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2004 - LINGUIÇA DE CARNE HUMANA EM PORTO ALEGRE - OS CRIMES DA RUA DO ARVOREDO - RBS TV. 

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O caso do Açougueiro da Rua do Arvoredo começou em uma tranquila rua de Porto Alegre. Os crimes ocorreram entre 1863 e 1864, Um casal, José Ramos e Catarina, aparentemente comum, alugou uma casa na região e encontrou emprego no açougue de um imigrante alemão chamado Carlos Claussner. Porém, por trás das aparências, escondia-se um terrível segredo que iria aterrorizar a cidade.
Nas noites de sábado, Catarina perambulava por locais frequentados pela elite local, seduzindo homens e levando-os até o açougue, onde seu marido, José Ramos, os aguardava. O que acontecia em seguida era verdadeiramente horrível: Ramos não apenas assassinava as vítimas, mas também as desossava e transformava seus corpos em linguiça. A descoberta desses atos grotescos lançou Porto Alegre em um estado de choque e pânico.
Carlos Claussner, proprietário do açougue e amigo do casal, também se tornou vítima do pesadelo quando descobriu os terríveis crimes que aconteciam sob seu próprio teto. Desesperado para evitar a descoberta de sua cumplicidade, ele planejou fugir para o Uruguai, mas antes que pudesse escapar, ele também caiu nas garras da insanidade de José Ramos.
O aspecto mais perturbador dessa história é que os produtos fabricados pelo açougue de Claussner, contendo carne humana, eram consumidos pela elite e pela classe média de Porto Alegre. As pessoas compravam essas linguiças sem suspeitar que estavam consumindo pedaços dos corpos de amigos e conhecidos, embrulhados em jornais do dia. O choque e a repugnância tomaram conta da cidade.
Esse cenário sinistro lançou uma sombra sobre a sociedade de Porto Alegre da época.As vítimas eram, em sua maioria, migrantes alemães que desapareciam misteriosamente, sem que ninguém desconfiasse do destino terrível que lhes estava reservado.
José Ramos, o açougueiro da Rua do Arvoredo, o assassino, era um homem de origens obscuras, filho de um português que havia lutado na Guerra dos Farrapos e de uma índia. Desde jovem, ele demonstrava uma propensão à violência e chegou a trabalhar na polícia, onde ganhou notoriedade por sua brutalidade ao lidar com prisioneiros e suspeitos.
O que torna esse caso ainda mais aterrorizante é a extensão dos horrores cometidos por José Ramos e sua gangue. Quando a casa de Ramos foi vasculhada após sua prisão, descobriu-se outra ossada enterrada no porão, além de vários objetos que não pertenciam nem a ele, nem a sua companheira Catarina. Os exames cadavéricos conduziram a uma única conclusão: aqueles eram os restos mortais de um alemão, Carl Gottlieb Claussner, açougueiro desaparecido há alguns meses.
As coisas se complicavam para o assassino. José Ramos era amigo de Claussner, frequentavam-se mutuamente, e o brasileiro havia dito a várias testemunhas que tinha comprado o açougue do alemão e que ele, em seguida, havia voltado para sua terra, a Saxônia.
A investigação revelou que, além do assassinato do comerciante e seu caixeiro (e do cãozinho), essa pequena gangue, liderada por José Ramos, havia matado outras seis pessoas no ano de 1863, todas elas de ascendência germânica, algumas vindas das colônias para comerciar em Porto Alegre e outras apenas de passagem pela cidade.
O Complexo Perfil de José Ramos
Matador compulsivo, um serial killer daqueles tempos bem mais inocentes, Ramos era filho de um português que havia lutado na Guerra dos Farrapos e de uma índia. Desde jovem, ele demonstrava uma propensão à violência.
Já morando em Porto Alegre, José Ramos foi empregar-se na polícia. Aparentemente em função de sua enorme truculência - há registro de surras medonhas que impunha a presos ou a simples suspeitos -, foi desligado do serviço formal, mas manteve um vínculo empregatício sólido, como informante do chefe de polícia da capital, Dario Callado, outro sujeito conhecido por sua violência.
No processo, depois do assassinato do comerciante e seu caixeiro (e o cãozinho), a posição de José Ramos foi estranha. O próprio Dario Callado conduziu o inquérito (e um dos julgamentos também). Isso significa que o acusado era, de certa forma, um funcionário privilegiado da autoridade processante. A isenção era questionável, e ao analisar a técnica de interrogatório, percebe-se que Dario amoleceu as coisas para José Ramos.
O resultado foi que da pena de prisão perpétua retrocedeu-se para uma prisão por tempo limitado, e mesmo assim, dada a intimidade de Ramos com os esquemas policiais da cidade, ele teve muitas regalias. Tanto assim que ele só morreu em 1893, internado na Santa Casa, leproso - dois anos depois da morte de sua parceira Catarina, que durante o processo foi quem mais contou coisas dos bastidores da atuação de Ramos. Este, por sinal, jamais admitiu ter cometido qualquer dos crimes por que foi condenado.
O Açougueiro da Rua do Arvoredo é um capítulo sombrio e perturbador na história de Porto Alegre. Seus crimes macabros ecoam na memória da cidade e continuam a intrigar e aterrorizar as mentes curiosas que se aventuram a explorar essa parte obscura do passado.

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26 авг 2024

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