Não sei por que a TV brasileira não abre espaço para um profissional do gabarito de Rodrigo Faour para apresentar um programa com esse conteúdo maravilhoso. Viva a democrática internet!
Queria muito, Carlos. Tive que ir pra internet por pura falta de espaço mesmo dos veículos tradicionais... E o canal ainda não se paga. Mas está começando a dar certo! Obrigado!
tv aberta atual quer distância de gente inteligente,; aquele negócio de "vida inteligente na madrugada" por exemplo, é uma piada pronta "graças" à maioria dos convidados
A resposta é simples: pq a tv brasileira prioriza os lixos de hoje em dia pq é mais fácil dar audiência...o emburrecimento da população é tanto que não interessa programas de conteúdo e sim uma programação cada vez mais LIXO...que é o que dá audiência hj em dia... infelizmente.
Saudações, Rodrigo...!!! Vc é o cara...!!! Poço de cultura...!!! Gratidão por nos trazer tanto conhecimento e histórias da nossa incomparável M.P.B. e variações...!!!👏👏👏
Gil é um gênio das palavras. Pouquíssimos, na nossa música, conseguiram como ele fazer jogo de palavras e de sigificados, de uma forma lúdica e ao mesmo tempo profunda, numa música. Sem forçar, sem cair no vazio ou no lugar-comum. E é incrivel a capacidade de ser muito atual, nos gêneros e temas que sempre explorou, sem perder sua essência. Esse disco é cheio de hits. Parabéns pela escolha, Rodrigo!👏👏👏👏👏👏
Parabéns pelo lindo trabalho de pesquisa Rodrigo!! Eu ensino a tocar nossos grandes clássicos no meu canal e, como um apaixonado e divulgador da música brasileira, achei o seu canal fundamental. Viva Gil! Um abração! 🎶🎶
@@rodrigofaouroficial Eu gosto do Luar, comprei o vinil na época, mas é apenas um bom disco, pra mim o último bom trabalho dele, mas gosto musical é relativo
Sensacional, Rodrigo. Depois de Milton, que já em 1969 havia ido gravar nos USA e atraído a atenção da gringada com o que viria a ser, no que dizia respeito à Música Brasileira, o embrião da World Music, Gil foi lá fora, ver 'o que que os gringos tinham'. E os gringos tinham Charles Stepney, um dos mentores do som do Earth, Wind & Fire (que depois Lincoln Olivetti traduziria tintim por tintim). Além dos caras do Earth, Wind & Fire, o grande Steve Lukather (do Toto) também participou do disco. Tem uma coisa bem west coast na produção de Realce, mas o conteúdo é inequivocamente Atlântico-afro... Lembro que muitos criticaram na época, como se Gil tivesse se vendido. Assim como também fizeram com Caetano, quando ele lançou Odara, lembra? O fato de um maior foco na produção em parâmetros que nos colocassem em patamar com o que se produzia no exterior era inevitável, e nos próximos e deliciosos A Gente Precisa ver o Luar e Um Banda Um, Gil apenas capricharia ainda mais na produção de seus discos. Essa apresentação do E,W &F no Brasil é muito icônica. Pena que quase ninguém se lembre.
Curiosamente como vc falou estava ainda na moda as discotecas na época e por outro lado entre os adolescentes brasileiros da época o punk inglês estava surgindo com força.
Esse disco faz parte da minha história. Estudava o ensino médio e uma tarde uma amiga me chamou pra ir em sua casa ouvir o disco novo de Gil. E depois cada festinha que eu ia dançava muito Realce e toda menina baiana. E, não por acaso sou baiana e moro na Bahia. Parabéns e obrigada, por me trazer de volta a essa beleza.
Como Gil é maravilhoso! O nosso baiano mais asiático e pop. Amo a filosofia dele de “gostar de gostar das coisas” quando se refere a coisas q às vezes são descritas como lixo cultural ❤️
Super-homem(a canção), é parte da trilha sonora nacional da novela: Os Gigantes. Uma das melhores trilhas, que a som livre já lançou. Ao passo que a novela em termos de audiência foi um fracaso.
Irado Rodrigo. Gratidão sempre meu guerreiro. Vc nos ensina muito com suas pesquisas. Minha mãe tem esse album também e escutamos tanto lá em casa. Nós anos 80 em Itapetinga, na Bahia. Suas pesquisas são importantes pra toda música brasileira
A gente tem que entender as músicas de acordo com a época. O cara ficar de mal com a mulher porque ela se maquiar ("E quando me zango, não sei perdoar") (risos) é um pouco demais, mas a música é um clássico. Eu sempre vejo essas letras como um esquete de teatro ou uma cena de cinema. Não como uma apologia a nada. É machista, mas o mundo era ainda muito mais machista do que é hoje.
@@rodrigofaouroficial tem outra d Caymmi q fala algo como já dei carinho ela não quer já dei dinheiro ela não q acho q ela quer apanhar....acho interessante são polêmicas porém tem uma beleza nisso!
Realce é mesmo um discão do mestre Gil, para muitos o melhor de sua longa discografia. O começo da fase "pop" dele, que duraria mais ou menos até 1985. Depois disso, creio eu que o veterano músico baiano não fez mais nada de interessante ou relevante para a história. Aproveito para sugerir ao canal uma resenha sobre A Peleja do Diabo com o Dono do Céu, obra-prima de Zé Ramalho, que em 1979 alavancou impressionantemente a sua carreira.
@@luciok Não, eu apenas disse que gosto da fase do Gil do "Realce" até o disco dos "Barracos da Cidade" (de 1985), que para mim foi a última grande obra dele. Não critiquei negativamente, tá legal?
TUDO MODISMO DO GILBERTO, ALIÁS SEMPRE CORRENDO.PARA O LADO QUE AS TENDÊNCIAS ÍAM. NÃO VOU EXAGERAR QUE NÃO TEM TALENTO, MAS ORIGINAL ESTÁ LONGE! A. MÚSICA REALCE (ÓTIMA), EM MIMHA OPINIÃO ELE DEU UMA PEQUENA ESTRAGADA: OS GRITINHOS NO INÍCIO E NO MEIO!
Discordo de você. Gil foi pioneiro nas misturas dos ritmos nordestinos com o pop, haja vista sua apresentação no Festival de 67 cantando um baião acompanhado dos Mutantes, acabando em segundo lugar. Criou com Caetano o Tropicalismo que visava justamente uma transgressão estético-musical numa época de radicalismos caretas na MPB. Depois abordou o amor, a solidão, a separação, o lado bisexual de todo ser humano de forma como poucos antes haviam feito, resgatou Jackson do Pandeiro quando estava no ostracismo, lançou Dominguinhos ao estrelato e compôs música infantil com maestria ("Sítio do pica-pau amarelo").A meu ver, Gil está longe de ser um oportunista musical. E mesmo quando surfou na onda pop, jamais virou de costas para o Brasil profundo. Este disco "Realce" é prova disso. Nada mais brasileiro que "Tradição" e "Toda menina baiana", por exemplo. Obrigado por prestigiar o meu canal. Abraços.