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A tarefa da filosofia para Heidegger se resume na busca de sentido do ser como fenômeno originário do mundo, e nisto é semelhante a lenda do pecado original da Bíblia. Nesta, Adão "comeu a maçã" e daí adveio todos os males do mundo, inclusive a mortalidade. Naquela, o pecado original da filosofia ocorreu quando Sócrates/Platão, pensaram na possibilidade de conhecer o mundo racionalmente para buscar um modo de vida social/individual que pudesse ser melhor. Assim, para Heidegger e seus consortes, não são as possibilidades de uma vida melhor do pobre/trabalhador que conta como essencial, mas sim, o valor está no destino inexorável de "ser-para-a- morte", isto é, o "sentido do ser" se dá/se esconde no culto á morte como fenômeno essencial da finitude do Dasein, já que para a ideologia nazista em sua escalada (frustrada) pelo domínio do mundo, o morticínio deve ser visto como algo natural.
A masturbação mental sobre o sentido do ser e que Heidegger afirma ter sido uma questão esquecidoa pela filosofia, esquece propositadamente que o ser humano como trabalhador/a pobre, (chamado de ente), está mais preocupado com preço do feijão e como tê-lo no prato. Por conseguinte, aí se encontra um sentido elevado concreto de estar/ser no mondo, pois busca uma existência minimamente digna, de modo que a obra heideggeriana, que chega a milhares de paginas, mas que não têm um parágrafo sequer que possa ser aplicado aos problemas brasileiros, apenas revela que uma certa intelectualidade aínda está alienada da realidade brasileira e pior, pensam que estão abafando. Patético.
A insuficiência da pergunta tradicional pelo ser era o desafio inicial que me fora lançado nos primeiros tempos de estudante da fenomenologia de Heiddeger.
Por que não o nada e não o ser a origem do ser ?!? Pergunta de Heiddeger sobre a origem da ciência do ser para dar conta do ser.Se o ponto de partida. da ciência fosse o nada o percurso da ciência seria outro.Porque não o nada e não o ser?!?
Olá pessoal. Todos bem? comecei a acompanhar agora (fev/24) o estudo deste grupo e estou achando excepcional. Muito obrigado por disponilar esse estudo. Observei, quando da aula de introdução do Prof. Giacoia, que vcs comentaram sobre um estudo em Kant. Não consegui encontrar. poderiam me enviar o link por gentileza para que eu pudesse também acompanhá-los nesse campo? Obrigado, grande abraço e sucesso sempre. Augusto - Porto Alegre.
O martelo aí no termo da palavra é uma marreta pesada que bate no que se forja na bigorna : Talvez aí tenha se criado a base para o nazismo( O Hitler,afirmava : " O homem é martelo ou bigorna( Um que bate e o outro que apanha) ,é assim que o homem se demonstra para o mundo,é um OU outro tem como o seu fim a morte!
Excelente aula. Este já era o tema tratado na alegoria da caverna, embora a compreensão do fenômeno humano coletivo em Heidegger seja completamente diferente de Platão. A natureza do problema é deslocada e outros parâmetros são enfatizados. O único tipo de indivíduo que rompe com esse padrão cotidiano é o do filósofo por vocação (o que é um caso muito mais raro do que o de indivíduos que são estudantes e professores de filosofia).
Vocês sabem dizer qual a ordem da playlist pra assistir? Assisti o primeiro vídeo, agora entrei nesse que acho que é o segundo. Vocês do canal podem ajudar? Obrigado!
agradecemos ao professor e ao Centro acadêmico. O professor Sena fala com grande naturalidade e didática. O tema é árido, Heidegger é tão interessante quanto difícil. É sempre bom ouvirmos sobre ele.
Abundância de conhecimentos e esclarecimentos com essa aula, gratidão demais ao Grupo de Estudos e aos professores por disponibilizar! Obrigada internet e tecnologia, utilizadas da melhor forma, haha!
