😨O Que Aconteceu Com Os Escravos Libertos Após a Abolição? 

Faz um vídeo sobre os povos indígenas?

C

Penso que essa divida é dos Portugueses e dos próprios Africanos. Quem escravizou foi a Europa, quem comercializou foi a Africa. Portugal Colonizou o Brasil com escravizados Africanos. Quando Africa e Europa chegaram aqui o Brasil era chao dos nossos originários Ameríndios. Quantos originários temos hoje e quantos negros ou pardos temos hoje?. Quando Europeus se foram, deixaram também uma herança de Africanos escravizados sem eira nem beira. Agora.... O Brasil "hoje" nao tem nenhum escravizado e nem ex escravizado. Todos igualmente com direito de ir e vir. Agora...Quem deve para quem?

Exato

O Brasil, NAO. Aquele paiseco la no sul da Europa chamado Portugal. O Brasil como pais nem existia naqueles tempos e aqueles escravos foram trazidos pelos portugueses e trabalharam para eles. Nao vem com essa aqui nao. Ja chega dessa palhacada.

Sinti na Pele.. ao estudar bale classici😢

Triste realidade de um país agrícola, onde cada estado é um feudo político.

Depois de libertos foram jogados nós morros

Com certeza todos descendentes de portugueses, portanto vao reclamar la em Portugal.

Tem que falar o nome da família 😊

A escravidão no Brasil, herança maldita portuguesa deixada pra nós. Poderíamos chamar de a vergonha europeia para o mundo.

Como se trata bem um escravo seu? Paradoxal

@@andreteixeira6236 Penso que talvez o dono não era tão severo como os outros.

​@@andreteixeira6236 Existiam vários tipos de escravos. Os de ganho por exemplo, trabalhavam na rua e tinham certa liberdade. Haviam os domésticos, mucamos, jardineiros etc...

​@@andreteixeira6236é difícil termos certeza de como era a visão que tinham da vida naquela época,muitos já nasceram naquele sistema, infelizmente forma doutrinados assim,eu creio que esse tratar bem, talvez seria pelos maus tratos sofridos na época ,serem bem menor por parte de alguns senhores. Entendendo um pouco a resposta, havia aqui no meu bairro uma senhora ,com seus 90 e poucos anos,dizia que sua avó foi escrava da condessa do Rio novo e dizia,sua avó, que na fazenda da condessa era bom,os negros nem iam pro tronco. Visão triste da vida

voce ja viu o video do cachorro velho sendo deixado na estrada e correndo atras do carro em vao

Prefiro a morte do que passar por esse sofrimento material!

Excelente colocação!! Os negros até hoje sofrem com toda a maldade a qual foram lançadas sobre eles , e comparar um ex ESCRAVISADO a um cachorro da época não é nenhum absurdo . Infelizmente foi muita maldade.

@@josemariadasilva5411 E outros animais sendo mortos para nos alimentar?

Sofrimento antes da libertação e pós libertação tambem, sei q a escravidão sempre se deu no mundo de várias formas e com outros povos tambem ,infelizmente enquanto esse planeta respirar nada será unificado aqui, porque uma nação só se levanta mediante o sacrifício de outra....e Eu pergunto : até quando isso ?

ti faço uma pergunta: depois da lei aurea em 1888, em 1889 aconteceu oq?

vergonha não, revolta

​@@LeonardoTLPelo menos não teve segregação

@@AlexGomes-jo8sf sim, olhando com a visão dos dias atuais esta pratica foi triste e terrivel, mas não da pra dizer que da forma como fizeram foi ruim, isso pq evitou uma gu3.ra, e como país tivemos que fazer isso (abolição) em muito menos tempo que os EUA, e o imperio conseguiu evitar o que aconteceu nos eua, gu3.r.a e as leis se segregação que duraram muito tempo.

A vergonha não é só o Brasil e sim o continente da América

@@user-og7cd4zg1t principalmente a europa toda que levou seculos para abolir, ficaram ricos com trabalho 3s.cr4.vo e um país como brasil que em 67 anos teve que fazer o mesmo

Seu povo? Brasileiro tem raça certa onde? Todos nós somos um povo de vários.

​@@jackelinedepaulasantos5022tens algum problema com pessoas que se identificam com algo?

@@jackelinedepaulasantos5022 Não existe humano que não sofre..brancos,negros, indios ,etc.

Vai reclamar la em Portugal, vai dizer isso aos portugueses, nao aos brasileiros e muitos menos aos milhoes de brasileiros descendentes de italianos, germanicos, poloneses, japoneses. Esses nao tem nada que ver com isso. Vai ler a historia, minha senhora.

Sim, o pensamento dos brancos privilegiados são os mesmos de sempre.

😂 CLT BRANCA vs CLT PRETA

Alguém te amarrou num tronco e te cortou na chibata? Acorda, Mané! Você tem liberdade para investir, empreender, evoluir! Os gringos vêm pra cá e viram patrões! Observe! Você não acordou ainda? Estude! Mexa-se! Pare de mi mi mi!

E a galera ainda continua fazendo o L

Estude e trabalhe para valer! Pare de vitimismo! Mexa-se!

Exatamente,em termos históricos,pouco mais de 100 anos foi ontem, e ainda vemos o reflexo. Fui tentar achar registros de meus antepassados,mas é difícil,os negros quase não tinham registros ,mas descobri um bisavô que nasceu em 1889, filho de escravizados e consequentemente a educação que minha avó teve,sua filha, foi muito na base do período colonial

Nada se compara aos tempos de escravidão....Hoje é um paraíso.

Vai reclamar com os portugueses. O que os brasileiros tem a ver com isso?

E continua degradante...

Agradeça ao golpe militar que derrubou a monarquia e abortou todos os planos de integração pensados por André Rebouças e José do Patrocínio, aliados da família imperial.

Ue, mas a o senhora nao leva o sobrenome daqueles que fizeram isso? Vai reclamar la em Portugal. Foram eles os responsaveis por isso. PAREM com esse bla ... bla .. de acusar o Brasil e o povo brasileiro que nao nada que ver com que os portugueses, essa gentinha que nunca deveria ter colocado os pes nestas terras fizeram.

Vdd

Claro que existe racismo, principalmente na Africa com o apartaide

E existe o contrário também.

Eita onde vc mora?😬 Aqui na minha cidade todos trabalham pq querem,ninguém nos obrigam à nada...e nossa vida é de luxo perto do que essas pessoas viverm...

Cada, caso e um caso, mas a raça negra, foi prejudicada.

Que mentira

e os dias atuais também

Passado sombrio do ser humano né, aliás o ser humano escraviza seu semelhante a milhares de anos, romanos, egipcios, persas, nubios, gregos, comunistas, nazistas, os proprios negros na africa que vendia os escravos para os portugueses e etc... vamos parar de romantizar essa merda, ser humano é um lixo por natureza em todas as cores, não existe destinção pra maldade.

era desejo da familia imperial de dar terras aos ex-escravos, mas o que aconteceu logo em seguida? GOLPE

Se não me engano o dom pedro II ia fazer uma reforma agraria que forneceria terras para os libertos, porém o golpe da republica derrubou ele antes que ele pudesse fazer isso

Quem te disse que não foi previsto? Meu Deus...vocês precisam estudar mais antes de opinar. Vamos estudar!

@@jackelinedepaulasantos5022 vc pode informar que medidas foram previstas para inserção dos ex-escravos no mercado de trabalho e na sociedade, sabichona? Na lei não diz nada. Ou vc é mais uma de extrema direita ?

Ledo engano. Havia um outro projeto de reforma agrária a favor dos ex trabalhadores escravizados, tramitando no Parlamento (Senado e Câmara dos Deputados), sugestão do engenheiro André Cruz de Rebouças, acatado pelo imperador e pela Princesa Isabel (que era também senadora), porém os escravagistas aliaram-se aos canalhas golpistas e derrubaram o Dom Pedro II. A primeira coisa que fizeram foi engavetar esse projeto da reforma agrária. Portanto, os ex escravizados não foram jogados à própria sorte por causa da lei Áurea.

Sim!!! Eu duvido.

Ela fez por pressões politicas

Essa apologia à princesa monarca só cabe mesmo na cabeça dos saudosistas. Mesmo sendo sustentada pelos pretos tratados como cachorro, a relapsa Monarquia já se encontrava em franca decadência.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Tu acredita mesmo??

Mulher guerreira ? Só mesmo num conto de fadas monárquico.

Os tais gramáticos que apoiam essa nomenclatura são todos uns rola bostas. Escravo é escravo. E estamos conversados.

Hoje o próprio sistema econômico vigente escravisa o povo empurrando o salário mínimo que lesa a dignidade humana,ninguém prospera ninguém melhora de vida e vai indo o Brasil.É uma escravidão mais disfarçada,mas é.

saudades da imperatriz que nunca tivemos, se ela fosse imperatriz, ela iria inserir os ex-escravos na sociedade, voto feminino e a industrialização do país e certamente não teria os niveis de favelização que temos hoje

Viaja não, ela sofreu pressão internacional para tomar essa decisão. Nada é de graça!

@@willsouza5920 parabéns, tu foi doutrinado com sucesso!

Tudo errado. A família imperial, ao contrário do que todos vocês pensam, NÃO ERA ESCRAVOCRATA. Procurem saber sobre o quilombo do Leblon e sobre o Clube das Camélias Brancas. Não tem nada a ver com as ¨pressões¨ internacionais (Inglaterra).

Republicanos deram o golpe em 1989 por esse motivo e desencadeou o que o vídeo mostra. Republicanos eram escracocatas

@@meuUniverso70 A tal "princesa" só assinou a Lei Áurea p/pressão da Inglaterra e p/interesses próprios. Não merece nenhum agradecimento.

ela se alimenta da dor nas "Minorias" para ganhar poder, mas não luta por isso, ela divide para conquistar

Sim. Por isso eu voto na esquerda e acompanho o trabalho de quem levou meu voto e está no legislativo. Até agora não me arrependi.

Sim. Também prefiro a esquerda e acompanho o trabalho de quem levou meu voto e está no legislativo.

@@LeonardoTL Mas pelo menos eu vejo alguma luta nos partidos de esquerda tentando melhorar alguma coisa, pois eles sabem os motivo que as pessoas chegaram a esta na quela situação. Já a direita, que alem de atrapalharas lutas dos menos favorecidos, ainda lhe tira direitos conquistados com muito suor e luta.

@@gilvanmiranda3383 não sei da onde tu tirou isso

Sim

A reforma agrária deveria ter sido nesta época. A lei de terras é um exemplo disso.

Tentam fazer com as cotas . Mas tem quem critique

o brasil inteiro paga o preço por aqueles que se sentiram lesados pela abolição da escravidão

Teve Lei segregacionista?

@@AlexGomes-jo8sf esse canal aqui só serve pra estimular comentarios como esse ai do higson

Se você se esforçar, estudar, se dedicar, você conquista o seu! Você é o que há de pior no racismo! Deixe de ser lerdo! Vá a luta!

​@@LeonardoTL, 🙄

o brasil não foi oi ultimo a abolir, e como nação teve que fazer isso em 67 anos

Dom Pedro II e a Abolição da Escravidão no Brasil "Para a Historiadora Emília Viotti da Costa o Imperador foi visto à época, tanto como um defensor da escravidão como da abolição. Para aqueles que o viam como abolicionista, ela argumenta que enxergavam nas suas falas “insistência desnecessária e perigosa em torno da questão”. Para os que o viam como escravocrata, como Joaquim Nabuco, mesmo creditando na conta do monarca tudo que havia sido realizado do processo abolicionista até a lei dos sexagenários, via certo “corpo mole” por não utilizar-se do seu poder pessoal para resolver essa situação que afligia tão profundamente o país. Outros argumentavam que a Coroa apenas realizava o desejo da classe política do país, e a abolição foi um deles. Apesar de a Constituição favorecer plenos poderes ao monarca, de fato, ele não exerceu um poder absoluto durante seu reinado. A política imperial foi controlada pelas oligarquias que a sustentava. Na resolução bem-sucedida do combate ao tráfico de escravos da África, D. Pedro II desempenhou um papel central. Ele incentivou o Gabinete conservador a comprometer-se com a imediata extinção do comércio e resistiu a todas as pressões para destituir o Gabinete do poder. Em julho de 1850, ele permitiu que seu apoio ao projeto de lei do governo fosse publicamente conhecido, ao informar D. José de Assis Mascarenhas, seu indiscreto camareiro, sobre seu ponto de vista. Acima de tudo, ele deu apoio indispensável à efetiva supressão do comércio ilegal. Ninguém que estivesse envolvido direta ou passivamente no contrabando de escravos poderia a partir daquele momento contar com qualquer honraria governamental ou cargo oficial. Segundo Milton Carlos Costa, para Raymundo Faoro, “o estamento burocrático mantinha em subordinação o imperador”. Ele governava, com o seu poder pessoal (o Poder Moderador), mas seguindo a cartilha de sua burocracia. Diante disso, podemos concluir que por mais desejoso da abolição da escravidão fosse o monarca, precisava partilhar esse interesse com as instituições burocráticas do Império, das quais era refém. Após alcançar este propósito, a partir da lei que ficou conhecida como Lei Eusébio de Queiroz, a questão da escravidão só voltou a atormentar o cenário político brasileiro na segunda metade da década de 1860. Para José Murilo de Carvalho, a mão Imperial se fez sentir no processo abolicionista do início ao fim: (...) o incentivo da Coroa nunca deixou de se fazer sentir, seja em manifestações pessoais do Imperador e da Princesa Isabel, seja nos títulos nobiliárquicos oferecidos aos que libertassem escravos, seja pela ação direta (os netos do Imperador editavam um jornal abolicionista dentro do Palácio onde também escravos fugidos recebiam proteção) . Para ele as atitudes da Coroa não só encorajava a “atuação dos abolicionistas”, mas também fazia arrefecer a repressão do governo ao movimento. A postura do Imperador sempre foi mais pró-abolição do que aos interesses dos proprietários no decorrer de todo o processo. Este, inclusive, acentuou a clivagem entre os interesses monárquicos e os dos latifundiários. Foi principalmente nesta temática que se acentuou o “divórcio” entre “o rei e os barões”: (...) pode-se dizer que o sistema imperial começou a cair em 1871 após a Lei do Ventre Livre. Foi a primeira clara indicação de divórcio entre o rei e os barões, que viram a Lei como loucura dinástica. O divórcio acentuou-se com a Lei dos Sexagenários e com a abolição final. É fato aceito por todos os estudiosos, por exemplo, que a adesão ao republicanismo aumentava substancialmente à época de medidas abolicionistas. Com a eclosão da Guerra Civil e, posteriormente, criação de emenda constitucional que pôs fim a escravidão nos Estados Unidos, a questão escravista passou a ser preocupação para o Brasil. Barman descreve que foi o Imperador o primeiro a se preocupar sobre tal situação. Afinal, findando a escravidão nos EUA, só se matinha esse regime nas colônias espanholas e no Brasil. Em 1866 ele solicitou ao marquês de São Vicente a elaboração de projetos de leis que visasse esse fim. Elaboraram cinco projetos que “levariam ao fim da escravidão até o final de 1899 e que continha cláusulas para a proteção dos escravos e a melhoria de suas condições”180 . O Imperador encaminhou os projetos ao marquês de Olinda, presidente do Conselho de Ministros em 1866, para que fosse submetido ao Conselho de Estado. Mesmo com o consentimento dos demais ministros, Olinda “recusou-se de modo inflexível a consentir qualquer ação a respeito”, alegava que “dada a ausência das forças militares no Paraguai, tal proposta encorajaria os donos de escravos a adotar a resistência armada”. A perspicácia do Imperador o fez esperar o “momento mais oportuno”. Ao se retirar do país durante a discussão da proposta de lei que dava liberdade aos filhos nascidos de escravos, ele impediu que os oponentes da medida alegassem que sua presença impedia uma franca discussão no Legislativo. Sua ausência também servia para desencorajar a oposição. Foi amplamente propalado que, se o projeto não fosse aprovado, o imperador abdicaria e não retornaria ao Brasil, dessa forma deixando o país nas mãos de uma mulher inexperiente que ainda não completara 25 anos. Este feito, foi para D. Pedro II a coroação de sua vontade, argumenta Barman: “Ele acabava de atingir ambos os objetivos que, desde 1864, perseguia incansavelmente, apesar de todos os desalentos e contratempos". Derrotou o Paraguai e aprovou a lei do ventre livre. A resposta à civilizada Europa foi dada: o Brasil caminhou para o fim da escravidão. Ao menos no papel. “Sem a influência e insistência de D. Pedro II a lei de 1871 não teria passado”. Por mais “simpatizante da causa da abolição” que fosse D. Pedro II, ele sabia, da delicadeza do assunto. “Era muito consciente da necessidade de evitar alienar os interesses dos proprietários de terras que dependiam dos escravos”. O monarca proibiu que os envolvidos com o governo participassem do movimento abolicionista. O fim do patronato em Cuba, que colocava uma pá definitiva na escravidão nessa colônia espanhola, restando apenas o Brasil como o último país escravocrata do ocidente, somado à defesa da escravidão e à tentativa de limitar as atividades do movimento abolicionista realizadas pelo barão do Cotegipe, fez com que a escravidão ficasse insustentável e a pressão pela abolição fosse imediata. Devido à questão de saúde, D. Pedro II seguiu para Europa em 1887. No dia 8 de maio de 1888 o projeto que previa a abolição imediata da escravidão foi apresentado a Câmara. Em 13 de maio a Princesa assinou a conhecida Lei Áurea. Para Roderick Barman, se o Imperador estivesse no lugar da Princesa, talvez “pudesse ter empregado seu prestígio e habilidade política para manobrar o governo [de Cotegipe] a tomar uma atitude contra a escravidão”. E dessa maneira poderia ter mudado o curso dos acontecimentos. Porém, a história não permite suposições. E a abolição como se procedeu, levou à ira dos fazendeiros, principalmente da decadente região do Vale do Paraíba do Rio de Janeiro, e suas filiações ao Partido Republicano, segundo o historiador, na esperança de, com a mudança do regime conseguir a tão sonhada indenização. D. Pedro II era um defensor do fim da escravidão. Seu amor às ciências, progresso e civilização, que marcaram o século XIX e são os valores que podemos perceber para sua contrariedade ao trabalho escravo. Fora que seria naturalmente uma evolução pela qual o país passaria. No entanto seria necessário chegar a esse resultado sem passar por grandes rupturas. Mais uma vez, a cautela nas reformas era muito importante para o Imperador e por isso perdurou quase quarenta anos entre o fim do tráfico e a libertação dos escravos no Brasil " Fonte: D. PEDRO II E A EMANCIPAÇÃO DOS ESCRAVOS; MAURO HENRIQUE MIRANDA DE ALCÂNTARA . UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO.

A Presença de Negros e Mulatos na Elite do Brasil Império "O Império do Brasil teve inúmeros negros e mestiços detentores de títulos de nobreza, como o Barão de Guaraciaba (fundador do Banco de Crédito Real de Minas Gerais), e; também, vários ministros de Estado negros, como o Visconde de Jequitinhonha (Ministro da Justiça em 1837), o Visconde de Inhomirim (Presidente do Banco do Brasil em 1865) o Barão de Cotegipe (mais tarde , Presidente do Conselho de Ministros em 1885), o Conselheiro Crispiniano , o engenheiro André Rebouças e o Conselheiro Francisco Otaviano de Almeida Rosa, que galgavam os mais altos postos na sociedade. Nomes como Teodoro Sampaio, Juliano Moreira, Tobias Barreto, Antônio Pereira Rebouças, Francisco de Paula Brito, o Conselheiro Zacarias de Goes e Vasconcelos, Machado de Assis, Carlos Gomes, Ernesto Carneiro Ribeiro, Antônio Ferreira Cesarino, Graciliano Fontino Lordão, Hemetério José dos Santos, Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa, Cruz e Sousa, Bernardino de Campos, Domício da Gama, Francisco Glicério, Dom Silvério Gomes Pimenta, Dom Luís Raimundo da Silva Brito, José do Patrocínio, Estevão da Silva, Maestro Henrique Alves de Mesquita, José Ferreira de Menezes, Natividade Saldanha e Luís Gama, tiveram lugar de destaque nas artes, ciências ou na política no Brasil. Muitos desses homens eram filhos e netos de escravos que se afastaram do cativeiro, ascenderam socialmente e ocuparam cargos em áreas que vão da medicina até o jornalismo e a política. Observadores estrangeiros como o Conde d'Eu, e o Conde Gobineau, notaram em suas primeiras impressões a "facilidade da ascenção social entre os homens de cor." Em 1850 os negros e mulatos livres representavam 42,7% da população. À época, de cada quatro negros três eram livres. Muitos deles se destacavam nas instituições de ensino, nas artes e sobretudo na imprensa. O desenvolvimento urbano, a multiplicação dos serviços burocráticos e administrativos depois da Independência, o crescimento do comércio, a progressiva eliminação do trabalho escravo nos núcleos urbanos e sua concentração nas zonas rurais, as novas oportunidades que o trabalhador livre encontra no decorrer do século XIX criaram maiores possibilidades de ascensão para os negros e Mulatos livres. Segundo o líder abolicionista americano Frederick Douglas, no seu artigo "The Brazilians", datado de 1855, cita que: o estado social da população brasileira não é marcado pela distinção de cor, tão imperativa em outro país na produção de classes. No Brasil só existe distinção entre liberdade e servidão. Os negros tem acesso a tudo, e estão em posse de muitos cargos de honra e confiança, e engajados em todos os departamentos de negócios. A raça branca e a negra se encontram em termos de perfeita igualdade no intercurso social, e casam-se entre si sem escrúpulos... o escritor do (jornal) North American Review... conheceu “a esposa de um almirante, cuja pele era a mais escura entre as filhas da África” e menciona “o desalento de um agente diplomático americano, com a entrada de um coronel negro na corte, a quem ele foi apresentado. Nós temos a mesma notícia do fato que, não faz muito tempo, o embaixador brasileiro na Inglaterra (Visconde de Jequitinhonha) era um mulato, e no presente momento, uma ampla maioria dos membros do exército, tal como os oficiais, são descendentes de africanos.” Fonte: Um rio chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Alberto da Costa e Silva/ O Brasil por Frederick Douglass: impressões sobre escravidão e relações raciais no Império.

A Presença de Negros e Mulatos na Elite do Brasil Império "O Império do Brasil teve inúmeros negros e mestiços detentores de títulos de nobreza, como o Barão de Guaraciaba (fundador do Banco de Crédito Real de Minas Gerais), e; também, vários ministros de Estado negros, como o Visconde de Jequitinhonha (Ministro da Justiça em 1837), o Visconde de Inhomirim (Presidente do Banco do Brasil em 1865) o Barão de Cotegipe (mais tarde, Presidente do Conselho de Ministros em 1885), o Conselheiro Crispiniano , o engenheiro André Rebouças e o Conselheiro Francisco Otaviano de Almeida Rosa, que galgavam os mais altos postos na sociedade. Nomes como Teodoro Sampaio, Juliano Moreira, Tobias Barreto, Antônio Pereira Rebouças, Francisco de Paula Brito, o Conselheiro Zacarias de Goes e Vasconcelos, Machado de Assis, Carlos Gomes, Ernesto Carneiro Ribeiro, Antônio Ferreira Cesarino, Graciliano Fontino Lordão, Hemetério José dos Santos, Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa, Cruz e Sousa, Bernardino de Campos, Domício da Gama, Francisco Glicério, Dom Silvério Gomes Pimenta, Dom Luís Raimundo da Silva Brito, José do Patrocínio, Estevão da Silva, Maestro Henrique Alves de Mesquita, José Ferreira de Menezes, Natividade Saldanha e Luís Gama, tiveram lugar de destaque nas artes, ciências ou na política no Brasil. Muitos desses homens eram filhos e netos de escravos que se afastaram do cativeiro, ascenderam socialmente e ocuparam cargos em áreas que vão da medicina até o jornalismo e a política. Observadores estrangeiros como o Conde d'Eu, e o Conde Gobineau, notaram em suas primeiras impressões a "facilidade da ascenção social entre os homens de cor." Em 1850 os negros e mulatos livres representavam 42,7% da população. À época, de cada quatro negros três eram livres. Muitos deles se destacavam nas instituições de ensino, nas artes e sobretudo na imprensa. O desenvolvimento urbano, a multiplicação dos serviços burocráticos e administrativos depois da Independência, o crescimento do comércio, a progressiva eliminação do trabalho escravo nos núcleos urbanos e sua concentração nas zonas rurais, as novas oportunidades que o trabalhador livre encontra no decorrer do século XIX criaram maiores possibilidades de ascensão para os negros e Mulatos livres. Segundo o líder abolicionista americano Frederick Douglas, no seu artigo "The Brazilians", datado de 1855, cita que: o estado social da população brasileira não é marcado pela distinção de cor, tão imperativa em outro país na produção de classes. No Brasil só existe distinção entre liberdade e servidão. Os negros tem acesso a tudo, e estão em posse de muitos cargos de honra e confiança, e engajados em todos os departamentos de negócios. A raça branca e a negra se encontram em termos de perfeita igualdade no intercurso social, e casam-se entre si sem escrúpulos... o escritor do (jornal) North American Review... conheceu “a esposa de um almirante, cuja pele era a mais escura entre as filhas da África” e menciona “o desalento de um agente diplomático americano, com a entrada de um coronel negro na corte, a quem ele foi apresentado. Nós temos a mesma notícia do fato que, não faz muito tempo, o embaixador brasileiro na Inglaterra (Visconde de Jequitinhonha) era um mulato, e no presente momento, uma ampla maioria dos membros do exército, tal como os oficiais, são descendentes de africanos.” Fonte: Um rio chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Alberto da Costa e Silva/ O Brasil por Frederick Douglass: impressões sobre escravidão e relações raciais no Império.

Desinformação sua! Caso não saiba, a monarquia era parlamentar e não absolutista e que o golpe de 15 de Novembro de 1889 é a república instaurada subsequente abortaram todos os planos de integração pensados pelos deputados de ascendência negra José do Patrocínio e André Rebouças, aliados da família imperial.

não foram indenizados, por isso aconteceu o golpe de 1889, deixando os recém libertos a propria sorte

Não muda nada esse termo

@@claudiojesussantos7048 não muda nada o que vc acha.

Exatamente. Tanto que todos os dias é grande o numero de Africanos chegando no Brasil, a maioria fica em abrigos. Depois da abolição, quantos negros Africanos vieram para o Brasil?. Faz sentido?

Pois é....meu livro era bem mais antigo e confesso que isso tem muito de verdade. É um assunto delicado mas é necessário, senão essas arestas nao se aparam. Imagine o psicológico deles....todos revoltados, com s4ngue nos olhos e cheios de razão. Imagine o quanto os br4ncos (europeus Portugueses) foram igualmente odiados? E sim...nao dissociavam, tiveram muita dificuldades para adaptaçao. Uma excelente proposta seria um cuidado com a saude principalmente psicologica. Até nos dias de hoje vemos isso. Tanto que nao temos mais escravizados e nem ex escravizados, porém insistem em uma reparaçao como se escravizados ou ex escravizados fossem. Insistem em vir para o Brasil por livre e espontânea vontade, o que é diferente de vir num navio negreiro. Se confundem com os verdadeiros responsáveis pela escravização(Europa e Africa) e querem ficar aqui. Hoje, bem distante da Colonização Portuguesa no Brasil, o Brasil constrói uma outra historia. Insistir num retrocesso penso que seria sofr!vel.

Mas herdaram as consequências, vejam quem são a maiorias nas favelas, dos moradores de rua, nas prisões, em homisidios. De toda as coisas de ruim que acontece nesse país a maioria são com pessoas negras (pardas), não sou eu que estou dizendo, são fatos, e as consequências são de uma não inclusão dessa população, logo após fim da escravidão.

​@@gilvanmiranda3383a escravidão ja foi. Hoje nao tem mais nenhum escravizado no Brasil. Também, quantos negros vieram da Africa para o Brasil depois da abolição? Onde irão morar? Por que saem de lá para reclamar aqui? Usam o direito de vir e nao usam o direito de ir?

@@TheLwizza A escravidão já foi, mas os impactos deles estão aí até hoje. Não indenizaram os ex escravos com terras para recomeçar as suas vidas, ao invés disso deram ao emigrantes europeus no sul do país. Os impactos foram o auto desigualdade social, favelacao do Brasil e violência urbana, tudo fruto de uma não indenizaram dos ex escravos.

​@@gilvanmiranda3383👏🏻👏🏻

ela ia fazer mas a republica chego com golpe

@@gregoryrodriguesdeoliveira4766 olha o nivel de bestialização das pessoas no brasil, um canal faz um video de meias verdades, e as pessoas aplaudindo

Se não tivesse sofrido um golpe a família imperial teria feito, o problema foi o Brasil ter virado república e daí o inferno se instaurou no país e permanece até hoje

Sem paciência com gente tosca que não estuda nada e vem opinar o que não conhece. VÁ ESTUDAR!

CLT

Gosto da história dele, foi um grande marinheiro e que tornou-se integralista e amigo de Plínio Salgado.

@@gordaoucrania135 a Marinha não reconhece João Cândido como herói , mas muitos direitos que hoje as patentes menores possui veio por causa de João Cândido, ele merece ser homenageado.

Mas herdaram as consequências, vejam quem são a maiorias nas favelas, dos moradores de rua, nas prisões, em homisidios. De toda as coisas de ruim que acontece nesse país a maioria são com pessoas negras (pardas). Não sou eu que estou dizendo, são fatos, e as consequências são de uma não inclusão dessa população, logo após fim da escravidão.