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Guarania da Saudade - Luiz Vieira; melodia de saudade, me lembra meu saudoso Pai, João De Michielli, que vivia cantarolando Guarânia da Saudade pela chacara Santa Madalena em Limeira/SP; Romeu De Michielli desde Limeira/SP em 20/05/2024 >>> 20:50
LUIZ VIEIRA, BOM CARATER, BOM AMIGO, GRANDE CANTOR.LUIZ E EU FOMOS AMIGOS DOGENIO DO RADIO CHAMADO PAULO ROBERTO, QUE TANTA FALTA NOS FAZ TAMBEM HOJE.LUIZ VIEIRA SOFREU MUITO QUANDO SUSTARAM O9 SEU PROGRAMA NA RADIO MANCHETE, E EU QUANDEO FIZERAM O MESMO COMIGO NA BANDEIRANTES.E ASSIM VÃO ENTERRANDO A VERDADEIRA MUSICA DO BRASIL.QUE SAUDADES DO RADIO DO PASSADO. ESTOU NO RU-vid, CANAL COM MEU NOME.
LUIZ VIEIRA - Por Jota Jardim Luiz Rattes Vieira Filho (Caruaru, 12 de outubro de 1928 / Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2020 aos 91 anos), cantor, compositor e radialista brasileiro. Adotou o nome artístico de Luiz Vieira. Seu nome foi uma homenagem ao avô. Perdeu a mãe com apenas dois anos de idade. Antes dos dez anos mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo criado pelo avô em Alcântara, município de São Gonçalo. Na ex capital federal exerceu diversas atividades antes de ingressar na vida artística. Foi chofer de caminhão, motorista de táxi, guia de cego, engraxate e lapidário. Em criança cantou em circos e parques de diversão. Aos oito anos, produziu sua primeira composição. No início da sua carreira cantava músicas românticas, valsas e sambas-canções. No programa de Renato Murce, no Rio, chegou a imitar - pasmem - Vicente Celestino. Em 1943, começou a se apresentar em programas de calouros e a cantar como crooner em clubes noturnos da Lapa, como a Leiteria Boll e o Capela. Em 1946, foi contratado pela Rádio Clube do Brasil para se apresentar, com o cantor e compositor “Zé do Norte”, o programa "Manhãs da Roça", dedicado a músicas nordestinas. Nesse programa se tornou secretário e diretor musical, sendo também redator e anunciador de casamentos, óbitos, nascimentos e batizados. Trabalhou no programa Oicolino de Barbosa Júnior. Transferiu-se depois para a Rádio Tamoio onde passou a apresentar-se no programa "Salve o baião", tornando-se o "Príncipe do baião", apresentando-se ao lado de Luiz Gonzaga, "O Rei do baião", Carmélia Alves, a "rainha" e Claudette Soares, a "princesinha". Em 1948, Almirante o convidou para trabalhar também na Rádio Tupi. Em 1950, por intermédio de Paulo de Grammont, acabou sendo contratado pelas rádios Tupi e Record, de São Paulo, que pertenciam às Emissoras Associadas. Ainda em 1950, Luiz Vieira compõe a toada “Menino de Braçanã” especialmente para o cantor Nilton Santos, que se recusou a gravá-la, assim como dezenas de outros cantores da época. Assim ficou durante anos “na gaveta”. Em 1951, gravou pela Todamérica, o seu primeiro disco, interpretando os baiões "Baião da Vila Bela" e "Coreana", ambos de sua autoria e Ubirajara dos Santos. No mesmo ano, com a inauguração da primeira TV no Brasil, a extinta Tupi, participou do primeiro programa musical da Televisão, "Espetáculos Tonelux", apresentando-se ao lado da vedete Virgínia Lane, com a direção de Mário Provezano. Em 1953, já contratado pela TV Record, se mudou para a Capital paulista. Em seguida, Roberto Paiva grava sua canção “Menino de Braçanã”, que estoura nas rádios, mas a gravadora era pequena, não produzia o suficiente e isso impedia as vendas. Nisso o cantor Ivon Cury sentiu a oportunidade e pediu para regravar. Luiz Vieira consultou primeiro o amigo Roberto Paiva, que apoiou a providência, pois Ivon Cury era contratado da prestigiada RCA Victor, ajudando assim Luiz Vieira a se consagrar nacionalmente. Curiosidade: A toada foi muito plagiada na Europa e na América Latina. Uma versão literal, com o título “Mi Negrita me Espera”, em rítmo de salsa, ficou muito popular em Porto Rico, países vizinhos e inclusive na Flórida e Miami. Por fim foi adotada como “Hino de Porto Rico”. Até hoje Luiz Vieira não recebeu nenhum tostão Em 1954, atuava como cantor da rádio e televisão Record de São Paulo, onde permaneceu até o início da década de 1960. Em 1962 estreou “Encontro com Luiz Vieira”, programa da TV Excelsior, canal 9, de São Paulo. Neste mesmo ano Vieira ganhou as paradas de sucesso com a canção “Prelúdio Pra Ninar Gente Grande”, mais conhecida como “Menino Passarinho”. Em 1963 gravou “Paz do Meu Amor (Prelúdio nº 2), outro grande sucesso. Luiz Vieira fazia diversas viagens aéreas por semana, para fazer cinco programas de televisão, em diferentes estados. Viajava do Ceará ao Rio Grande do Sul. Não gosta de ser chamado de cantor, mas, sim, de cantador. Luiz Vieira é estudioso das músicas de cordel e não gosta de ser chamado de cantor, mas, sim, de “cantador”. Criativo e cativante, Luiz Vieira conquistou muitas amizades entre dirigentes de emissoras e gravadoras, passando a ajudar milhares de artistas a saírem do anonimato, convidando-os a participar de seus programas nas rádios e emissoras de TV. De 1960 em diante surgiram dezenas de novos apresentadores de programas de entrevistas e variedades, que se firmaram, utilizando fórmulas introduzidas por Luiz Vieira. Atualmente Luiz Vieira continua se apresentando, como convidado especial, de programas de rádio e TV, onde se diverte contando seus saborosos “causos” e cantando as canções que o consagraram. E mantém o programa matinal diário na Rádio Manchete-RJ, há mais de 25 anos. (Texto / pesquisa / colaboração Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)