Na levada trago a mensagem pra você ouvir Que nossa vida é guerra e não paz neguin Tenta me ouvir, tenta me escutar Pega um caderno, caneta e anota Vários truta se perdendo por causa de nota Trazendo droga até na porta da escola Que vida né tiozao, uns tem tanto e outros não Saúde, é quase que riqueza, século 21, o ano da pobreza.
Minha avó paterna partiu, tudo mudou, Laço familiar se perdeu, desmoronou. Sonhos de grandeza, eu vejo ao longe, Mas me saboto, no espelho vejo um monge. Viciado no errado, caminho é incerto, Hip hop, pixação, nas ruas me liberto. Relação com meu irmão, distante, é tenso, Só falamos a cada três meses, um silêncio imenso. Quando era criança, ela sempre me acolhia, Com histórias de luta, sabedoria que guia. **Verso 2** Vivências nas ruas, cultura pesada, Cada esquina, uma história, cada traço, uma jornada. Negro na estatística, alvo fácil pra prisão, Sistema cruel, só querem nossa opressão. Do samba ao hip hop, resistência ancestral, De Zumbi a Mandela, luta universal. O sistema nos oprime, tenta nos derrubar, Mas eu resisto, cada dia a lutar. No rap encontro força, uma forma de gritar, Rimando a resistência, nunca vou calar. **Ponte** Cada rima, cada verso, uma batalha interna, Frustração constante, uma chama que não governa. Quarto desarrumado, reflexo da mente, Caos no meu espaço, vida que não mente. Amigos me procuram só quando precisam, Pra beber ou fumar, mas poucos me animam. **Verso 3** Meu pai se foi cedo, suicídio aos catorze, Dor que carrego, cicatriz que não dissolve. Meu avô faleceu sem eu poder ver, Alienado na religião, só frustração a crescer. Inspirado em Tupac, Brown e Sabotage, Que o dinheiro nunca compre a minha postura, mensagem. No som dos Racionais, aprendi a ser forte, "Sobrevivendo no inferno", lutando contra a sorte. Polícia invade minha casa, sem mandado, duas vezes, Sem eu dever nada, carteira assinada, ainda me perseguem. Cada batida na porta, coração acelerado, O ódio cresce dentro, meu espírito é blindado. Resistência no sangue, não vou me calar, Na rima e na vida, continuo a lutar.
Divisa entre duas boca os homem passa de ronda Apagando a conversa se não meu corre moia Eu sei bem que se Quiser forjar Eles forja Pra eles não sou ninguém com flagrante sem escola mais fácil morar na rua do que seu sonho de patrão Olha minha cor olha minha raça jogados nos chão E nessa guerra pergunto quem é que ganha Niguem responde e no silêncio só se ouve o drama Sonho de ser milionário a estrada mais manjada Onde te atropelam criam regras e muda a facha Aqui é rua primo metrópoles é a lei do fraco Aqui não cabe sonhos e nem almas de plástico Falo de sentimento vivência vem senti na pele É que o rei não sente quando a fome alcança a plebe Maldito três poderes que agrada a burguesia Favela não é ouvida falsa democracia Entre a população difícil pegar um busão Na lotação sentando no chão escrevendo meu pão Minha arte só se faz no caos das marginais Entre estrada e caminho atrás dos valores reais Não falo de moral falo onde se faz sua ética Onde não cabe estética muitos menos sua Réplica E se for pra fazer um trem amor é primeira parada Pra quem segue seu caminho tá ligado na palavra Não olhei pro medo olhei pra coragem que tenho De fazer o certo mesmo passando o tormento Buscar a liberdade virou a minha única sina Minha fé tão grande que não cabe na sua caixinha Burrice você pensar que a prisão ela é eterna Só pra quem insiste no erro e não dá seta A estrada é larga bem mais cheia que carnavais Só não te garanto que volte inteiro como tu vai Brincar de julgar é parecer com quem se aponta Olha pro seu espelho se pergunte o que ele te apronta Perdemos a ponta dês de que começou isso aqui Alma que tem seu vicio não deixa o espírito ser livre E ainda tentamos ser bons Resistência a nossa nação Se Zumbi estivesse aqui Seria um MC com dom De sensibilizar as nossas nações e corações coração de pedra são gerados em frustrações Frustração prestações e emoção Lida com os problemas com poemas e recordações de ações que tomei Pra me onde me levei Me revolucionei me solucionei me curei Tive tempo pra sair foi mo cota pra voltar Mais quantos manos Se perdem sem se achar Sem tempo pra pensar Só agir pra ganhar Ganhar uns trocado Pra não depender da rua O clima tá tenso o clima tá sombrio Vi um mano falando isso fumando Bombril Nossas vidas nunca importa Difícil abrir porta E aqueles que podiam perdem guardando nota sei que deus me olha Sei que ele me guarda Pra não criar mais um homem na estrada
Cansei de ficar com a sobra, Mãos á obra Um bom operário arquiteta todo plano Não me chama de mano não sabe o que eu tô passando Nem dos fantasma que eu ando enfrentando Ninguém nunca teve aqui Quando mais precisei Ninguém me escutou Quando eu gritei E ninguém me procurou Quando eu não voltei Então pra tu eu estendo a mão irmão Mas só depois de eu passar minha mão no saco Eu sei que eu sou chato Mas não me rebaixo E sempre falo coisas que nunca ouvi Bota a carreira no prato Ignora o fato De que seus irmão morreram nisso aqui A rua te deu família mano Uma coisa que em casa eu nunca tive A rua te deu vida mano E foi nela que aprendi como se vive Confiança não se compra Nem se reconquista Fases de um artista Bota o nome na lista As parede risca E eu só vou olhar no olho daquele que identifica Caso eu não tenha tinta Escrevo com sangue Lágrimas que caem nessas folhas recicláveis independente do suor que eu derrame Nunca quis um Grammy meu mano eu só viso money Sempre fui diferente nos lugares que habitei Houveram vivências que no fundo só eu sei Distrito Federal, Capital dos marginal E afinal, o que restou da marginália? O que que restou do samba ou da cultura brasileira? O que restou do rap resistência das trincheira? O que de nois sem a língua estrangeira? O que restou do beck se ele não tinha piteira? Ô vagabundo maconheiro pode me chamar Mas meu corre eu mesmo faço eles não pode me julgar Quebrando um por um por eles não me derrubar Eu só tenho uma chance e eu não vou desperdiçar Querem você bem mas não melhor que eles Querem seu lugar mas não querem ter sua sede Querem sua grana mas não querem sua luta Querem tá em primeiro sem nem entrar na disputa
Luzes se apagam A sola raspa no asfalto Madrugadas que vagam Olhar a cidade do alto Palavras me falam Que a esperança machuca Uma criança adulta Livros acabaram as páginas Tiros derramaram lágrimas Eu vim do barro e vou ao pó Protegido pelo meu ebó Acompanhado eu nunca tô só Mas sempre solitário Quantas coisas me submeti por causa de um salário Em cima dos lençóis fedendo a maconha Quarto escuro que nunca troca a fronha To cansado disso Quero largar os vícios Maldito ambiente Que fode minha mente As pessoas mudam derrepente Uma dose do veneno da serpente Cerveja gelada pra acalmar a mente quente Guia pra fora pra incomodar os crente Respeito é pra quem tem não pra quem quer Não sou ninguém, sou um qualquer Querem me ver bem mas nunca tentam ajudar O foda é sentir o fácil é falar O fácil é dizer o difícil é mudar Queria ser livre Eles não vão me entender Só me traz uma cachaça e um baseado pra eu acender Tragos na fumaça sinto a garganta arder Ninguém vai me soltar Ninguém vai me prender Eles querem me matar Mas eu não vou morrer Eu quero me afundar no fundo desse mar Deixa que a mamãe Yemanjá hoje vai me carregar Acender a braba e ver a seda queimar Admirando a vista linda e chamar a praia de lar To cansado de correr e não chegar em nenhum lugar Pensando em morrer, eu odeio amar Cheio de pela saco querendo me calar Não vou me render, ainda quero conquistar No final é só a garrafa de vodka e o cano da quarenta Cidade violenta Eu não me aguento e ninguém mais me aguenta Perdido na madrugada Fudido e a luz apagada Tudo dando errado nada dando certo Antes era bajulado hoje ninguém me quer por perto Lugares que eu ia parecem um deserto Olha pros dois lados é melhor ficar esperto Pra adocicar a vida eu vou dropar uns doce Iludida nessa merda que eu pensei que fosse Vivendo o amanhã sem pensar no hoje Perdendo meu futuro Raro é quem enxerga a luz no fim do túnel Que ilumina o escuro Não me ignora se não eu vou pixar seu muro Eu tentei de tudo, mais de uma vez e e eu juro Não mexe com quem eu amo se não eu te encho de furo
Eu sei bem que ela que tá do meu lado Pq também sabe que eu sou o mais brabo Eu Me sinto bem ando acompanhando Modelo do lado do banco do carona Bebe um copo de Lean q tu perde a insônia Eu n via luz ao meu redor só tinha sombra Ye ye Foi Você que falou Que eu n sinto amor Quando eu tomo xanax Esquece a minha dor ey ey Planejando planos enquanto ela traga Multiplicando os ganhos aqui na minha quebrada
A letra fã fura lupa nunca perdi disputa nunca ganhou na reta quer me acompanhar na curva Passando Masha com a mão quer saber o que tem No motor dela pergunta pro Magrão
Dia 11 emês de maio se inicia um rolê de moto com os irmão aniversário do meu mano shelby Bora então liga os fugue tão bota aquela mina na garupa Sabe Aquela do cabelão minha moto ta toda no pelo e já coloquei o Direct ão tou ligando aqui pro meus parceiro os que fechar mesmo os irmão Cuidado minha rapaziada o que hoje a quebrada ta molhada 
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Pronto pra fazer chover, pode crer que nós é cria não trabalho pra você sou mais um filho da anarquia boladão no CCT morador daqui da ilha pode pá que eles não pode o que a gente podia Oração pra Deus por que Jesus Cristo tá no topo vendo o que não posso ver sei bem que a vida é um sopro pronto pra fazer chover, o que ? entope o esgoto. isso é o benefício só pra quem passa o sufoco. aumentou minhas neurose, desde o último ocorrido por que, que só nós se fode quando ela tá de Chico e que a nossa solução é sempre se sujar de sangue como vou sair da lama ? se ainda tô no mangue Deus perdoa se meu foco sempre foi fazer dinheiro quero sair disso logo mas ficar vai ser o jeito a sujeira nós sacode após queda do inimigo cicatrizes na sua alma é pior que tomar um tiro mensageiro é porta voz quer o poder ? não existe paz .. sente o medo quando tamo a sós? é que eles falam, mas nós faz
Trago Do coração o aperto Estalo nos meus dedos Aponto aperto o gatilho Desapareco Ma não prometo Que voltara de novo para nos ferir Incógnita da vida é o mão no mouse no teclado Criando estórias deixando as rota A papo aperta Braço leve a mão leva tudo q deus nos deu E vem me nega Dizendo culpado não fui eu Se perdeu no espelho Teu reflexo te domino Entro no dominó Vivendo a vida do lado contrária vai sobra o pó Do lado os maninho Jogado no chão furado igual penera Na penumbra da madruga se abre as geladera Capa preta cobrindo a vergonha Sangue escorrendo do lado do papelote de maconha Se foi mais um Q a dona cegonha trouxe e esqueceu de embrulhar
