30 ano de sucesso sempre voces vão ter muita conquista e outras que virão também terão mais sucesso pela frente como essa Linda música...... Parabéns por esse grande amigo que vocês são...... felicidade a grupo The Guri....... Sou muito fã de vocês um grande abraço do Ivo Gastão......
Meu trabalho é de peão campeiro Conforme diz meu documento Sigo sem afrouxar nenhum tento De campanha, crioulo e fronteiro Mas eu trago outro ofício no mundo Que esses fundos já sabem qual é Cantar baile nos ranchos de campo Do Retiro à Azevedo Sodré Bendição que carrego comigo Ser um peão cantador de campanha Com o gaiteiro eu me entendo por sanha Pra pobreza eu até já nem ligo Me chamaram pra sábado agora Cantar um baile na costa do Areal Eu não tenho no bolso um real Mas eu sou cantador desta gente de fora Chão batido de saibro vermelho Meia água de quatro por cinco Vou mirando os buraco do zinco E cantando ao clarão do cruzeiro Chão batido de saibro vermelho Meia água de quatro por cinco Vou mirando os buraco do zinco E cantando ao clarão do cruzeiro Que faz ano a guria mais nova Lá do rancho do seu Gumercindo Eu não sei qual semblante mais lindo Das três filhas da comadre Mosa A Isabel, a Canducha e a Rosa Nem te digo qual a mais bonita Todas três com vestido de chita Com pregueado de fita mimosa O Amadeus na gaita de botão E o Condonga no violão canhoto E um zumbido igual gafanhoto Do pandeiro do negro Bujão Duas moças vem do Parador E uma prima de São Gabriel Pode ser que a menina Isabel Faça uns óio de graça pra este cantador Se clareia, agarramo a estrada Que a pegada é só segunda feira Vou cantando mais duas vaneiras Dessas de iluminar madrugada Chão batido de saibro vermelho Meia água de quatro por cinco Vou mirando os buraco do zinco E cantando ao clarão do cruzeiro Chão batido de saibro vermelho Meia água de quatro por cinco Vou mirando os buraco do zinco E cantando ao clarão do cruzeiro
GRITOS DE LIBERDADE: Minuano tironeando a venta dos tauras Relincho de baguais faíscas ao vento O brado terrunho do punho farrapo Num bate cascos medonho ao relento Peleando em favor da pampa A pilcha sovada em tiras Marcando fronteira provou lealdade Livrando os trastes da campa Na ventania rusguenta Pranchando adaga a gritos de liberdade Vento, cavalo, peão Marcas de cascos no chão Fronteira sem marcação Nosso ideal meu rincão Em noites em que o minuano assusta os cavalos Escuto o tropel dos centauros posteiros Almas charruas cavalgam coxilhas Guardando as fronteiras do sul brasileiro Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tiras Marcando fronteira provou lealdade Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta Pranchando adaga a gritos de liberdade Vento, cavalo, peão Marcas de cascos no chão Fronteira sem marcação Nosso ideal meu rincão PEÃO FARRAPO: Ali vem um desses tauras Que no calor das refregas forjou-se sobre um cavalo Teve a pampa por escola A lança, a espada, a pistola, o tino para guiá-lo Não sendo dono da terra Peleara como se fosse o senhor da sesmaria Esquartejando horizontes Redesenhou mil confrontes nas épocas mais bravias E vai essa rude estampa Mescla de raiva e carinho Bravuras abrindo caminho Que a liberdade é um chamado Que a liberdade é um chamado Não ajuste fratricidas De contas que nem são suas Verdades galopam nuas No pago sendo esporeado Vai ser o diacho (lá adiante) Talvez a morte (levante) num flanco de descampado Com sorte sobra-lhe a vida E as cicatrizes surtidas de um direito conquistado E do decênio cruento Que resta ao tempo e ao vento lições pra se repensar Quem sabe o futuro entenda Que se resolvem contendas noutras formas de pelear Quem sabe o futuro entenda Que se resolvem contendas noutras formas de pelear E vai essa rude estampa Mescla de raiva e carinho Bravuras abrindo caminho Que a liberdade é um chamado (2X)