A primeira senhora que falou... que tristeza... Abaixo a abjecção do Aborto Ortográfico! Indefensável, ridículo, patético, contraditório, etc... Bem hajam os defensores da língua portuguesa!
De boas intenções está o inferno cheio. Assim como apareceram, desapareceram, e agora que está tudo virado do avesso, precisava-se de mais acção, e NADA...
Excelente mesa e excelentes argumentos - nos quais me revejo - perante uma assistência de comportamento ridículo, com risinhos recorrentes patéticos de um entusiasmo paroquial e unamimista completamente descabido. De como uma coisa boa se transforma numa estopada intelectualista!
Grande parte do AO foi elaborada tendo como referência o inglês, cuja ortografia praticamente não possui acentos (a primeira versão inclusive estabelecia a extinção de praticamente todos os acentos, inclusive de proparoxítonas. Felizmente essa idiotice foi descartada e tomara que permaneça assim. Por causa disso pensam que escrever em inglês é fácil, quando é o contrário: é um idioma difícil de escrever e mais difícil ainda de ler e pronunciar pelo fato de quase não haver regras consistentes para tal. Tanto que há vários estudos mostrando que as crianças inglesas demoram bem mais tempo para ter um domínio satisfatório de leitura quando comparadas às de outros países europeus. Para pessoas com dislexia, fica ainda pior. Alguém quer isso para o Brasil? Para quem tem aversão à acentos, dêem uma olhada nas ortografias de línguas como tcheco, croata ou polonês, cheios de Z, S e C com caron (circunflexo invertido) e acento agudo em cima. Ah, as três possuem ortografias quase perfeitamente fonéticas.
O acordo ortográfico deveria ter sido elaborado de forma inversa a como foi: Trema, acento agudo em ditongos abertos e consoantes mudas deveriam, ao menos, ser tornados opcionais todos os países lusófonos. A abolição desses marcadores de pronúncia tornou mais difícil a alfabetização, isso sim. Criou um problema que não se tinha. Muitos falam "Ah mas eu não preciso de acentos para saber a pronúncia correta". Falam isso porque já possuem um domínio razoável da língua portuguesa, esquecendo-se da importância que os acentos tiveram nos anos iniciais da vida escolar. Sem eles, seria muito mais difícil. Para quem tem aversão à acentos: dêem uma olhada nas ortografias de línguas como tcheco, croata ou polonês, cheios de Z, S e C com caron (circunflexo invertido) e acento agudo em cima. Nenhuma delas foi extinta por causa disso, e as três possuem ortografias quase perfeitamente fonéticas.
Não precisa revogar, mas atualizar. Trema, acento agudo em ditongos abertos e consoantes mudas deveriam ser opcionais tanto aqui no Brasil quanto em Portugal e nos outros países lusófonos
Também sou brasileiro e contrário a vários aspectos do acordo. Escrevo idéia, jibóia, lingüiça e seqüência. Parece que quem elaborou o AO tinha pavor de acentos: a primeira versão do mesmo estabelecia o fim de praticamente todos, incluindo em palavras proparoxítonas. Ainda bem que isso não foi adiante.
Grande parte do AO foi elaborada tendo como referência o inglês, cuja ortografia praticamente não possui acentos. Por causa disso pensam que escrever em inglês é fácil, quando é o contrário: é um idioma difícil de escrever e mais difícil ainda de ler e pronunciar pelo fato de quase não haver regras consistentes para tal. Tanto que há vários estudos mostrando que as crianças inglesas demoram bem mais tempo para ter um domínio satisfatório de leitura quando comparadas às de outros países europeus. Para pessoas com dislexia, fica ainda pior. Alguém quer isso para o Brasil? Para mim, isso é procurar sarna para se coçar, além de uma bela demonstração de complexo de vira-lata
A senhora pró-acordo vive numa redoma, a maioria esmagadora das pessoas escreve, a sobretudo, pronuncia o P em Egipto. Ela é articulada pela maioria da população. Aliás, as línguas evoluem pelos falantes, não por decreto. Se as pessoas articulam, então a pronúncia correcta é com essa articulação.
Entendi bulhufas do que foi dito no vídeo, com exceção do Ivan Lins obviamente. E que constrangimento essa pergunta que foi feita a ele 🤣 De uma pequeneza absurda 😂 Todo o debate pra falar a verdade.
O livro que Ricardo cita ao final do vídeo: "Black like me" (John Howard Griffin), o qual ganhou uma edição em português não muito boa pela Lebooks Editora. E o que ele provavelmente quisera citar: "Soul sister" (Grace Halsell), inspirado no primeiro.
Bolsonaro quer revogar o acordo porque é xenófobo!? Kkkkkkk Quanta estupidez, sou contra o acordo, mas essa professora bostejou, deve ter merda na cabeça como todo esquerdista. Aliás, esse "acordo" é cria dos esquerdistas.
18:43 O humor não tem limites, o humorista pode ter. O humor não tem limites, mas acho que há uma linha de orientação importante: a sinceridade. Ou seja; quanto mais sensível for o tema, mais sincero deve ser o pensamento subentendido na construção humorística. Se o tema for polémico, deve haver um argumento consistente na base, porque senão não há "rede" onde cair se alguém contestar, é mera piada. É por isso que as piadas do Sinel de Cordes no Twitter recebiam muita porrada, eram choque gratuito, faltava "fazer a caminha". É o tipo de piada que funciona bem numa noite de stand-up ao vivo, mas dá merda nas redes sociais. Ao ser aconselhável haver discurso "sério" como protecção, acrescenta-se o ter noção do meio onde se entrega a piada - redes sociais, sala de espectáculos, e open mic são muito diferentes
A Raíz do idioma português se confunde com a nação portuguesa, é uma grande mentira afirmar que o idioma português tem origem em Portugal, quando a verdade é na Galícia, o Português é uma derivação do Galego-português.
O "Galaico-português" deu origem ao Galego e ao Português. Como tudo, as coisas têm uma origem. Em última análize, dos urros dos macacos. Não é isso que está em causa. Já se separaou da sua origem faz mil anos. As alterações que teve foram naturais, não impostas.
Pessoalmente, revogaria o acordo ortográfico e daria maior liberdade às pessoas. Quem quiser, escreva “phase” ao invés de “fase”. Aqueles que sabem latim e grego provavelmente optarão por escrever utilizando uma grafia etimológica, ao contrário de quem não sabe, que provavelmente optaria pelo contrário. Eu prefiro a “orthographia etymologica”, mas não sei latim e grego, e por isso não a utilizo. Por isso, acho que latim e grego deveriam ser ensinados nas escolas. Pouco a pouco, a utilização da “orthographia etymologica” aumentaria, e em 50 anos, digamos, poderíamos tornar a utilização da “orthographia etymologica” obrigatória em documentos oficiais. Com isso, a “ortographia etymologica” ganharia mais prestígio e seu uso seria bastante comum. Nesse contexto, poderíamos tornar o ensino da “orthographia etymologica” obrigatório nas escolas e ter uma população bem educada, que escreve bem, e que pode ler obras clássicas sem a necessidade de uma tradução. Mas todo esse processo teria de ser feito de forma gradual para dar certo. ________________________________________ Sobre o debate, acho que faltou em muitos momentos o respeito. Não se deve interromper alguém que está falando, e não há necessidade de falar em tom de voz alto. Os debates deveriam ser uma discussão saudável, onde a opinião daquele que discorda deve ser respeitada e não desprezada, para que se chegue a um consenso. Se não for possível chegar a um consenso, deve-se procurar aprender com aquilo que o outro disse e tentar compreender diferentes pontos de vista. Parabéns se você leu até aqui.
Nos tempos de nossos avós, aqui no Brasil, se estudava latim nos colégios; a formação intelectual e linguística deles era bem superiora em comparação com a nossa ( as pessoas não acreditam, mas já tivemos educação de altíssima qualidade! ) . Infelizmente, nos tiraram o ensino das duas línguas mais importantes para um alto domínio linguístico: o latim e o francês ( a estrutura do inglês não se encaixa bem ao português, língua precisa e poderosa ). Há por aqui muitas pessoas que ainda estudam latim por conta própria, eu sou uma dessas.
Nessa flexibilização ortográfica que você propôs também seria possível escrever "faze" e "phaze". Já pensei em uma proposta similar, na qual a palavra "preciso" também poderia ser grafada "pressiso", "precizo" ou "pressizo". Seriam quatro grafias distintas, mas corretas, embora creio que a tradicional, "preciso", continuaria a ser a forma mais utilizada, visto que está bem arraigada na mente das pessoas.
E andamos; a dar prémios CAMÕES a este tipo de gente. Foda-se se os nossos antepassados portugueses que tanto lutaram para termos este cantinho de terra e esta língua, morriam todos de desgosto e tristeza. Portugueses, vamos nos unir para recuperar a nossa língua portuguesa...
Passados tantos anos, ainda não revogaram este aborto ortográfico. É uma autêntica vergonha para nós enquanto portugueses. Eu sinto que a nossa identidade (portuguesa) foi jogada no caixote do lixo, e o pior é que foi imposta servilmente por "portugueses;". Parem com esta situação catastrófica para a língua portuguesa
Brilhante a forma de educar os Senhores ..Doutores....Engjeneiros gente Political...enfim pois gente do povo. Obrigado E um Senhor.. nao mude em nada Nos a popolaca so AGRADECE ANA Bruxelas
Será que o professor Artur Ancelmo confundiu o Brasil com a África ao pensar que em pleno século XX a maioria dos falantes de português no Brasil eram imigrantes de origem portuguesa? Deve ser algo assim, porque na realidade é sabido que o português brasileiro tem uma história própria desde o início da colonização, e não desde meados do último século. Igualmente, o impacto das línguas autóctones é principalmente do período colonial que, no Brasil, acabou em 1822. Na verdade o Brasil tinha, em 1945, em torno de 45 milhões de habitantes, sendo que recebera menos de 1 milhão e meio de portugueses entre 1880 e 1940 (segunda maior origem de imigrantes no período, atrás apenas da Itália).
Meus PARABÉNS pelo belo trabalho. Sou brasileiro e estou completamente contra esse infame acordo. Precisamos derrubá-lo! É estarrecedor ver como a língua portuguesa foi e está sendo deformada no Brasil. É estarrecedor e deprimente. Minha situação é a de um apátrida desterrado. Graças a Deus que ainda existe Portugal e que sou bilingüe. Se não, já estaria culturalmente afundando no "fango" brasileiro. Enfim... Saudações desde Palma de Mallorca.
É interessante notar que o acordo não unificou a a ortografia coisíssima nenhuma. Tomemos por exemplo a questão das consoantes mudas. Muitas das consoantes que são mudas em Portugal não o são aqui no Brasil. Por exemplo, nós cá pronunciamos os pês em recepção, percepção, septuagenário, interceptado, concepção, entre outras. Também pronunciamos o cê em octagenário, perspectiva, expectativa, expectadores, respectivas, detectar, detecção, convicção, ... Pronunciamos o cê em contactar (o verbo e suas conjugações: “eu contacto, tu contactas, ele contacta”), mas não o pronunciamos no substantivo (“tenho meus contatos”). Pronunciamo-lo também em factual, mas nunca em fato. Falamos que algo está intacto, mas o sentido é o tato. Ocorre que antes do Acordo, a regra ortográfica brasileira sempre foi a de acrescentar a consoante quando ela é pronunciada, e omiti-la quando é muda. Isso não mudou com o acordo, que inclusive admite dupla grafia nos casos de dupla pronúncia (exemplo óptica e ótica). No Brasil, no entanto, tais casos de dupla pronúncia (uma com e outra sem a consoante) são raríssimos. Por exemplo, todos pronunciamos exceção e excepcional, excepcionalmente etc. Não há quem diga excepção, nem excecional. Por isso, nunca foi problema para nós essa primazia do Português falado como regra para escrever as palavras com ou sem os cês e pês. O que percebo é que em Portugal essa regra de omitir a consoante quando ela não é pronunciada só causou confusão. De repente vocês, que sempre escreveram acto, facto, excepção, etc. tiraram as consoantes de tudo. Vocês passaram a escrever receção, rececionista... e nós no Brasil continuamos a escrever recepção, recepcionista. Em suma, o acordo avacalhou a vida de vocês e não unificou absolutamente nada.
E fez ainda pior , em Portugal , escrever " conceção " e " espetador " , em vez de " concepção " e " espectador " , faz com que se deixe de pronunciar o " e " aberto !... Passa-se a fechar o " e " , o que altera o sentido da palavra !!... Fica " espetador " do verbo " espetar " !!... É um absurdo !!... Porque , mesmo que a consoante seja muda , ela tem uma função , que é fazer com que a vogal antes seja pronunciada aberta !!...