Ao Pedro O sacrifício da asa corta o voo no verdor da floresta. Citadino serás e mutilado, caricatura de tucano para a curiosidade de crianças e indiferenças de adultos. Sofrerás a agressão de aves vulgares e morto quedarás no chão de formigas e de trapos. Eu te celebro em vão como à festa colorida mas truncada, projeto da natureza interrompido ao azar de peripécias e viagens do Amazonas ao asfalto da feira de animais. Eu te registro, simplesmente, no caderno de frustrações deste mundo pois para isto vieste: para a inutilidade de nascer.
na moral. a pior interpretação de todos os poemas que ja vi. sem alma, sem profundidade. parece um garoto de 12 anos com ranço de fazer o trabalho da escola. mds. melhore ai irmao. tenha mais entusiasma
“Tenha fé em Deus, em Seu Nome e em Sua graça. A luxúria não pode ser completamente extirpada da mente, exceto pela graça do Senhor. Você está fadado ao sucesso se tiver fé Nele. Você pode destruir a luxúria em um piscar de olhos. O Senhor faz um mudo falar e um coxo subir uma colina íngreme. O mero esforço humano por si só não será suficiente. A Graça Divina é necessária. Deus ajuda quem se ajuda. Se você se entrega totalmente, a Própria Mãe faz a Sadhana”. Swami Sivananda.
Senhor, que és o céu e a terra, e que és a vida e a morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu! Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo estás - (o teu templo) - eis o teu corpo. Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome. Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faz com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um pai. Minha vida seja digna da tua Presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha alma possa aparecer diante de ti como um filho que volta ao lar. Torna-me grande como o Sol, para que eu te possa adorar em mim; e torna-me puro como a lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna-me claro como o dia para que eu te possa ver sempre em mim e rezar-te e adorar-te. Senhor, protege-me e ampara-me. Dá-me que eu me sinta teu. Senhor, livra-me de mim. Fernando Pessoa, com Amor e Gratidão.
Elegia a Um Tucano Morto Ao Pedro O sacrifício da asa corta o voo no verdor da floresta. Citadino serás e mutilado, caricatura de tucano para a curiosidade de crianças e indiferenças de adultos. Sofrerás a agressão de aves vulgares e morto quedarás no chão de formigas e de trapos. Eu te celebro em vão como à festa colorida mas truncada, projeto da natureza interrompido ao azar de peripécias e viagens do Amazonas ao asfalto da feira de animais. Eu te registro, simplesmente, no caderno de frustrações deste mundo pois para isto vieste: para a inutilidade de nascer.
Como assim eu não sabia da existência desse maravilhoso poema?! O lixo hoje em dia cobre maravilhosas perolas como essas. Tem que cavar fundo nesse poço de lama e esgoto que é as redes sociais para poder achar essas maravilhas.
Oficina irritada Eu quero compor um soneto duro como poeta algum ousara escrever. Eu quero pintar um soneto escuro, seco, abafado, difícil de ler. Quero que meu soneto, no futuro, não desperte em ninguém nenhum prazer. E que, no seu maligno ar imaturo, ao mesmo tempo saiba ser, não ser. Esse meu verbo antipático e impuro há de pungir, há de fazer sofrer, tendão de Vênus sob o pedicuro. Ninguém o lembrará: tiro no muro, cão mijando no caos, enquanto Arcturo, claro enigma, se deixa surpreender.
Amar Que pode uma criatura senão Entre criaturas, amar? Amar e esquecer, amar e malamar Amar, desamar, amar? Sempre, e até de olhos vidrados, amar? Que pode, pergunto, o ser amoroso Sozinho, em rotação universal, senão Rodar também, e amar? Amar o que o mar traz à praia O que ele sepulta, e o que, na brisa marinha É sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia? Amar solenemente as palmas do deserto O que é entrega ou adoração expectante E amar o inóspito, o áspero Um vaso sem flor, um chão de ferro E o peito inerte, e a rua vista em sonho E uma ave de rapina Este o nosso destino: Amar sem conta Distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas Doação ilimitada a uma completa ingratidão E na concha vazia do amor à procura medrosa Paciente, de mais e mais amor Amar a nossa falta mesma de amor E na secura nossa, amar a água implícita E o beijo tácito, e a sede infinita.
Uauuuuuuu!!! Ainda estou a vibrar 💓!!! Tu és fenomenal Drica Moraes, a tua energia, a tua arte nos preenche, nos faz sentir vivaaaaa!!! Atriz de verdadade! 👏👏🏻👏🏽Gratidão imensa por tua luz, por teu amor, por tua naturalidade, por tua simpatia, por tua simplicidade! Te AM❤️!!! 🤩😍😘
Uauuuuuuu!!! Ainda estou a vibrar 💓!!! Tu és fenomenal Drica Moraes, a tua energia, a tua arte nos preenche, nos faz sentir vivaaaaa!!! Atriz de verdadade! 👏👏🏻👏🏽Gratidão imensa por tua luz, por teu amor, por tua naturalidade, por tua simpatia, por tua simplicidade! Te AM❤️!!! 🤩😍😘
"homem atrás do bigode é sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode," Por algum motivo, me lembrou Fernando Pessoa 😭