Por que eu sou Jorge Mautner. Encontrei com ele, na Faculdade de Engenharia da UNIP em Brasília e ele me autografou num livro de Hidráulica, que guardo com maior carinho.
A Internacional De pé, ó vítimas da fome De pé, famélicos da terra Da ideia a chama já consome A crosta bruta que a soterra Cortai o mal bem pelo fundo De pé, não mais senhores Se nada somos em tal mundo Sejamos tudo, ó produtores Bem unidos façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A Internacional Senhores, patrões, chefes supremos Nada esperamos de nenhum Sejamos nós que conquistemos A terra-mãe livre e comum Para não ter protestos vãos Para sair desse antro estreito Façamos nós por nossas mãos Tudo o que a nós nos diz respeito Bem unidos façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A Internacional Crime de rico a lei o cobre O Estado esmaga o oprimido Não há direitos para o pobre Ao rico tudo é permitido À opressão não mais sujeitos Somos iguais todos os seres Não mais deveres sem direitos Não mais direitos sem deveres Bem unidos façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A Internacional Abomináveis na grandeza Os reis da mina e da fornalha Edificaram a riqueza Sobre o suor de quem trabalha Todo o produto de quem sua A corja rica o recolheu Querendo que ela o restitua O povo quer só o que é seu Bem unidos façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A Internacional Fomos de fumo embriagados Paz entre nós, guerra aos senhores Façamos greve de soldados Somos irmãos, trabalhadores Se a raça vil, cheia de galas Nos quer à força canibais Logo verá que as nossas balas São para os nossos generais Bem unidos façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A Internacional Pois somos do povo ativos Trabalhador forte e fecundo Pertence a Terra aos produtivos Ó parasitas, deixai o mundo Ó parasita que te nutres Do nosso sangue a gotejar Se nos faltarem os abutres Não deixa o Sol de fulgurar Bem unidos façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A Internacional
Romantização é uma coisa linda, mas, não coaduna com a realidade. Nossos colonizadores portugueses, exploraram o Brazil ao máximo. Quase extinguiram o pau Brasil, monopolizaram o ouro, imporam o eurocentrismo, quase dizimaram os nossos índios, atrasaram a abolição, dentre outros males. O Brasil pode sim ser o país do futuro, porem, desvinculado dos exploradores, colonizadores lusitanos!!!!
Assisti 24min do filme a unica coisa q entendi foi o dialogo entre Satan e Sócrates. Do resto entendi um total de nada. Vou salvar o video para terminar outro momento.
Uma pena que o Gil não deixou o interlocutor falar. Há uma retórica no discurso dele, infelizmente! Nossos colonizadores não foram tão elegantes assim, isso é uma ideia romântica. Quase dizimaram nossos índios, o pau Brasil e imporam, guela a baixo, o eurocentrismo. Camões; Fernando Pessoa são estupendos, mas e os desbravadores arrivistas, os jesuítas intolerantes. Gil, o senhor é excelente cantando, mas dissertando, nem sempre!!!!
Fantástico! Um artista incrível. Eu tive a experiência de estremecer ao me deparar com ele no camarim do Circo Voador e não tive a coragem de falar o quanto eu o admiro.
O Matner é um artista sagrado. Tive o privilégio de assisti-lo ao vivo, ao lado do Saudoso Jacobina. O Poeta do Kaos, vida longa, oh Grande Mautner. O filho do Holocausto.