CANAL DEDICADO A MUSICA NORDESTINA E EM ESPECIAL A MÚSICA FEITA NO CEARÁ, BEM COMO A NOSSA CULTURA POPULAR, POESIAS CANTADORES, EMBOLADORES E CORDELISTAS NASCIDOS NO SERTÃO DO CEAR[A E NAS PLAGAS NORDESTINAS, VIVA O NORDESTE,VIVA O CEARÁ E SALVE A NOSSA NOIVA DO SOL QUE É FORTALEZA.
Que presente. Muito obrigado por expor essa gravação. Obrigado! Viva a arte, viva Belchior. Hoje escutando esse video, no escritório de social, com os pelos arrepiados.
Uma pequena amostra do meu Cordel do Fim do Mundo, se vc gostou e quer saber o resto são 16 páginas com 62 estrofes tratando dos fatos que estão ocorrendo no nosso mundo atual peça o seu 15 mantos incluindo o frete
Linda música. Eu morava em Fortaleza (Pirambu), qdo a Rádio Dragão do Mar, lançou essa música. Só não sei de certeza se foi em 79 ou 80. Voz única e maravilhosa.
primeiro de agosto saúdo os poetas que escrevem seus versos fazendo cordel com oralidade escrita em papel contando histórias de sonhos repletas moldando palavras em lendas completas que saem da mente e nos fazem sonhar na bela cadência do doce rimar nos falam em joao grilo e até lampião nas lendas contadas por todo sertão nos dez de galope da beira do mar. cachorro dos mortos narrado em fazendas João de calais que inda hoje me encanta Pavão de Camelo que nada suplanta pelejas de cego e outras contendas a curva do s e estórias horrendas que foram contadas na luz do luar sacis, curipiras fizeram assombrar José que é Pacheco que pôs num caderno chegada de lampa no mei dos infernos cantando um galope na beira do mar. e assim eu mergulho embrulhado nos sonhos traspasso os limites reais do sofisma na luz decompondo as cores num prisma no rumo infinito me ponho a brilhar nas nuvens rimando vou vendo chegar primeiro de agosto do bom menestrel que é dia do vate que escreve cordel cantando um galope na beira do mar Chico fabio 1 de agosto de 2024 Fortaleza Ceará
❤ Belchior foi um divisor de águas na minha vida.. Em 1994 eu disse isso pra ele no Mercado São José das Artes em Laranjeiras, no Rio. Nunca posso esquecer aqueles olhos escorpianos..
A Feira Livre Um Cordel de Chico Fábio de Fortaleza Ceará Vindo de tempos antigos Chegando até o presente A feira livre se impõe De modo resiliente Em muitas localidades No meio a grandes cidades Atraindo muita gente. Quinhentos antes de Cristo Alguns dizem que existia Outros falam que surgiu Pra trocar mercadoria Nos tempos da idade média Nos festejos sem tragédia Que a religião fazia. Chegando pelo Brasil Com os colonizadores As populares quitandas Teve seus mantenedores Pelo Rio de Janeiro Com africano festeiro Ao lado dos seus senhores Mas vamos falar das feiras Desses tempos atuais Descrevendo pro leitor Seus momentos cruciais Cultura em efervescência Pra você tomar ciência Do que consta em seus anais. As mais puras tradições E as culturas verdadeiras Os folhetos de cordeis Cantorias violeiras Artesanatos, folguedos De mamulengos, brinquedos Tudo encontramos nas feiras. Pela feira o cordelista Lê a história no papel Quem escuta vai gostando Da narrativa fiel Mas parando na real Diz : -se quer saber final Compre agora meu cordel. Violeiros cantadores Também andam pela feira Em desafios poéticos Tocando versos primeira Em duelos e pelejas O povo em suas bandejas Põe sua grana costumeira Na feira você encontra Os lindos artesanatos Construido em palha ou barro Pinturas e outros formatos Tapetes e bugingangas Colares ,brincos, miçangas Feitos por artistas natos. Os hortifrutigranjeiros Dos pequenos produtores Expostos pelas barracas Em miscelânea de cores São ofertados aos gritos Na mostra dos mais bonitos Por muito dos vendedores A disputa é acirrada Compre dois e leve três Promoções são ofertadas Menores preços tem vez Verduras, legumes , frutas Peixes, cavalas e trutas Tudo a gosto do freguês. Várias barracas de roupas Calcinhas e moda praia Soutiens, fivelas, cintos Blusas tomara que caia Roupa igual a das novelas Usadas por moças belas Bordados e mini-saia Para os jovens cavalheiros Tem sapato e chinelão Calças blusas , camisetas De toda cor e padrão Bermudas "jeans" e de malha E o xadrez também não falha Para as festas de chitão. Garrafadas para tosse Remédio pra panariço Tem mastruz que cola o osso Simpatias pra feitiço A romã cura a garganta E até espinheira santa Pra intestino com enguiço. Para doença no fígado Chá de boldo é solução Gengibre queima a gordura Pra azia tem limão A casca de emburana É indicação bem bacana Pra curar inflamação . Há centenas de remédios Da medicina caseira Que não posso citar todos Sem levar semana inteira Por isso lhe recomendo Pra você ficar sabendo Dê um pulo até a feira Há peixes ornamentais Animais de estimação Muitos filhotes de gato Pintos, Pato e até Pavão Bodes, cabras e perus Bezerros de bois zebus Bacurins e até barrão. Muitos cachorros de raça Na feira são ofertados Pastores e perdigueiros E cães de rabos cortados Pit buls e raimaranas Pastores belgas bacanas Sem pedigrees, são mostrados. Penicos brancos de ágata Bules e louças diversas Chocalhos e churrasqueiras Tapete do tipo persas Mochilas e cadeados Enxadas, foices, machados De origens controversas. Por lá tem muito eletrônico Pen drives ,rádios, lanternas Vários brinquedos, relógios Caixas de som das modernas Com "bluetooths" transmissores Enviando sons e cores Sem ter fio a bater pernas. Há também as velharias Discos vinis, radiolas Toca CDs, tape decks Gramofones,e vitrolas Muitos rádios gravadores Que travaram seus motores Ou quebraram suas molas. Mas são expostos a venda E vendidos nesse estado Quem comprou que se encarregue De vê-los bem consertado Os outros funcionais Quem quiser, que pague mais Por não estarem quebrados. Dentre as verduras e frutas Há um tipo bem presente São os chamados orgânicos Cultivado em ambiente Livre de todo veneno Ficando isento e bem pleno Pra consumo consciente. Interação social Tem na feira a todo instante Bate papo com amigos Ou com o comerciante Que oferece bom desconto E o freguês compra de pronto Saindo bem radiante. Diferente das vitrines Que existe em supermercados Onde os códigos de barras Já tem seus preços mostrados Fregueses ficam bem tontos Sem pechinchar os descontos Saem de lá estressados. Por isso a feira resiste Até a modernidade Pois lá tem calor humano Proliferando amizade E praticada ao ar livre Quanto a shoppings " Deusulivre" Carecem de liberdade. Na feira tem o bebum Que insultando faz pirraça Sempre pedindo uns trocados Para tomar sua cachaça Quando não é atendido Sai gritando enfurecido Espraguejando desgraça. Tem o freguês brincalhão Tem mendigo e tem artista Tem vendedor precavido Passando tudo em revista Já que sempre tem na feira Um grupo que faz barreira Para ocultar descuidista. Vou lembrar aqui também Da comida regional Que existe em toda feira Com o sabor sem igual Caldo de cana e pastel Cachaça com puro mel Pra levantar seu astral. Panelada , mugunzá Cuscuz e bolo de milho Pé de moleque, cocada Carne assada de novilho Churrasco de costelinha Tem picanha e até maminha com farinha de polvilho. Tudo isso e muito mais Podemos ver pelas feiras Vendedores ambulantes Camelôs e sacoleiras Num espaço bem simpático Seguindo de modo enfático Para um tempo sem fronteiras. Por isso que a tradição Estará sempre presente E as feiras não morrerão por ser livre este ambiente Seguirão rumo ao futuro No seu aspecto mais puro Democrático e consciente. Fim Francisco Fábio Bezerra Tomaz Fone/Zap 85 997039808 Fortaleza Ceará
Deslize Nossa! 😮 E, esse mané vacilão do Fagner disse; após a morte do outro que não era próximo do "Dândy - Rapaz Latino Americano"... Que feio, em seu Fagner?👎🙃😠
Máximo respeito! Inigualável, artisticamente falando, compondo e cantando. Mas não gosto quando distorce exageradamente as músicas originais. Algumas, se não conhecêssemos, passavam batidas. Entendo a ousadia da interpretação! Tudo bem, vale tudo.
Graças a Deus ouvindo fagner e belchior dois monstros da musica brasileira, um ja se foi de modo tragico, uma pena quem viu, viu, quem não viu , uma pena...
Extraordinário show! Como todos que fez por onde passou. Todavia, como parece nao haver nenhuma distancia entre palco e público, o coral atrapalhou demais. Alem de gritos da famosa "molecagem" cearense. Muitas falas de engravadinhos strapalhando o canto do artista. Alem do que o som de pessima qualidade: microfonia, desafinacao e outras distorcoes sonoras.