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Augusto Niemar
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@MillenaGomes-kh1ei
@MillenaGomes-kh1ei Месяц назад
Como sabemos, as obras de Machado de Assis são ricas em personagens femininas que, mesmo em contextos sociais diferentes e específicos, trazem consigo profundos aspectos psicológicos e sociais. Neste caso, enquanto Helena é uma figura central e carrega o peso dramático de sua narrativa, D. Evarista, é uma personagem secundária que ocupa um papel fundamental em O Alienista. Helena, como protagonista do romance "Helena", é uma jovem filha ilegítima que, após a morte de seu pai, é reconhecida como parte da família de Estácio, seu meio-irmão. A personagem é descrita como uma mulher cheia de graça, inteligência e que tem habilidades sociais para transitar entre um círculo social e outro. Helena é o total oposto da figura feminina da época: esperava-se que mulheres agissem de forma recatada, comportada e submissa. No entanto, por meio da protagonista, Machado consegue expor as fragilidades do sistema patriarcal. Por outro lado, D. Evarista, esposa de Simão Bacamarte em "O Alienista", não é a personagem central, mas mesmo assim desempenha um papel de apoio fundamental na construção da crítica social da obra. A diferença entre as personagens é notada logo de início visto que D. Evarista é a ilustração do estereótipo feminino da época: esposa devotada, submissa ao marido, sem grande instrução, cujo casamento foi mais um arranjo de conveniência social e material do que de afeto verdadeiro. Sua relação com Bacamarte, porém, e seu papel na trama revelam um ótimo contraponto entre as duas obras: Helena tem autonomia e participa diretamente na narração do enredo. Com D. Evarista acontece o contrário, ela é passiva e submissa aos ideais intelectuais de Simão Bacamarte, que é totalmente obcecado pela ciência, vê a esposa como mais um aspecto da vida cotidiana que ele precisa gerir e menos como um ser autônomo. Mesmo com essa discrepância entre ambas as personagens, Machado consegue revelar aspectos que aproximam as duas mulheres. Esses pontos em comum incluem o protagonismo e até uma certa inspiração em aspectos da posição da mulher no contexto social da época. Enquanto Helena luta para se afirmar e conquistar seu espaço em uma sociedade que a vê com desconfiança, D. Evarista parece simbolizar o destino de muitas mulheres casadas: relegadas a uma função ornamental e secundária. Através dessas figuras, Machado de Assis reflete sobre os papéis femininos e a rigidez das expectativas sociais, sejam elas idealizadas ou criticadas.
@gabrielaaguiar5017
@gabrielaaguiar5017 Месяц назад
Ao assistir essa obra, me senti também levada a questionar as fronteiras entre realidade e representação, entre o eu e o outro. Cada cena se tornava uma oportunidade de mergulhar mais fundo em minha própria compreensão do feminino e da sociedade em que vivemos. Reflexões sobre a minha própria identidade e experiências surgiram naturalmente, enquanto me conectava com as vozes da tela. Como mulher, senti-me parte desse "coral", conectada às experiências e emoções retratadas de maneira tão autêntica
@thiagogonzalez4496
@thiagogonzalez4496 Месяц назад
A peça Molly Bloons é muito bem construída e realizada na narração de monólogos, como se deixasse a impressão de que os personagens estão se dirigindo, ao mesmo tempo, ao público e a alguém a quem o texto se destina. A passagem de um cenário a outro deixa uma perspectiva de dinamismo, assim como os demais elementos formais do teatro (figurino, maquiagem, iluminação e sonoplastia) enriquecem as cenas e entretêm o público, chamando-lhe a atenção do início ao fim, de uma forma leve, cativante e instigante. Cada personagem incorpora sua própria essência na leitura, sua textura, sua forma e seu semblante, e isso gera uma originalidade na apresentação de tal obra.
@CarmoPolvora-po8lw
@CarmoPolvora-po8lw 2 месяца назад
Quanta falta me faz Agostinho da Silva en nossas conversas sempre inacabadas
@NataliaLima-m9e
@NataliaLima-m9e 3 месяца назад
O filme/peça mostra os diálogos de uma forma muito detalhada e que chama quem está assistindo a continuar até o final. é bem legal olhar a perspectivas e as misturas de cenários e personagens, porque ao mesmo tempo nos leva ao mundo novo também temos uma nova história e novas perspectivas. Os monólogos são brilhantemente construídos, e os detalhes, como falar sobre as mulheres em diferentes formas, ajuda a centrar mais nos diálogos e apreciara do inicio ao fim essa peça narrada. É uma peça livre, com certas nuances que beiram a diversão, o entusiasmo e diversos sentimentos que nos levam a pensar em tempo real enquanto ouvimos a narração.
@camilasantana3293
@camilasantana3293 3 месяца назад
Ótimas exposições. Interessante como apenas um capítulo do Machado pode suscitar tantas reflexões, quanta genialidade do autor. A questão da loucura em o Alienista é central e complexa, nos faz pensar se a insanidade está relacionada com a patologia ou se é um certo desvio de uma "normalidade" social, isto é, do que é visto como normal ou não pela sociedade. Essa perspectiva sobre a loucura é ainda uma questão atual e usada até mesmo para tentar desacreditar o outro, o que é visto também no questionamento sobre a sanidade do Bacamarte. Outro aspecto mencionado que me chamou a atenção foi a questão da polifonia no texto e a relação crítica- sátirica do Alienista, assim como de Helena e outras obras machadianas, com o contexto histórico-social, político e econômico da época.
@nadyamoselle9628
@nadyamoselle9628 3 месяца назад
Machado de Assis usa a figura do médico como um símbolo do conhecimento científico e racional que pode levar a resultados absurdos quando aplicado de maneira excessiva e descontextualizada. Bacamarte começa sua jornada com boas intenções, buscando entender e tratar a loucura, mas sua obsessão pelo conhecimento o leva a classificar quase todos os habitantes da cidade como loucos, resultando em um autoritarismo científico que o distancia da empatia e da compreensão humana. É um livro muito bom e cativante e faz cair por terra a ideia de que clássicos não podem ser engraçados.
@FabiellyFernandesChiarelli
@FabiellyFernandesChiarelli 3 месяца назад
"O Alienista" é uma obra riquíssima! Traz uma temática muito interessante a respeito de diversos assuntos: loucura, política, obsessão, poder, entre outros. Machado faz uma crítica social e faz com que o leitor reflita sobre esses diversos aspectos de uma forma muito agradável.
@fabianeohnana2018
@fabianeohnana2018 3 месяца назад
Gosto muito deste conto e a ironia contida nele. Os critérios de escolha do Bacamarte para definir quem era “louco” era basicamente se ele ia ou não com a cara da pessoa/situação no início.
@beatrizgalvao9057
@beatrizgalvao9057 3 месяца назад
Essa ideia de uma confissão como uma forma de expressar como você quer ser visto é muito rica. Apesar de termos multiplicidades de interpretações possíveis de nós mesmos, queremos estabelecer uma imagem nossa ser vista. Mas é legal ver que mesmo com essa tentativa de forma uma imagem, como a gente vê em Dom Casmurro, ainda é possível que se tenha diferentes interpretações para a confissão.
@MillenaGomes-kh1ei
@MillenaGomes-kh1ei 3 месяца назад
Apesar de explorarem temas diferentes, O Alienista e Helena tem alguns pontos muito em comum muito interessantes. A ironia e a crítica social em ambas as obras são características marcantes da escrita de Machado de Assis. No entanto, enquanto o primeiro a crítica é direcionada à obsessão pela ciência e pela racionalidade, em "Helena", a crítica é sobre a hipocrisia e as “regras” sociais para as relações familiares e sociais. Outro ponto interessante é a exploração das emoções humanas e limites psicológicos dos personagens das duas obras, feita de maneira muito profunda. Por último, acho importante ressaltar a atualidade e relevância dos temas, mesmo escritos no século XIX.
@ketllencristinadosreis62
@ketllencristinadosreis62 3 месяца назад
A obra pode deixar o leitor com o sentimento de "pulga atrás da orelha", se questionando sobre: Será que o ‘normal’ existe? E até onde e quando é possível definir o que é considerado de fato normal e anormal?
@tamarasaboya2381
@tamarasaboya2381 3 месяца назад
Muito bom. Realmente a forma como a questão do cientificismo é tratada no conto é brilhante, ainda mais com o assunto sendo tratado de uma forma tão cômica. Não só o cientificismo é questionado, mas também o senso social do que é considerado são ou normal, e até onde o desvio da norma deve ser aceito. Gosto muito do tom sutil com que Machado de Assis coloca em cheque até a ideia de para quem damos autoridade.
@julianafonsecasilva3647
@julianafonsecasilva3647 3 месяца назад
A forma Machado trata a loucra como um tema em suas obras é bastante interessante. Tanto a loucura de Simão Bacamarte em O Alienista quanto a loucura do Rubião em Quincas Borba, estabelecem uma discussão curiosa sobre como o "ser louco" é algo complexo em uma sociedade repleta de nuances na qual é quase impossível determinar o que é e o que se enquadra dentro do conceito de normalidade.
@saranasousa5312
@saranasousa5312 3 месяца назад
Esse é um conto surpreende do Machado. Para mim é um dos mais interessantes. Não tem como não lembrar do caso de Barbacena. A obra é totalmente atual o que mostra que o autor conhecia muito bem a natureza humana e tinha uma intenção crítica profunda.
@naizakeilanelimaclemente4070
@naizakeilanelimaclemente4070 3 месяца назад
Gosto muito de "O Alienista", é um conto com um quê de sátira que estica a linha tênue entre sanidade e loucura, fazendo a gente enxergar e questionar detalhes, refazer conceitos. Machado, sempre com suas críticas sociais afiadas, leva a gente a discutir as dicotomias humanas, dando muito destaque às nuances entre uma coisa e outra. A questão das convenções científicas e da sociedade x complexidade da natureza humana me encanta muito nesse conto.
@giovannavargas5056
@giovannavargas5056 3 месяца назад
A escrita do Machado é realmente algo surreal. A leitura do conto para mim foi muito divertida e cômica. Bacamarte no início parecia ter dignas intenções, ao querer estudar e "ajudar" as mentes desequilibradas. Porém, com o desenrolar da história ele acaba se perdendo em suas teorias, taxando todos de loucos, até mesmo os que possuíam a mente mais sã, e, no fim, acaba por concluir que o único louco era ele mesmo. Essa construção do personagem que no começo parecia apenas um médico muito estudioso para um completo e "perfeito" lunático, o limite entre sanidade e loucura, o autoritarismo e o controle de massas por aqueles que detêm poder só demonstram tamanha genialidade e engenhosidade do autor.
@alikgreco1742
@alikgreco1742 3 месяца назад
Reli novamente O alienista e não pude deixar de relacioná-lo com a extrema patologização da vida a que estamos submetidos atualmente, no entanto, Machado de Assis já levantava essa crítica em 1881, sempre a frente de seu tempo e/ou nos mostrando que os problemas sempre estiveram aqui ou ainda persistem. Lidar com a complexidade da natureza humana nunca foi tarefa fácil, e o que antes era mascarado com rigidez de costumes e hipocrisia social, hábitos também presentes e criticados em Helena. Em tempos atuais essa rigidez de costumes, pode ser interpretada da mesma forma, porém com novas roupagens para responder às novas demandas de uma "nova" sociedade. Isolamento social, preconceitos, ciência sem perspectiva crítica e expectativa de um certo padrão de comportamentos ainda permeiam nossos tempos e adoecem pessoas, como é o caso das personagens de Simão Bacamarte e Helena.
@amandagabriella972
@amandagabriella972 3 месяца назад
É incrível a forma que a obra aborda certas questões com esse tom de humor. Sempre que preciso ler sobre me pego pensando o tanto que esses acontecimentos são atuais, porque estamos vivendo cada dia a dualidade humana e sempre onscilando entre nosso racional e nossa irracional, até que ponto temos que fazer juízo de valores. Me sinto desafiada a questionar as normas estabelecidas e a considerar a relatividade de assuntos que muitas vezes tomamos como certos. Gosto da obra não apenas por abordar a relatividade desses conceitos de loucura e normalidade, mas também pela critica da sociedade de sua época, que me lembra obras como "1984" de George Orwell e "A Revolução dos Bichos", também do mesmo autor. Ambos exploram temas de autoridade, controle social e manipulação através de narrativas que combinam humor e crítica social. A obra nos coloca diante de questões essenciais quando se tenta categorizar e controlar algo tão complexo quanto a mente humana e sem dúvidas essa aula me ajudou a compreender outras percepções e me aprofundar mais nos meus estudos.
@luyanaladislau2472
@luyanaladislau2472 3 месяца назад
Sem questionar as bases, todos estamos sujeitos ao aleitamento por parte da estrutura.
@lucasborges195
@lucasborges195 3 месяца назад
Toda vez que leio/estudo este conto, me lembro do livro da Daniela Arbex, Holocausto Brasileiro, que conta toda a trajetória do manicômio de Barbacena. Não é de hoje que as pessoas usam da desculpa da loucura do outro para invalidar o indivíduo e tirar o dinheiro. Machado com obras do sec XIX sendo ainda tão atual.
@tairessenna3280
@tairessenna3280 3 месяца назад
Achei muito interessante a discussão do primeiro capítulo do conto O Alienista e a sua interlocução com outras obras do Machado de Assis e com outros autores como Dostoiévski. O personagem Simão Bacamarte é uma figura muito intrigante, homem da ciência, que cria um laboratório para estudar a loucura, mas que não se isenta desse estudo, sendo ao mesmo tempo pesquisador e objeto de pesquisa, e nessa relação de dualidade discute dilemas éticos e morais. O enredo é atraente e prende a atenção do leitor, provocando reflexões profundas sobre as limitações humanas, as complexidades da vida e da sociedade. A discussão foi muito proveitosa e acrescentou bastante aos meus estudos sobre Machado de Assis.
@MariaClara-yg6lj
@MariaClara-yg6lj 3 месяца назад
Achei muito interessante essa obra de Machado de Assis, pois nos traz muitas reflexões. Quando ele chega à conclusão de que, na verdade, os loucos são aqueles que se enquadram perfeitamente na normalidade e começa a libertar os internados, substituindo-os por aqueles que antes eram considerados normais, essa confusão e a inversão de valores nos fazem pensar sobre a relatividade dos conceitos de loucura e normalidade. Ele consegue fazer uma narrativa irônica e humorística para criticar a sociedade de sua época, ao mesmo tempo que aborda questões profundas sobre a natureza humana, nos trazendo uma reflexão crítica sobre a natureza da loucura, a autoridade científica e a complexidade da mente humana, tudo isso em uma narrativa ágil e cativante.
@solangetawaialo9483
@solangetawaialo9483 3 месяца назад
imagens em movimento para tocar nossas almas e transformar nossas vidas. Muito lindo.
@maryszuki
@maryszuki 3 месяца назад
O projeto transparece riqueza quanto a crítica explícita a respeito das mulheres, do ser feminino, evidenciando a luta tão necessária e fundamental que as vozes femininas gritam. As entonações usadas, a variação de idade das atrizes e a pluralidade de interpretações apresentadas trazem ao expectador uma visão ampla sobre a obra em que foi baseado. Coletânea dividida em várias partes, as quais diversas atrizes leem um trecho da obra, destacando-se a diversidade de vozes, sotaques, corpos, texturas, estilos e entre outras coisas. Cada uma incorpora seu próprio estilo a leitura, usando o próprio corpo e objetos do cenário (ou não), vestindo determinada peça de roupa, escolhendo o ambiente mais adequado e expressando seus sentimentos em frente à câmera. O filme causou a mim intriga e diversão, reflexões que fizeram com que pensasse sobre todas as questões abordadas na obra. Convida o expectador, seja leitor ou quem assiste, a repensar sobre os tabus representados de maneira poética e interessante. - Maria Clara
@junioresteves3240
@junioresteves3240 3 месяца назад
Não sou uma referência para uma análise crítica. A peça-filme é intensa e de modo narrativo. As trocas de cena(mudanças de personagem) apesar de estarem bem editadas, trazem um ar de desconexão, devido cada ator estar em ambiente diferente. Mas se mantém a boa narrativa e comprometimento com o texto. O filme que serve de referência, ilustra como a busca por sucesso e reconhecimento pode levar a escolhas arriscadas e, por vezes, perigosas. Nesse contexto a história de Molly serve como um lembrete poderoso das consequências das nossas ambições e da importância de encontrar um equilíbrio entre perseguir nossos sonhos e manter nossa integridade pessoal. Afinal, o que estamos dispostos a fazer pelos nossos desejos, realizações, sonhos e sucesso?
@thalitacarneiro7478
@thalitacarneiro7478 3 месяца назад
O filme/peça é muito bom, a forma que a Joyce narra a história e o cotidiano, faz com que a gente se sinta dentro da história. A expressão facial e a linguagem corporal foi fundamental para dar vida aos personagens. Mais com a cada mudança de cena fez com que eu me perdece na história.
@nataliavh3522
@nataliavh3522 3 месяца назад
O filme/ peça se esforça para manter a linguagem rica e detalhada de Joyce, cheia de humor e introspecção. Os diálogos e monólogos ajudam a capturar a essência dos personagens e seus pensamentos mais íntimos. O filme/peça, como o livro, explora temas universais como identidade, sexualidade, religião e o cotidiano. Acredito que s atores tiveram um grande desafio, já que precisam transmitir pensamentos complexos e mudanças rápidas de humor. A expressão facial e a linguagem corporal são essenciais para dar vida aos monólogos internos dos personagens.
@AmandaSantos-px3bv
@AmandaSantos-px3bv 3 месяца назад
Eu acredito que como espectadora o formato de filmagem do filme não me prendeu, porque a cada mudança de cena a qualidade da gravação e do áudio mudava fazendo que eu me incomodasse e atrapalhasse a minha compreensão do próprio texto. Outro ponto do filme é que o roteiro é composto por relatos dessas mulheres de como elas conheceram seu corpo e seus desejos, como foi se relacionarem amorosamente com alguém, como foi ter seu corpo violado, etc… composição que traz uma pluralidade de vivências e sentimentos fazendo com o que o espectador se veja nas personagens e solidarizam com elas. Mesmo a obra sendo inspirada de um livro de 1922 ela tem uma viés super atual abordando temas importantes de uma maneira delicada e inteligente fazendo com o público possa ser jovens adultos ou pessoas mais velhas. Amanda Vieira dos Santos
@rizzo_grt
@rizzo_grt 3 месяца назад
Esse filme é muito interessante por existir em função do monólogo, sendo, portanto a tradução na tela de uma peça teatral. Numa peça, limita-se o espaço ao palco, a dimensão ao cenário dentro das suas quatro paredes, o tempo ao tempo da plateia, o som às vozes dos atores e à reverberação da sala. Esse filme impõe similares, conquanto diferentes, restrições: o espaço é a frente da câmera, assim como o espectador, estática; o som é a voz dos atores, o tempo ainda é o tempo da plateia. Mesmo quando elementos outros se apresentam, são a manipulação do meio físico por meio de montagem, diante da câmera. Aqui temos a tradução do espaço do teatro para a tela.
@EmanuelleVitória-j6x
@EmanuelleVitória-j6x 3 месяца назад
Gostei bastante da peça-filme, é interessante ver como cada pessoa interpreta sua fala. Reparei que cada um traz um objeto que marca seu personagem na cena que sempre está sendo usado e visível para o espectador, ao meu ver, o uso dos objetos servem para marcar a cena, além de trazer uma característica a seu personagem no momento de sua narrativa. Um outro ponto interessante sobre essa peça é que durante as narrativas, as palavras “ Sim” e “cama” sempre aparecem e os personagens dão ênfase a elas, e que além disso, a composição textual da peça é a narrativa e os atores tem como roteiro falar sobre o sentir do corpo da mulher, sempre se referindo a um homem, mas esse homem não é especificado.
@diogokryminice-consultoria1493
@diogokryminice-consultoria1493 4 месяца назад
Lindo demais! Grande mestre!
@reginamemoriesforever-vc8ql
@reginamemoriesforever-vc8ql 6 месяцев назад
“O que é preciso é ser tudo ao mm tempo.” ❤
@reginamemoriesforever-vc8ql
@reginamemoriesforever-vc8ql 6 месяцев назад
“Entrou quem havia!” ❤
@reginamemoriesforever-vc8ql
@reginamemoriesforever-vc8ql 6 месяцев назад
Havia de ser tudo reeditado!!!! Os cadernos sao incríveis
@gopaulino
@gopaulino 7 месяцев назад
Muito obrigado por poder me permitir assistir a este magnífico trabalho. obrigado....
@robertorodrigues4652
@robertorodrigues4652 Год назад
Obrigado, professor pelo clareamento da temática
@poetaiberico
@poetaiberico Год назад
Obrigado
@hinatasempre
@hinatasempre Год назад
Muito boa a aula, aprendi muito e compreendendo cada vez melhor as peças, narrativas, personagens e complexas camadas que existem nas obras do Machado.
@aliceduarte9440
@aliceduarte9440 Год назад
Muito boa a aula! Após a leitura, e consequentemente com todo o conteúdo absorvido nessa aula, o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas se destacou demais na minha concepção, por ser um romance totalmente "fora da curva", por se fazer única com todas essas características que só Machado de Assis consegue trazer. Uma grande obra e um grande autor! A cada que dia que passa fico mais interessada e encantada com a generalidade machadiana.
@hinatasempre
@hinatasempre Год назад
Adorei a aula! Essa possibilidade de ler Machado e outros clássicos com o olhar das teorias e formas linguísticas, é o que me ajuda a compreender o livro em seus mínimos detalhes e consequentemente, que me faz apaixonar por uma obra. Entender como o Machado trabalhou os discursos, os personagens, esse olhar mais técnico para a obra, é um estudo muito interessante e o que mais gostei da aula. Nós deram as melhores referências de autores e livros para os estudos posteriores. Só os melhores professores para se estudar os clássicos, agradecida! Anotei tudo ;) Gostei também do nome da aula: "Quem tem medo de Machado de Assis?!" kkk
@pedrosimoes4842
@pedrosimoes4842 Год назад
Gostei das discussões feitas no vídeo a respeito de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. De fato, esse é um livro essencial para compreender a literatura brasileira e, apesar de antigo, ele tem muito a nos dizer sobre a sociedade atual. Me chamou a atenção o modo como a narrativa é construída - de forma não linear e fragmentada. A obra já começa pelo final e, além disso, há uma frequente interação com o leitor que. Mesmo assim, essa não linearidade não torna a escrita confusa. Pelo contrário, contribui para a dinâmica da história. Por fim, considero importante todas a intertextualidade que é criada em relação às citações e menções que o autor traz.
@laissasantos398
@laissasantos398 Год назад
Aluna: Laíssa Rodrigues dos Santos Fontoura 1.QUEBRA DO TRADICIONAL: Resgatando a fala do professor Augusto onde ele cita uma frase de Ian Mcewan que diz que lemos um romance para saber o fim, conseguimos ver a forma inovadora de Machado de Assis em começar o livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” pelo final, ou seja, já começamos o romance sabendo qual será o final da história, quebrando a nossa expectativa do que era tradicional até então. 2.ESCRITA FRAGMENTADA: O livro é escrito cheio de lacunas e de forma fragmentada, mostrando uma das características marcantes de Machado de Assis que eu só percebi depois de ler “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Concordo com a fala do professor Augusto sobre Machado ser um autor que desorganiza e depois organiza as suas ideias, realmente no início do livro (e no decorrer dele também) há vários assuntos distribuídos nos primeiros capítulos que mais na frente vão se justificando ou não, algumas questões continuam com lacunas abertas e que nos permitem preenchê-las, sinto que isso nos aproxima e nos distancia da história em si. 3.AUTOCONSCIÊNCIA DE ESCRITA: A questão da autoconsciência de escrita do Machado é fenomenal, apesar de ser um autor que até então não curto tanto ler, não posso negar que é visível a consciência de tempo, espaço, transições, entre outros aspectos que ele consegue unir perfeitamente em suas obras. Mesmo Machado sendo um autor que pensa e vai escrevendo, como disse o Marcos, ele sabe o que escreve e consegue intertextualizar outras obras em suas escritas de maneira que ambas obras conversem entre si de forma coerente.
@laissasantos398
@laissasantos398 Год назад
Aluna: Laíssa Rodrigues dos Santos Fontoura Desde a minha leitura do livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” fiquei intrigada com a questão do “delírio”, o qual ganha um capítulo exclusivo para ele. Com a fala do Marcos sobre os delírios aparecerem nos romances de Machado e ser um fator que nos afasta do que é descrito como literatura realista, eu queria saber o que realmente esse delírio representa? Ele representaria uma só coisa em todos os romances ou em cada romance ele representaria algo diferente? Outra questão que eu achei super interessante e queria deixar registrado aqui foi a comparação dos capítulos introdutórios dos romances com uma “gestação” que gera a futura narrativa.
@katriciaaguiar6670
@katriciaaguiar6670 2 года назад
📚🤩
@soniareginasalvador6988
@soniareginasalvador6988 2 года назад
Boa noite!
@brendaoliveira7348
@brendaoliveira7348 2 года назад
Belo trabalho
@vitormeloprazeres
@vitormeloprazeres 2 года назад
👏👏👏
@linafrancisco3050
@linafrancisco3050 2 года назад
Moradora de Isidora e com saudades de Zora.👏👏
@RenanSilva-qt7ml
@RenanSilva-qt7ml 2 года назад
Lindeza ❤️❤️