35 SINAIS de AUTISMO "LEVE" em ADULTOS e ADOLESCENTES 

Este é provavelmente o video mais completo a este respeito que eu já assisti (e olha que assisti diversos, inclusive em Inglês, pois estou neste espectro)

Tenho 53 anos de idade e me descobri no Espectro aos 49 anos. Foi como se pela primeira vez eu visse minha imagem refletida num espelho! Foi libertador!!!! Receber o Laudo em minhas mãos, aos 50 anos foi como nascer de novo.

Eu já desconfiava que meu esposo tem Tea leve, mas agora tenho certeza, ele tem quase todas as características, ele tem 41 anos e temos 23 anos de casados e um filho com 20 anos... Então, sempre achei ele diferente de todos da família, ele sempre foi muito quieto, tímido, nas reuniões ele sempre quer ficar num canto separado, não tem amigos, não socializa com ninguém, não olha nos olhos das pessoas, quer comer peito de frango todo dia se deixar, eu que mudo o cardápio, mas mesmo assim só para o q ele come, pq tem muita restrição alimentar, é muito apegado a rotina e se alguma coisa acontece que sai da sua programação, ele fica extremamente irritado, e precisa ficar quieto pensando em como vai resolver, não vai a lugar nenhum que não esteja devidamente programado, tem as roupas certas para trabalho e sempre as mesmas até ficar furadas e velhas, não consegue usar nada no corpo além de aliança, ex: relógio,cordão , não gosta de perfume🫣, barulho, e quando está no hiperfoco não come o dia todo, sabe tudo de política e ama velocidade, assiste tudo o que passa sobre o assunto desde filmes, moto GP e fórmula 1 ,tudo mesmo, sabe nome de todos os pilotos, tem memória fotográfica assustadora, e hipossensibilidade, esses dias cortou a mão na serra e a enfermeira achou que ele estava em choque, pq ele estava calmo e dizendo q não estava doendo 😢, é muito ingênuo, e preciso estar de olho para não enrolarem ele, pq todo estranho que pede dinheiro ele dá , ou vendendo doces ele compra, as vezes chega em casa cheio de doces, cheirinho para o carro rsrs... É um excelente profissional, marido exemplar, pai zeloso, um ser humano incrível e muito amado por todos na família, tem um coração sem igual ,e eu sou sua melhor amiga e sua melhor companhia, segundo ele😍 e eu o amo, do jeitinho que ele é❤... ah! Ele tem uma prima autista também.

Tenho 28 anos e fui diagnosticado com autismo esse ano. No processo de investigação quando fui entendendo os meus comportamentos tudo na minha vida começou a fazer sentido. O sentimento de culpa, o peso nas costas, tudo parece que foi tirado. Foi como se eu tivesse recebido o manual de instruções da minha vida. Muito obg por esse vídeo, tenho certeza que impactou muitas pessoas.

moça vc é maravilhosa, é tão dificil achar alguem que fale disso com tanto respeito, dps de ouvir da minha psiquiatra q era impossivel eu ser autista pq eu sei falar, pensei mt que eu inventei tds os sintomas, me senti uma fraude por sofrer a vida toda e n ser nada, só dps de ir em uma neuro especializada que consegui ver o quanto a falta de conhecimento até no proprio meio medico é enorme, vc é mt necessaria

1 04:03 Comunicação Social/Interação social 2 04:40 Comportamentos, interesses e atividades 3 06:00 Conjunto de características que traz algum "prejuízo" ou "dificuldades" 4 08:00 Características presentes desde a infância 5 10:45 Contato visual e uso do olhar 6 14:20 Pode haver dificuldades de se manter em determinados empregos e trabalhos 7 14:30 Dificuldades de atenção e concentração 8 15:00 Dificuldades com imprevisibilidade e "quebras de rotinas" 9 16:00 Dificuldades com transições 10 17:25 "Rigidez" ou dificuldades na flexibilidade cognitiva 11 17:57 Pode ser "sincero demais" 12 18:15 Dificuldades na Teoria da Mente 13 19:55 Dificuldade em se comunicar de forma mais "diplomática" 14 20:10 Pode parecer pouco vaidoso ou pouco cuidadoso em relação à aparência e asseio em contextos sociais 15 21:20 Pode preferir ficar sozinho ou isolado 16 21:45 Deseja interagir, mas tem dificuldades 17 22:20 Pode ter excelente memória para determinados detalhes 18 22:45 Alterações Sensoriais (ou TPS - transtorno do processamento sensorial) 19 22:50 Pode haver dificuldades para dirigir 20 23:45 Hipersensibilidade ou hiperresponsividade olfativa 21 23:53 Dificuldades ou seletividade alimentares 22 24:25 Tátil 23 25:00 Hipossensibilidade 24 25:05 Buscador Sensorial 25 25:20 Sentido Vestibular 26 25:40 Estereotipias ou "stimming" 27 26:00 Masking 28 26:35 Shutdown 29 26:52 Meltdown 30 31 27:00 Dificuldades em expressar emoções 32 27:20 Trocas de turnos no diálogo 33 27:50 Pode apresentar certa "ingenuidade", aumentando situação de vulnerabilidade 34 28:45 Funções executivas 35 28:50 Comorbidades ou outras condições associadas

Eu também passei por isso. Passei em vários concursos, pedi a vaga por não ser aceita como sou e recentemente tive meu contrato com prefeitura cancelado por eu não conseguir lidar com as pessoas. Sou professora e na escola de onde saí a direção não entendia meu modo de ser. Atualmente trabalho como professora de apoio para alunos autistas em uma escola que recebe muitas crianças com necessidades educativas especiais. Lá, a diretora me aceita e me entende e eu consigo ser professora, como sempre quis ser.

Tenho 30 anos nunca namorei ou tive amizades profundas, o trabalho em que fiquei mas tempo foram 3 semanas, tenho dificuldade de demostra emoções e não gosto de ser tocada, não gosto de falar ao telefone e que me liguem sem antes me mandarem uma mensagem perguntando se eu posso atender, cheiros fortes me incomoda, meu paladar é um pouco aguçado, sim arranco etictas e alguns tipos de tecidos me incomoda tanto e eu não consigo usar, meu guarda roupa é cheio mas uso umas 20 peças sempre, nunca usei maquiagem, ou perfume, não gosto de mudanças e não sei lidar bem com imprevistos, meu espaço tem um padrão de organização e não gosto de outra pessoa dentro dele mesmo se for da minha família, não gosto de festas ou ambientes lotados aos 16 anos tive um tipo de crise porque o ônibus estava muito cheio eu não conseguia respirar, tenho uma sensibilidade a luz, quando assisto a tv eu me balanço pra frente e pra trás, fui uma criança queta, que não interagia com outras crianças na escola, muito calada, passava o recreio na biblioteca, minha mãe diz que quando eu era bebê eu não chorava, apenas emitia alguns resmungos, era muito desconfiada com estranhos, e não sorria ela fala que meu tio foi nos visitar eu tinha uns 6 meses e ele ficou impressionado que eu não ria, ela diz que ele ficou fazendo palhaçadas pra mim e levou uma tarde inteira até ele consegui um leve sorriso meu, o comentário está longo paro por aqui.

Eu. Recebi o diagnóstico aos 61 anos, associado ao TDAH. Anti social. sensibilidade auditiva, sincerona, ansiosa, desleixada com a aparência. Mas foi libertador receber o diagnóstico. Parabéns, foi o video mais completo, sobre TEA, q assisti.

Tenho 18 anos, não gosto de sair sozinho, nunca fui ao médico sozinho, tenho poucos amigos e odeio ter amizades próximas onde se precisar ficar conversando todos os dias, isso também atrapalha em relacionamentos, odeio ter que responder os outros, as vezes fico 2,3 dias sem falar e a pessoa desiste de mim, tenho ansiedade extrema também, sou muito inteligente mas só no meu tempo, não gosto que me apressem apesar de ter um aprendizado muito ligeiro, eu tenho certeza de que tenho algum problema e tentei um diagnóstico pelo caps mas não tive sucesso, o profissional só me deu remédio pra ansiedade e insônia, que não resolveu nada, só piorou

Fui diagnósticada com autismo nível 1 aos 72 anos. Estava com depressão e procurei tratamento psicológico com a mesma psicóloga que me atendeu outras vezes, então ela começou a me observar e fazer perguntas que cheguei a concordar, aí suspeitou que eu era autista, mas não fez o diagnóstico. Procurei uma Neuropsiquiatra e ela fez o diagnóstico de autismo nível 1. Depois do diagnóstico li alguns livros e fiz pesquisas na internet, hoje continuo fazendo tratamento psicológico com a mesma psicóloga

Aprendi desde muito pequena a ter de olhar nos olhos para não ser chamada de mentirosa, embora fique incomodada é assim que faço até hoje.

eu fui diagnosticada com tdah, mas me identifiquei muito com TUDO!!! eu sempre me senti muito ingênua, e eu sempre fui depressiva, eu balançava pra frente e pra traz, uma vez meus amigos comentaram sobre isso eu nem me toquei que poderia ser autismo.....eu realmente me senti muito diferente a vida toda, me sentia burra a minha infância e adolescência toda, depois comecei a perceber varias coisas que eu era boa, mas ao mesmo tempo que eu sentia que tinha tantos talentos eu sempre me senti uma bagunça, um fracasso...sempre tenho dificuldades pra entender e seguir instruções, eu passei a minha vida toda encucada em como me socializar e ter amizades pq ficava sozinha na escola e sofria bullying, eu estou começando a me entender mais e me observar melhor e to achando que tenho tdah+autismo ... eu me sinto muito maluca as vezes no meu próprio mundo. Sempre tentei me encaixar e agir normalmente.. e hoje em dia quando eu me esforço eu consigo me socializar com as pessoas eu gosto de sair com meus amigos quando eles chamam eu reluto quase sempre pra ir, mas eu gosto de me desafiar a ir e me socializar com as pessoas, e eu me divirto, eu realmente me esforço, mas percebi que exige tanto do meu psicologico mascarar minhas esquisitices, que eu me sinto cansada mentalmente muito rapido e sinto uma urgencia de ir embora e ficar num lugar confortavel e sozinha, enquanto meus amigos praticamente acabaram de chegar e estão se divertindo horrores.. e não é que eu nao esteja me divertindo quando eu quero ir embora, mas pq eu realmente sinto a minha cabeça muito cheia e cansada e eu nunca consegui explicar pq eu tinha que ir embora tão cedo.. e sempre tive uma certa vergonha e sempre pensei que meus amigos devem achar que eu nao gosto deles, pq do nada eu fico esquisita no role, meio travada, e simplesmente preciso ir descansar minha mente.... desabafando horrores aqui 😵

Quando criança e adolescente, escutava que era burra, não entendia, mandavam fazer uma coisa, fazia outra, explicações verbais sempre me complicavam (o que deixava meu pai com raiva e o resultado era meu pai me batendo por eu desobedecer), chorei só de escutar as frases iniciais, pois é como se eu tivesse presenciando de novo.

Finalmente uma profissional capacitada que fala sobre o assunto. Parabéns pelo esforço e estudo Dra. Precisamos de mais profissionais assim.

Esse vídeo descreve toda a minha vida, desde que me reconheço como pessoa, até hoje, aos quase 50 anos. Difícil conseguir diagnóstico nesse cenário, por circunstâncias óbvias. As pessoas me adjetivavam como "psiquiátrico", "chato", "antisocial", "homossexual", "preguiçoso", "desinteressado ", "fraco", "covarde", etc. E esses são apenas eufemismos. Buscava me regular na leitura, sou fluente autodidata em inglês, sempre fui um dos melhores em tudo que me proponho a fazer, tenho hiperfocos absurdos. Mesmo assim me julgava tudo aquilo que me designavam. Hoje as pessoas são levianas e egoístas, pq admitir que eu tenho um potencial importante para estar dentro do espectro reitera todos os tratamentos injustos e escroques dos quais fui e sou vítima. Hoje meu grande hiperfoco é a busca do autoconhecimento dentro da conjuntura do TEA. Me encontrei, me respeito mais, não permito me agredir ou ser agredido, cuido de mim. As vezes só quero ficar quieto, e seguir minha vida. Mas a vida é muito "barulhenta", eu já entendi isso. Tô sobrevivendo bem.

"Você pode ter ou não autismo, mas não vai fazer diferença nenhuma saber se você estiver ou não. Eu estou te receitando um remédio leve para as crises de ansiedade. Pessoalmente eu acho perda de dinheiro e tempo correr atrás de um diagnóstico de autismo tardio." Fou o que ouvi do meu psiquiatra.

Tenho 22 anos, fui diagnosticado com asperger ano passado, sempre tive dificuldades em fazer e manter amigos, comunicar com as pessoas, falar vários assuntos, manter contato visual em uma conversa, tomar decisões e tirar carteira de motorista, no trabalho quero fazer as coisas sempre certo, se fizer alguma coisa errada fico muito chateado. Mas quando descobri que estou no TEA, tem sido libertador apesar de todas essas dificuldades

Descobri que sou autista (grau leve) aos 23 anos. Hoje, com 25, vejo o quanto minha vida mudou depois disso. Ainda não consegui um diagnóstico por falta de dinheiro (e não tenho muita esperança de conseguir pelo sus), mas só de saber que eu sou, sim, autista, foi transformador. Tudo passou a fazer sentido. Minha fobia social, antes muito grave, passou a ser quase inexistente - porque, agora, eu entendo que não preciso me esconder da sociedade. Eu mereço existir da forma que eu sou, e as demais pessoas devem apenas aceitar e respeitar. E foi assim que eu aprendi que, mesmo sendo 100% eu mesma, as pessoas ainda gostam de mim. Ouso dizer que gostam ainda mais. Precisei ler, pesquisar e refletir muito para chegar a esse ponto, mas cada segundo gasto valeu a pena. Mal posso esperar para conseguir meu diagnóstico e ir atrás de meus direitos.

Eu reconheço muitos sinais em mim, acho que posso ter autismo leve, eu detesto que me toquem, barulho, muita gente, tenho hiper-sensibilidade para som, cheiros, me balanço compulsivamente quando estou tensa, é involuntário, sempre me senti diferente, agora algumas fazem sentido...

Sim, me identifico com vários aspectos. Fiz, recentemente uma avaliação neuropsicológica e fiquei dentro do nível 1 com ansiedade. Se esse diagnóstico fosse na minha infância ou adolescência, teria me poupado de muita coisa.

Tenho 16 anos, sempre fui uma criança muito introvertida e autodidata também, morei com a meus tios e avós até os 11, minha mãe diz que não passou trabalho comigo por mau comportamento, mas depois dos meus 12 anos, minha mãe vive brigando comigo sobre eu não saber me comunicar e não olhar nos olhos, também nunca fui de ser muito sociável, sempre fico no meu quarto, meus amigos dizem que eu ajo como um robô e me chamam de estranha mesmo, sempre achei que fosse por eu ser uma pessoa introvertida até hoje eu conversar com meu professor mais próximo na escola, ele tem um filho autista e disse que eu tenho muitos traços disso

meu namorado viu esse vídeo e me mandou. Ele reconheceu todas essas características em mim, coisas que já foram ponto de discussão e conversa entre nós. Confesso que o vídeo me deixou um pouco emotiva, porque sempre tive muitos prejuízos sociais, especialmente na infância, por conta dessas características. Com o passar do tempo, consegui me adaptar, mas vez ou outra ainda me pego em situações constrangedoras por conta das minhas sensibilidades e falta de tato social. Isso também prejudicou meu relacionamento com minha família, o que já foi motivo de muito sofrimento para mim. Agora, depois de pesquisar muito sobre o assunto, vou buscar um especialista que possa me ajudar a lidar com essas questões e dar o diagnóstico preciso.

Olá Dra. Cláudia, meu filho teve todos os sintomas relatados por vc quando era criança. Demorou para falar, andava na ponta dos pés, abanava as mãos (flapping), balançava o corpo pra frente e para trás, ele saía correndo gritando quando outras crianças o chamavam para brincar. Porém, como ele nasceu em 1990, levei em todos os médicos que pude e ninguém sequer suspeitou de autismo. Ele foi adotado por nós quando tinha 8 meses, e na época ele tinha 3,8kg de peso. Hoje em dia ele tem 33 anos, casou-se mas tem problemas no relacionamento conjugal e não pára em nenhum trabalho. Fez faculdade de jornalismo e escreve muito bem, mas não consegue nenhum emprego quando passa em entrevista. Por favor poderia me orientar onde devo procurar ajuda a nível do SUS, pois no momento nem eu nem ele temos convênio médico. Esse vídeo foi muito esclarecedor. Obrigada

Excelente vídeo ! Meu filho de 17 anos é quase tudo isso e o tratavam de depressão, ansiedade etc até que agora foi diagnosticado com autismo de leve a moderado ! Moderado pq não foi tratado quando pequeno ! Interessante esse final do vídeo onde fala da ingenuidade, realmente ele é muito ingênuo e tem dois amigos só , mas tudo que eles falam para ele é lei , e ele parece uma Maria vai comas outras , se eu falo estou errada mas os amigos estão certos ! Vive trancado no quarto e qdo quer falar algo para mim usa a rede social , embora os quartos sejam lado a lado ! Não muda a rotina e na parte de higiene está difícil pq ! Até a roupa quer usar a mesma sempre , já pediu para lavar e secar na secadora para já colocar novamente ! Eu trato com calma procurando compreender e ajudar , só que eu tenho 63 anos e ele 17 .

Descobri o meu aos 42 anos, só agora as coisas começam a fazer sentido pra mim. Graças a Deus tenho uma esposa que me entende, me aceita como eu sou, e me ajuda muito. Durante minha vida toda, fui criando mecanismos para tentar me encaixar, agora nesse vídeo que descobri que se chama "masking". Alguns amigos meus até ficavam fazendo chacota comigo, me chamando de "planta". Fico feliz que há tantas outras pessoas como eu.

Meu filho acabou de ser diagnosticado com 10 anos Tea nível 1, e ao pesquisar o assunto durante o processo de diagnóstico, percebi que meu marido também é, sem nenhuma dúvida....amei esse vídeo e queria pedir à Dra que, se possível, me enviasse artigos para leitura sobre Tea em adultos, porque ele não gosta muito de ver esse tipo de vídeo, mas ama ler artigos científicos... obrigada

Quanto mais eu pesquiso, mais tenho certeza de que tenho autismo leve. Me encaixo en quase tudo o que foi dito. Sempre me senti estranha e deslocada. Agora eu sei o porquê. É libertador ter uma resposta

Perfeitas essas explicações! Minha mãe desde criancinha foi tida como a esquisita da família e vovó sempre procurou protegê-la e conseguiu passar para ela a segurança que fez a diferença em sua vida. Mainha casou-se e teve 10 filhos, sendo que um faleceu oito 8 meses de vida . Meu pai não conseguiu dar conta de ser casado com alguém tão especial como ela, então abandonou o casamento e ela assumiu os 9 filhos sozinha. Passamos muitas dificuldades e muita fome, mas mainha com ajuda de uma prima irmã, se preparou para concorrer a uma vaga em um concurso federal e foi a terceira colocada. Iniciou nesse trabalho e deu conta da família e do trabalho direitinho. Durante muito tempo eu que sou a oitava filha, não conseguia compreender suas idiossincrasias e logo cedo, aos 17 anos, busquei minha independência. Aos 57 anos depois de aposentar-me voltei a conviver com ela; e, agora com mais conhecimentos e condições psicológicas depois de 25 anos de psicoterapia, pude ter um olhar diferenciado para lidar com minha mainha e junto com com minha irmã um ano mais nova que eu percebemos nela o TEA e percebemos que somos muito semelhantes a ela . Com o advento da internet esses conceitos de medicina pode chegar até nós e está nos dando condições de dar a nossa mainha uma qualidade de vida melhor em sua terceira idade; ainda que tardia aos 89 anos estamos respeitando melhor suas idiocicrasias e tentando dar a ela todo conforto nescessário a um envelhecer sadio. Também estamos estudando e observando toda a nossa família e buscando ajudar no diagnóstico precoce ou tardio, para não sermos injusto com a vida de nossos autistas, só por serem diferentes em sua maneira de ser. Obrigada por ter me dado essa oportunidade de falar e obrigada pela vossa existência Doutora. Me ponho a disposição caso um dia queira conhecer de perto a nossa história de vida.

Meu filho recebeu diagnóstico tardio, com 29 anos. Infelizmente, embora morando no Rio de Janeiro, encontrar recursos e profissionais qualificados e gratuito é praticamente (impossível). E ele precisa de diversos acompanhamentos para colaborar que ee tenha uma vida mais tranquila. Eu me sinto muitas vezes incapaz de ajudá-lo, é triste, é frustante e dá muita angustia. Porque as pessoas precisam trabalhar e conseguir uma colocação não é fácil. Já que as pessoas dão atenção e valor, aos mais bonitos, mais falantes, aquele que foge do padrão tá lascado. Falamos muito em inclusão e aceitar o diferente, mas é tudo balela. A grande maioria das pessoas são crueis com quem é diferente. Apenas um desabafo.

Estou sempre me isolando e evitando situações, me sinto estranha e diferente das outras pessoas. Tenho muita dificuldade na questão de interação social. Poucas amizades e estou quase sempre sozinha. Já pensei várias vezes que tenho autismo

Meu irmão nunca era aprovado nas entrevistas de emprego ..só conseguiu via concurso...hoje trabalha na Petrobras..

meu filho descobriu aos 44 anos, foi libertador para ele e para a família. Gostei do vídeo

Sempre me senti esquisita, dificuldade de aceitação e dificuldade de me manter em trabalhos. Tenho dificuldade com quebra de rotina, agendar um compromisso e as pessoas envolvidas me deixar esperando me deixa extremamente irritada, estraga todo o processo.

Eu super me reconheço neste vídeo em muitas coisas. Aprendi ser menos ingênua apanhando e de tanta ser criticada, mas até hoje costumo cair em algumas kkk digo que o Espirito Santo que me protege e ilumina incomodando o meu coração para eu saber que tem alfo errado. Hoje tenho 36 anos e agora posso dizer que consigo melhor ver maldade ou suspeitar das pessoas, mas tenho muita dificuldade em me impor, opinar e até tomar decisões. Sou muito sensível a cheiros, certos tecidos e com certeza etiquetas kkk ja passei bullying. . fui taxada de muitos nomes, sempre fui a chata da roda de amigos da infância.. sempre tive mais facilidade em fazer amigos mais novos que eu, minha mente não conseguia acompanhar os da mesma idade, parece que sempre eu estava atrás.. até hj as vezes não entendo o que tão falando, minha mente viaja e eu preciso perguntar as vezes pra alguém que não vai me humilhar o que era que tal pessoa quis dizer .. Passei a vida acreditando nos sarcasmos.. hj que tenho mais facilidade de perceber as coisas, mas sempre levei ao pé da letra .. sempre sofri nos locais de trabalho sendo vulnerável a manipulação.. assim como nos relacionamentos.. minha memoria antiga é melhor que a atual.. tenho ansiedade grande e sempre suspeitei de TDHA devido a mente que flutua em mil coisas e desconecta.. mesmo tentando prestar atenção, mesmo o assunto sendo do meu interesse, minha mente cansa e entra no automático.. kkkk quando consigo um bom tempo de papo gostoso, depois canso e a pessoa pensa aue mudei de humor, mas é só cansaço mental kkkk eu sempre fui taxada de inocente, boba.. ate mesmo na vida adulta.. sempre me senti esnobada, em escola quando criança, na adolescência, na vida adulta quando estudei tive dificuldade em me manter num grupo, começo bem e depois as pessoas me esnobam.. eu tenho facilidade de fazer amizade, mas vai acabando algumas.. tenho boa interação dependendo o local que chego, mas dependendo fico bem apreensiva.. tenho vergonha de passar na frente dos outros e ser olhada, o contato visual muito tempo faz eu me perder em assuntos.. se eu fixar o olhar no olho de alguém eu me perco mesmo, preciso ficar mudando o olhar. Sou comunicativa, mas ao mesmo tempo não sou. Se sinto que não estou sendo aceita me protejo fugindo, me isolando. Sempre preciso que me ajudem a encarar algo, pq algo novo me da ansiedade. Não consigo gravar ruas, locais.. a não ser que eu passe muitas vezes por lá e olhe la.. demora bastante. Meu humor é tranquilo na aparência, mas dentro um turbilhão... Eu ja me questionei pq não consigo acompanhar o raciocínio por muito tempo da roda de conversa que estou... Ou pq não interpreto as coisas igual todos.. pq não levo na brincadeira um sarcasmo.. igual todos. Eu não sei se tenho estereótipo ou se faço algum movimento. . . Mas eu sei que toc eu tenho e um bem estranho, eu cuspo e lavo a boca sem parar toda vez que tenho nojo ou sinto cheiro que me da nojo.. e quando isso ataca, até as lembranças de algo faz eu cuspir .. não tenho controle.. depois de uns dias ou semanas ameniza.. é de época.. mas tem anos que tenho isso e não sei a raiz. Não sou organizada e tenho dificuldade de cumprir horário .. porém eu me incomoda de mais se alguém sentar onde sou acostumado sentar pra comer, ou pegar a cumbuca que eu gosto de comer sopa, ou sentar onde eu estava no sofa por exemplo.. e me irrita muito eu esperar algo e os planos mudarem.. nossa fico bem nervosa, pq minha mente ja criou ali toda uma situação .. tipo espectativa. Sobre roupas, eu sempre uso as mesmas kkkkk posso ter mais, mas se eu gostar eu uso e as vezes ta bem velha e quero continuar usando nem que for em casa... Sempre tive um sentimento de medo e timidez.. um sentimento de ser diferente e não me enquadrar nos grupos sociais.. e que meu esforço valia a pena só de início e logo percebem algo em mim e me deixam de lado. Não todos .. mas a grande maioria. Por outro lado tenho amigos que me amam.. mas a maioria tbm quando tenho algo a oferecer.. sou boa de conselhos, de palavras amorosas e acolher as pessoas.

Fui diagnosticada TEA nível 1 de suporte ontem mas desconfiei desde adolescente, tenho 41 anos, vendo o início desse vídeo descreveu toda a minha vida,eu tô feliz pq finalmente entendi quem eu sou, estou aliviada pq recebi muitos diagnósticos errados, minha família me chamava de louca, com o tempo fui me afastando e notei que não sinto a mínima falta . Agora sim vou viver bem pq agora sei quem e o que eu sou,sou casada há 21 anos e tenho dois filhos já adultos,desconfio que um deles também está no espectro, ele tem hiperfoco em informática,estuda jogos digitais, é extremamente perfeccionista.

Eu sou autista e sei disso desde que completei 30 anos. Descobri pós morte do meu pai, tive dificuldade de aceitar a morte dele e tive quadros de pânico e muitas vezes tive até momentos de convulsão. Não tenho amigos de infância e não consigo ser presente na vida de pessoas que tenho amizade. Gosto de ficar isolada e tenho medo de sair de casa sozinha. Me parece que minha proteção esta dentro dos muros de minha casa. Odeio ter de fazer compras porque não gosto de ficar onde tem muita gente. Tenho pavor de raios porque me incomoda o barulho do trovão e festas de fim de ano por causa dos fogos. Nunca consegui tirar minha carta de motorista porque fico apavorada com gente estranha do lado. Outra coisa, as vezes foco em costurar, fazer crochê e só penso nisso. Odeio que me tirem do foco qdo estou fazendo algo, fico extremamente irritada. Falo coisas pras pessoas que as vezes a chateiam. Não consigo fazer trabalho em grupo e tive dificuldade na faculdade por isso. E depois de formada tive dificuldade para exercer minha profissão e desisti de exercer -la.

Me identifiquei. Tenho 52 anos e já passei por várias situações desagradáveis. Descobri agora que a minha esquisitice e burrice da qual me taxavam, não era minha culpa e sim um problema de saúde. O conhecimento realmente liberta. Obrigada.

Eu tenho um filho de 22 que eu já lutei tanto pra descobrir o qui ele tem porque até agora ele brincar com papel desde de criança

Eu tenho 17 anos e fiz uma análise Psicológica e uma das suspeitas era autismo, porém minha mãe me disse que isso era pq ela pediu sem querer que era para analisa suspeita de autismo confundido com meu irmão que é diagnosticado com autismo, na hora de fui na consulta espera tudo menos que ele disse-se que tinha certeza que eu tinha autismo, eu literalmente surtei, chorei, tive crises de ansiedade e passei o dia sem sair da cama. Minha mãe achou muito precipitado pq ele n pediu nada e quase n leu meu exame, já que um diagnóstico n ganha assim tão rápido, porém o que me desespera é que faz total sentido, já suspeitei mas na minha cabeça só passava “meu irmão tem autismo não eu” e agora parece que eu tbm posso ter, vamos em um profissional mais capacitado, minha mãe fala que n faz sentido e que eu n tenho, mas to em desespero em pensa na resposta da neuro

Muito bom. Recomendo na íntegra. 10:50 - Os sinais 17:25 - Surtos e irritações 18:45 - Falta de empatia? 22:16 - Excelente memória 22:44 - sensíveis a barulhos 23:55 - alimentação: hábitos 24:40 - Roupas em desuso 22:38 - Shutdow: se recolhe 22:50 - Meltdown: explode 27:20 - Troca de turno no diálogo 27:55 - ingenuidades Negócios ex.

A pior parte desse problema é quando você sente que tem, ex: de 35 características citadas pelos profissionais da saúde, você identifica no mínimo 25 desde sua infância até a fase adulta, como é meu caso. Eu procuro ajuda de psicóloga, psiquiatra e ouve seguinte resposta: Pra que saber se é autista agora que você já chegou aos 60 anos? Estou buscando resposta para meu jeito diferente,estranho,chato, retardado de ser desde os anos 80. Já cansei de sofrer com isso. E tive um agravante. Depois que fiquei internada com COVID por uma semana meu quadro depressivo piorou. E a mudança de rotina devido à demência mista do meu marido me deixou completamente perdida. O que á de errado em buscar um diagnóstico de um profissional agora,só porque cheguei até aqui? Quem garante que não farei novas tentativas de suicídios se essas idéias me rondam? Eu tenho certeza que sou autista, Depois de tudo que li e ouvi até agora.

Tenho 17 anos e tenho praticamente a certeza de que tenho autismo leve. Desde pequena eu sempre fui muito diferente, tímida, e às vezes, ou ao mesmo tempo muito bruta, me distraia com frequência em sala de aula e às vezes movia minhas mãos de forna diferente ou fazia barrulhos às vezes sem perceber que o estava fazendo. Também andava com uma pelúcia presa no meu braço até os 12 anos kk. Tenho seletividade alimentar, repito refeições, como praticamente a mesma coisa todos os dias, e sgora que sou forçada a comer no trabalho quase choro. Me balanço constante quando estou sozinha em casa, no banheiro principalmente. Mal consigo olhar nos olhos dos outros, e falo o que penso sem querer. Quando fico alegre tendo a dar pequenos pulos, e quando tenho crises de choro me isolo de todos. Detesto festas, e locais com muita gente, posso ser muito falante em determinados assuntos mas na msior parte das vezes mal falo. Não consigo manter contato visual por muito tempo. Sou muito ingênua para certos assuntos, principalmente sexuais. Atualmente meu maior desafio é conseguir um diagnóstico, acho que mudaria muito minha perspectiva sobre mim e como às pessoas me veem; entretanto venho de uma família disfuncional, ou seja estou sozinha, estou a espera da maior idade para conseguir um diagnóstico, já que não posso contar com minha família para me acompanhar.

Eu tenho o laudo da avaliação neuropsicológica, agora tenho que marcar um neurologista ou um psiquiatra

Tenho certeza que fui casada com um autista, que sou mãe de uma autista e vó de dois netos autistas. Hoje vivo só, e tenho certeza que se naquela época o autismo fosse bem conhecido , sem dúvida minha vida séria outra. Eu teria conhecimentos para conservar minha família que foi por água abaixo.

Minha filha hoje com 15 anos, foi diagnosticada quando tinha uns 2 anos, ela gosta de estar com as pessoas, apesar de não conseguir interagir, o que eu acho incrível é ela não tem problema com barulhos eu me lembro que ela dormia com algum barulho eu achava super estranho, no entanto eu não suporto barulho eu fico muito irritada, adoro ficar sozinha, não gosto de ir pra lugares que tenho pessoas diferentes que eu tenha que interagir, por exemplo alguns parentes que não vejo muito tempo e até parentes do meu esposo, eu não gosto de comprimentar as pessoas, nessa época de pandemia foi um período que me sentia aliviada de não ter que me encontrar com ninguém e mesmo se encontramos não precisava comprimentar, na época de escola sempre fui quieta, eu só me enturmava quando alguém falasse comigo, não gostava de trabalhos em grupo e não conseguia fazer seminário, tanto que acabei repetindo de ano, trabalhei 3 anos, eu sempre fui a mais lerda pra fazer as coisas, até aqui em casa pq eu quero que fique perfeito porém não termino nada, isso me dá um desespero, tenho horror a desorganização, mas ao mesmo tempo não consigo arrumar as coisas, minha enteada guarda as louças toda bagunçada e eu vou lá e organizo, pra estender as roupas separo peça por peça pra ficar tudo certinho, eu não sei se isso é autismo ou toc ou qualquer outra coisa, mas tenho certeza que tenho algum problema.

Minha filha foi diagnosticada tardiamente com 15 anos (este ano), e realmente, algumas coisas citadas neste vídeo, acontece no nosso cotidiano, mas também já observo em outras pessoas, uma série de outros. Estamos correndo atrás dos direitos para cuidar de forma correta.

Vi minha filha nesse vídeo, um dos vídeos mais completos que eu já vi, parabéns Dra. Ela já tinha diagnóstico de TDAH desatento, depressão, TAG, dislexia e agora fecharam o de TEA nível 1, sendo que como ela fala (não teve atraso de fala) e o diagnóstico veio agora, alguns profissionais invalidam o diagnóstico, infelizmente, mas aeu vídeo foi maravilhoso para mim, muito esclarecedor. Precisamos de mais profissionais aptos para diagnosticar e tratar crianças, adolescentes e adultos com AUTISMO, pessoas preparadas. Hoje estou aprendendo cada dia mais de como ajudar minha princesa de 13 anos,

Tenho 14 anos e vai fazer um ano que eu e já tenho o início de um diagnóstico , tô me descobrindo como uma pessoa autista ❤

Só passei a usar desodorante e tomar banho todo dia quando fui internada numa clínica por tentativa de suicídio aos 16 anos. Acho que o apoio da rotina e ter outras pessoas ali comigo me ajudou demais a desenvolver as habilidades de higiene.

Estou com 57 quase 58 anos. Agora que estou recebendo o laudo do TEA está sendo libertador. . Por ser quieta e não gostar muito de conversas sou considerada encrenqueira por não gostar de conversar ou por meu sincericídio no trabalho. Adoro meu trabalho quando estou só com as crianças, brincando com elas ou vendo-as brincar com algo que produzi para se divertirem. Sou TEA com TDAH. Adoro estudar e adoro conhecer o quanto puder sobre funcionamento mental e sou hiperfocada em artesanato em geral. Mas gosto muito de ficar sozinha ou focar muito quando estou em uma tarefa, pois se eu perder a atenção não consigo voltar o foco novamente na mesma tarefa. Finalmente, minha vida inteira sofrendo, principalmente nos relacionamentos, sendo explicada só agora.

Não consigo sair sozinha, se saio fico toda perdida, me perco, não consigo prestar muita atenção, fico ansiosa, não consigo olhar pra frente, só olho pro chão...

Sempre me senti diferente. Sempre sofri bulliyng. Quando criança era considerada lerda. Já adulta fui considerada tola, ingênua e até trouxa. Sofri enquanto busquei aceitabilidade. Minha adaptação foi educar o mindset. Comecei a estudar A arte da Guerra e sobre o Código do Guerreiro e me desprendi da necessidade emocional por aceitação. Não que eu ainda não sofra, não que eu esteja imune a novos conflitos, mas eu me educo para dessensibilizar. Eu também me incomodo fácil, gente que fala alto demais, movimentos repetitivos são irritantes, alguns cheiros são insuportáveis e, sim, sou do time do sincericídio. Por isso, uso sempre fones de ouvido pra evitar interação no trabalho. Na parentela, procuro evitar encontros e festas familiares. Depois que a gente está com uma certa idade, não nos sentimos obrigadas a ficar fazendo hora e cara de boa gente.

Meu Deus, me descobri autista hoje, tenho 22 dessas características, e agora muita coisa faz sentido, do porq eu me sentia estranha e não sabia executar ou viver e certas situações, coisas simples para muita gente até hoje é praticamente impossível pra mim... Obrigada pelo conteúdo, sucesso!!!

Não sei expressar emoções, nunca namorei e nunca senti curiosidade, detalhe tenho 23 anos, nunca me senti ofendido por nada, não ligo para os outros e não consigo criar laços, até meus 21 anos eu achava que eu era normal

Bom dia, meu filho de 13 anos, foi diagnosticado com autismo nível 1, a dois meses e tem quase todas estas características. Video excelente esse. Conseguiram o diagnóstico, após um quadro de depressão, onde falou em suicidar. Foi tenso. Mas Deus esteve na frente o tempo todo.

Se o homem passou no concurso, em primeiro lugar, foi bem injusto ele perder o emprego e ser exonerado por ser diferente, e sincero de mais nas falas, o autista é assim e tem que ser incluído. Deveriam colocar ele em uma função mais adequada e mais no seu canto, com silêncio e poucas pessoas... Se a família correr atrás na justiça, recoloca ele na sua vaga de direito...E ocorre a reintegração de cargo. Que no caso a prefeitura errou, pois tem de incluí-lo...Não jogar fora a pessoa competente, por ter algum comportamento que poderia ser conversado, ou colocar ele em outra função... Pois passou num concurso e merece a vaga...E não ser escorraçado...

Dra. Agradeço o esclarecimento. Eu tenho umas características sim, como ingenuidade até hj, tenho 46 anos, dificuldades de organização e planejamento, me enrolo com dívidas e afazeres diários, na expressão dos meus sentimentos, sou sempre muito sincera, quero falar de detalhes para pessoas que nem conheço ás vezes... não me preocupo com meu visual, cabelo, não uso maquiagens, perco a noção do tempo, esqueço meu ciclo menstrual, já estou quase na menopausa e até hj sou surpreendida com a menstruação, prefiro ficar sozinha, evito desde sempre festas e aglomerações, não liguei para o sentimento dos meus filhos pequenos quando me separei e logo arrumei outro relacionamento, todos acharam um absurdo, eu achava normal...carrego essa culpa :( sou desligada do mundo exterior parece que penso que só o meu mundo existe e que do jeito que eu penso é...não consigo ver malícia em ninguém mesmo quando é evidente para pessoas que convivem comigo eu acho que é coisa da cabeça delas.... E como estou me especializando agora nessa área, comecei a perceber comportamentos evidentes no meu filho de 14 anos, mas não tinha ainda parado para olhar para mim. Só nesse vídeo que resolvi listar quais comportamentos são evidentes em mim. Obrigada por fazer parte da minha reflexão. Preciso de ajuda.

Gostei do vídeo, consegui me identificar em muita situações mencionadas e consegui identificar mais sinais de que sou autista, minha comunicação escrita é melhor do que a fala porque já faz mais de 20 anos que me foco em escrever tudo que não consigo dizer as pessoas em palavras faladas.

Meu pai não acredita que eu tenha autismo, vou mostrar esse vídeo pra ele reconhecer que sim, faço parte do espectro e tenho diversos sintomas/sinais. Esse vídeo é bem completinho e bem explicado, não costumo comentar, mas foi muito bem feito.

Sou professor de geografia do Ensino Fundamental e Médio, tenho um aluno ja quase adulto, que chaga até a andar na ponta dos pés. Tem muita dificuldade na questão de interação social. Porém ele tem uma atitude de fixar o olhar sendo até um olhar intimidador. isso pode ser como vc disse, ele pode ter aprendido a mascar essa característica. Ja que outras características e bem visível que ele apresenta? PS: seus vídeos e instruções são maravilhosos... um dia ainda pretendo fazer a sua formação pelo Saber Autista.

Tive meu diagnóstico de autismo recentemente (aos 33 anos), mas algo que percebi que faço por muitos anos é algo que pode ajudar outras pessoas no espectro dentro de relações sociais. Lembrando que não é sempre que funciona, mas 80% das vezes é efetivo (pelo menos para mim). - Procuro sempre olhar na bochecha, testa, topo da cabeça. Dá para dar a impressão que existe algum contato visual e ao mesmo tempo observar a expressão facial da pessoa que está conversando com a visão periferial; - Quando pessoas falam, olhar para a direita indica que está lembrando de algo, buscando algo na memória. Já quando a pessoa olha para esquerda dá indício de estar criando algo, pode ser mentira; - O ato de sorrir (não precisa ser com os dentes expostos, apenas com os lábios), deixam as pessoas mais receptivas, mesmo que não fale nada; - Sempre que tenho qualquer mínima dúvida sobre algo que foi dito ou percebido, procuro perguntar para esclarecer de forma indireta (a não ser que seja sarcasmo, ditos populares ou piadas). Se estiver desconfortável em perguntar algo diretamente, ou para não parecer o 'lerdo', por exemplo, quando alguém diz 'No pulo do gato', posso responder 'Nossa, nunca ouvi essa antes. O que significa isso?, algo do gênero; - Assisto séries/filmes/reality shows e observo expressões faciais e como as pessoas se comportam em diálogos, como as pessoas esboçam algum tipo de emoção (visando que em filmes e séries existe a parte de 'explicar' o que está acontecendo com determinado personagem); - Procuro imagens/vídeos que retratem sentimentos de forma exagerada para 'gravar' o que significa aquilo; - Procuro explicações de inflexão de voz e entonação (por exemplo quando pessoas usam voz de bebê com animais, ou falam mais rigidamente), procuro entender algumas figuras de linguagem como hipérboles (exemplo: estou morrendo de fome), onomatopéias (exemplo: Ahh, Aff, Argh) e ironias (geralmente ligada a humor/irritação exemplo: "Estava uma delícia! Frio e sem tempero.); - Quando tenho stims com as mãos, procuro evitar cruzar os braços, ou mexer com os dedos. Tento manter um dos braços esticados e com a mão livre segurar o cotovelo esticado (ou acariciar, tocar de leve); - Quando estou em público com muitas pessoas ao redor (transporte público por exemplo), procuro sempre levar fones de ouvido. Se precisar me balançar, penso no rítimo da música; - Quando percebo o flapping, tento levar uma das mãos para a perna e a outra para o rosto, na região do queixo/boca/nariz, como se estivesse pesando ou prestando atenção (a estátua "O Pensador"); - Faço 'scripts' de como se comportar em determinados lugares, ou com determinadas pessoas. Ajuda evitar o 'sincericídio'. Por exemplo, com pessoas mais íntimas (colegas próximos, família de 1º grau), o vocabulário pode ser mais 'solto', a possibilidade de entenderem o sincericídio é maior. Para pessoas estranhas/ambiente de trabalho, procuro sempre um vocabulário mais polido e me coloco em uma posição mais de ouvinte/reativa à conversa; - Faço scripts para convenções sociais. Se preciso, pesquiso o que as pessoas presenciam/experienciam dentro de determinada convenção. Caso haja trajes obrigatórios, 'finjo' que sou um personagem e aquele é o meu figurino; - Procuro não criar muitas expectativas para nenhum compromisso, isso me ajuda a controlar crises caso algo vá para fora do esperado; - Caso tenha um compromisso com amigos/família, aviso próximo da data se irei comparecer ou não. É importante saber o quão sensibilizada estou no dia; - Caso tenha um compromisso indispensável (como entrevista de emprego, consulta médica, convenções sociais obrigatórias tipo natal, ano novo), procuro me poupar previamente de estímulos que possam me desregular e me preparar para a 'ressaca' pós evento; - Toda vez que uma promoção muito boa, um emprego muito bom ou uma oportunidade apareça (ou até mesmo notícias), pergunto a opinião de alguém que confio o que acha da situação a cada passo do processo, principalmente se for algo que envolva dinheiro; - Caso não tenha entendido qualquer coisa, pergunto a alguém que confio; - Caso tenha ofendido alguém que goste (sem intenção), procuro esclarecer com exemplos de experiências que passamos juntos; - Convivo com alguém que eu amo (família, conjuje, amigos), procuro de vez em quando falar em voz alta o quanto gosto dessa/dessas pessoas ou do que estão fazendo (e também o que não gosto!). Novamente lembrando que estas são coisas que funcionam para mim (grande parte do tempo), e não é sempre que teremos energia mental para pensar/fazer/planejar todas essas coisas, principalmente quando está no começo. A coisa mais importante é: Se sentir um shutdown ou um meltdown, procure se acolher antes de qualquer coisa. Sempre que precisar sair leve coisas que lhe tragam conforto (fone de ouvido, chaves, celular), e peça para se retirar sem muitas explicações. Se estiver em meio a uma discussão, procure um quarto/banheiro à parte. Sair para andar neste estado pode ser perigoso. Se estiver no meio da rua, tente encontrar um banheiro público e se acalmar lá, ou ligue/converse pelo celular via texto com alguém que confie. Não se sinta culpado de ter falado algo que ofendeu alguém. Caso isso te incomode, procure esclarecer para sentir alívio. Pessoas neurotípicas podem ser cansativas, infelizmente vivemos em um mundo que as normas sociais são impostas por elas, mas sabendo das regras e como se comportam, facilita para que possamos sobreviver em meio à elas. Espero ter ajudado alguém com as minhas experiências. PS: Existe algum curso de Teoria da Mente?

Eu tive uma crise de choro quando ouvi esse vídeo, pois lembrei de episódios da infância que ja havia esquecido e que meu pai sempre gritava comigo por nao olhar nos olhos dele ou por me morder e me beliscar depois que chavama minha atenção. ( Ele nao morava comigo e minha mãe ) Nunca gostei de mudanças e perdia emprego por causa das sinceridades que falava, ja fui diagnóstica vinte anos atrás com síndrome do pânico por nao querer andar sozinha e sempre me achava estranha, ficava feliz por ficar sempre só. Hoje com 45 anos e minha filha cursando psicologia, comecei a ver alguns vídeos com ela e identifiquei esses sintomas em mim. Vou procurar ajuda 🙏🏽 Deus abençoa

Acabei de ser diagnosticada aos 51 anos com TEA nível 2 e TDAH. Sou casada, professora universitária, 3 faculdades, 3 pós e Mestrado. Passei a vida toda sofrendo, lutando, mascarando.

Descobri que tenho autismo de grau leve depois de adulto, aos 23 anos, não mudou muita coisa na minha vida, mas só tive uma compreensão melhor de todas as dificuldades que tive e ainda tenho. Desde coisas simples como conversar olhando nos olhos das pessoas, jogar o lixo fora de casa, escrever com um lápis (o som ao escrever me incomoda muito), preferir ficar sempre isolado. Minha família sempre achava estranho essas minhas manias, mas hoje entendem minha situação e me respeitam.

Eu tenho TUDO. Exatamente TUDO desse vídeo. TUDOOOO. Parecia que estava falando de mim. Sofro sem ngm me entender. Não tenho condições de ir atrás do diagnóstico. Seria libertador pra mim. Alguns amigos me entender e família. Sou taxada como tanta coisa por ser "estranha" o bicho do mato. A linguaruda que fala tudo que vem na cabeça. A isolada. A que não gosta das festas de família. A que não trabalha (pq não consigo de forma alguma olhar, desenvolver diálogo, entender o que o outro fala..) eu queria muito ajuda. Muito. É difícil não ter diagnóstico e tem dias que eu entro em crise e choro demais querendo saber pq sou diferente. Pq nasci assim.

Boa noite! Dr. Trabalho com educação infantil quase 15 anos, tenho 52 ano. Sou formada em pedagogia, serviço social, pós na saúde do idoso me identifico com cuidados em idoso por isso da pós. Assistindo o seu vídeo me identifico muito com algumas características do aspecto. Desde pequena sempre tive dificuldade em interação social tanto na escola quanto nas comemorações e festividades da cidade aonde morei. Sudeste da Bahia. Na escola a professora me chamava de burra, meus amigos entre outros. Chorava e não queria ir p escola. Nunca fui aplicada nas disciplinas acho que decorava mais do que aprendia. Até aos 16 anos não gostava de ir nenhum lugar preferia ficar em casa do que sair, sempre fui muito chorona, não me relacionava com nenhum menino não me envolvia com quase nada. Em 87 vim para São Paulo. Aqui passei toda minha adolescência, aqui tive mais liberdade. Terminei o ensino fundamental acho que aos 18 anos. Pra falar a verdade nem gostava dos meus relacionamentos. Me casei não tive filhos. Desde aos 8 anos sentia muita dor de cabeça e sinto até hoje. Em alguns exames laudo cefaleia e os tratamentos são antidepressivos. Fiz um ano de análise, mas tbm não sei qual é meu diagnóstico a não ser essa depressão que tinha vontade de morrer. Não sou boa em falar em público sinto medo, vergonha, que me dá dor de barriga e tremedeira minha voz falta eu me perco no raciocínio. Tenho dificuldade para dormir, ter amizades não é todas as pessoas que gosto, sou muito repetitiva em meus assuntos. Não sou boa com números só tenho gravado o número do meu celular e do meu marido, senhas de banco sempre as mesma e até esqueço. Passei com cardio que laudo como arritmia mitral leve, stress e sedentarismo. Atualmente prefiro ficar em casa do que sair, não gosto de ler totalmente sem paciência, o volume da TV tem que ser baixa, não sou de ouvir música, minha rotina é mais em casa e no trabalho. Tem alguns movimentos repetitivos geralmente quando sento balançar as pernas tinha de esfregar as mãos, mas hoje quase não esfregou a não ser quanto sinto acuada, nervosa. As vezes não aguardo quem está falando quero falar mesmo tempo. A noite meu sono não é tranquilo as vezes acordo no meio da madrugada e permaneço acordada. As vezes não penso para falar e nem para responder falo e pronto. Uma vez fiquei tão nervosa que deitei de cabeça para baixo no meu travesseiro e esmurrava ao mesmo tempo que chorava e dizia não quero repetido por muitas vezes até hoje tenho dificuldade em olhar nos olhos do meu marido ele fala que olho para todos os lugares e não para ele. Me ajuda a entender o que se passa comigo. Ultimamente tenho falado no sinceridade sem pelo menos pensar quando vejo ja falei, estou tendo difuldade nas respostas e alguns momentos tenho chorado e prefiro ficar na minha, a festa de familia nem participo assim como no meu trabalho prefiro sentar sozinha p alimentar ou para descansar. Pra fazer minha documentação do meu trabalho se outras pessoas conversarem me perco na escrita. Sensibilidade a talco, maizena, farinha me incomoda. Tenho isso de me balançar para frente para trás, ao sentar fico balançando as pernas, mexendo nas mãos. Não tenho a troca de dialogo sempre corto quem esta falando como se eu estivesse necessidade de falar primeiro da pessoa me escutar. Não consigo gravar números, tenho. Organização quero fazer tudo ao mesmo tempo jamais inicio uma tarefa na maioria das vezes faço 5 coisas ao mesmo tempo. Quando percebo to cansada acabo desistindo sem terminar. Fiz analise por 1 ano pois estava com depressão.

Tenho 19 anos, descobri hoje que meu irmãozinho de 4 anos tem autismo e por conta disso resolvi pesquisar mais pq pensei que eu tambem pudesse ter, e encontrei seu vídeo, e eu acho que tenho autismo, não sou de me abrir em comentários assim mas eu gostaria de ouvir uma opniao e me senti confortável aqui, sempre tive problema na comunicação com as pessoas, tenho vergonha, sinto que vão me julgar por tudo que eu falar e que tudo que eu falo é estranho pras outras pessoas, e sinto que as pessoas não tem muita paciência pra me escutar, mas percebi nesse vídeo que provavelmente é pelo fato de eu querer falar por horas sobre a a mesma coisa kk ou ficar extremamente empolgada, fixada, quando quero falar sobre algo eu começo e não paro mais, tem vezes que começo a falar com a minha mãe e fico horas e horas, e nisso parece que me sinto anestesiada como se não conseguisse parar, perco sono, fome, tudo, e em lugares com mais pessoas eu sempre me senti diferente, como se eu incomodasse ou tivesse deslocada, até pensei em fobia social, mas nunca deixei de sair, porém tenho pavor de sair sozinha e não ter tudo organizadinho e certo como vai ser, acho que por isso a anos frequento a mesma Av de bares aqui na minha cidade, desde os meus 14 anos, é o único lugar hoje em dia que me sinto confortável de ir, pq conheço as pessoas e to acostumada com o lugar, sempre que me chamam pra outros lugares ja começou a me sentir estranha, e quando eu saio geralmente é sábado, não gosto de sair sexta e nunca gostei de sair domingo, ai se acontece de ter muita interação na semana com outras pessoas eu entro naquele período de recolhimento que a Doutora falou, fico sobrecarregada, sempre fui vista como uma pessoa extremamente sincera, até demais, pq falo tudo mesmo, e sempre tive uma coisa comigo que não consigo mentir, simplesmente não consigo, tanto que as diretoras do colegio sempre gostavam de mim mesmo eu dando trabalho, pq eu não mentia nunca, sempre falava a verdade, e percebi hoje com a doutora que isso tem haver com o sincericidio, mas sempre me vi como alguem extremamente empática, é a parte onde entro em conflito, pq eu realmente sofro muito, muito, com a dor do outro, mas agora percebo que talvez eu tenha essa dificuldade sim de me colocar no lugar do outro e imaginar como ele pensa, e respeitar uma opinião diferente, tem coisas que se eu não concordo não consigo aceitar de jeito nenhum que outra pessoa pense daquele jeito; Não aceito brincadeiras cmg, vejo como provocação, meu namorado mesmo não brinca cmg, pq sabe que eu brigo, se alguém desmarca algo cmg em cima da hora pra mim é o fim do mundo. Gosto muito de interagir, mas nunca sei como fazer certo e sempre sinto que to incomodando. Tenho memória excelente desde sempre, até hoje lembro coisas de quando tinha 2 aninhos, minha mãe conta isso p todo mundo kkk tenho memória fotográfica, então lembro exatamente de uma cena onde íamos pra um parque aquático e na nossa frente aconteceu um acidente, e lembro exatamente a cor do caminhão kk e a cena certinho, e tenho memória muito boa em geral também, lembro coisas que a maiorias das pessoas não. Não gosto de sair de casa sozinha pra nada, inclusive estou trabalhando isso na terapia pq me atrapalha mttt na minha vida, sou mtt dependente dos outros, pra ir num médico, resolver alguma coisa, mercado, padaria comprar um cigarro que seja, eu não gosto, estou inclusive tentando fazer isso especificamente com meu cachorrinho, pq me sinto mais confiante. Na minha última sessão de terapia conversamos sobre minha inocência, e eu n fazia ideia que isso fazia parte do espectro autista, eu nunca tinha percebido essa inocência em mim, até minha psicóloga me ajudar a enxergar, e isso acaba me colocando em situações péssimas pq tenho dificuldade de ver maldade nas pessoas, e acho que por isso que acabei passando por tantas situações de abuso e desconforto durante a minha vida.. O engraçado é que isso tudo é só 1% do que me identifiquei nesse vídeo..

Sempre me senti estranho, tinha uma grande dificuldade de olhar nos olhos de outras pessoas, mas com muito esforço aprendi.

Recebi o meu diagnostico ao 41 anos, e isso mudou a minha vida pra melhor.

Parabéns por este vídeo de utilidade pública! Esta semana recebi o diagnóstico de TEA da minha filha, que tem um ano e onze meses, Senti uma sensação libertadora, pois separei do pai dela durante gestação, foi um casamento muito difícil. E, durante uma conversa com a psiquiatra, relatarei o comportamento dele, e ela presumiu que ele também seja autista(asperger. Um homem muito inteligente (médico), porém os comportamentos sociais destoam do habitual. Engraçado que, apesar de tudo, nunca tive ódio de tudo que ele causou a mim, sobretudo , agora que, suspeito do transtorno. Dra. Obrigada pelo esclarecimentos.

Desde os 2 anos acompanho meu filho a especialista e ainda não tem laudo de autista como desconfio. Agora ele está com 16 e esse vídeo mim ajudou a esclarecer muitas coisas. Gostaria de uma consulta com a senhora ❤😊

Tenho um filho hoje com 30 anos, nunca foi diagnosticado por um profissional mas tem 80% dessas características. Desde pequeno teve muita dificuldade em interagir em grupo. Extremamente inteligente, como vc citou mas introspectivo demais.Realmente com facilidades para aprender o que gosta, é poliglota e aprende línguas com muita facilidade sozinho. Sempre reclamou de extremo cansaço após reuniões sociais as quais eu obrigava ele a participar e isso continua até hoje. Aprendeu a ler aos 2 anos e 8 meses e aos 3 e meio já escrevia e sempre aprendeu sozinho. Toca diversos instrumentos e tira musicas de ouvido desde muito pequeno. Mas tbm tem essa dificuldade de cuidar da aparência e de sair de casa sem minha companhia e tudo mais que vc falou se encaixam muito bem em suas características. Fiquei muito surpresa com tudo que vc falou. Ele fazia faculdade mas não aguentou a pressão depois de um certo tempo. Hoje trabalha como designer de jogos, mas tudo feito em seu cantinho onde produz muito bem sozinho. Eu sempre respeitei essas diferenças que percebia nele e com o tempo fui tentando ajuda-lo em suas dificuldades. Obrigada por esse vídeo, muito esclarecedor.

Tenho 36 anos e descobri que estou no espectro 5 anos atrás. Mais do que o alívio de entender alguns porquês da minha vida, é ótimo ouvir que eu não preciso mudar quem eu sou, contanto que eu entenda as consequências sociais de ser como eu sou. Engraçado que eu me moldei de acordo com regras sociais e com o que eu achava que eu devia ser durante esses anos todos.. mas depois do diagnóstico, eu senti mais liberdade de lidar com as situações do jeito que EU me sinto mais confortável. Queria que todo mundo no espectro pudesse sentir essa liberdade.

Tenho 43 anos e sempre tive desconfiança de algumas atitudes minhas e de alguns julgamentos que sofria principalmente da minha família! E esse início do vídeo foi épico! Minha mãe usou essa primeira frase do video! E ela não entende a importância que isso tem pra mim! E hj com o diagnóstico de TEA com TDAH, tudo isso faz sentido pra mim! A parte do isolamento em festas e de situações em família é muito eu!

Descobri que meu marido com 74 anos , apresenta todos os aspectos de TEA. Essas características marcaram a vida dele desde a tenra infância ( por seus relatos) e a nossa vida de casado. Nossa vida sempre foi um largo caminho de sobressaltos ! Tudo decorrente dessas características neuro cognitivas e sociais.😮 Agora, na nossa senescencia e com a presença de um filho adulto com PC grave, tudo ficou mais claro e mais recrudescido. Grata por essa transmissão tão pedagogicamente explicitada!

Excelente vídeo! Sou recém formado em psicologia e pouco se fala no curso a respeito de adultos nunca diagnosticados. E quando se é leve, então, é muito comum as pessoas associarem o TEA só a pessoas com dificuldades cognitivas e intelectuais e julgarem que pessoas assim são insensíveis, grosseiras ou falsas, ou achar que pessoas inteligentes não tem dificuldades. Não tenho TEA, apesar de já ter tido suspeita quando criança, no fim, adulto, fui avaliado como tendo Altas Habilidades/Superdotação, o que curriosamente também trás várias dificuldades envolvidas, e igualmente as pessoas já julgaram como frescura, arrogância ou insensibilidade. Que bom que existem profissionais capacitados pra olhar para as pessoas com o respeito que elas merecem e dar as respostas que elas precisam

Meu Deus!!!!!! Vi vc descrevendo meu pai. Sou pedagoga e nos últimos tempos venho pesquisando sobre o autismo, justamente para saber trabalhar com meus alunos que são autistas, e ao pesquisar, fui identificando algumas características no meu pai (hoje com 57 anos). Agora, assistindo seu vídeo, me vi ouvindo vc descrevê-lo.

Desconfio que eu esteja no espectro autista depois que vi a Matéria do Fantástico mas não tenho certeza é nem sei onde devo ir para saber mas estes videos estão me ajudando muito.

Tenho 66 anos aos 62 anos tive o diagnóstico de autismo depois de passar por psicóloga psiquiatra clínico geral neurologista e nada até eu mesma procurar informações e consultar neuropsicóloga agora sim consigo lidar comigo mesmo e compreender que tenho limitações

Olá Dra. Eu sou autista diagnosticado há 3 anos e das características mencionadas de forma tão esmiuçada tenho quase todas... Destaco aqui, já que raramente se fala em outros canais, a questão da desadaptação total no trabalho em equipe, e a ingenuidade... Acho que o pessoal do RU-vid já está até de saco cheio dos meus depoimentos em páginas sobre o assunto (até eu mesmo fico exaurido de me comunicar, mas feliz ou infelizmente tenho a ilusão de que minhas palavras possam ser eventualmente relevantes para alguém). Sou funcionário público aposentado por depressão profunda (sequência de mortes, mãe, esposa e pai, quase em seguida). Depois do diagnóstico, minha vida virou de cabeça pra baixo, no sentido de abalar minha "prepotência e arrogância". Muita libertação. Também ouvi toda a sorte de bobagens que você leu no comecinho ("pra que saber disso só agora?"). Por outro lado estou lidando com o sentimento decorrente do tempo perdido, e de quanto tentei me adaptar a um mundo que jamais foi meu... Hoje respeito meu isolamento. Não dou mais aulas. Só trabalho como músico, locutor e psicanalista (esta, por incrível que pareça). E meu masking foi tão forte que eu "olho nos olhos" pra satisfazer essa carência dos neurotípicos (na verdade, eu olho na glabela ou na ponta do nariz). Enfim, parabéns pelo seu trabalho! Excelente explicação!

Dra. adorei saber às características de uma pessoa com espectro de autismo, conheço pessoas com estas características agora posso compreender melhor e até ajudar. Obrigada por abrir minha mente e olhar com carinho e amor para estes seres humanos maravilhosos que só querem ser compreendido e amado por todos nós, um abraço carinhoso para a senhora.

Boa noite pessoal; sou Vanessa , faço pedagogia....o motivo que tem contribuído para essa busca incessante, é devido a ter identificado a falta de proficionsis nos ambiente os quais eu tenho percorrido. Quero muito em algum momento poder contribuir significativamente junto as nossas crianças, futuros adultos.... acredito que de posse das informações corretas . Poderemos mudar a história de muitos.....esse assunto merece nossa total atenção.

Dra. Tudo que vc relatou no vídeo, eu passei e passo em minha vida. As pessoas, que conheço, e até mesmo às que acabo de conhecer, cortam o assunto comigo, se afastam, e eu percebo isto, e isto me irrita muito, mas eu fico calado e já aprendi a lidar com isso. Na infância, eu brigava muito no colégio, sofri muito bullying, e críticas, eu me isolava em meu quarto e não queria falar ou conversar com ninguém, nem mesmo com minha mãe, as vozes das pessoas me irritavam, eu era muito tímido, não conseguia e até hoje, não consigo olhar nos olhos das pessoas, se eu olhar, eu me prrco no raciocínio, e me dá vontade de riri na cara da pessoa, eu não consigo expressar emoções em público. Minha mãe chegou a me levar num psiquiatra e ele me diagnosticou com fobia social, quando eu tinha 18 anos. Atualmente, eu me isolei de todo mundo, redolvi morar só, perdi meu emprego, em 2015, hoje, levo a vida, fazendo aquilo que aprendi e gostava de fazer desde criança, que é desenhar e pintar; eu trabalho com grafite, que são figuras nas paredes, e as pessoas adoram, é através disso que sobrevivo. Mas em todo o tempo, vivo trancado em casa, não gosto de sair, nem da visita de ninguém. É sinto como se uma força manipulasse minha mente pra eu ser assim. Ninguém gosta de mim, e eu passei a detestar as pessoas, também por conta disto. Eu me afastei de toda a mimha família e parentes, Na minha cabeça, todo mundo é falso, é mentiroso! Eu não consigo expressar emoções; meu pai morreu de covid, em 2019, meu irmão me ligou me avisando da morte dele e eu recebi aquilo como se tivesse morrido uma pessoa muito distante e eu não derramei nenhuma lágrima. Eu me sinto desconfortável, na presença de muitas pessoas, ao sinto um desconforto em desejar: bom dia, boa tarde, as pessoas, em parabenizá-las, em agradecê-las...eu fico nervoso fácil e não consigo me controlar. Meus irmãos já vieram me visitar e por fiversas vezes eu me escondi e me escondo de todos eles. Eu não consigo adicionar nenhum deles no meu Facebook ou em qualquer redes sociais. Eu vivo me escondendo deles e dos parentes. Eu não consigo fingir que não perdoei alguém, minha cabeça não consegue esquecer lembranças ruins, eu tento e não consigo! Eu estava procurando uma resposta pra tudo isto, e acabei encontranto seus videos, que acabou descrevendo tudo, exatamente o que vivi e vivo. Contudo, vejo que já é tarde eu procurar um tratamento, hoje tenho 46 snos, e já perdi muitas oportunidades na vida por conta disto, meu desejo hoje, é almejar a morte, pois não quero dar trabalho a ninguém . Já não tenho tanto prazer em viver, estou ficando velho, e estou perdendo as esperanças em dias melhores, mas lhe agradeço de coração, por ter me dado este norte, esta orientação, disso tudo. Obrigado!.

Olá! Sou professora da sala de AEE e desde então estudando os mesmos me deparei com muitas características de TEA. Procurei atendimento especializado mas infelizmente muitos médicos psiquiatras acham que uma pessoa com TEA não pode ser concursada, morar soZinha, dirigir, como é o meu caso, mas me enquadro em muitas características mencionadas no vídeo. Até chorei assistindo e passando um filme em minha mente o porquê de tantos comportamentos meus. Agora mais que nunca procurarei saber se realmente me enquadro no TEA. Detalhe: grande parte da minha família tem TEA (primos e filhos deles tb). Obrigada pelo esclarecimento e vou em busca desse diagnóstico pra que eu possa entender os porquês pra tanta interrogação. Obrigada!😍😍😍

Parabéns, doutora!Este vídeo ajudou muito.Agora,vejo que o meu filho é autista de nível 1.A depressão e a ansiedade é a consequência das situações que eles passam no cotidiano.

Sou td isso , des da minha infãcia ,sinsericídio isolamento ,passei em três concursos públicos , más ñ fiquei em nem um , sai logo ! Nunca liguei pata aparência ! Sempre isolada , prefiro a solitude ! O mundo pra mm é extremamente batulhento , gosto de conviver mais com os animais ! Paladar tive variad fazes ; alçafrão , gengibre etc ...hiper focos , dinheiro que enprestei nunca recebi ,só acreditei quereceberia de volta ! Tenho hj 58 anos, só descobri aos 54 anos , sempre me falarm q eu éra esquisita , a começar da minha família , hk mr sinto mellhor sabendo q ñ sou im patinho feio ! Bc me descreveu !! Infância traumática , vifa rscolar terrível, mas agora me sinto melhor , tive grandes prejuizos , agor consigo me ver , graças a DEUS ! DEUS TE ABENÇÕE ! SEMPRE QUIS USAR AS MSMS ROUPAS MSM ROUPAS GASTAS, Ñ ME QUERIA SABER OQ AD PESSOS PENSAVAM SOBRE ISTO QUANTOS AS ROUPAS !!! TE AMEI SOU ASSIM ! DEUS TE ABEÇÕE POR ME DESCREVER !!!!

Gostei muito do seu vídeo. Tenho 2 netos com diagnóstico de autismo acentuado, estou tentando entender melhor, porque eu sempre tive vários desses sinais e sofri muito ao longo da minha vida com o preconceito dos outros e a minha própria confusão mental por tentar ser igual a todo mundo e não conseguir, porque as pessoas continuam me achando estranha. Agora com 61 anos sinto cansaço de uma vida inteira de esforço pra conviver e pra ser aceita.

Minha filha se descobriu autista. Ela sempre foi estranha e muito inteligente mas, ela tem dificuldades em receber visitas até se esconde até as visitas irem embora 😔 eu sempre tenho que mentir falando que ela não está em casa. Também tem dificuldades para dormir às vezes preciso trabalhar e fico quietinha pra não fazer barulho é muito difícil. O pior é que preciso trabalhar pq sou costureira e sempre aparece alguém que fala alto não sei o que fazer.

Sempre odiei o meu jeito e sempre quis saber o porquê, hj em dia estudo MUITO sobre o autismo, de início comecei a ler e me informar por causa do meu irmão que recebeu um laudo muito cedo, tenho quase certeza de que tenho autismo também mas meus pais parecem ignorar isso mesmo que eu fale. Tenho muita dificuldade em conversar, comer e fazer coisas normais do dia a dia e também acabo ouvindo coisas ruins das outras pessoas mas mesmo assim meus pais dizem que um diagnóstico agora não vai mudar nada, as vezes até choro pensando nisso... :(

Minha irmã "diagnosticou" a síndrome de Asperger em mim quando eu entrava na adolescência. Hoje, aos trinta e oito anos, renovei o diagnóstico, comprei o cordão e fiz a minha ciptea. Além de fazer uma pós-graduação no tema.

Eu me acostumei desde crianca a perguntar para pessoas "padrão" e mais próximas se eu estava sendo grossa ou se havia falado algo errado e isso me ajudou por muito tempo. Após os 40 anos e com tag começou a ficar muito difícil fazer esse filtro. Ainda estou em investigação. Seu video é muito esclarecedor e acolhedor. Estou buscando tirar todas as "mascaras" pra poder viver melhor e saber melhor quem eu sou e como eu funciono pra funcionar melhor.

joana de lemos .olá dra Maria! vivo em Angola, sou psicologa e terapeuta. tenho três autistas na família e tudo que aprende na formação online tem tem sindo otímo para o consultório ,na escola e na familia .hoje eu tenho segurança, falo com propriedade e estou ajudando pessoas com crianças com autismo.muito obrigada este 35 sinais esta ajudando muito a identificar comportamentos e caracteristicas

Sempre fui assim. Hoje, tenho 41 anos e não consigo mais me relacionar com a minha família. Sempre fui muito criticada por eles por conta dos meus comportamentos. Minhas filhas perceberam em mim certas características e, com compreensão e muito amor, pediram para eu buscar um profissional para o diagnóstico. Agora, eu pareço fazer sentido para mim mesma.

Tenho 51 anos. Me reconheço todos os sintomas e muito mais do autismo. Também tenho TDH. Porém, o diagnóstico não é fácil os profissionais são muito rasos na avaliação. Já desenvolvi também fibromialgia, depressão e síndrome do pânico. Já tive dois episódios de crises epilépticas.

Minha filha descobriu agora com 18 anos o aitismo e Tb tem depressão e já se motilou dando sinais de suicídio

Luto pelo diagnóstico a 6 anos do meu filho que hoje ja tem 12 anos... quando eu tinha plano o medico apenas passou remédios e disse que era TDAH, embora eu sabia que não era apenas isso e acatei ao que medico falou. Quando ele começou a frequentar o ensino regular ,as professoras me chamavam pra conversar e meio constrangidas diziam que achavam que o Bruno nao tinha apenas o TDAH,Ele começou a se tratar com um neuro do sus e só decepção, ele nem conversou, não passou nenhum tipo se profissional, e mesmo eu dizendo tudo o que o meu filho faz de atípico,ele nem seu bola e disse que era só TDAH. hoje trabalho numa apae e vejo nos alunos o quanto meu filho tem o aspectro autismo. E luto ate hoje pelo diagnóstico dele, faço cursos de educação especial e veja tudo que eu posso sobre o assunto. Mas pelo sus é quase impossível.

Tenho 48 anos e comecei a buscar maior conhecimento sobre autismo depois de conhecer uma fonoaudiologa, que veio a ser minha vizinha, e já nas primeiras conversas que tivemos me falou que percebia em mim sinais de autismo. Essa conversa ocorreu aos meus 45 anos e até hj não encontro profissionais que façam o meu diagnostico. Este vídeo praticamente se refere à quase todas características minhas. Desde criança me senti diferente. Tive muitos episódios na infância com problemas de relacionamento por causa de minha maneira e nunca entendia pq as pessoas não sentiam as mesmas coisas e eram tão diferentes de mim. Ainda hj sofro no local de trabalho pois as pessoas não entendem que tenho limitações e não me compreendem. Foi muito importante o fato da fonoaudióloga ter me falado a respeito, pois a medida que fui buscando saber sobre o comportamento das pessoas dentro do TEA eu me sentia mais leve, pois muito dos acontecimentos em toda minha vida começaram a fazer sentido. E entender o porquê das minhas reações em determinados contextos, e quais são os gatilhos que desencadeiam reações que me causam angústia e dor, reações nervosas, fizeram com que eu preste atenção e evite alguns contextos sociais ou mesmo faça com maior frequência atividades junto à natureza, sozinha, para restabelecer minha harmonia interna e retorne a paz e tranquilidade. Muito obrigada por este vídeo ele reforça que será importante ter um diagnóstico, isso com certeza vai me ajudar muito em meu local de trabalho.

No colégio diziam que eu era chata e ficava no grupo dos excluídos. E as coisas só estão fazendo sentido agora que estou investigando autismo no meu filho de 6 anos. Sempre fui uma das melhores alunas da escola e era autodidata. Sobre o olhar, já ouvi de uma pessoa no trabalho que ela odeia quem não olha nos olhos.

Eu me odeio na vdd,q muita gente acha q sou uma pessoa mau,sempre faço q posso pra ajudar ,mas a minha língua me trai,enho crises no barulho,vivendo mais isolada pra ninguém me julgar,o cheiro forte me faz mau,claridade gente,só Jesus na minha vida 😢