TV GLOBO - JORNAL HOJE - 22/06/2004 - A repórter Tatiana Nascimento acompanha o velório do ex-governador Leonel Brizola. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou há pouco e não foi bem recebido. O presidente foi recebido com o coro de "traidor". Lula ficou pouco mais de três minutos e teve que sair.
* José Sarney, presidente do Senado Federal.
* Waldir Píres, controlador-geral da União.
* Zeca do PT, governador do MT.
* Jefferson Peres, senador (PDT-AM).
* Aldo Rebelo, ministro da Coordenação Política.
* Ciro Gomes, ministro da Integração Nacional.
* José Genoíno, presidente do PT.
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LEONEL BRIZOLA
engenheiro civil, político brasileiro, 28° Governador do Rio Grande do Sul e 53° e 55° Governador do Rio de Janeiro
Leonel de Moura Brizola (nascido Leonel Itagiba de Moura Brizola; Carazinho, 22 de janeiro de 1922 - Rio de Janeiro, 21 de junho de 2004) foi um engenheiro civil e político brasileiro. Considerado um líder da esquerda e um político nacionalista, foi governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, sendo o único político eleito pelo povo para governar dois estados diferentes em toda a história do Brasil.
Viveu seus primeiros anos no interior do estado, mudando-se para Porto Alegre em 1936. Lá, deu prosseguimento aos seus estudos e trabalhou como engraxate, graxeiro, ascensorista e servidor público. Ingressou no curso de engenharia civil na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1945, graduando-se em 1949. Enquanto ainda estudava na UFRGS, ingressou na política, ficando responsável por organizar a ala jovem do Partido Trabalhista Brasileiro. Em um evento político, conheceu Neusa Goulart, irmã do também político João Goulart, com a qual se casou em 1950 e teve três filhos.
Em 1947, Brizola foi eleito deputado estadual pelo PTB. Em 1954, foi eleito deputado federal, com uma votação recorde; dois anos depois, elegeu-se prefeito de Porto Alegre; e, em 1958, governador do Rio Grande do Sul. Como governador, tornou-se proeminente por suas políticas sociais e por promover a Campanha da Legalidade, em defesa da democracia e da posse de Goulart como presidente. Em 1962, transferiu seu domicílio eleitoral para a Guanabara, estado pelo qual elegeu-se deputado federal. Durante o governo de Goulart, este e Brizola mantiveram uma relação tumultuada, mas uniram-se novamente antes do golpe militar de 1964. Depois que suas propostas de resistência não foram bem-sucedidas, Brizola exilou-se no Uruguai.
Voltou ao Brasil em 1979, depois de um exílio de quinze anos. No mesmo ano, fundou e presidiu o Partido Democrático Trabalhista, um partido social-democrata e populista. Em 1982, foi eleito governador do Rio de Janeiro. Na eleição presidencial de 1989, por pouco não foi para o segundo turno. Um ano depois, voltou a governar o Rio de Janeiro, sendo eleito no primeiro turno.
Morte
Depois de uma estadia em sua fazenda no Uruguai, Brizola chegou no Rio de Janeiro com infecção intestinal e forte gripe, contraída no rigoroso inverno uruguaio. Apesar de acamado, continuou a receber visitas de políticos, entre os quais Anthony Garotinho, Carlos Lupi e Moreira Franco. Sua situação deteriorou-se ainda mais e Brizola foi a um hospital nas proximidades. Uma tomografia dos pulmões mostrou infecção respiratória (pneumonia). Feita ultrassonografia do coração, nada de anormal foi encontrado. Brizola estava entrando no elevador para deixar o hospital quando, segundo seu médico particular, apresentou um edema no pulmão, significando grave insuficiência cardíaca. Novos exames confirmaram infarto agudo do miocárdio. Brizola morreu às 21h20min do dia 21 de junho de 2004.
O Congresso Nacional adiou suas sessões para homenageá-lo, e o presidente Lula decretou luto oficial de três dias. No Rio de Janeiro, de acordo com a Polícia Militar, duzentas mil pessoas foram até o palácio do governo para prestar-lhe homenagens. Em 24 de junho, depois de ainda ter sido velado no Palácio Piratini, em Porto Alegre, Brizola foi sepultado em São Borja, na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. Cerca de vinte mil pessoas acompanharam o cortejo até seu sepultamento no Cemitério Jardim da Paz, onde também se encontram os túmulos de sua esposa, Neusa, Getúlio Vargas e João Goulart.
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8 сен 2024