A elegância da alma.
Há uma elegância na dor da alma que poucos conseguem decifrar. As críticas ressoam como trovões distantes, vindas daqueles que jamais souberam criar. São os parasitas e vampiros sociais, nutrindo-se das obras alheias, sem oferecer nada em troca. Não permita que esses venenos te afastem de tua verdade. Existem coisas que chicoteiam a alma, mas também a moldam, transformando feridas em sabedoria.
O tempo, esse rio incessante, contorna os obstáculos com a serenidade de um amante paciente. A felicidade, essa esperança sorridente, acena para mim em meio à correnteza. Quem sabe quando nos encontraremos de novo? Mas para não expor meus sentimentos, tive que esconder meias-verdades, disfarçando fragilidade com palavras. Escrevo, buscando criar bons pensamentos, sementes de um jardim de serenidade.
Agradar a todos é um desejo vão, pois a crueldade humana se revela na cobrança do impossível. Exigem obras-primas, esquecendo-se de que nunca foram capazes de criar o que receberam sem esforço. Não se deixe iludir pelo brilho das etiquetas sem preço; deseje o melhor, mas não se sacrifique pelo vazio. A arte da criação é um presente para aqueles que sabem apreciar o invisível, o intangível, o eterno.
Que possamos, então, navegar nesse rio do tempo com a certeza de que cada obstáculo é um degrau, cada crítica um eco distante que não deve abalar nossa essência. E que a felicidade, essa doce esperança, nos encontre prontos para recebê-la, não como uma exigência, mas como um encontro marcado pelo destino.
Jucélio Duarte Ferreira.
(Gerindo emoções).
Gratidão por visitar o meu perfil.
15/06/2024.
13 июн 2024
