Pois é, são histórias que mostra como era os HOMENS honrrado de antigamente. Morriam mas não baixavam a guarda para defender, DEUS, PÁTRIA e FAMÍLIA. Ferraz - Cascavel Pr.
RIO GRANDE PRECISA QUE ESTES FILHOS VOLTEM. NAO PRECISA SER PRA PELEIA BRABA DE ADAGA OU NO TIRO..MAS NOS SETORES FUNDAMENTAIS " GOVERNO DO ESTADO. DEPUTADOS FEDERAIS E NO POVO DA CIDADE .TUA PATRIA NAO TE TRAIRIA E TE ENTREGARIA PRA TIRANOS .NUNCA FEZ EM 10 ANOS E SE PATRIA CONTINUASSE NO PAPEL JAMAIS FARIA TAMBÉM..ACORDEM TUA PATRIA E GAUCHA.
Como disse o grande Eduardo Bueno " o velho oeste americano comparado ao Rio Grande do Sul antigo parecia a Disney " Essa poesia está história real se fosse nos EUA já teriam feito um baita filme ganhador de Oscar, pena que aqui não é assim
Retorno bravo Ali na porta do rancho, junto ao cusquito nervoso, o velho guasca orgulhoso olhava o filho partir. Também desejava ir com a mesma disposição, levando a lança na mão, p'ra se unir aos farroupilhas e pelear pelas coxilhas em defesa do rincão. Porém já velho e arquejado perdera a força no braço, tinha no lombo o cansaço do peso de muitos anos, mas era um dos veteranos com orgulho do passado, por ter a lança empunhado combatendo os castelhanos. Que gana tinha de ir, aquele velho guerreiro, de novo para o entrevero como gaúcho pelear, mas ficava a se orgulhar que embora velho e cansado tinha um filho ja criado partindo no seu lugar. E ali na porta do rancho, cheio de orgulho e pesar, viu o filho se afastar com garbo e disposição, montando um flor de alazão, o laço preso nos tentos, o poncho revoando ao vento e a lança firme na mão. Depois, com a estrada deserta, a noite foi se chegando, o pampa foi silenciando nas grotas e nos banhados e o velho guasca cansado no catre foi se arrimando, em silêncio memoriando entreveros do passado. Assim, a poeira dos dias cobriu o catre vazio do paisano que partiu do rancho para a guerrilha, levando na alma caudilha de guasca continentino, a fibra, a glória e o tino de campeador farroupilha. Já muitos dias depois um xirú trouxe a notícia: - A farroupilha milícia em que seu filho marchou peleando se dizimou. Morreram mas não recuaram e entre os bravos que tombaram dizem que o moço ficou. Num sentimento profundo o velho ficou calado, mas o seu rosto enrugado não pode a dor esconder, deixando livre correr, do fundo da alma ferida, uma lágrima sentida que ele não pode conter. Tristonha caiu a noite e mais triste a madrugada. Latia ao longe a cuscada, na quincha gemia o vento, e sem dormir um momento, ali no catre estirado, o velho ficou atado na soga do pensamento. Lembrou o filho em criança correndo o pampa em retoço, a melena em alvoroço soprada ao vento pampeano. Recordou ano por ano até que o piá ficou moço e ali da porta do rancho partiu p'ra revolução, montando um flor de alazão,o laço preso nos tentos, o poncho revoando ao vento e a lança firme na mão. Estava assim recordando, quando lá fora um gemido lhe fez apurar o ouvido e despertar-lhe a atenção. E quando ouviu uma mão, naquela hora tão morta, forcejar de encontro a porta como querendo arrombá-la, sua visão ficou clara, voltando-lhe a luz e o brilho; num ímpeto caudilho a porta abriu com vigor e estarreceu-se de horror ante a figura do filho. Cambaleante, ensangüentado, as vestes feitas em frangalhos, o corpo cheio de talhos dobrado pelo cansaço, já sem força em nenhum braço, já sem poder ver direito, e com o meio do peito aberto por um lançaço. Fitando os olhos do filho o velho ficou calado. Estarrecido, espantado, vendo-o ali em sua frente. Então gritou gravemente: - Meu filho, por que voltaste? Por que? Por que não tombaste onde tombou nossa gente? Maldito sejas, covarde, tu já não és mais meu filho! Não tens o sangue caudilho, não agüentaste o repuxo, deixaste teus companheiros, fugiste dos entreveros, tu já não és mais gaúcho! Então a face do guasca que peleando não tombou, como um lançaço estampou a ira do coração. Prostrando-se rudemente, naquele gesto inclemente, desfalecido no chão, o moço sentindo a morte roubar-lhe o sopro da vida, com a alma triste e ferida, ali prostrado no chão, sem rancor no coração olhou para o pai a seu lado, e já num último brado fez a brava confissão: - Meu pai, eu não fui covarde, honrei meu poncho e minha adaga, fiquei coberto de chagas mas agüentei o repuxo. Fui valente, fui gaúcho, peleei com todo o ardor, e se aqui vim escondido foi p'ra salvar do inimigo o pavilhão tricolor. Abrindo a camisa ao peito, tirou em sangue banhado aquele trapo sagrado que até o fim defendeu, e beijando-o estendeu ao pai, num último esforço, e depois, curvando o dorso, o bravo guasca morreu. Ubirajara Raffo Constant (Por Odilon Ramos)
Não tenho nada Contra ao povo do rio grande mas não aceito a separação pois eles não construirão o estado sozinho usou o.meu Dinheiro também quando vieram foi com uma mão na frente e a outra atrás. Como lhe empresto a minha casa e depois vc quer tomar ela, isso não existe amigo.
Esse povo pra mim não passam de invasores aproveitadores que querem romper com um pais que lhes abriu as portas. O Brasil não é seus o Brasil é nosso se quiserem volta pra terra dos seus ancestrais.
Agente era contra o Pais regencial imposto por portugual meu amigo que cobrava tributos gigantes do charque que nós produziamos que acontece até hj em todo o Páis o centralismo comandado por ladrões se vcs tivessem amor pelo seu estado tb poderiam ter feito algo pra mudar essa situação tem que estudar a história e ver o por que jamais iriamos invadir outros estados queriamos oque é nosso por direito .
linda poesia... pena que hoje até os gaúchos perderam a coragem, assim como o resto do País... estamos sendo roubados, massacrados por ladrões engravatados em Brasília, e ninguém faz nada... Palmas aos bravos gaúchos de antigamente, porque os de agora não fazem nenhuma diferença...
Concordo contigo. Nossos caudilhos a tempos se foram, queria ver um caudilho como Gumercindo Saraiva chegando em Brasília entrando de a cavalo no congresso e Adão latorre passando a gravata colorada em um por um.
@@Recargasygambiarras ao invés de esperar por quem se foi? Pq nós mesmo não impunhamos a garra e vamos! Vejo que esperamos igual boiada esperando a ordem do boiadeiro
Rio Grande do Sul!! único estado brasileiro a ter sua identidade e sua própria cultura, o povo gaúcho não se parece nem um pouco com o resto do país, bem ao contrário, quando estamos lá, nem parece que estamos no brasil, e olha que nem nasci lá, porém, apenas hipócritas não aceitam e admitam este relato que fiz, talvez por não conhecerem a história política do Brasil ou apenas por dor de cotovelo!!!
Não me sinto melhor nem maior que o restante dos brasileiros, longe disto, porém não posso esconder o orgulho ao poder entoar o hino Riograndense mirando o Pavilhão tricolor. Impossível ficar indiferente ao conhecer a história deste povo aguerrido, defensor de seus ideais, trabalhador e honesto. Valorizamos sim os valores que têm sido deixados de lado por boa parte do Brasil, mesmo que o preço disto seja sermos taxados de retrógrados ou conservadores, a verdade é que o Gaúcho projeta o futuro sem jamais esquecer o seu passado e nunca negando sua identidade!
Pedro Kawski - Foi ao som dessa poesia lindíssima e, que temos muito orgulho como gaúchos que nos despedimos de nosso gaudério Naudi Mieres, e que com certeza não era covarde, e foste um guerreiro sem igual. Esta poesia com certeza será lembrada eternamente por aqueles que estiveram a seu lado!!! Xiru, que os pagos do Senhor estejam preparados para desbravá-los!!!!
Muitas vezes escutamos eu e meu irmão Hugo Dias a poesia que o próprio Ubirajara Rafo Constant gravou ainda numa fita VHS para meu irmão à pedido dele. Sem dúvida dá gosto de escutar a "pelea" de uma gaúcho que sobreviveu a batalha e trouxe pra seu pai o lenço e por um momento foi mau entendido ...Mas após ter explicado e morrido, foi perdoado pelo Pampeano Caudilho !!
Só posso dizer um a coisa SOU GAUCHO, e não abro Mao, Odilon tu faz chorar quem ta fora deste chão, ao acordar abra os olhos.... e diga eu sou CAUCHO, O MEU ABRAÇO , ABSORVE TODO ESTE RIO GRANDE... Q CHORAM ASSIM COMO EU ESTA AO OUVIR ESTA MELODIA ????????????????