Neste canal, mergulhamos profundamente nas obras clássicas e contemporâneas de grandes filósofos, trazendo suas obras à vida através de audiolivros. Nosso objetivo é tornar a filosofia mais acessível a todos, permitindo que você explore os pensamentos de grandes filósofos, para além do ambiente acadêmico. Junte-se a nós, amantes da sabedoria!
@@Anderson_Militao_de_Santana É um poico relativo. Mas há uma organizaçao dos dialogos no "corpus platonicos" que separam possiveis dialogos de juventudo até a maturidade filosófica. Aqui eu costumo postar em uma ordem. Ai é só ir acompanhando os videos mais antigos para os mais novos. Gratidao por nos acompanhar
Em primeiro lugar, parabéns pelo trabalho! E é justamente por reconhecer a importância dele que faço esse comentário, tentando contribuir para ajudar: a obra está incompleta. A narração vai do começo (passo 17a da edição de referência) até o passo 75c. Faltam as páginas que vão do final do 75c até o fim do livro, em 92c. Tomara que vcs possam corrigir esse erro/completar o livro. Uma vez mais, parabéns pelo trabalho! Abç!
Agradeço imensamente pelo feedback. Eu nao tinha me atentado a isso durante a produção do audiobook. Vou sim tentar corrigir e relançar esse livro. Graças a pessoas como voce a gente vai avançando. Gratidão.
@@filosofosmalditos agradeço muitíssimo a acolhida ao comentário! Fico feliz em ajudar! Uma vez mais, parabéns pelo trabalho! Ansioso pelo relançamento para ouvir tudo! Abç!
Fico feliz que tenha gostado. Espero que continue acompanhando nosso canal e aproveitando nossos outros audiolivros sobre platão. Gratidão pelo comentário =]
Eu que agradeço por estar acompanhando até o final, fico feliz de verdade! Eu acabei de upar o video da Teogonia, com uma narração especial. Aproveita lá!
Fico feliz que tenha vindo através dela. Ela é uma referencia pra todos nós do meio da filosofia. E espero que goste de acompanhar as obras de Homero que são essenciais para entender a moral grega vigente na época e os apontamentos feitos pelos filósofos antigos. Seja bem vindo ao canal =]
Infelizmente amigo, mas estamos na luta pra divulgar conhecimento e fico feliz por aqueles que conseguem aproveitar. Não esquece de seguir a gente pra acompanhar nosso trabalho. Gratidão =]
Agradeço muitíssimo subires estes áudios. Para mim, que não estou tendo tempo de ler os livros físicos, é a única forma de lê-los. Vida longa a este canal! E espero os próximos áudios, para concluir mais esta grande obra.
Gratidao pela mensagem Pedro. Eu dei uma diminuida no ritmo das postagens mas em breve estarei concluindo esta obra aqui. Fico feliz que esteja acompanhando e gostando dos audios. =]
No caso este é o livro 1 da retorica, a sequencia dos 2 livros que compõem o livro retórica como um todo estão dosponiveis no canal Retórica 2 ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-HCqqOxHiyK0.html Retórica 3 ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-adSJXAJAQGk.html
Olá Paulo, acredito que as vozes de inteligencia artificial tem melhorado bastante nos ultimos anos. Obviamente não substitui uma narração humana, mas ao mesmo tempo é uma alternativa para quem quer ter um conhecimento prévio sobre uma obra. Pois a narração humana acaba se limitando no tempo de produção, fazendo com que foquem mais em obras rentáveis, deixando muitas vezes outros livros interessantes de lado. Acho que nessa geração da narração aqui ela consegue também ser linear e de possivel compreensão. Comparado com narrações de voz humana que dependendo do tempo é perceptível o cansaço na voz e a interpretação emocional da leitura começa a ficar rasa. Mas é uma questão de gosto pessoal também. Abraços.
Quero comentar e curtir em agradecimento a esse esforço de trazer os grandes clássicos gregos ao alcance da audiência geral. É possível ouvir isso enquanto se faz outras atividades automáticas como exercícios físicos por exemplo ou no trânsito. Quisera a vida possa recompensar seus esforços na medida mais próxima do valor que tem.
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Essa tradução esta perfeitamente correta. Qual o material original foi usado como base da narração? Novamente reitero meu agradecimento por seus valorosos esforços.
@Skepsontologia Fico feliz que esteja gostando e acompanhando o canal de longa data. A tradução é a da Penguin que possui uma linguagem mais acessivel comparada as outras traduções. Futuramente vou colocar o link aqui, mas voce consegue achar na internet facil. Abraços.
@@filosofosmalditos Eu tenho essa tradução. Tinha esquecido que estava tão correta. Só a ordem foi alterada um pouco. No grego antigo original seria algo como A fúria cantai o deusa do filhe de Peleu Aquiles Destrutiva, que muitos aqueus impingiu ruína Fortíssimas almas ao invisível precipitou, Herois, seus corpos jazem como espólio às aves....
Fichamento: Capítulo: 1 Local e Encontro Inicial: Céfalo e seus companheiros saem de Clazômenas para Atenas. Ao chegar na Praça do Mercado, encontram Adimanto e Glauco. Adimanto oferece ajuda a Céfalo, que então pergunta sobre o irmão de Adimanto por parte de mãe, cujo nome ele esqueceu. Introdução de Antifonte: Céfalo lembra que o pai do irmão é Pirilampo e confirma que o nome dele é Antifonte. Céfalo quer ouvir as conversações entre Sócrates, Zenão e Parmênides que Antifonte conhece por meio de Pitodoro. Adimanto confirma que Antifonte decorou essas conversações e sugere procurá-lo em sua casa em Melita. Encontro com Antifonte: Encontram Antifonte em casa, consertando um freio. Antifonte, após alguma hesitação, concorda em reproduzir o diálogo. Relato de Antifonte sobre a Vinda de Parmênides e Zenão a Atenas: Zenão e Parmênides visitaram Atenas durante as grandes Panatenéias. Parmênides, já idoso, tinha uma aparência nobre e venerável; Zenão, mais jovem, era de bela estatura e agradável aparência. Eles ficavam na casa de Pitodoro, no Cerâmico, além dos muros. Sócrates e seus companheiros foram ouvir a leitura dos escritos de Zenão, apresentada pelo próprio Zenão. Parmênides e Aristóteles, o futuro membro dos Trinta, chegaram ao local quase no final da leitura. Análise e Comentários Contexto Histórico e Filosófico: A narrativa se passa em um ambiente onde os encontros filosóficos e debates eram comuns, especialmente em eventos como as Panatenéias. Ressalta a importância de figuras históricas como Sócrates, Parmênides e Zenão, e suas interações filosóficas. Personagens e suas Relações: A relação mestre-discípulo entre Parmênides e Zenão é destacada, bem como a ligação de Zenão com Sócrates. A figura de Pitodoro é central, pois ele é o elo entre os filósofos e Antifonte, que memorizou as conversações. Importância do Diálogo: O diálogo é uma ferramenta crucial para transmitir conhecimentos filosóficos e a memória oral desempenha um papel vital na preservação dessas ideias. Reflexão sobre a Tradição Filosófica: O texto mostra a continuidade e transmissão da tradição filosófica através das gerações, destacando a importância do ensino e da memória na filosofia.
Capítulo: 2 Intervenção de Sócrates: Após Zenão reler a primeira hipótese do primeiro argumento, Sócrates questiona a lógica de Zenão sobre a impossibilidade de seres múltiplos apresentarem simultaneamente semelhanças e dessemelhanças. Sócrates conclui que, se o múltiplo não pode existir devido a esses atributos contraditórios, Zenão está, na verdade, combatendo a crença na existência do múltiplo. Esclarecimento de Zenão: Zenão confirma que Sócrates entendeu corretamente sua argumentação: provar que o múltiplo não existe. Comentários de Sócrates sobre Zenão e Parmênides: Sócrates observa que Zenão, através de seus escritos, tenta se aproximar mais de Parmênides. Ele aponta que Zenão, ao negar a existência do múltiplo, está, essencialmente, reforçando a tese de Parmênides de que "Todo é um". Sócrates nota que, apesar das diferenças aparentes, ambos, Zenão e Parmênides, estão afirmando a mesma ideia. Resposta de Zenão: Zenão concorda com Sócrates, mas corrige um detalhe: o objetivo principal de seu trabalho é defender a tese de Parmênides contra os críticos que ridicularizam a ideia do Uno, mostrando que a hipótese do múltiplo resulta em consequências ainda mais absurdas. Zenão revela que o escrito foi criado com um espírito combativo típico da juventude, e que foi roubado antes de ele decidir se deveria publicá-lo ou não. Ele admite que Sócrates não compreendeu completamente a intenção combativa de seu trabalho, mas reconhece que a apreciação geral de Sócrates não foi ruim. Análise e Comentários Interpretação Filosófica: O diálogo destaca a complexidade e profundidade das argumentações filosóficas de Zenão e Parmênides, bem como a habilidade de Sócrates em discernir e questionar esses argumentos. A discussão sobre o múltiplo e o Uno revela a natureza dialética da filosofia pré-socrática, onde as ideias são testadas através de argumentos rigorosos. Relações entre Personagens: A relação mestre-discípulo entre Parmênides e Zenão é evidente, com Zenão defendendo a tese do mestre contra seus críticos. Sócrates aparece como um jovem filósofo perspicaz, capaz de entender e desafiar argumentos complexos. Importância do Diálogo: Este capítulo exemplifica o método socrático de questionamento, onde a clareza e a coerência das ideias são testadas através de perguntas incisivas. A troca entre Sócrates e Zenão ilustra a importância do debate filosófico e da crítica como meio de aprofundar a compreensão das teses filosóficas. Reflexão sobre a Tradição Filosófica: O capítulo reflete a continuidade e evolução do pensamento filosófico, mostrando como as ideias de mestres são defendidas, reinterpretadas e questionadas por seus seguidores. A luta entre as ideias do Uno e do múltiplo representa um tema central na filosofia grega, influenciando profundamente o desenvolvimento do pensamento ocidental.
Capítulo: 3 Questão de Sócrates sobre Ideias Opostas: Sócrates aceita a explicação de Zenão, mas levanta uma nova questão sobre a existência das ideias de semelhança e dissemelhança em si mesmas. Ele sugere que tanto ele quanto Zenão, e todas as coisas denominadas múltiplas, participam dessas ideias. Participação nas Ideias Contrárias: Sócrates argumenta que as coisas que participam da semelhança se tornam semelhantes, e as que participam da dissemelhança se tornam dissemelhantes. Ele afirma que não é surpreendente que as coisas possam ser simultaneamente semelhantes e dissemelhantes, dependendo da participação em ambas as ideias. Unidade e Pluralidade: Sócrates utiliza a analogia da unidade e da pluralidade para explicar que não há contradição em algo ser uno pela participação na unidade e múltiplo pela participação na pluralidade. Ele sugere que provar que uma simples unidade é múltipla ou que o múltiplo é uno seria verdadeiramente surpreendente. Natureza das Provas Filosóficas: Sócrates distingue entre provar que coisas como seixos ou pedaços de madeira são unidades e múltiplas, o que ele considera trivial, e provar que as ideias em si podem se unir ou se separar. Ele expressa seu desejo de ver alguém demonstrar que as ideias de semelhança, dissemelhança, pluralidade, unidade, repouso, movimento, e outras podem se unir e se separar de várias formas. Reconhecimento da Argumentação de Zenão: Sócrates reconhece que Zenão argumentou firmemente, mas gostaria de ver uma demonstração de como essas perplexidades se entrelaçam tanto no domínio das ideias inteligíveis quanto no domínio das percepções sensoriais. Análise e Comentários Discussão sobre Ideias Abstratas: O diálogo explora a relação entre ideias abstratas e a participação das coisas nessas ideias, um tema central na filosofia platônica. Sócrates levanta a questão da coexistência de características opostas nas coisas, destacando a complexidade e a profundidade da teoria das formas ou ideias. Metáfora da Unidade e Pluralidade: Sócrates utiliza a metáfora da unidade e da pluralidade para esclarecer sua posição sobre a não-contradição na participação em ideias opostas. Ele destaca que a compreensão dessas relações é essencial para avançar no entendimento filosófico. Importância da Prova Filosófica: Sócrates distingue entre provas filosóficas triviais e aquelas que realmente avançam o entendimento, enfatizando a importância de demonstrar a interação entre ideias abstratas. Ele expressa seu desejo de ver uma demonstração de como as ideias podem se unir e se separar, o que ele considera um avanço significativo na filosofia.
*Capítulo: 4* *Reação de Parmênides e Zenão às Objeções de Sócrates:* Pitodoro relata que, apesar de temer que Parmênides e Zenão se agastassem com as objeções de Sócrates, eles ouviram atentamente e reagiram com admiração e sorrisos. *Parmênides Questiona Sócrates sobre as Ideias:* Parmênides elogia o amor de Sócrates pela argumentação e pergunta se Sócrates distingue entre as próprias ideias e as coisas que participam delas. Sócrates confirma que acredita na existência das ideias em si mesmas, distintas das coisas que delas participam. *Discussão sobre Ideias Abstratas e Concretas:* Parmênides continua a questionar Sócrates sobre a existência de ideias para conceitos abstratos como justiça, beleza e bondade. Sócrates responde afirmativamente, acreditando na existência dessas ideias. *Perplexidade de Sócrates sobre Certas Ideias:* Parmênides pergunta se Sócrates acredita na existência de ideias para coisas concretas e triviais como cabelos, lama e sujeira. Sócrates admite sua perplexidade sobre se essas coisas também possuem ideias separadas, achando estranho admitir tais ideias. *Confusão e Medo de Sócrates:* Sócrates confessa que frequentemente se sente inquieto sobre a validade das ideias para todos os casos e evita essa conclusão por medo de cair em insensatez. Ele prefere se concentrar nas ideias para as quais é mais confortável admitir a existência. *Resposta de Parmênides sobre a Maturidade Filosófica:* Parmênides observa que Sócrates é muito jovem e que a filosofia ainda não se apoderou totalmente dele. Ele sugere que, com o tempo, Sócrates deixará de dar tanta importância à opinião dos homens e amadurecerá filosoficamente. *Análise e Comentários Reação Positiva dos Filósofos Mais Velhos:* A reação de Parmênides e Zenão às objeções de Sócrates demonstra a abertura e o respeito mútuo no debate filosófico, mesmo quando há divergências. A admiração deles por Sócrates indica o reconhecimento de sua habilidade argumentativa e potencial filosófico. *Exploração das Ideias Platônicas:* O diálogo aprofunda a teoria das ideias de Platão, discutindo a existência de ideias em si mesmas separadas dos objetos concretos que delas participam. Sócrates apresenta uma visão consistente para conceitos abstratos, mas mostra incerteza quando se trata de objetos concretos e triviais. *Desenvolvimento Filosófico de Sócrates:* Sócrates revela seu processo de pensamento e as dificuldades que enfrenta ao tentar aplicar a teoria das ideias a todos os casos. Sua confissão de medo e confusão ao enfrentar certas questões filosóficas mostra sua humildade e disposição para aprender. *Orientação de Parmênides sobre Maturidade Filosófica:* Parmênides aconselha Sócrates a não desprezar nenhuma questão filosófica e sugere que ele amadurecerá com o tempo, desenvolvendo uma visão mais completa e menos influenciada pela opinião popular. Este conselho ressalta a importância da maturidade e da experiência na filosofia, além da necessidade de questionar todas as suposições.
Capítulo: 6 Discussão sobre a Natureza das Ideias: Sócrates sugere que as ideias são pensamentos presentes apenas no espírito, evitando assim as dificuldades mencionadas anteriormente sobre a participação das ideias. Parmênides questiona se essas ideias, sendo pensamentos, pensam algo ou nada. Sócrates admite que são pensamentos de coisas que existem. Pensamento e Ideias: Parmênides leva Sócrates a concluir que, se as ideias são pensamentos presentes em todas as coisas, então as ideias são, de fato, presentes e iguais a si mesmas em todas as coisas. Sócrates, no entanto, propõe que as ideias são paradigmas na natureza, com as coisas se assemelhando a esses paradigmas como cópias. Problemas com a Semelhança: Parmênides argumenta que, se as coisas se assemelham às ideias, então essa semelhança deve implicar que há uma participação mútua em uma ideia comum, levando a um regressus ad infinitum (infinita regressão) de novas ideias. Busca por Outra Modalidade de Participação: Parmênides conclui que a semelhança não pode ser a base da participação das coisas nas ideias. Sócrates e Parmênides concordam que é necessário procurar outra modalidade de participação. Dificuldades na Admissão das Ideias: Parmênides destaca as dificuldades de admitir a existência de ideias separadas e as implicações epistemológicas dessas dificuldades. Ele sugere que as ideias, definidas como uma essência à parte, não podem ser conhecidas diretamente e que é difícil refutar essa posição sem uma longa e complexa argumentação. Relação das Ideias com as Coisas: Parmênides afirma que as ideias existem por suas relações mútuas e têm sua essência própria apenas em relação umas com as outras, não em relação às coisas do nosso mundo. Sócrates é levado a entender que as coisas do nosso mundo não têm ação sobre as ideias e vice-versa. Cada conjunto de realidades (ideias e coisas) existe em relação apenas a si mesmo e suas próprias referências. Análise e Comentários Complexidade da Teoria das Ideias: Este capítulo aprofunda a complexidade e as dificuldades inerentes à teoria das ideias de Platão, especialmente em relação à participação e semelhança das coisas nas ideias. Argumentação Filosófica: A troca entre Sócrates e Parmênides exemplifica o método dialético e a profundidade do questionamento filosófico, abordando questões fundamentais sobre a natureza do conhecimento e da realidade. Metafísica e Epistemologia: A discussão toca em aspectos cruciais da metafísica e epistemologia, questionando como as ideias podem ser conhecidas e como se relacionam com o mundo sensível. Regressus ad Infinitum: A ideia de regressus ad infinitum apresentada por Parmênides é uma crítica importante à noção de semelhança como base da participação, sugerindo a necessidade de uma abordagem mais robusta para explicar a teoria das ideias. Limitações do Conhecimento: Parmênides destaca a dificuldade em provar o conhecimento das ideias e a necessidade de uma argumentação extensa e bem fundamentada para refutar as objeções à teoria das ideias. Relação entre Ideias e Coisas: A separação entre as ideias e as coisas do mundo sensível é enfatizada, destacando a autonomia e a independência de cada conjunto de realidades. Este fichamento sintetiza os principais pontos do capítulo, destacando a discussão sobre a natureza das ideias, as dificuldades lógicas e epistemológicas da teoria das ideias, e a importância do método dialético na filosofia platônica.
Capítulo: 7 Resumo do Conteúdo Discussão sobre o Conhecimento: Parmênides questiona Sócrates sobre a natureza do conhecimento em si, e Sócrates concorda que o conhecimento em si é o conhecimento da verdade em si. Sócrates admite que cada conhecimento particular é o conhecimento de um ser particular. Conclui-se que nosso conhecimento é conhecimento das coisas do nosso mundo, e que as ideias em si mesmas não existem entre nós. Consequências da Separação das Ideias: Sócrates admite que não possuímos as ideias em si mesmas, nem participamos do conhecimento em si mesmo. Portanto, não podemos conhecer as ideias, incluindo o belo e o bem em si mesmos. Implicações Divinas: Parmênides sugere que, se há um conhecimento em si mais preciso, ele pertenceria apenas a Deus. Ele argumenta que, se Deus possui esse conhecimento perfeito, então Deus não poderia conhecer as coisas do nosso mundo, já que aceitamos que ideias e coisas do nosso mundo não atuam umas sobre as outras. Paradoxo do Conhecimento Divino: Se Deus tem esse conhecimento perfeito, ele não conhece os negócios humanos, assim como nós não conhecemos as coisas divinas com nosso conhecimento. Isso levaria à proposição ousada de que Deus está privado do conhecimento do nosso mundo. Desafios à Teoria das Ideias: Parmênides destaca que essas dificuldades e perplexidades estão implícitas na teoria das ideias. Ele sugere que quem ouve sobre a existência independente das ideias pode contestá-las ou declarar que elas são desconhecidas da natureza humana. Necessidade de Dotes Extraordinários: Somente um indivíduo de dotes extraordinários pode compreender que há uma ideia para cada coisa com existência independente e ser capaz de ensinar isso aos outros de forma exaustiva. Conclusão Dialética: Sócrates concorda com Parmênides que sem a aceitação da existência das ideias, a dialética seria destruída. Parmênides enfatiza a importância de admitir a existência de uma ideia para cada coisa para manter a dialética. Análise e Comentários Epistemologia e Metafísica: O capítulo aprofunda a discussão sobre a epistemologia e a metafísica das ideias, questionando a possibilidade de conhecimento das ideias por parte dos humanos. As implicações divinas mostram a separação entre o conhecimento humano e divino, destacando a transcendência do conhecimento perfeito. Crítica à Teoria das Ideias: Parmênides apresenta uma crítica incisiva à teoria das ideias, apontando para as dificuldades práticas e lógicas de manter a separação das ideias do mundo sensível. Regressus ad Infinitum: A noção de regressus ad infinitum é abordada novamente, agora em relação ao conhecimento e à semelhança, sugerindo que sempre surgirão novas ideias sem fim. Dialética e Filosofia: A importância da dialética na filosofia platônica é reafirmada, mostrando que a destruição da dialética ocorreria sem a aceitação das ideias. Sócrates e Parmênides concordam que a aceitação das ideias é crucial para a prática filosófica. Complexidade da Teoria: O capítulo evidencia a complexidade e os desafios de sustentar a teoria das ideias, exigindo uma análise profunda e dotes excepcionais para compreendê-la e ensiná-la corretamente.
