Relacionamento onde o controle da mente e do corpo do outro ainda é regra no século 21 namoro e casamento monogâmico patriarcal raríssimos abrem mão da sua liberdade impunemente geram rancores e mágoas invisíveis receita perfeita pra terminar cm o amor e sexo demanda do casamento contemporâneo. Casamento monogâmico patriarcal não tem nada haver cm amor surgiu por motivos econômicos para não gerar filhos herdeiros e bastardos. Vivemos como nossos pais mas cm a exigência do impossível amor e sexo. Patriarcado Senhor Pai e Pátria instituições aparentemente invencíveis.
Eu acho legal é o malabarismo vão tentando encontrar subterfúgios para a falta de palavra e vergonha na cara. Se você tem uma relação monogâmica, e não quer mais o parceiro(a) porque está afim de outro(a), tenha ao menos um pingo e dignidade sequer e termine a relação. Permita que o outro também siga a sua vida. No fundo mesmo, quem trai, trai por puro egoísmo, ressentimento e inveja.
interessante que o humano parece naturalmente recorrer à teorias da conspiração para entender situações difíceis. quando estou perdendo muito no videogame, por exemplo, frequentemente me pego pensando que o jogo está me pondo em desvantagem propositalmente.
O problema é que o TDAH existe desde o primeiro dia de vida. O bebê não dorme, não mama direito, não consegue se acalmar e muitas vezes tem refluxo por causa disso. A família fica completamente estressada e exausta.
EU TENHO 70 ANOS E Á QUASE 10 ANOS EU NÃO FAÇO SEXO PORQUÊ Á MI MULHER SE QUEIXA DE DOENTE ENTÃO EU SEMPRE PENSO EU FASENDO SEXO COM UMA MULHER MADURA E BEM HUMORADA E FELIZ MAIS EU NÃO QUERO DEIXAR ELA E TÔ PASSANDO O TEMPO E PERDENDO Á MINHA SEXUALIDADE O QUÍ EU DEVO FASER???
Tdah é um problema fisiológico, assim como diabetes. O cérebro, como parte do corpo, tbm sofre disfunções, vide índice de acidentes com motos em TDAH. A contribuição da psicanálise tem q partir desse ponto.
Achei sensacional como Clarice trouxe essa sensação de “meu mundo caiu” na personagem Macabéa. O soco no estômago veio apenas no encontro com a Cartomante, que antes de prever um futuro encantador, situou a personagem na sua cruel realidade: Não sou feliz, não sei o quê é ser uma mulher e tenho uma vida miserável. A própria morte de Macabéa carrega uma simbologia: agora me vejo como sou e não estou nada contente com essa verdade sobre mim. É a verdade sobre o eu que morre? Fiz um paralelo da morte da personagem com o processo de análise pessoal. Ela sofre um atropelamento e o motorista segue sem prestar socorro. A análise nesse aspecto é vivenciada também como um atropelamento seguido da fuga do motorista. Este lhe atualiza num estado vulnerável e doloroso, depois você que lute pra lidar com os seus BOs
Não sei se deveria, mas penso muito sobre o assunto e sobre a possibilidade de ter um filho (ou filhos, vai saber) com alguma deficiência intelectual. Ter martelado no momento do nascimento que aquele ser é totalmente dependente de mim até o último dia da minha vida. É um peso que eu sei que lidaria com muita responsabilidade, e que provavelmente levaria toda minha vitalidade e sonhos de vida.
tenho tdah (o do DSM) e vou contar brevemente minha passagem de análise em relação a esse meu sintoma. no início me limitei e passei a viver atrás das grades da descrição do transtorno na prisão do DSM. eu sentia tanta raiva do Outro porque ele fazia com naturalidade aquilo que eu não conseguia fazer nem com muito esforço. Até que eu descobri o conceito da falta de atenção e o excesso da hiperatividade. descobri o gasto energético que eu tinha para conseguir do outro a atenção que eu não dava para eu mesma. foi quando eu negligenciei o laudo e passei a tratar apenas como eu me relaciono com o Outro e o mundo e foi nesse momento que eu realmente senti que estava me curando. porém eu os sintomas do TDAH ainda permanecem, essa é minha história. então depois de ter me conhecido, o que sobrou dessa falta de atenção e excesso de hiperatividade foi meu corpo, minha massa cinzenta. eu perco celular, não percebo que não terminei uma frase, esqueço coisas dentro do congelador e não consigo ficar parada por muito tempo na sala se aula ou no ônibus. mas essa sou eu, eu chamo isso de camila, o DSM chama isso de TDAH. é difícil ser assim, mas é difícil para todo mundo viver. as vezes o remédio alivia esse sintoma, mas ele não trata e não alivia o sentimento de ser eu mesma.
Perfeito! O termo TDAH chega a me dar aversão. O povo está sedento por repostas, mas ainda não entendeu que elas se encontram dentro da gente.. Maria como sempre assertiva! ❤