Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco A mim mesmo e não encontro nada. Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta. Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam, Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam, Vejo os cães que também existem, E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo, E tudo isto é estrangeiro, como tudo.) maravilhoso o poema e também o pac!! obg
És tudo, tudo, tudo... A estrada é preenchida por fortes e lúcidas sensações. Pelas janelas passam a luz do sol e as lembranças belas, muito belas... Podemos sonhar e comquistar todas as pessoas merecedoras do nosso amor. Tais pessoas merecem chocolates, os quais produzem sensações de bem-estar e muito prazer! Vamos comer chocolate WE?
Esta declamação é extraordinária, faz-nos entender perfeitamente a beleza da fase intimista de Campos (só tenho pena que não se faça a declamação total do poema...)
(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas, Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva, Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta, Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida, Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua, Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais, Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -, Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire! Meu coração é um balde despejado.