O nome e Asperger não é mais usado. Autismo Leve Autismo Moderado Autismo Severo Não há diferença entre Asperger e o Autismo leve. Há variedades de capacidades, pois cada indivíduo é único. O nome Asperger foi banido por ter sido nome do médico alemão nazista. Uma pessoa Autista disse que, ao se nomear Asperger, a pessoa se sente superior, mais capacitada, não está correto.
uma pergunta a discalculia me colocaria mais dentro do aspecto autista do que Asperger? também considero alguns problemas físicos como tontura e dificuldade de equilíbrio. enfim meu primeiro hiper foco foi arqueologia por conta da Atlantis e Tutancâmon, acabei continuando em temas históricos e por alguns bons 12 anos estou hiper focada no Japão.
Interessante demais, me descobri em abril aos 47 anos. Praticamente tudo que voce disse no video fizeram e fazem parte da minha vida A maior dificuldade que tenho encontrado é a invalidação dos que foram colocados como profissionais na área Tenho encontrado bastante ajuda em relatos como o seu Não tenho problema algum em não ter descoberto antes, já que em qualquer situação teria dificuldades, quando entrei em contato com a informação de espectro me pareceu ter feito centenas de sessões de terapia de uma vez enfim, tem feito todo o sentido p mim agradeço muito por ter vídeos que auxiliam
Olá Gabriel, vc é uma pessoa muito interessante, seu vídeo é incrível, sua comunicação e seu entendimento no assunto excepcionais, talvez se deva ao seu hiperfoco e alto QI..rs na verdade eu acho de uma beleza cada um de nós ter algo diferente e único para ajudar o próximo, se não víssemos como doença ou limitação, eu tenho TDHA, empatia altissima, tenho uma cérebro muito complexo e emocional, e acredito que também tenha o Qi elevado, porém tb sofri da mesma forma que vc, sempre fui a esquisitona, sempre escrevi musicas e canções com facilidade e tenho o hiperfoco também então já viu ne? e talvez por isso te entenda e veja tanta beleza em seu jeito de ser, numa serie amor espectro que tem os autistas eu vejo que a sinceridade deles me comove, a sinceridade deles as vezes é dura, porém sem maldades como que de criança, eu gosto muito de conversar com eles e quem ousar conhecer vc mais profundamente irá se encantar, não tenho duvidas disso. realmente acredito que por mais difícil que seja, a nossa beleza é justamente porque somos diferentes podemos fazer algo novo, eu achei empolgante que vc falou que seu jeito de.viver é simples 😂 que vc não muda de humor. Para mim isso é um sonho.
cara eu também ao longo da minha vida me senti muito invisível, isso é muito ruim, somente ha um mês e pouco eu descobri que posso ter a mesma condição que você ,e ainda mais outras simultaneamente, e vejo muita semelhança entre a gente mas algumas diferenças como a parte emocional que no meu caso é bem intensa e acho que compreendo as pessoas um pouco melhor, mas sofro bastante pra coisas simples como "cumprimentar", ir numa festa, dar abraço, eu gosto de ficar observando o pensamento e comportamento humano nos seriados e filmes você também faz isso? hauhauhauha, e eu sei , as pessoas mesmo que as vezes tenham padrões cerebrais semelhantes podem ter varias diferenças e que somos únicos, mas é inevitável ver minha semelhança com você em partes do que foram ditas no video, e como já passei vergonha por pensar que estava entendo a pessoa, por achar que podia prever os pensamentos dela, principalmente mulher, como ja passei vergonha e ficava muito triste, arrasado depois, a lembrei eu ia dizer que as vezes não sei diferenciar quando a pessoa esta brincando ou falando sério e isso me causou já muitos constrangimentos e hoje em dia em certos ambientes eu preciso fingir que sei que estão brincando ou que estão falando serio, eu suponho e tenho que trabalhar em cima da minha suposição , pisando em ovos até a pessoa dizer era brincadeira, ou "to falando serio'.
a parte de fazer graça é um assunto complicado pra mim, tem horas que vou falar algo sério e parece que disse algo tão polêmico, ou usei palavras tão diferentes, que começam a rir de mim, e tem hora que é ate legal mas tem hora que não é, mas eu gosto as vezes de falar mesmo algo que pros outros soa absurdo e pra mim é uma visão que eu tenho e que gostaria de passar para os outros como me sinto sobre algo, porque que não gosto de fazer tal coisa etc
olha voce descreveu o hiperfoco exatamente como eu me sinto, foi bom que tirou minha dúvida, porque no youtube eles chamam muita coisa de hiperfoco e me deixa com um monte de duvidas, eu estou num momento aguardando diagnostico que eu fiz , e que busquei por uma suspeita propria de ah/sd após muitos anos de frustração e ter visto um video meio por acaso do assunto e uma "ficha" caiu e finalmente pude ver que eu era uma pessoa diferente, no meu caso foi quase 2 meses de avaliação neurologica, e o assunto disso está provavelmente no meu hiperfoco no momento, ha meses, e tem horas que eu preciso parar , seja de ver video, seja de pensar, se eu nao tentar me controlar chega a dar nausea de tanto pensar, estou aqui dando meu relato, e gosto muito de fazer isso, de por pra fora, ainda mais no meu caso de possivel diagnostico tardio, vivi tanto tempo sem saber nada sobre esse aspecto tao significativo da minha vida.
Observações inspiradoras e informações relevantes para entender a dinâmica da discografia de cada banda, especialmente o propósito de cada EP, que me leva entender melhor a importância de lançamentos de EP's. Esse conteúdo é relevante para quem quer compor discografia. Só pra compartilhar uma ideia, fiquei pensando no álbum Kairos do Sepultura que tem um cover do Ministry na metade do repertório do disco, que destoa por ter uma identidade mais descolada, diferente da identidade das faixas originais do álbum. Se a intenção do cover foi criar contraste no repertório para prender a atenção da experiência de ouvir ou para não deixar o álbum com a identidade mais underground, na minha opinião não funcionou. Pensando agora, ficaria melhor se essa faixa ficasse num EP ou num single, porque as faixas originais do Kairos se sustentam bem por elas mesmas. Na minha opinião, o Kairos é um clássico da fase Derrick - o meu preferido da fase, exceto pela faixa cover, que eu costumo pular - mas poderia ser uma obra se a banda focasse apenas na identidade do álbum. Há dois covers na verdade, mas acho que ficaria melhor mais duas faixas autorais com a identidade do Kairos, em vez desses covers. Acho que isso daria mais força para a atmosfera do conceito Kairos, o que tornaria o álbum uma obra com o passar do tempo, porque as faixas originais tem uma atmosfera surreal de dimensão paralela, do tempo por trás do tempo.
@@c.arthur4283 concordo plenamente. Colocar cover em álbum de estúdio tem que ser muito bem pensado e com um propósito muito bem definido pra não soar estranho.
@@gabrieltusset, verdade! O cover traz uma intenção de conexão ou de curiosidade, e nesse caso precisa mesmo ser bem pensado para o álbum funcionar bem do início ao fim.
Nossa, meu humor e muito inconstante...afeta diretamente meu rendimento....e tenho muita dificuldade em mantar uma rotina, admiro quem consegue, pessoas constantes
Tenho QI 127. Mesmo nao tendo noção matemática acima da média, o raciocionio lógico deu muito elevado. É estranho pensar que são coisas distintas, pois sempre relacionam as 2 áreas.
Gostei da sua definição de single e de demo. Eu nunca havia pensado nesse sentido. Já dá um norte legal para bandas e compositores solos que estão iniciando e ficam num dilema sobre como lançar a/s primeira/s série/s de músicas. Outra alternativa interessante é o álbum compilacional (compilação) que pode unir EP's e singles entre músicas inéditas - entre versões, covers, remixes, demos, ao vivo - de relevância menor que as músicas de álbum oficial, mas que pode trazer uma experiência mais imersiva com mais de 10 faixas. Estou interessado em acompanhar a série Eh Pouco. Tem muitas observações inspiradoras aí.
Vim parar aqui exatamente pelo hiperfoco, buscando entender o máximo possível sobre o tema, considerando relatos pessoais, com o intuito de identificar as variabilidades dentro do conjunto de comportamentos padrões. Pelo que entendi, o Asperger seria o que atualmente é considerado dupla excepcionalidade, envolvendo especificamente o TEA (nível 1 de suporte) e AHSD (estou correto?). Este foi o meu diagnóstico. Me identifiquei com muitas coisas em seu relado e achei de grande relevância sua contribuição para a comunidade em geral: expresso aqui a minha gratidão! Eu acredito que um dos pontos críticos seja a solidão, por estar em um espaço mental incompreendido, mal interpretado (ou nem isso), intensificado pelo fato de ser uma diversidade invisível, conforme você mencionou no início do vídeo.
Também tenho asperger. Descobri aos 24 anos. Muito preconceito! O povo não liga, falar que é autista é estranho para as pessoas. Como pode, bonita, inteligente? As vezes sinto culpa pelo asperger ser autista.
Eu acredito que sofro desse processo de "desrupção" autista. Tenho 29 anos, e há 4 meses fui diagnosticado com o nível 1 de suporte e TDAH. Trabalho em um comércio, e na parte do dia consigo render, conversar com os colegas e clientes, a questão é que na parte da tarde já estou saturado de tudo, minha cabeça dói, sinto dor na nuca, irritabilidade, e em consequência fico ansioso e meio deprimido por aguentar esse emprego que suga as minhas forças. Chego em casa, e como moro sozinho não tenho energia para arrumar, preciso colocar música para conseguir me estimular e relaxar. Acho que tenho um certo hiperfoco musical, gosto de artistas variados, de vários países diferentes, e costumo escutar sempre as mesmas músicas que me interessam. Meus relacionamentos são mais com mãe e avó, não tenho amigos, e também passo o fim de semana "recarregando" para mais uma semana estressante. Faço psicoterapia, e é um processo bem difícil, sou relutante, e por vezes não faço as atividades propostas pela minha psicóloga. Tenho muito receio das pessoas se aproximarem de mim, e verem minha verdadeira natureza atípica, já sofri ataques de vizinhos que me chamaram de "doente" por ficar na minha casa, e não me relacionar com eles. Por vezes me sinto deprimido, seja por vivemos um país perigoso, baixos salários e poucas oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência. As relações de trabalho também são um problema, pois se precisa ter networking, babar ovo de chefe, e socializar com os "colegas de trabalho", se não fizer isso você é atacado, e considerado estranho.
Muito bem esclarecido! Gostei de conhecer duas novas informações - disrupção social e teoria da ponte. Há poucos anos entrei em disrupção social devido a falta de conexão com essa ponte por parte da maioria dos neurotípicos que conheci e conheço, e eles não querem se interessar por esse assunto. Sem essa conexão não dá para suportar ficar mascarando o meu autismo. Tenho 41 anos, fui diagnosticado tardiamente, e em boa parte da minha vida tentei diversas vezes esconder a minha naturalidade atípica, devido a muitas críticas preconceituosas que acreditei, e isso agravou os quadros das minhas comorbidades, por atrair relações e situações que me levou a perder muito tempo. Faz pouco tempo que comecei realmente assumir o meu jeito autista e realmente amadurecer no espectro do autismo, muitas pessoas se afastaram de mim por isso, mas aproveitei e também comecei a me afastar delas. Notei que você curte analisar e comentar álbuns específicos de algumas bandas de Classic Rock e de Metal. Curto álbuns específicos de bandas de Metal. Vou dar uma olhada nos seus outros vídeos, porque analisar álbuns também é parte de um dos meus hiperfocos, como ouvinte e como compositor. Conheci o seu canal por recomendação do RU-vid. Estarei te acompanhando. Valeu pelas informações!
Por vezes já cheguei a pensar se tinha síndrome de múltiplas personalidades mas de fato oque você diz aqui faz sentido, é o masking em ação mas chega uma hora que o autismo chama de volta e a depressão vem pesado.
Muito massa seu relato, fóda demais, acho que também tenho, mas nunca fui em um psiquiatra, embora ao próprio jugo, diria que tenho com uns 78%+ de certeza
Eu tenho 27 anos e acredito ter síndrome de Asperger ou TEA nível 1 Tenho muita dificuldade em começar e manter diálogos, quando era criança e adolescente eu não tinha amigos, e hoje na fase adulta tenho apenas 1 amiga, sei bem oq é o sentimento de ser incompreendida e rejeitada, já tentei várias vezes mudar pra me encaixar, mas não consigo, e desenvolvi muitos traumas e problemas psicológicos por causa disso, em breve irei fazer minha avaliação pra ver se tenho mesmo, mas tenho quase certeza. Além dessa característica que falei, tenho várias outras como hiperfoco, sensibilidade sensorial, rigidez congnitiva, esteriotipias, dificuldade de saber como agir em situações onde as pessoas me contam coisas tristes, as vezes parece até que não ligo, mas na verdade só não sei como agir.
Oi Gabriel, gostei do seu canal. Eu tenho 45 anos e desconfio que tenho autismo nível 1 com fobia social. Fiz um teste de autismo em adultos na Internet de 80 questões: no teste o número de corte para espectro do autismo era de 65 de 240, eu fiz 105 de 240. Mas não sei se isso tem alguma validade. Valeu, abraço!
Eu me questiono se tenho ou não autismo nível leve (meu psiquiatra nunca me disse abertamente qual transtorno eu tenho, só sei que tenho depressão, pois ele me receitou dois anti-depressivos: sertralina e mirtazapina). Do seu relato, eu me identifiquei com os hábitos repetitivos, todos os dias eu faço as mesmas coisas, do mesmo modo, nos mesmos horários. Ademais, tenho certa dificuldade em olhar nos olhos das pessoas (agora eu já melhorei muito, comparado a como eu era, na adolescência. Todavia, ainda é difícil manter contato visual com pessoas que não conheço). Minha infância e adolescência foram muito solitárias, tinha apenas colegas na escola e meu círculo social se resumia a essas poucas interações. (Até hoje é assim, apenas mudou o cenário: da escola para a universidade). Além disso, sentia e sinto que a minha presença não importava/ importa para esses colegas, muitas vezes tomei a iniciativa de me afastar. Mas, a completa solidão faz com que eu me sinta pior do que a constante sensação de não pertencimento ao grupo. Tenho, também, uma tendência a falar de um modo excessivamente formal. Agora, algo que eu comecei a fazer para remediar essa formalidade desnecessária nas interações socais cotidianas é "copiar" a forma como a pessoa com quem estou interagindo fala, ou seja, utilizo as mesmas expressões, as mesmas gírias que ela, por exemplo. Na minha cabeça, isso faz com que eu pareça mais natural, familiar e, de certa forma, acho que cria um vínculo com meu interlocutor). Não tive muitos hiperfocos, ao longo da vida. Mas, tenho uma necessidade compulsiva de imaginar. Imagino diversas situações, desde relacionamentos amorosos (coisa que nunca tive em 20 anos), até um projeto de golpe de Estado, implementação de reformas políticas drásticas e discursos políticos (que na minha cabeça são muito impactantes). Também sou muito perfeccionista, busco fazer todas as tarefas com esmero, desde as mais bobas, como redigir um comentário no RU-vid. Em razão dessa necessidade de dar o meu melhor em tudo, até em coisas desnecessárias, perco muito tempo para fazer tarefas simples e a frustração é inevitável. Frustração pelo tempo perdido e porque a tarefa que destinei tanto tempo para fazer, no fim, não obteve o resultado que eu esperava.
Olá, Gabriel, você poderia me responder a uma pergunta que estou em duvida ? Eu queria saber se alguém que tem hiper foco pode parar de telo, com o passar do tempo. E pessoa que tem hiper foco são smente autistas e pessoas que tem asperger ?
@@gabrieltusset na primeira pergunta estou perguntando se alguém pode ter hiper foco em algo, mas só que derrepente ao passar do tempo essa pessoa vai deixando de ter iper foco nessa coisa.
Não tenho síndrome de asperger, mas devido ao seriado The Big Ben Theory, na qual o personagem nerd Sheldon cooper também é asperger, começei a me interessar por pessoas que tem essa síndrome, pesquisar sobre o assunto. No meu ponto de vista são pessoas muito inteligentes, interessantes. Sinto muita atração por pessoas inteligentes, talvez eu seja sapiossexual rsrs.... Gostaria muito de ter amigos(as) asperger + Nerd, e quem sabe um namorado, futuro marido. Seria um sonho! rsrs...😅😍❤ 📚🤓. Sorte de quem tem essas pessoas em sua vida! Pena que não é o meu caso.😔
Bom. Sei que é um espectro, mas meus problemas foram e são os seguintes: É difícil falar, as palavras fogem, tenho que dar uma pensada antes e daí solto tudo de uma vez. Não consigo falar com gingado, se eu fizer isso, soa artificial. Ex: nossa! que linda vc está! Simplesmente não consigo falar essa frase com a entonação adequada. Soa estranho. Tive hiperfoco até me converter pra Deus. Depois nunca mais tive. Não sou preso à rotinas. Entendo ironia, a maioria, sentimentos também só como eu falei, não tenho aquele jeito de falar pra consolar a pessoa. Olhar nos olhos e falar, perco o raciocínio. Não tenho hipersensibilidade, apenas olfato talvez. Há chance de eu ser autista ou é problema de linguagem?
Muito legal. Esse vídeo e o anterior "Meu Relato sobre a Síndrome de Asperger" me ajudaram bastante a me entender melhor. O hiperfoco agora está sendo TEA. Obrigado pela sua contribuição. Poderia falar um pouco sobre a fobia social.
vc acabou de me descrever ! acho esse assunto cada vez mais fascinante, eu nunca pensei em ser portador da sindrome, apos me encontrar com uma funcionaria especializada em caracteristicas mentais apenas para uma conversa, ela viu em mim caracteristicas. Algumas amigas que convivem com pessoas ja diagnosticadas me falaram que sou igual a elas. Me despertou o interesse em fazer os testes reais para receber ou nao um diagnostico sobre tal, se eu for de fato, muito da minha vida estara explicado.
Eu inteiramente me identifiquei com tudo no vídeo. Sou um Autista que recebeu o laudo de nível 1, aos 23 anos (mas não sei se meu nível modificou, porque tenho Burnout Autista junto com Ansiedade e Depressão), mas a vida toda enfrentei tudo que você citou e realmente costuma ser delicado. Queria até complementar que para mim parece que as reações interpessoais são um teatro, aonde eu vejo tudo aquilo e tento fazer uma analise do que realizar diante disso. Sempre percebi as coisas mecanicamente e muito complexas. O final do vídeo realmente é o que sempre menciono para as pessoas: nós Autistas cedemos a vida toda para os típicos, só queriamos que a outra parte tivesse um retorno, para ter harmonia. Vídeo ficou bom, finalizando minha fala aqui!
Meu hiperfoco na infância foi leituras. Muitos livros. Tanto que virei Bibliotecária. Mas, como a maioria dos Asperger, fui pra área da Inovação Tecnológica Casei com outro Asperger que foi o nerd sem amigos. Como sempre fui autodidata, eu que descobri o TEA em mim e na minha filha (só fui confirmar na avaliação neuropsicológica + laudo do neurologista ) Eu acho incrível como a gente se reconhece. Hoje, no doutorado só tenho um colega. Fazemos trabalhos em dupla. Depois de muito conversar, ele me conta que é Autista + Superdotação
Você acabou dizendo muito das palavras que eu queria poder saber explicar com os anos a respeito. Justamente, algo que rola com muitos neurodivergentes de uma forma geral, é justamente uma consequência não muito falada do masking que acaba sendo ser "bonzinho" demais ali pra poder manter as relações interpessoais de uma forma geral, e muitas vezes, não todas, porém, acontece com frequência, o tiro acaba saindo pela culatra quando outros aspectos atípicos do comportamento do autista acabam sendo expostos de maneira abrupta, o que acaba gerando problemas nessa mesma ponte de comunicação entre atípicos e neurotípicos. Eu poderia incluir aqui que o maior problema da sociedade, de uma forma geral, especialmente nos dias de hoje, é a grande expectativa de como devem ser suas relações interpessoais e também comportamental, e vem de diversos meios: pais, escola, amigos, etc. Acaba virando um pandemônio na vida do autista/tdah e a sensação de culpa do mesmo acaba sendo forte por isso, justamente porque diálogo e responsabilidade afetiva são coisas que se já eram difíceis antes, imagina agora em tempos pós-modernos que todo mundo, independente de faixa etária, performa moral até demais a ponto de acabarem com a própria saúde mental no processo.
Eu tenho isso. Consigo ler as emoções muito bem. Porém as conexões na leitura de emoções que faço do outro é má. Eu consigo falar com os colegas de qualquer assunto e até rio me destes assuntos. Eu tenho muito senso de humor. Não posso é sempre dizer o que penso dos assuntos pq a minha opinião é sempre mais esquisita
@@ivandossantos9073 sei identificar as caras e bocas mas o enfoque é no verbal. No resto das pessoas a compreensão das emoções ou satisfação da pessoa com quem falo é de forma inconsciente e natural. Sem esforço. É uma comunicação natural fluida em que a informação que o outro fornece é interpretada inconscientemente e sem esforço.
