Este canal tem como intuito divulgar minha produção audiovisual, sejam elas aulas, palestras, entrevistas ou conferências. Sou graduado em História pela Universidade Federal de Sergipe (1984), mestre em Antropologia pela Universidade de Brasília (1990) e doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Desde 1987, sou professor efetivo do Departamento de História da UFS, onde ministro as disciplinas Introdução à História; Teorias da História; Metodologia da Pesquisa Histórica e Historiografia Brasileira. Tenho pesquisado História da historiografia, História da Sexualidade, Patrimônio Cultural e uso da Literatura na pesquisa histórica. Além disso, tenho orientado monografias de edições de fontes para História de Sergipe. Os vídeos do canal abordarão, assim, essas temáticas. Sejam todos bem-vindos e tenham uma estada proveitosa!
Saudades das suas aulas, professor! Fui sua aluna em 2019 de introdução à História, na UFS. Sempre lembro com muito carinho da sua didática única. Fiquei feliz de encontrar seu canal. Grande abraço!
As aulas do prof dr Francisco José Alves tal qual um GPS são elementos basilares que nos tiram das trevas das indefinições e nos guiam nos caminhos "pedregossos " e fascinantes dos caminhos a serem percorridos.
Excelente, o tema é de interesse de alguns membros da minha família que estavam quebrando a cabeça em como tocar o trabalho. Enviei a sua aula e os mesmos estão vibrando! Obrigado, sempre. Meu amigo mestre.
Professor Francisco, sempre grande! Saudades do senhor. Fui seu aluno da turma 2018.1, a turma de Alice e Lhais. Aqui é Erick, hoje sou egresso da UFS, mas consegui passar no REDA da Bahia, para professor temporário do Estado, e no concurso público para professor efetivo do Estado de Goiás. Obrigado por tudo!
Sempre inspirador no método e estilo e afiado como formador de excelência. Obrigada por compartilhar seu conhecimento e parabéns por esse projeto, meu querido amigo e eterno mestre!
Gosto do seu estilo de fala e discurso. Calmo e desacelerado. Tipo incomum nas vídeo aulas de hj nesse mundão RU-vid a fora. Tudo parece tão corrido e fluido hj em dia, nessa modernidade líquida, que aulas centradas com a sua são sempre bem vinda. As vezes, é preciso aquietar o espírito e a mente antes de iniciar qualquer leitura ou aprendizado. Parabéns!
Professor grato pela ótima exposição, estou preparando um projeto de mestrado, e quero utilizar Chartier como metodologia, mas me surgiu uma dúvida, o conceito de prática também é um conceito chave ? Eu posso utilizar as " representações e práticas" como metodologia? Ou seria mais acertivo eu utilizar "práticas, representações e apropriação" , ou ainda deveria retirar o conceito de "práticas" ?
Distinto Walter Vadala, Grato pelas palavras elogiosas. Quanto às suas dúvidas... vamos lá: Em primeiro lugar, a meu ver, os conceitos não fazem parte da metodologia, mas sim do referencial teórico. Certamente, a noção de “prática” também pode ser considerada um conceito-chave de Roger Chartier. Em minha aula sobre ele, falei somente de “representação e apropriação”, pois, para o autor, essas duas coisas têm uma dimensão prática. Assim sendo, o conceito de “prática”, em Chartier, estaria subsumido nos conceitos de “representação e apropriação”. Quanto à terceira pergunta, fica impossível lhe responder sem saber quais são o objeto e os objetivos de sua pesquisa. É preciso sempre lembrar que referencial teórico, metodologia e conceitos-chave dependem muito do objeto e objetivos da pesquisa. Sobre isso, veja um modelo de projeto de pesquisa em meu site (fjalves.com), na aba “como fazer”. Curiosidade: como você descobriu o meu canal? Que universidade/faculdade você cursou? É isso. Atenciosamente, Prof. Dr. Francisco José Alves
@@prof.franciscojosealves6258 Muito grato pela resposta e pelo tempo ! Eu me formei a alguns anos (2016) na FMU, mas ao longo desses anos passei "apenas" lecionando na educação pública. A algum tempo venho esboçando uma ideia de pesquisa, e foi manutenção desse projeto de mestrado que encontrei esse vídeo, que gostei muito, e me fez conhecer outros do canal. Vou olhar o site sim !
Boa tarde, querido prof. Francisco Alves. Estou desenvolvendo meu projeto de doutorado, com a temática da revolução de 1930, e gostaria de tirar umas dúvidas: a micro-história é método ou metodologia? Estou trabalho com dois tipos de fontes históricas: documento de Reis Perdigão (discurso de sua posse na Academia de Letras), sobretudo, suas memórias e relatos de experiências no movimento, já que Reis Perdigão foi um dos principais líderes no Maranhão e Piauí, e a imprensa circulando entre 1930 a 1931. Poderia usar a micro-história, tanto para analisar o documento de Reis Perdigão como sua trajetória e experiências, e na interpretação dos jornais? ou apenas usamos a micro-história na parte estudar biografias, trajetórias dos sujeitos?
@@prof.franciscojosealves6258 obrigado, prof. Projeto já está quase concluído. Continue com suas aulas. Atualmente sou professor da Universidade Estadual do Maranhão, na disciplina de Historiografia Brasileira, e suas temáticas têm suscitado boas ideias nos meus planos de aulas.
A piração é a seguinte: imagine que o "filósofo" Foucault é um jornalista e que você é um jogador de tênis que venceu uma partida. O "filósofo" francês, na condição de jornalista JAMAIS vai informar no jornal a vitória que você teve. Ele vai ignorar esse fato. No lugar disso, ele vai ficar dando desculpas eternamente para sua eventual possível vitória e para a eventual possível derrota do seu oponente. O "filósofo-jornalista" vai dizer: - fulano é mais alto, é burguês, é branco, é hetero, quer jogar tênis, comprou uma raquete de tênis... - sicrano é proletário, é vítima da sociedade, sofre discriminação, tem menos de 1.80m, tem uma raquete de tênis, quer jogar tênis. 'História", para ele, é ficar eternamente justificando por que você venceu, mas sem mencionar o fato em si, ou seja, o jogo e a vitória. Daí os leitores do jornal perguntam: "OK, mas quem venceu?" O "filósofo-jornalista-historiador" vai voltar fugir (eternamente) e vai voltar a enrolar..
Professor boa tarde, o senhor poderia indicar esse livro que o senhor está utilizando para pesquisas mais organizadas como fonte bibliográfica ? Poderia dizer qual livro que é?
Obrigado, mestre, por tornar ainda mais acessível o maravilhoso Thompson , um dos melhores historiadores que projetaram sua sombra sobre o solo deste planeta.