Mas o Adorno e o Horkheimer já falavam disso na Dialética do Esclarecimento, no século passado. Esse filósofos pós modernos não trazem nada que já não se saiba.
O professor Luiz Felipe esclarece de forma profunda e ao mesmo tempo acessível ao pensamento simples as características do pensamento moderno e pós-moderno e isso é um dos grandes desafios de um bom professor. Muito bom!
Simplesmente encantada com essa palestra do Pondé!!!!! Ele conseguiu traduzir o desencontro que existe nas minhas buscas. Escutei DUAS vezes!!!! É ISSO!!!! Não sei como agradecer essa clareza que se instalou em mim. Parabéns, Luiz Felipe Pondé!
Quase uma Direita X Esquerda, a Esquerda que é conhecida como detentora de não conhecimento, desinformada e analfabeta funcional, e a Direita que por sua vez mesmo possuindo sua incrível retórica nos seus argumentos, não conseguiu resolver nenhum dos problemas dos 3 pilares econômicos (crescimento, pleno emprego e controle de preços), e ao mesmo tempo nega fatos históricos. Precisamos de patriotismo, não esse lixo alienado da Esquerda e dos pós-conservadores (porque essa direita atual não tem nada de conservadora).
Então: Modernidade de alguma maneira mata Deus (será?). Modernidade acaba por falhar nas suas promessas e cria um vazio (já previsto por Nietzsche e até escritores como Dostoievski). O vazio vai sendo preenchido por aberrações (Marxismo e suas criminosas variantes e a monstruosidade do Nacional Socialismo). Depois surge este Niilismo pós-moderno. A única coisa que vejo de interessante nos pós-modernos terá sido a verificação do falhanço da modernidade em fornecer respostas ao indivíduo de como navegar e agir num mundo demasiadamente complexo para ser totalmente compreendido, mas não trouxe uma única resposta útil. No máximo resvala para uma espécie de neo-marxismo cultural que não parece ser menos utópico ou potencialmente criminoso do que as outras brutais experiências marxistas do século XX. A realidade, e objectivamente, é que a modernidade trouxe inúmeros benefícios, por mais sobressaltos que tenha tido (e teve imensos). Pessoalmente não estou preparado para "jogar fora o bebé com a água suja do banho". Será que vai surgir um novo movimento? Começo a achar que sim, mas ainda estou a observar...
eu lir um livro na minha quando eu era criança e nunca esqueci...o gavião e o urubu,eram amigos e tavam passado por dias de fome,aí o gavião se expetou e ficou enganchada....aí pediu ajuda ao urubu,o urubu disse assim,vou esperar vc morrer pra me te comer...a livro viu
lendo bauman percebemos que seus livros faz duras criticas ao mundo do consumismo, como este estilo de vida moda os comportamentos niilistas do homem pós moderno. pondé não mergulha fundo neste grande pensador por que ele é um defensor do livre mercado. é melhor vocês lerem os livros para entender este pensador!
Ser ou não ser consumista nada tem a ver com o LIVRE mercado! No livre mercado, é possibilitado a todos nós uma maior variedade de opções e "caminhos" para irmos nos desenvolvendo e crescendo enquanto seres humanos. Ser consumista é um desvio psicológico que tem relação com uma possível fuga da realidade (na maioria das vezes). Mais liberdade, mais livre mercado, nada tem a ver com mais pessoas consumistas...
@@joaoferraz1036 Mas no livre mercado não só há profusão de mercadorias disponíveis (ou, como prefere, "caminhos" para irmos nos desenvolvendo e crescendo enquanto seres humanos) como, através do marketing feroz, somos levados a consumir a todo o momento (trocamos aparelhos celular constantemente, como carros, TVs etc), objetos que por vezes diferem pouco um do outro. Compramos muitas vezes sem real necessidade do produto simplesmente porque assim a propaganda dele nos ordenou que o fizesse. Diferente de um sistema socialista, o livre mercado existe por e para o consumo excessivo.
@@robsonferreira4500 errado pois ele existe para a produção e consumo esse excesso que diz não é nada mais do que uma bolha de credito e alavancagem por estados para arrecadação.
A palestra do Pondé é excelente. No entanto ele deveria concluir dizendo que, no conjunto, sua explanação é niilista. De fato, a moral, a ética e porque não dizer , a espiritualidade no sentido individual, são alternativas ao drama existencial humano. Esses elementos são superficiais ou mesmo completamente desprezado pela modernidade e pós modernidade, no entanto levam em conta o indivíduo como um ente passageiro em um mundo que parece não oferecer uma saída para o coletivo. Está no indivíduo sua própria redenção. O social é a armadilha, a ilusão, o inferno.
Vendo esse vídeo, alguns conceitos de pós-modernidade começam a fazer sentido e interligam com o capítulo Delírio do Memória Póstuma de brás cubas. Acho que o Machado já tinha uma visão aguçada muito antes de seu tempo e já estava prevendo o que iria acontecer.
Quando ele começou a falar em pós-modernidade, a primeira referência minha foi Machado de Assis, pois, em sua obra realista, a desilusão com a sociedade sempre foi sua marca, a ponto de compará-los com animais irracionais, como no conto "Pai contra mãe". Não à toa que existem estudos sobre a questão darwiniana em sua obra. Além disso, aproveitando o assunto, penso que pós-modernidade não é pós-moderno assim, tendo por referência o Machado de Assis e, retrocedendo mais ainda, temos o ultrarromantismo que trata desse desencanto todo, a exemplo de Goethe em "Os sofrimentos do jovem Werther";avançando um pouco, na literatura brasileira, novamente, quando Pondé fala da questão de querer ser feliz, lembrei-me do livro "O Cortiço", em que João Romão busca a sua "felicidade" por meio do seu interesse em se apoderar a qualquer preço do cortiço; O Ateneu também é outro caso que trata dos interesses pessoais, pois ninguém consegue ser feliz se não satisfaz os seus próprios interesses.