Nasci num lugar que virou favela Cresci num lugar que já era Mas cresci a vera Fiquei gigante, valente, inteligente Por um triz não sou bandido Sempre quis tudo o que desmente esse país encardido Descobri cedo que o caminho não era subir num pódio mundial e virar um rico olímpico e sozinho Mas fomentar aqui o ódio racial A separação nítida entre as raças Um olho na bíblia outro na pistola Encher os corações e encher as praças com o meu Guevara e minha Coca Cola Não quero jogar bola pra esses ratos Já fui mulato, eu sou uma legião de ex-mulatos Quero ser negro 100%, americano, sul africano, tudo menos o santo Que a brisa do Brasil, beija e balança E no entanto, durante a dança Depois do fim do medo e da esperança Depois de arrebanhar o marginal, a puta, o evangélico e o policial Vi que o meu desenho de mim É tal e qual O personagem para quem eu cria que sempre Olharia Com desdém total Mas não é assim comigo É como em plena glória espiritual Que digo: Eu sou o homem cordial Que vim para instaurar a democracia racial Eu sou o homem cordial que vim para afirmar a democracia racial Eu sou o herói Só Deus e eu sabemos como dói
Essa música, meu querido irmão, que partiu antes do combinado,colocava no programa que ele tinha em uma radia, aqui em Sete Lagoas-MG,para nós dois.....hj eu sinto muito a falta dele..... Silvânia Sete Lagoas-MG Continuo te amandooooo
Merda pura, não sabe fazer blues. Um cara que regrava uma banda ruim igual Charlie Brow JR nunca saberá fazer blues. A música nacional está uma verdadeira merda decadente. E isso que esse cara fez foi uma merda!
Aranha, parabéns por sua postura. Educado mas não complacente, você pode não ter vindo pra instaurar a democracia racial, mas mostrou que não deveriam existir diferenças.
melhor q o bathroom blues do meu amigo! auhsuhas mas a musica parece ser eterna dps de fumar um cigarro rastas e abshynto ! ahusuhas mas Zeca deita demais, então...
A mídia não dá valor pra ele porque ele não dá o menor valor pra mídia. Amigo, não se lamente se a mídia não liga para o que é bom, apenas ouça a música. Zeca Baleiro sabe apreciar os seus apreciadores, ele não precisa dos tapinhas nas costas dos marajás da televisão.
