Máquinas desejastes: como um ser cria sua territorialização através de suas desterritorialização. Nômade, preocupação em sentir ao invés de interpretar Coletivo a criar uma estética de si, nunca pronta, determina mas sempre um PROCESSO
A destruição de Eu normal: destruição do eu que é resultado da do outro, da produção do outro, transcendência indificatória Sócios (corpo social) ganham os créditos da produção do eu normal Ética dos deveres: Forças minoritárias a funcionarem dentro do seres e do território em que ocupam. Sempre tiram o indivíduo normal fora do patamar. Desterritorialização: o ser vai sendo construído a partir dessas sujeições
Agradecido pelo vídeo, realmente é muito esclarecedor, principalmente em relação aos conceitos de conteúdo e expressão. Você recomendaria algum texto que se aprofunde mais nessa questão da relação entre eles, de como são produzidos nos territórios existenciais, o processo de abertura desses códigos para produzir linhas de fuga das codificações hegemônicas, algo nesse sentido?
Estou muito interessada em ler os arquivos sugeridos, mas eles não estão disponíveis. Poderia ver a possibilidade de disponibilizá-los novamente, professor? Gratidão pelo conteúdo!
Muito boa a explicação, estou me aproximando da cartografia, ainda que timidamente, por ocasião do meu doutorado em criação sonora. O principal que consegui reter da tua explicação é o cuidado com o sujeito predeterminado, que eu penso muito como uma inadequação categoria/realidade, no sentido em que eu mudo sempre a cada momento e meu nome continua o mesmo. Se eu me penso como um nome, como uma substância, deixo de olhar para o que está de fato em movimento. Se eu mudo, as minhas lembranças mudam comigo também, pq muda quem as lê e quem as corporifica textualmente. Mas há elos de continuidade que são preservados nesse movimento também, não viramos simplesmente outra coisa da noite para o dia, nem mesmo em dez anos. Somos corpos com história, com cicatrizes e rugas. Abraços!
@@rodeghierothiago total!! Ainda estou no 1ro semestre, e elaborando para construir uma tese, é muito difícil a exigência de fazer uma contribuição original! Mas algo que me está chamando muito a atenção é a psicanálise de Lacan, para ele o real é o que a linguagem não consegue capturar. Acho muito foda. Um abraço, ganhou um inscrito!
Muito interessante, obrigado pelo vídeo. Uma dúvida, este processo de cartografia poderia ser utilizado por um artista na sua produção artística? Seja ela pintura, música, cinema? Grato.
Muitos artistas utilizam a cartografia como método não só de pesquisa, mas como método poético. Eu mesmo sou artista visual e trabalho com arte e tecnologia e uso como método poético a cartografia deleuze-guatariana. Entra no meu site, thiagor.art e lá tem trabalhos que exploro isso.
Vou me auto promover, tem uma entrevista do Guattari nessa revista periodicos2.uesb.br/index.php/aprender/issue/view/461 e nela também tem um artigo meu.
Cartografar é acompanhar processos. E daí, pelo plano extensivo (as coisas objetivas), criar afetos e intensidades (pelas subjetividades que vão surgir do acompanhamento). Parece difícil, mas é mais simples do que parece.
Olá Thiago! Que bom participar da partilha dessa tua produção. Poderias indicar o que posso ler para sentir-pensar ou compreender os processos de proteção dentro do caos? Abraços
Sabe que é uma boa pergunta. Talvez seja um método que não queira ser "benéfico", talvez ele corra por fora do bem e do mal, das dicotomias e das ditas boas formas e bons modelos. Talvez este método traga um mal estar, tire a organização das formas estáveis (que por muitas vezes são excludentes). É um método que visa colocar em movimento, portanto este seja o seu ponto forte (e não benefício, que já vem incluído o juízo). É pura invenção,né exercício de não respeitar juízos e morais na aposta pela ética processual da existência. E essa resposta que te dou também não faz exercício de verdade, nem de ser uma boa resposta: ela quer desacomodar e causar um mal estar no pensamento ocidental.
Obrigada pela partilha ! Estou me deliciando nos livros, textos, e na sua dissertação! Me clareou um bocado quanto a cartografia. Pretendo fazer dela a minha metodologia no mestrado que está em andamento. Adoraria se pudesse falar mais sobre ela na prática, de fato. Agradecida !
Pois sabe que é uma boa, acho q vou tentar fazer algum movimento neste aspecto. Quem sabe chamar alguns colegas que fizeram suas pesquisas na cartografia.
Thiago muito esclarecedor seus vídeos, estou adentrando neste universo e a princípio é bem "caotico" e no bom sentido você está territorializando este conhecimento
Oi Thiago, obrigada pelos vídeos! A forma que falas sobre a cartografia, território é muito didática! Estou conhecendo o método cartográfico, num dos vídeos colocasse um link para baixar o dicionário, não consegui :( mas enfim... estou torcendo para logo, logo fazeres mais! Quem sabe sobre o dicionário mesmo!
Que bacana que curtiste. Realmente, o link da escola nômade foi removido, provavelmente pelos direitos autorais. Mas como sou fã de pirataria assim como Guattari, aqui vai um link que está disponível docplayer.com.br/5215617-O-vocabulario-de-deleuze.html
Thiago, eu fui até o final do mestrado em educação, só faltou defender a dissertação, mas desisti porque não consegui escrever meu trabalho através da cartografia como queria, produzindo algo realmente diferente, pois nada me era claro! Ninguém explicou assim de forma tão simples como fazes, ou pelo menos não que tenha me afetado. É pena não ter te conhecido naquele momento. Parabéns pelo trabalho!
Parabéns Thiago! Muito grato pelas contribuições. Vc poderia fazer um vídeo sobre o "como se deu o processo analítico" na sua pesquisa: Decoficar? Circunsecrever? Emanecer? Construção dos sentidos? Como vc colocou isto, como conduziu este processo de pensar diante do desafio e das amarras de um certo formato acadêmico instituído?