Numa das várias comunidades alternativas por onde passei, havia uma mulher que afirmava ser bruxa. Era bastante popular. Sempre que ouvia os cães anunciar a chegada de visitantes (os últimos 200 metros até à casa serrana tinham um acesso exclusivamente pedonal), pegava nos binóculos para melhor avaliar o tipo de encenação que iria oferecer, e logo corria para fazer chá e colocar na varanda um número de chávenas equivalente aos inesperados convivas. Depois corria ou para a horta atrás da casa, ou para o banho. Quando lhe batiam à porta, ela fingia não os ter visto chegar e declarava misteriosa: “há vários dias que estava à vossa espera. Sabia que iriam chegar por agora”. Para o “provar”, oferecia o chá acabado de fazer. “Já vos conhecia de sonhos” - costumava acrescentar. (Charlatães destes às vezes afirmam que conseguiram essas revelações nominais através do horóscopo ou confabulando com espíritos...) Havia quem se impressionasse com esse teatro infantil, sobretudo quando a anfitriã paranormal uns dias antes já tinha sido informada (por amigos comuns) até dos nomes dos convivas que apareceriam “de surpresa”. Entre os alternativos iluminados, fartei-me de ver variações deste truque. “ A nossa ligação é antiga, de outras vidas”... - é uma das frases (proferida numa entoação hierática) que mais usam para fisgar crédulos. Mantêm um contato visual bastante intenso (até chegam a semicerrar os olhos, lobrigando/perscrutando distantes horizontes psicoespirituais), fingindo olhar fundo na “nossa alma”. Acompanha um sorriso complacente e a familiaridade forçada na voz, enquanto geralmente seguram as nossas mãos com reconfortante firmeza. E logo essa pantomima enredadora é sublinhada com frases do tipo “conheço e sinto a tua dor”... Mais do que um apelo à autocomiseração, é supostamente um reconhecimento tácito e profundo das nossas vulnerabilidades e traumas, mas também um acolhimento que permitirá libertar o nosso potencial. Neste ponto, podem ainda tentar os truques da leitura a frio e preferencialmente a quente, mas o mais provável é que a vítima crédula se abra, entregando as informações que @ embusteir@ quer e finge já ter, não lhe sendo difícil descortinar a carência de aceitação e o assoberbamento que causa a lhana sensação de pertencimento que grande parte de nós anela. A minha experiência pessoal confirma que essa é uma estratégia semelhante à dos proselitistas evangélicos (que até comummente ousam afirmar que são formados em psicologia, apesar de ser óbvio que a esmagadora maioria destes missionários e estelionatários nunca passou por uma universidade e são uma completa nulidade em termos de racionalismo e hábitos de leitura) e até dos pederastas que procuram presas fáceis entre crianças e adolescentes dolorosamente desajustados das suas famílias e comunidades. No Brasil, é costume @s curandeir@s espiritualistas e caucasian@s afirmarem que são possuíd@s pelo espírito dum médico alemão. Acredito que especificidade da nacionalidade e género desses espíritos se deva à excessiva credibilidade de casta e pedigree com que a comunidade alemã é tida por aqui.
Ao contrário do quê muitos pensam, isto sim é qualidade de vida!! A paz e o sossego o dinheiro não compra!! A próxima sou eu, uma tenda á beira do rio🙏🙏
Isso sim é uma vida, todos a ajudarem uns aos outros enquanto uns cozinham outros tratam da horta, outros cuidam das crianças outros tratam da construção ❤❤❤❤vale mesmo a pena
A RTP, ao fazer uma "publi-reportagem" sobre um esquema deste tipo, acaba por colaborar e promover um serviço que se veio agora a revelar uma fraude. Responsabilidade zero. A sofreguidão de dar "notícias" fala mais alto.
Eu sou portuguesa o meu marido é romeno e faz o trabalho que o português ñ quer fazer mtos malandros so querem é receber da segurança social.. obrigada aos emigrantes
Eu gosto de trabalhar no campo é onde me sinto melhor ainda hoje me levantei às cinco e vim às onze é maravilhoso andar na horta mas também gosto de trabalho manual costura e. Outras coisas
@@antoniojorgexavier9804 Deves ser daqueles que bebe tinto e depois vai ressonar para o sofá depois de ter enfardado no leitão, aposto que deve ser a tua mulher ou a tua mãe que te lavam as cuecas.
AI EM PORTUGAL QUERO MUITO VER SE ENCONTRO MEUS PARENTES PRIMOS TIAS ESTOU ESPERANDO ACABAR COM ESSA PANDEMIA SE DEUS QUISER VAI PASSAR TENHO FÉ EM DEUS REZO TODOS OS DIAS PARA TODA A UMANIDADE MANDO REIKE PARA O PLANETA A NATUREZA EOS ANIMAIS AS CRIANÇAS E OS ADOLECENTES QUE PRECISAM MUITO DE APOIO MATERIAL E ESPIRITUAL POIS DEUS EXISTE E ESTA EM NOS BEIJOS ZILDA BRODOWSKI/SPBRASIL
ola MEUS QUERIDOS IRMAOS EU CHOREI MUITO QUANDO VI ESTE VIDEO É UMA PENA QUE NAO VI ANTES MAS NYNCA É TARDE AMEI DE CORAÇAO VOCES ESTAO SERTOS DE VIVER NUMA VIDA SIMPLES SEM FRESCURA EM CONTATO COM A NATUREZA E OS ANIMAIS QUE SAO NOSSOS VERDADEIROS AMIGOS MINHA AVÓ ERA DE PORTUGAL VEIO PARA O BRASIL QUANDO MOCINHA E SE CASOU COM MEU VO SE DEUS QUISER VOU MORAR AI EM PORTUGAL E VER SE ACHO MEUS PARENTES EU QUERIA MUITO VER E
Ahhh, que Maravilha uma vida saudável, se nutrindo da natureza com todo amor e respeito. Essa canção é Lindaaaa demais , são poucas palavras com significado tão profundo, NÓS SOMOS UM 🙏
Sou do porto, nao fica longe, adorava ir conhecer o sitio pois acho que mudaria a minha vida e a minha visao sobre o mundo e a propria vida, sobre a real realidade
Desculpe-me por esta forma de contatá-lo, mas o tempo não me deixa escolha Eu sei que esta mensagem irá surpreendê-lo porque não nos conhecíamos mas a graça de Deus me enviou a você e desejo que leia minha mensagem com atenção . Basicamente me chamo Zambrano Adelinda de origem italiana e vivo em França sofro de uma doença grave que me condena à morte certa: é cancro da garganta tenho um tamanho de 850.000 euros que gostaria doe a uma pessoa de confiança e honesta, para que ela use 50% desse dinheiro para ajudar os pobres ao seu redor, o resto voltará para ela porque é por você que Deus me adorou. Sou dona de uma loja de venda de veículos usados e perdi meu marido há 8 anos, o que me afetou muito e até hoje não consegui casar novamente, não de crianças. Gostaria de doar esse valor para a minha morte porque meus dias estão contados por falta dessa doença para a qual não tive tratamento, gostaria de saber mais tarde se vocês podem se beneficiar dessa doação. Dada a minha situação atual, não costumo estar conectado ao youtube, entre em contato comigo por e-mail para mais informações: gradelinda548@gmail.com Obrigado.
estava a ir muito bem até chegar á parte do "venha a paz acabem-se as fronteiras, nós somos um", é que a mim este tipo de alternativa seduz-me pelo principio contrario, não só para escapar á sociedade materialista e industrializada mas sobretudo para voltar a viver numa comunidade 100% Portuguesa, onde se resgata-se a nossa identidade indoeuropeia e a virtus romana, Honra, coragem, força e mestria, idealizo uma comunidade de portugueses brancos, de ascendencia celta/ibera com muitos filhos, todos em harmonia a zelar pela sua continuação como povo, uma comunidade de gente activa, viril, com gosto em trabalhar e produzir, com incentivo para fazer trabalhos de artesanato seja em aço ou madeira, capaz de produzir arte, ansiosos de resgatar as velhas tradições, o espirito nobre e as virtudes transcendentes, ao contrario do idealismo hippie a minha teria que ser uma comunidade fechada, pois infelizmente já perdemos a nossa nação.
Embora não seja completamente primitivista, concordo plenamente, "fugir" à vida tomada por frivolidades e ideais estúpidos e imorais urbanitas, um lugar onde se respeite a herança ancestral europeia ibérica, tanto genética como cultural, sem degeneração compulsiva (como estes hippies). Imagina querer viver em uma comunidade primitivista e ser vegan😂. Infelizmente acho bastante difícil conceber algo assim sem o governo meter o nariz.
@@rogiberian7042 éramos logo acusados de racismo e de supremacia branca, de não respeitarmos regras de inclusão e diversidade, e é com esta conversa que vão se extinguindo todas as comunidades europeias. Ninguém acusa as comunidades ciganas, judias ou de africanos do mesmo.
Boa tarde....à algum tempo que decidi viver no campo mas fui quase que como empurrada por causa do coronavirus ....estou adorar vivo sozinha com o meu marido e ainda somos jovens num sítio um pouco "selvagem" à água é do poço para lavagem e regar a horta e da fonte para consumo....eletricidade ainda não tenho recorro a baterias que peço para carregar quando é preciso....legumes da horta e como não somos veganos tenho galinhas e patos para já......a casa é feita da madeira e outros materiais e sinceramente não trocava para voltar para a cidade. As pessoas são mais preocupadas com os outros aqui.....só tenho pena de não ter mais uma família que "alinhe" nesta aventura .....bem haja a todos e vivam o mais que puderem para que possam viver tudo de bom que a vida nos dá.
Parecem ser malta porreira e idealista. Desejo-lhes a maior sorte! infelizmente, a minha considerável experiência com "comunidades alternativas" sempre se traduziu em amargas desilusões. como consequência, desenvolvi uma minha misantropia que há muito é assumida. O resumo dessas vivências que agora compartilho certamente que parecerá um destilar de preconceitos. Não creio que seja esse o caso , mas é difícil me livrar desses ressentimentos. Passei mais de uma década na convivência intermitente e pouco feliz com l ditos "alternativos". Regra geral, eram burguesinhos brincando aos neo hippies, usufruindo (de forma mais ou menos parasitária) de todas as regalias inerentes a um sistema socioeconómico injusto que eles dizem desprezar, mas jamais largam a têta, mesmo acoitados em ermos - não muito longe de supermercados... Todos se sentiam muito “especiais” e com uma “espiritualidade superior”, que nunca passava de baboseiras alienantes e pseudoesotéricas, destinadas a estilizar a sua futilidade e, o que é mais grave, o seu egoísmo patológico, pretendendo assim “justificar” os seus privilégios de berço/etnia num mundo com graves assimetrias socais. Dessa estirpe, os ególatras mais experientes e manipuladores, gostam de se impor como gurus de merda (e nem vou falar sobre os abundantes chalupas - com distúrbios psicológicos sérios! - que são muito atraídos para tais projetos) Jamais conheci um que não demonstrasse um desprezo (nem sempre disfarçado) pelos portugueses e pelas culturas do sul - onde adoram ir curtir o sol, tendendo a formar guetos étnicos, quase embaixadas rurais, borbulhando de ignorante xenofobia por essas culturas anfitriãs que não se dão a o trabalho de conhecer minimamente, muito menos de se integrar. Mesmo cheio de lamúrias de mimados ingratos com os olhos cravados nos próprios umbigos, o seu etno-ufanismo é deveras asqueroso! Tampouco me recordo de encontrar um só que fosse realmente interessante e relevante. Infelizmente, mesmo com todos os carimbos nos passaportes que gostam de exibir, muito raramente têm alguma estória cativante para compartilhar. Claro que talvez eu tenha tirado essas conclusões erradas (somatório de demasiadas más experiências) porque tais pessoas poderiam ter uma melhor capacidade de avaliação de carácter em relação a mim, e eu não passava mesmo dum merda insignificante, merecendo ser tratado como tal. É possível. Porém, lembro-me que eu evitava quaisquer conflitos (numa dieta de sapos...), sorria com facilidade estava sempre pronto tanto a dividir gargalhadas (nada abundantes entre tais criaturas sem graça), como a ajudar no que fosse preciso, quase exclusividade restrito a atividades braçais (e ganhei 2 hérnias discais à conta dessas brincadeiras...). Mas por ser demasiado tímido e algo fechado, sem estar disposto a ser um ocasional brinquedo sexual, descartável e de fraca competência, para usufruto das arianas & valquírias iluminadas, esse meu comportamento& ethos poderia ser um convite aberto para que me ostracizassem; praticamente um pária, cuja presença só era requisitada para fazer trabalhos que as “castas superiores” não queriam fazer... Estilhaçaram os meus sonhos de comunidades alternativas e auto-suficiência. Não que eu tivesse necessidade de me abrir desse modo, mas nem uma única vez um deles mostrou o mínimo de interesse/curiosidade pela minha estória pessoal, os meus ideais & desideratos, sentimentos,... jamais me convidaram para as suas festinhas chatas e passeios (embora eu tenha levado alguns para passear de graça e foi uma seca), muito menos me ofereceram qualquer ajuda - mesmo aqueles para os quais eu passei semanas, meses e anos trabalhando duro sem cobrar um tostão! Eu era apenas um dalit minimamente útil, mas mal tolerado nos bastidores do Olimpo branqueado e dito “alternativo”. Com frequência nem respondiam aos meus cumprimentos, quanto mais mostraram disponibilidade para ter conversas cordiais comigo, até porque teimavam em só se comunicar em alemão e holandês. Não perdi muito, pois, quando entendia as suas conversas, eram bem parvas e arrogantes em excesso. Ainda hoje prefiro me fazer de mais estúpido do que sou, a fim de melhor avaliar a soberba dos meus interlocutores. Nunca falha. Agora que estou um velho rabugento, feio, doente e continuo pobre (mas talvez já não miserável), devo ter atingido o suprassumo da invisibilidade para essa malta - que eu há muito não quero ter por perto. Optei por viver sozinho na mata e estou muito melhor. Ironicamente, quando sabem onde atualmente exerço a minha profissão, essa malta costuma dár-me graxa, pretendendo vir fazer “trabalho voluntário” disfarçado de turismo gratuito. (Quando vão para África fazer o mesmo, pagam pelo menos mil euros por semana para limpar bosta de elefante, mas compensa pelos muitos “likes” que recebem no Instagram e no Facebook...) Para terminar este longo e aborrecido desabafo, devo fazer uma ressalva: nas poucas vezes que viajei pela Alemanha (nunca menos de 3 semanas de cada vez), ou porque tinha parceria com ONG de lá, ou por causa duma namorada, nunca fui mal tratado. Os meus amigos de lá mantiveram-me dentro duma bolha de segurança e amabilidade. Muito lhes estou agradecido por isso. Porém, conviver com alemães e germanófilos "alternativos" residentes no Mediterrâneo, foi um pesadelo cujas lembranças até hoje me causam náuseas!...
utopia está o mundo cheio............querem viver em "harmonia" então fujam para bem longe de qualquer civilização, no mínimo 1000 km, vão para a selva Amazónica no Brasil por exemplo,lá é que estavam no sítio certo....sinceramente.
@@danielneves61 1000 km é pouco 2000 km, mas longe de tudo.....meras fantasias, mas quando as "aflições" surgem,recorrem ao mundo que detestam...enfim.
Mas que tipo de comentário é esse!? Eu creio que é de uma pessoa que já está tão habituada a viver numa distopia total da realidade que qualquer coisa que seja mais equilibrada e harmoniosa lhe cause um certo incomodo