Canal oficial da dupla cancioneira César Oliveira e Rogério Melo. Amigos de muitos anos, César e Rogério dividem o mesmo apreço pela arte e pelo folclore do pampa gaúcho.
Atuando como dueto desde 2001, hoje, César Oliveira & Rogério Melo são artistas reconhecidos no cenário cultural do sul do país. Vinculados à música terrunha têm um público cativo e crescente, o que coloca seus discos entre os mais vendidos do Estado.
Juntos, gravaram onze CDs e três DVDs. Em 2008, foram agraciados com o Prêmio da Música Brasileira na categoria melhor dupla regional do país pelo álbum O Campo ao Vivo.
Coisa esquisita a gadaria toda Penando a dor do mango com o focinho n'água O campo alagado nos obriga à reza No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas Olhar triste do gado atravessando o rio A baba dos cansados afogando a volta A manhã de quem berra num capão de mato E o brado de quem cerca repontando a tropa Agarre amigo o laço, enquanto o boi tá vivo A enchente anda danada, molestando o pasto Ao passo que descampa a pampa dos mil réis E a bóia que se come, retrucando o tempo Aparta no rodeio a solidão local Pealando mal e mal o que a razão quiser Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa comeu Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa comeu Coisa mais sem sorte esta peste medonha Curando os mais bichados, deu febre no gado Não fosse a chuvarada se metendo a besta Traria mil cabeças com a bênção do pago Dei falta da santinha, limpando os pesuelos E do terço de tentos nas prece sinuelas Logo em seguidinha é semana santa Vou cego pra barranca e só depois vou vê-la Agarre amigo o laço, enquanto o boi tá vivo A enchente anda danada, molestando o pasto Ao passo que descampa a pampa dos mil réis E a bóia que se come, retrucando o tempo Aparta no rodeio a solidão local Pealando mal e mal o que a razão quiser Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa, comeu Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa, comeu
escutei mil vezes já esta linda obra de arte e é difícil não se emocionar e relembrar dos dias de luta contra as enchente olhando os animais mortos nos nossos campos ao meu querido Rio Grande Do Sul que está seja apenas mais uma história a ser contata e que todos se recuperam da melhor forma possível em nome de Jesus Cristo
Milongas...um ritmo único.. Esse clipe é uma Obra Prima. Lindo, emocionante demais, demais... Não se faz necessário ser Rio Grandense. Basta conhecer um pouco da HISTÓRIA DE LUTA DESTE POVO ÚNICO, DAS MUITAS E ÚNICAS TRADIÇÕES. Uma Nação dentro da Nação... Com poesia demais, amores demais, lutas demais, música demais, BELEZAS DEMAIS! TUDO É DEMASIADO NO RIO GRANDE DO SUL! Nenhuma guerra foi tanta e tamanha nem a natureza o suficiente furiosa para esmorecer a FORÇA E VONTADE DE VIDA DO GAÚCHO, no passado não foi, HOJE NÃO SERÁ! E, dignos senhores Sérgio de Oliveira e Rogério Melo, jogo rosas aos vossos pés.
Deu uma briga no comecinho do baile Com o Juquinha e o tal do Negro Geada Por uma moça que dançava mui faceira Em frente a copa pra mexer com a gauchada Nesses bailão nós não usemo segurança É o Gordo Pança com os facão bem afiado Mas nessa hora ele até nem tava olhando E os dois brigando que nem dois galo enraivado Mas o problema é que este baile tava cheio E esta peleia ninguém sabe ninguém viu E o Juquinha deu uma facada no Geada Com o baile cheio tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu O baile tava tão cheio tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu Dançava com as muié, seguiu bailando de pé Tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu O baile tava tão cheio tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu Dançava com as muié, seguiu bailando de pé Tava morto e não caiu E dali a pouco deu outra cena engraçada Porque o defunto dançou um xote afigurado Com uma véia bem no meio do salão E alguns notavam que o chão tava ensanguentado Dançou com a véia, com a Maria e com a Tininha E com a Aninha quase toda madrugada Elas diziam esse nego é bom de dança Mas o defeito é que o diabo não fala nada Mas o problema é que este baile tava cheio E esta peleia ninguém sabe ninguém viu E o Juquinha deu uma facada no Geada Com o baile cheio tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu O baile tava tão cheio tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu Dançava com as muié, seguiu bailando de pé Tava morto e não caiu E alguns até já tavam gostando da dança Olho fechado, cabeça baixa bailando Levava uns tapa pra não se atirar por cima Mas ninguém via que era um morto dançando Findou o baile o Sol veio despacito E o pessoal já começou a esvaziar o salão Deu um griteiro e um estouro lá na copa E o defunto se esparramou no chão Mas o problema é que este baile tava cheio E esta peleia ninguém sabe ninguém viu E o Juquinha deu uma facada no Geada Com o baile cheio tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu O baile tava tão cheio tava morto e não caiu Mas não caiu, mas não caiu Dançava com as muié, seguiu bailando de pé Tava morto e não caiu
ao son desse musica na festa do pião pedi a mulher que achei q fosse a mulher da vida em namoro e recebi um não foi uma dor gigante mas na mesma hora segui meu caminho porém toda vez que a ouço a cicatriz dói 😢
Coisa esquisita a gadaria toda Penando a dor do mango com o focinho n'água O campo alagado nos obriga à reza No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas Olhar triste do gado atravessando o rio A baba dos cansados afogando a volta A manhã de quem berra num capão de mato E o brado de quem cerca repontando a tropa Agarre amigo o laço, enquanto o boi tá vivo A enchente anda danada, molestando o pasto Ao passo que descampa a pampa dos mil réis E a bóia que se come, retrucando o tempo Aparta no rodeio a solidão local Pealando mal e mal o que a razão quiser Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa comeu Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa comeu Coisa mais sem sorte esta peste medonha Curando os mais bichados, deu febre no gado Não fosse a chuvarada se metendo a besta Traria mil cabeças com a bênção do pago Dei falta da santinha, limpando os pesuelos E do terço de tentos nas prece sinuelas Logo em seguidinha é semana santa Vou cego pra barranca e só depois vou vê-la Agarre amigo o laço, enquanto o boi tá vivo A enchente anda danada, molestando o pasto Ao passo que descampa a pampa dos mil réis E a bóia que se come, retrucando o tempo Aparta no rodeio a solidão local Pealando mal e mal o que a razão quiser Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa, comeu Amada, me deu saudade Me fala que a égua tá prenha, que o porco tá gordo Que o baio anda solto e que toda cuscada, lá em casa, comeu