Mas aí é q tá, se o fulano acredita q negros tem essas características negativas por motivos q ele admite desconhecer, então ele não é racysta e muito menos racysta científico? Pq dependendo da sua resposta, se alguém diz q brancos são colonizadores, isso seria racysmo de acordo com sua própria definição.
Dizer q padres são pederastas por exemplo, não é um crime equivalente ao racysmo? Qual deveria ser a pena? Pq pela definição de racysmo q vcs dão, (inclusive eu concordo com a definição) criticar padres por esse motivo, tem o mesmo elemento essencial do racysmo.
Aos 9 minutos ( eu ja devo ta bloqueado mas não custa tentar ) isso não é mentalidade marxista? Pq vc ta partido do pré suposto de q brancos pensam igual assim como negros, quando na prática brancos passam mais tempo em conflito entre eles do q contra negros, assim como negros conflitam mais entre eles do q contra brancos etc... Se o negro tivesse poder de decisão, mas fosse por exemplo do MBL, ou da opus dei, vc acharia justo deixar ele ter poder de decisão? Se vc responder não, então vc admite q o poder deveria ser da ideologia e não da raça? E se vc dizer sim? Nos 2 casos vc se contradiz, e em um dis casos vc ainda sai como racysta ... É um problema lógico e não ideológico, como vc sai dessa ?
Ué, da mesma forma, a Netflix tem uma aba apenas de conteúdo gospel, eles não se importam com poga de crente, mas vendem o produto pra conseguir lucro, não é mesma hipocrisia?
Ué, eyeuueeu vc ta criticando uma empresa por ela querer dar lucro??? Se a empresa fosse gerida por negros eles não colocariam o lucro em primeiro lugar ??? Qualquer raça em qualquer lugar quer lucrar... Já nao basta a propaganda? Isso é um problema humano e não branco... Se uma empresa fosse de negros antiracistas, vc acha q eles se importariam mais com yanomamis do q com eles próprios por exemplo? Isso é romantismo... So falta vc dizer q acredita em duendes também...
A morte de Ivan Ilitch é maravilhoso, no final, a gente fica nocauteado. Procuro ler uma vez por ano. Não tinha visto a edição da antofagica, muito bonita mesmo!
Tinha parado o vídeo e ido assistir o filme, conforme vc recomendou. Muito bom filme, chega uma hora q a gente começa a achar q todo mundo no filme no filme é meio Senhorita Morello de todo mundo odeia o Cris
o yt me indicou seu vídeo a partir de um do jurandir golveia e gostei muito, obrigado pela analise e risadas sinceras! esse filme é muito bom, mas admito que assisti duas vezes pra pegar as críticas mais sutis. me inscrevi e pretendo assistir vídeos antigos e acompanhar os novos. boa sorte! espero que o canal cresça.
Um ponto interessante neste filme é o "tipo" de humor que as pessoas enxergaram nele. Eu vi pessoas analisando o filme e falando da leveza do humor para falar de questões sérias. E eu não vi esta leveza. Eu não saio na rua de manhã de arma em punho atirando nas pessoas como constantemente os negros são retratados. Eu faço uso de gírias e palavrões dentro de contextos específicos e, quando necessário, tenho um bom vocabulário e um poder argumentativo relativamente bom. Não sinto que o bom humor do filme é, para um espectador negro, tão leve quanto o é para um espectador não negro. Thelonius tenta ser erudito em sua escrita e é recusado pelas editoras por conta de sua erudição. Na condição de Professor, ele é confrontado por uma aluna branca sobre o que pode ou não dizer em suas aulas. Isso é o início do filme. Sua autonomia, sua livre docência lhe vale a punição de ser afastado do cargo. Seus livros são colocados em prateleiras que não tem a ver com o gênero literário com o qual trabalha. A irmã do Thelonius diz, literalmente, que é revistada todos os dias em seu trabalho. As editoras só fazem ressalvas para as considerações dele porque elas reforçam os estereótipos. O Diretor do filme cria um final que valida o discurso preconceituoso predominante na Sociedade. As pessoas brancas da mesa de avaliação decidem que o livro do negro seria o vencedor. O Thelonius, (referência ao musicista de Jazz) contrasta demais com o pseudônimo Stagger Lee (que é um cafetão violento e assassino - folclore estadunidense). O esmagamento social que o Thelonius vive no filme é exatamente igual ao que eu e muitos outros negros passamos todos os dias e sabemos, não é tão engraçado assim. Mas, talvez, até isso tenha sido intencional no filme. Imagino que se queria que as pessoas não negras dissessem que o filme é leve para que eu, assim como o Monk, pudesse dar aquele sorriso sem dizer nada, mas que diz tudo: Eu não acredito que estou passando por isto de novo.
Gostei muito do filme, sobretudo, a relação entre os dois escritores negros do filme - Porque a escritora que faz uso de jargões e histórias clichês sobre os negros acreditava nas suas histórias, pesquisava e buscava pessoas reais (diferente do Monk). Nesse sentido, ela sabia tirar proveito desse antirracismo "racista" por ver nisso uma possibilidade, o problema é que ela talvez se contentasse em ser apenas isso, uma autora de cliclês. Ao passo que Monk era mais ambicioso e queria realmente não lidar com esse tipo de fronteira racial entre escritores (provavelmente, porque ele não era bem o tipo de negro crescido e criado em periferias e não se identificava com esses clichês de modo algum). Os dois têm pontos relevantes para se considerar, e um bom caminho possível talvez seria uma mistura da visão de ambos. Contudo, os dois foram votos vencidos no final, uma grande ironia.
O RU-vid me ofereceu seu video, mas eu ainda nao assisti o filme. POr isso vou deixar meu like e um comentario pra engajar, e vou la assistir o filme e depois volto. Nem ligo muito pra spoilers, mas quero ter a minha impressao sobre a historia.
Têm várias sutilezas nos diálogos, como o fato do pai ser mulherengo/inteligente e solitário, que se suicida com um tiro na cabeça! Nem por isso os 3 irmãos crescem revoltados e marginalizados! Pelo contrário, um é escritor, o outro cirurgião plástico! Que se descobre gay e larga a mulher o cirurgião! A irmã que não foi bem sucedida e, fica cuidando da mãe com alzheimer! Contrariando qualquer estereótipo!
achei que o filme pode te levar a inúmeras interpretações. No entanto, a minha é que as pautas identitárias, de representatividade, mostradas no filme, são sim sequestradas pelo neoliberalismo e colocadas como forma "emancipatória" na industria, o que na verdade, não é. Sendo assim, acabando por estereotipar um grupo em prol de lucros, e nada mais que isso. Então, se não for levado em conta, uma questão central de desestruturação do racismo ao lado dessas pautas - que são sim importantes - nao passará de uma FICÇÃO AMERICANA. Um teatrinho.
Eu queria só que esse filme fosse assistido entre negros, porque o que não tem de branco se aproveitado dessa crítica super sagaz e cheias de nuances do filme pra dizer "a luta antirracista é uma piada e não deveria existir" é bem foda kkkkk
Eu sou branco, filho de negro penso que a partir do momento que algo gera lucro, o mercado, intependente de ideologia, satura. Independente da luta, do assunto, da ideologia, SATURA. Ai é pouco tempo pro nível das coisas irem caindo, as obras cinematográficas, musicais e afins. E ai é pouco tempo pro trigo virar joio, e as coisas perdem o rumo. Ex: Cidade de Deus > Bacurau
@@victor_sillvanão é como se tudo que gerasse lucro fosse um problema. Está gerando lucro para quem? Quem é esse mercado que satura as pautas e quais pautas são, de fato, saturadas e esvaziadas? Posso te garantir que não são todas…
Esse filme me lembrou o jeito da professora Morello de todo mundo odeia o Chris, um tesão nesse estereótipo. O filme é muito bom, achei bem interessante.
7:49 Eu vi, numa palestra com a própria Angela Davis, uma diretora de uma ONG se orgulhar e anunciar um projeto de "empoderamento de mulheres negras periféricas" apoiado pelo Bank of America... Esta mesma pessoa comemorou, em seu site, a "primeira CEO negra da Johnson&Johnson"
Putzgrilla, me inscrevi no canal antes de acabar o vídeo! Excelente! (Nota: eu fico muito puto com este RU-vid que costuma me oferecer uns canais absurdos. Mas, agora, acertaram em cheio) Parabens pelo vídeo, prezado Júnior.
Tô preparando um vídeo sobre a relação entre esse filme e as pautas identitárias, nesse caso, bem específico, o debate racial. E óbvio que vou indicar esse vídeo! ❤👏
Para mim a chave do filme tá no diálogo do Monk com a escritora, que até então fazia sucesso fazendo obras tão estereotipadas quanto (e que acaba servindo como inspiração maior pro livro que o Monk escreveu sob pseudônimo): "Ninguém procura ler Bukowski para sentir como é viver a "experiência branca definitiva".
Concordo em partes. O filme faz critica à industria de entretenimento (mais especificadamente literária e cinema) onde se utilizam à exaustão dos estereótipos negros para alavancar lucros obscenos a uma elite branca. Ok --- O que faltou comentar tambm é que o filme igualmente critica (ou "parodeia") o negro intelectual que tenta mostrar sua potencia (descontestualizada?) ao mercado que so quer vender e dar lucro, sem dar contas das suas inquietações e analises como artista. A real é que o Branco nunca salvara o negro. Se ele quer ser respeitado, que crie seus proprio game com seus valores, regras, desejos, ideias...resumindo: "Enquanto os leões não aprenderem a escrever, sempre leremos sobre as histórias do caçador". Não é queno anti-racismo seja raciata, é que todo o mecanismo ja é enviesado.
Bacana o seu comentário. Você toca num ponto importante que é a criação de espaços que respeitem a pluralidade das pessoas negras. Realmente, isso é algo importante e que deve ser feito: assumir a posição de liderança e desenvolver iniciativas. Por outro lado, é importante considerar também que a "indústria" já está toda estruturada, tanto em relação a instituições, quanto em relação a conexões e também no quesito grana. Então, eu acredito sim que seja importante desenvolver iniciativas, mas não é simples pôr em prática. Inclusive, porque é preciso de um público consciente e interessado em lidar com essas questões para que os projetos sejam sustentáveis.
Vc sente q a gente vive numa sociedade onde há uma "guerra" de branco contra negro e isso em partes foi representado no filme? "a real é que o branco nunca salvará o negro", o negro tem q ser salvo de q exatamente? Acha q o separatismo, polarização entre branco, negro, mulher, homem criando seus próprios "games, valores e ideais" é a solução pro fim de algum problema? Quando um branco dizendo ser antirracista diz como um negro deve se comportar, como foi representado no filme, isso sim é um antirracista sendo racista, Imagino que você não conheça a cultura woke, esse filme foi uma sátira diretamente a ela (Que tem dado prejuízo e não lucro), e segundo o próprio diretor do filme mostra como essa cultura afetou até trabalhos antigos dele que foram rejeitados por não representar o negro da maneira correta segundo os woke.
@@reflortem Acredito que seu comentário seja direcionado ao @chickomartins4393, mas quero deixar uma contribuição em um dos pontos. Pelo seu comentário, me parece que você entende que criar o próprio "game com seus valores, regras, desejos, ideias" seja algo ruim, uma espécie de "discriminação antibranca". Não interpretei dessa forma. A sociedade, mercado etc se organizaram de forma que o poder de decisão (criativo, financeiro etc) não está, majoritariamente, com as pessoas negras. Por isso, a liberdade criativa dos artistas negros (pra ser mais específico) fica limitada ao que os chefes da indústria determinam. E as suas determinações são, comumente, muito estereotipadas e repetitivas. E é pensando nisso que vejo como importante que pessoas negras conscientes dessa questão, criem iniciativas que valorizem a criatividade e pluralidade de artistas e produtores negros, em vez de apenas esperar que, aqueles que já dominam o cenário, criem um ambiente favorável.
Galera, mas a crítica à indústria não exclui a crítica ao “antirracismo racista”. Sobre o comentário de @reflortem , a disputa entre brancos e pretos, mulheres e homens já está dada, ela é histórica e negá-la em defesa de um suposto combate à polarização só beneficia quem já vem se beneficiando desta “guerra”. O filme demonstra contradições, mas não apresenta respostas, deixa que a gente pense quais formas de solução (se elas existem) seriam possíveis para o futuro. Pessoalmente, não gosto da história de “cultura woke”, é uma demonização de pautas importantes pelo sequestro delas pelas instâncias do capitalismo. Para mim, é como se as pessoas se recusassem a entender sobre violência de gênero e a luta feminista só pq a renner faz blusas escrito “girl power”.