Olá, este vídeo apareceu para mim aleatoriamente, sei que já se passou 3 anos mas adorei as dicas, eu fotografo a muitos anos bueiros nas ruas do Japão, aqui temos uma arte que não é bem conhecida pelos brasileiros mas bastante difundida mundo a fora. Parabéns pelo canal e dicas preciosas. Abraços
Sim, tentei enviar o link de um perfil meu sobre isso, mas acho que não foi possível responder. Geralmente as pessoas não olham para o chão; mas eu tento retratar esse novo conceito.
Muito legal a última dica, me lembrou um vídeo do grande Sit Kong Sang no qual ele explica como faz pra achar lugares pra fotografar em São Paulo, e ele dá a dica de ir de bicicleta, o que permite uma boa locomoção e privilegia a vista
Ótimo vídeo, professor! Sempre que possível busco fotografar algo que me chama a atenção no dia a dia, com ou sem minha dslr. Como diria um mestre da street: Good day, bad day, but everyday.
Olá Professor! Genial! Aula muito bem construída. A didática e a ampliação dos limites do tema, como diz você mesmo, "para além do básico". Essa ampliação do tema, sobretudo a parte chamada de filosófica, é extremamente rica e útil. Aprendo muito e mais amplamente, porque não é restrita ao clique. Muito grato, mais uma vez!
No centro histórico de Santos, por exemplo, as fotos em p&b se tornam harmoniosas. Gosto pessoal. Se não me engano você já fotografou alguns locais por lá.
Revi o primeiro vídeo (março de 2019) e acabo de ver esse (março 2020). Ótimas dicas. Gosto muito de fotografia de rua. Não necessariamente de pessoas (retratos). A cara da cidade, a alma da cidade, como eu me vejo nela ao longo do tempo. É disso que mais gosto. Uso pouco o ponto de vista alto (minha cidade é plana e muito pouco verticalizada, felizmente). Público e privado é um dos temas muito complexos do direito, Fui (?) advogado. Mas me esforço para para colocar em prática os cuidados básicos necessários para não invadir a privacidade do outro, embora isso, na rua, seja muito complicado. Fotografava muito com a 80D e a lente 24-105. Agora, uso mais, por praticidade, a SL2 e a lente 10-18. Obrigado, pelos dois vídeos.
Boa tarde Vernaglia. Obrigado pelas dicas valiosas. Estou “apaixonado” pela nova fugifilm X100V, de lente fixa, pensando em comprar. Parece que é bem indicada para fotografia de rua.
Olá Marcos, obrigado pelo comentário. Sobre as Fuji de lente fixa, conheço bastante gente que tem algumas das gerações anteriores delas e geralmente o pessoal gosta muito. Pessoalmente não tem meu comprimento favorito de lente, ela usa uma 23mm que vai dar algo equivalente a 35mm e eu iria preferir algo entre 24 e 28mm de campo final, ou seja, algo entre 16 e 18mm de lente, e por isso não é um modelo de câmera que eu compraria, mas conheço bastante gente que adora.
Obrigado, clico muito de altura baixa e vejo que tem uma riqueza de informação ali que muita gente não repara, por isso resolvi colocar esses aspectos em debate no vídeo.
@@ArmandoVernagliaJunior eu também gosto muito de fazer fotos dessa perspectiva mas nunca tinha pensado nada como o que você falou, por isso achei bem interessante
Obrigado. :) Teremos um 6 ou 7 vídeos gravados no escritório, este sábado tem um de volta à sala, e vamos indo... em tempos de coronavírus teremos muitos vídeos dentro de casa. :D
Da 90D segue difícil, pois não tem nenhuma na Canon BR... é aquilo, são só algumas evoluções sobre a 80D, então é seguramente excelente câmera, mas review dela, ainda mais em tempos atuais, deve demorar um pouco.
Suas fotos de fotografia de rua são incríveis, parabéns ! Aproveitando gostaria de cobrar aquele vídeo sobre o mercado de venda de impressões fine art que ficou de gravar ! Obrigado pelo conteúdo !
Quais as configurações básicas de abertura de lente, exposição e ISO que você utiliza para essas fotografias de rua, áreas externas de igrejas, becos, etc?
Não existe um padrão, pois cada condição apresenta uma luz diferente, forma geral eu sigo o que ensino neste vídeo, sobre fotometria - ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-sRYsVmAXpjA.html - associado ao que digo neste, sobre exposição positiva - ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-mZHVBrt4c8g.html - esses vídeos explicam o básico mas cada situação de luz pede um raciocínio, se a luz é favorável ou contra luz, se dia nublado, ou sol, ou noite etc., isso são coisas que ensino no meu curso de fotometria, ali tem todos os procedimentos para inúmeras situações - vernaglia.com.br/cursosonline.html
@@ArmandoVernagliaJunior Assisti aos 2 videos indicados, você está de parabéns, são extremamente técnicos e bem detalhados. Mas para principiantes como eu, se tornam um tanto mais complexos de entender, face tanta informação ou detalhes, realmente achava que pelo menos existiam alguns parâmetros básicos de configurações para determinados ambientes, já levando em consideração esses ambientes com sol ou tempo nublado e com isso indicadores básico pra tais situações. Vou fazer umas fotos por hobbie em Tiradentes - MG e por lá há muitas paisagens naturais além de um ambiente cercado de igrejas, ruas com calçamento antigo, etc. Não sei se eu entendi errado nos seus vídeos mas em relação a exposição, você indicou algo em torno de 1->1/3, ou seja, acima de 1 positivo, certo? Enfim, vou tentar fazer ajustes manuais e testar as fotos por tentativas e erros, muito obrigado desde já, um abraço!
Sensacional. Suas fotos street me trazem à mente as obras de dois grandes mestres: Atget e Kertesz. Ambos muito intimistas, sensíveis, quase tímidos (ou cuidadosos?). A perspectiva do alto em muitas fotos de Kertesz e a impressionante curiosidade arquitetônica de Atget que retrata toda Paris (!!) praticamente sem pessoas no meio! Olha a ousadia do mestre! Mesmo quando seu ponto de vista vem rente ao chão, parece que vc quer fazer ressaltar a imponência, a estabilidade e o sossego da arquitetura, sem, outra vez, pessoas transitando (é possível?) de uma metrópole como S. Paulo. Como vc sustenta, a cidade sobrevive ao homem histórico e transitório. O chão traduz durabilidade, permanência. Admirável a estética de sua perspectiva. Like.
Fiquei sem palavras, acabou de dizer que minhas imagens podem de alguma maneira remeter a dois dos deuses do Olimpo fotográfico, que elogio imenso foi esse, muito, MUITO obrigado.
Irmão, me fala uma coisa: sou escritor e estou preparando um texto sobre fotografia de rua, mas não tenho muito conhecimento técnico e preciso partir para a pesquisa. Você pode me ajudar? 1)Qual o alcance médio em metros de uma câmera profissional comum? 2) É possível fotografar a rua se você está em um prédio alguns andares acima? Parabéns pelo trabalho, cara.
Sobre as duas perguntas. Não existe como colocar a questão do alcance em metros, depende da lente, e depende do tamanho do que fotografa, por exemplo, com uma lente 50mm você fotografa uma pessoa de corpo inteiro estando uns 3m a 4m de distância da pessoa, com uma lente 300mm para a mesma situação você terá que estar mais de 20m da pessoa e para uma lente 24mm menos de 2m já enquadram alguém de corpo inteiro, então não existe essa relação de alcance pois depende do tamanho do que vai clicar (pessoa, prédio, casa, rua, etc.), da lente usada e do tamanho do sensor dentro da câmera (se full frame, se aps-c etc., pois conforme o sensor, muda a relação com a lente). Sobre a pergunta 2, sim, desde que feitas escolhas certas de câmera e lente para ter a imagem desejada. Mas como falei, tudo é uma relação, entre distância, lente, tamanho do objeto... já viu o filme Janela Indiscreta, de Hitchcock? Ali temos uma boa representação do que alguém num prédio vê, quando usando uma tele objetiva (algo como uma lente 200mm), o personagem do filme é justamente alguém sentado na sala com uma câmera vendo as coisas do segundo ou terceiro andar...
Olha, a LGPD não muda o que já havia sido disposto na constituição federal, artigo 5, inciso X, a lei coloca que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação." Ou seja, a fotografia de rua já flerta com a ilegalidade desde sempre. Aí entram as interpretações do que é ou deixa de ser intimidade, vida privada, honra e imagem, que cada tribunal pode ou não flexibilizar certas leituras desses termos. Nesse outro vídeo, mais antigo, falo das questões éticas da fotografia de rua - ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-Vpu19_R86Bg.html - e ali deixo claro que eu, por opção minha, só clico pessoas de costas, em silhuetas ou em borrão de movimento, eu não invado a imagem de ninguém que não me autorize, eu converso com as pessoas antes, e isso antes da LGPD. A LGPD versará mais sobre guarda de dados e compartilhamento de dados, e incluiu como dado sensível a imagem, está no texto da lei, então a LGPD entra como reforço do artigo constitucional de que é inviolável a imagem das pessoas, reforçando assim a ideia de que o certo é estar autorizado pelas pessoas, ou não as ter identificáveis.
@@ArmandoVernagliaJunior Obrigado! Muito bem colocado, também vi o vídeo que indicou na resposta. Mas uma dúvida, como ficam as fotos jornalísticas de um evento?
Pro meu gosto 50mm é muito estreita em câmeras aps-c então eu iria preferir a do kit mesmo, mas não tem como dizer se é ou não bom, tem ou não que atender os objetivos, se atende, então é bom. Acho que qualquer câmera recente com lente de kit é já bem suficiente para fotografia de rua.
Armando aqui na minha região a gente só faz foto JP por quê enroll os laboratórios que a gente faz a impressão das fotos eles não tem roll instalado nos computadores
Raw a gente trata e converte para jpeg antes de enviar para impressão. É função do fotógrafo tratar e ajustar a imagem antes da impressão, clicar e já mandar para impressão é fazer com a fotografia digital o mesmo que se fazia em filme, não é errado, mas hoje podemos fazer melhor que isso em termos de qualidade e acabamento. Jpeg direto só é opção geralmente no jornalismo, pela agilidade de já sair da câmera pronto para uso, mas para quaisquer outros usos o raw permite mais controle, flexibilidade e qualidade.
Foto sempre tem tratamento, quem diz que tirou na câmera é por que fez as regulagens de tratamento (picture style, contraste, nitidez, correções de lente etc) na câmera e isso é igual tratar a foto... eu clico sempre em RAW, isso sempre traz mais possibilidades de controle e melhorias na imagem.
Fotografia documental é entendida como um conjunto de imagens acumulada num tempo dentro de um mesmo tema, o documental é longo, você dedica anos num mesmo projeto de um mesmo tema, e pode ser documental de natureza, documental de esportes, documental de inúmeros temas, inclusive documental de rua, de ambiente urbano, de arquitetura etc. Mas a fotografia de rua, isoladamente, não tem a pretensão de ser um documentário, pode vir a ser se unida num projeto temático, mas não tem inicialmente a pretensão de ser um documento sobre as ruas, as pessoas etc. Acredito que isso separe essas duas definições.
Bom dia, Vernaglia! Tenho uma 90D e a considero uma câmera excelente. Acontece que não me sinto muito seguro em andar com ela pelas ruas de SP por ser uma câmera relativamente grande (e olha que eu uso uma ef-s 24mm com ela nas ruas!). Além das dicas que você deu no vídeo (seguro, andar em grupo, etc) tem algo mais que você possa compartilhar? Eu sinto que usar o live view atrai menos olhares do que usar o viewfinder, por exemplo... E a RP que você usa, apesar de menor, ainda é uma câmera grande se comparada a uma X100 da Fuji, por exemplo. Qual a sua opinião? Abraço!
Veja esse vídeo aqui, pode adicionar algo - ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-Vpu19_R86Bg.html - sobre tamanho da câmera, eu não me importo de ser visto e percebido como fotógrafo na rua, isso é parte de eu estar lá, das pessoas saberem e assim eu ter clareza se elas se importam ou não com o click, eu verdadeiramente não tento ser discreto nem nada, apenas ando na rua com a câmera e clico, nem tentando aparecer, nem tentando me esconder e isso me parece adequado para minha proposta em termos estéticos e éticos, vai de cada um, já cliquei na rua com médio formato e tripé, no fim é bacana, as pessoas chegam e puxam conversa para saber o que estou fazendo ali e acaba sendo divertido.
Sempre vai precisar de adaptador, as FD cobrem full frame portanto em aps-c é só observar o fator de corte. Mas tem que ter adaptador por conta do encaixe e do flange focal.
Todas as macro que atinjam taxa de reprodução de 1:1 conseguem registrar um negativo inteiro sem pegar as bordas, aí é só tratar a imagem para inverter e corrigir as cores. Na linha Canon, as EF-s 60mm 2.8USM (para câmeras aps-c, tem review dela aqui no canal), EF 100mm 2.8 USM (tanto a L como a não L), EF 180mm L, todas elas atingem 1:1 de reprodução e são adequadas para esse trabalho.
@@ArmandoVernagliaJunior amigão, sou extremamente grato pela sua atenção, vc é realmente um grande profissional...mas, esqueci de informar que a camera que tenho é uma velhinha nikon d70s...desculpe, ok
E em tempos de Coronavirus vá a pé e não de transporte público rsrs. Mais tá certinho não é meu tipo de fotografia, apenas admiro, mais tem que andar mesmo, como fotografar pássaros, não se pode ir de moto ou carro ultra barulhento e achar que animais vão ficar paradinhos
Ótimo vídeo, Vernaglia! Como sempre, aliás! Vernaglia, sei que você não é Nikonzeiro, mas seria possível uma opinião? Minha lente do kit deu (18-55) pau no motor de foco, e por ser lente do kit o valor do reparo não ficou viável. Estou procurando outra para comprar, e tenho visto que as 18-55 estão extremamente caras, mesmo usadas, então estive namorando as 18-105 usadas, você considera uma lente boa para se comprar? Num primeiro instante não estava muito animado com ela por já possuir uma 55-300, então achava um desperdício sobrepor os ranges (ainda mais com a diferença de peso da 18-55 para 18-105). Edit: Meu uso principal é viagens, animais e natureza (tudo como hobbie, nada profissional)
Olha, nunca usei a 18-105 da Nikon, mas já usei a 18-140 da Nikon e também as 18-135 da Canon, são boas lentes para kit em minha opinião, bem versáteis, não são excelentes em qualidade óptica mas a 18-55 também não é, então eu diria que mantém a qualidade da 18-55 e aumenta o alcance de zoom, o que é uma coisa boa.
@@ArmandoVernagliaJunior Obrigado, mestre! rs Na realidade nem estou sentindo tanta falta do motor de foco no momento, porém sem que quando precisar de um pouco mais de agilidade para tirar uma foto sentirei falta desse recurso. Novamente, obrigado pelo material de qualidade que sempre nos traz.
Boa noite Armando, sempre me orientando pelo canal, inclusive a compra da RP, fiquei interessado em saber se no adaptador que acompanha essa câmera é possível encaixar essa lente canon 28mm 2.8 FD. Também se você usa em fotografia de rua porque produz imagens superiores a outra lente, por exemplo, a 17-400mm. Grato
Adaptador de FD é adaptador de FD, adaptador de EF, é de EF. A FD é um mount antigo da Canon, pré 1985, o EF é o mount que vem desde os anos 80 até pouco tempo atrás e o RF é o mount atual, então para encaixar lentes FD nas R e RP, tem um adaptador (tem vídeo aqui no canal sobre lentes vintage nas R e RP) e para encaixar as EF e EFs tem o outro, que é esse que vem em alguns kits das R e RP.
Olha, isso não tem qualquer relação com o país, tenho amigos fotógrafos em variados lugares desse mundo, tanto brasileiros que vivem fora como europeus, americanos e asiáticos, em todos os lugares é comum a preocupação com a segurança do equipamento, em todos os países existem seguros para furto e roubo, muitas lojas já vendem o equipamento com seguro, tenho um amigo que foi roubado enquanto clicava um editorial de moda em Los Angeles, tenho um conhecido que foi furtado na Alemanha... o Brasil tem problemas sérios de segurança e sabemos bem disso, mas não é algo exclusivo nosso. Eu ando sozinho pelo centro de São Paulo a noite com câmera e nunca fui roubado, já levei turmas de alunos mais de cem vezes para clicar no centro nos últimos dez anos e nunca ninguém foi roubado antes, durante ou depois das aulas, então temos que ter clareza de que o problema existe, mas não é tão grande assim, digo por experiência própria mesmo.
@@ArmandoVernagliaJunior Bom dia de novo. Sem polêmicas. Já estive várias vezes nos Estados Unidos - NY e CA, Espanha e Portugal, sou luso-brasileiro. Jamais tive qualquer receio de portar meu equipamento fotográfico nesses lugares. Mas em São Paulo é melhor mesmo fazer seguro. Abraço. Continuo seu fã e aprecio quando alguém acredita em nosso país. Sua atitude é um exemplo para nós. Abraço.
