outros vídeos sobre o crime no RGS neste mesmo canal que também são muito bons.
Quanto a gangues de rua, as fontes do século XIX já apontam grupos juvenis em Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas e São Borja. Batedores de carteira e jogo de bicho desde 1900. Falsificação de moeda desde 1880, mais ou menos.
O fenômeno das "facções" e/ou "comandos" acredito que a partir da década de 1980. Porém, estou falando aquilo que sei. Pode ser que existam informações que ainda não possuo.
São casos reportados em jornais brasileiros de diferentes lugares e diferentes épocas. É só pegar o periódico citado e sua data de publicação e conferir no site do Arquivo Nacional.
Chuvas de feijão, cereais, arroz e resíduos vegetais na maior parte dos casos se devem aos próprios ventos que, dependendo da velocidade e conformação, levam essas partículas à atmosfera e acabam se misturando às chuvas.
Chuvas de sangue na maior parte dos casos se deve ao óxido de ferro ou a argila terrosa que, também por fenômenos atmosféricos, são substâncias que podem ficar suspensas e se misturar às nuvens.
Alguns internautas que viram o primeiro vídeo, me pediram as fontes. Também tinha a última parte que estava sem scans das reportagens (o que vou deixar para um parte 3 futura, quando dispuser dos scans). Quis deixar claro que é uma pesquisa. Então, o próprio espectador, se quiser, pode comprovar cada registro direto no site do Arquivo Nacional.
@@JoaquimDias1980 tudo bem com você prof? Tenho uma história!, meu falecido bisavô Ismael contava sobre um homem que era militar e queria a irmã dele pra casar, e era militao como meu bisa o chamava, na época meu bisavô Ismael tinha uns 16 anos quando esse militao foi na casa do pai dele, diz que esse militao já chegou pro meu trisavô que se chamava Felisberto, já querendo levar a filha dele por bem ou por mal, e meu trisavô não queria, e lembrando que era época das rinchas políticas de 1923, eles já discutiram e meu trisavô já saiu de casa, o militao puxou da espada e meu trisavô pegou uma enxada e quebrou com a perna e usou de arma, meu bisavô e os irmãos dele ficaram só olhando pois sabiam que o pai deles era uma féra, mais iriam ficar ali para prevenir, e começou a peleia, e meu trisavô já tirou a arma dele e começou a bater no militao no chão, e o militao já saiu rolando más conseguiu escapar Más no final não adiantou de nada pois o militao conseguiu fugir com a filha do meu trisavô kk
São umas aranhas pequenas que depositam seus ovos em qualquer pequena fresta de madeira. Elas ocorrem nas áreas litorâneas da América do Sul de clima mais ameno ou frio. Elas penetram nas embarcações quando estão aportadas.
Bom dia! Sim. De imediato eu te envio o link de um dos periódicos que encontrei a notícia. Há outros na Hemeroteca Digital Brasileira, porém o corpo do texto é o mesmo.
Eu moro na cidade de Guaíra, nessa época se chamava goyrá nome indígena "espanholizasado" significa lugar de muitas águas recomendo que pesquisem o fim das sete quedas a maior cataratas de cachoeiras em volume d'água que já existiu no mundo
Gomes freire tinha uma estância na Cidade gaúcha de são Gabriel chamada estância san izidro entre ibaré ; palma e passo do ivo .. interior da cidade ! Fala a lenda que é o maior tesouro está la nessa fazenda que nao existe mais!
Realmente não tenho mais nada do que as ocorrências e crônicas da Imprensa da época. Sendo bem sincero, penso que os inquéritos policiais da época, sim, são fontes muito mais ricas em detalhes. A questão é sabermos onde esses inquéritos podem estar, em qual arquivo ou centro de documentação. Como as reportagens fornecem dados temporais e espaciais, facilitaria a pesquisa.
As moças trocavam de vestido muitas vezes na noite, pois a picuma dos candidatos manchavam os vestidos, era feitos em ranchos pobres, não tinha eletricidade...
Eu realmente te peço tempo para responder. Eu não me recordo se encontrei na Biblioteca Virtual Cervantes ou no WebArchive. Quanto à edição física, considero que possa ser encontrado talvez em sebo. Se você mora em São Paulo, deve ser mais fácil. Mantenho informado.
Pode ser realmente. A notícia é por demais extraordinária, pois considerei que não existe a figura da sereia ou iara no folclore gaúcho. O que causa espanto é o fenômeno da fosforescência, que não se encaixa em qualquer narrativa conhecida associada ao mito. No meu entendimento, algo estranho aconteceu, mas obviamente não afirmo que se tenha passado como eles testemunharam. Deve ser muito valioso o inquérito policial da época, pois deve trazer muito mais detalhes que as notícias dos jornais. Lógico, se ainda existe o documento em algum arquivo público. Espero que exista. Esse é um caso que gostaria de aprofundar pelo aspecto do insólito.
@@Cavaleirodosul5 Sim. Em toda a bacia platina (rios Uruguai, Paraná e Paraguai e afluentes), os guaranis já o consumiam a infusão antes da chegada dos europeus. E mesmo nos grupos charruas, minuanos e do litoral, a erva-mate já era consumida mastigada como estimulante.
@@Cavaleirodosul5 Foi mais ou menos assim: os jesuítas espanhóis a proibiram inicialmente quando encontraram os guaranis a consumindo na região do Guairá (oeste do Paraná). Posteriormente, como as bebidas alcoólicas traziam mais malefícios aos guaranis, eles passaram a estimular o consumo do mate como substituto menos nocivo a percepção sensorial. Sim, de fato, o álcool deixa uma alteração muito mais intensa no organismo.
Não creio que Juvêncio Pereira tenha sido um bandido social. Estava mais para um salteador típico da época, que atacava pessoas de qualquer condição social.
@@Cavaleirodosul5 Depende de mais pesquisa, porém de fato, não há registros neste sentido. Todavia, a quadrilha feminina de Dores de Camaquã (abordada no vídeo 2 desta série), talvez possa ser considerada um caso de banditismo social, pois tratava-se de um grupo aparentemente formado por questões de sobrevivência e que não usava violência desmedida.
...a vinda dos açorianos para o Rio Grande do Sul foi fundamental, pois era necessário povoar as terras do sul do Brasil, as quais o Tratado de Madrid (1750), entre os dois impérios - Portugal e Espanha -, havia reconhecido como portuguesas a partir da troca da Colônia de Sacramento pela região dos Sete Povos.. - o visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa de famílias com origem nos Açores, Neto do português Manuel Jerônimo de Souza que se mudou dos Açores para o Rio Grande do Sul, a mãe Rosa Maria da Assunção de Souza Machado também tinha nascido nos Açores, nasceu em 1813, em Arroio Grande - Origens de Vital Brazil José Manoel dos Santos Cabral, mudou-se dos Açores para o Brasil, e aí teve o seu filho José Manoel dos Santos Pereira Júnior que foi pai de Vital Brazil (1865-1950) médico, sanitarista e pesquisador brasileiro. em termos de agricultura, Muitas plantações foram anteriormente adaptadas nos arquipélagos da Madeira, Açores e Cabo Verde, e até São Tomé, antes de chegar ao Brasil " o cronista Gabriel Soares de Sousa (português que foi para o Brasil nos primeiros tempos), em sua "Notícia do Brasil" (1587) casais açorianos eram selecionados pela sua coragem e seu talento em trabalhar a terra e criar gado, foram enviados para o Brasil Por volta de 1720, açorianos vindos de Laguna chegaram à região de São José do Norte para buscar o gado cimarrón (selvagem) vindo das missões, possibilitando a posterior fundação do Forte Jesus, Maria, José e de Rio Grande, em 1737.
Outro episódio épico da vida dessas famílias: Assim a trajetória das famílias açorianas que foram “transportadas” para o sul do Brasil a partir de 1746 Feitos prisioneiros pelo general Pedro Cevallos, espanhol que atacou os territórios portugueses do RS e levadas como prisioneiras para o território espanhol em 1763 para fundar a Vila de San Carlos, em Maldonado, Uruguai. Está bem explícito que eles levaram com eles o seu gado, o que teria demorado uns três meses na viagem até ao destino: "..a viagem destacando o lento transcorrer da jornada, em que as famílias iam caminhando, levando seu gado e seus pertences, enquanto as carretas “carregadíssimas” transportavam móveis, utensílios e instrumentos agrícolas. ... Como não havia estradas, os açorianos fizeram o caminho sobre o campo, pelo norte, que na época era a via de acesso utilizada para comunicar Rio Grande a Montevidéu. O trajeto incluía a travessia de arroios e pântanos, passando pelo Chui, São Miguel, Santa Teresa, Rocha, até chegar em Maldonado. A viagem, que era longa por causa da grande distância, cerca de 470 km, se arrastava ainda mais devido ao peso da carga... ..A chegada do primeiro grupo ocorreu em 18 de junho de 1763. Nesse sentido, há de se considerar que Cevallos havia ordenado levar para San Carlos todo o gado possível encontrado em Rio Grande, cerca de 200.000 cabeças, considerando-o como espólio de guerra... " os açorianos levaram consigo o que havia sido abandonado pela população que havia fugido da cidade... diante do invasor
vale a pena estudar a imigração açoriana no Brasil, é um período muito interessante para entender a formação das vilas catarinenses. "Nessa imigração embarcaram cerca de 6 mil homens, mulheres e crianças lá no Porto de Angra, na Ilha Terceira com destino a Santa Catarina. 6 navios diferentes realizaram 14 viagens, e cerca de 280 pessoas morreram na travessia...." Veja-se a vida de - A Anita Garibaldi de nome completo Ana Maria de Jesus Ribeiro, (Laguna, atual localidade de Morrinhos em Tubarão, 30 de agosto de 1821 - Ravena, Itália, 4 de agosto de 1849) mais conhecida como Anita Garibaldi descendente de portugueses imigrados dos Açores na província de Santa Catarina no século XVIII, filha de Bento Ribeiro da Silva Tropeiro condutor de gado e lavrador e de Maria Antônia de Jesus. Ela tornou-se uma revolucionária, conhecida por seu envolvimento direto tanto na Revolução Farroupilha (1835 - 1845) promovida principalmente por fazendeiros e criadores de gado, com o acompanhamento do guerrilheiro Giuseppe Garibaldi que apoiava os separatistas e com quem ela casou e acompanhou no seu regresso à Itália, Envolveu-se também no processo de unificação da Itália, junto com o revolucionário e marido Giuseppe Garibaldi que conheceu em Laguna... Faleceu na Itália
Pelo que pude aperceber, os principais autores que tratam da questão, realmente citam as missões jesuíticas a leste do rio Uruguai, porém a maioria dos acontecimentos parece ter ocorrido na região de Assunción e no norte do atual território argentino.
Confesso que terei que aprofundar mais sobre este fato histórico. Agradeço a contribuição. Porém, como disse, nos autores que pude consultar agora à tarde, não há citação de conflitos a leste do rio Uruguai, embora as missões ali sejam citadas.
@@Cavaleirodosul5 Eu realmente não tenho o registro histórico, pode ser que sim. Mas não seria habitual dos jesuítas deslocar um grande contingente de seres humanos para o outro lado do rio Uruguai sem extrema necessidade. Pode ser que os esforços que foram desprendidos em colaboração com os revoltosos tenham sido mais de caráter material. Mas, estamos em pesquisa.
Estamos sempre em busca de mais informações e podem aparecer. De imediato, não encontrei. Mas vou aprofundar a pesquisa sobre os casos do litoral. Grato pela sugestão e visita!
Tesouro são os vídeos que traz nesse canal, sempre fatos históricos curiosos e interessantes que praticamente não se acha em nenhum outro lugar. Parabéns pelo trabalho