A HISTÓRIA DO MEIA"BADECO", CAMPEÃO PAULISTA DE 1973 PELA PORTUGUESA E DESTAQUE NO AMERICA RJ.
Ivan Manoel de Oliveira, o nosso Badeco, nascido em Joinville, no dia 15 de março de 1945, é um homem educado, humilde e detentor de sorriso espontâneo. Diante de tal descrição, ninguém imaginaria que ele já dividiu um título com Pelé, deu um chapéu em Rivelino e aconselhou Zico, em início de carreira. o volante de estilo clássico jogou por diferentes clubes entre as décadas de 60 e 70:
Na infância, em Joinville, Badeco teve a oportunidade de vivenciar o futebol através de ídolos do esporte. “O Didi foi jogar na minha cidade, assim como o Zizinho.
O apelido foi uma herança paterna, assim como o dom pelo futebol. Badeco, o pai, jogou no América de Joinville, onde o filho, então Badequinho, jogou até 1967, quando realizou testes para ingressar no Corinthians. Mas, ele jogou apenas dois amistosos pela equipe paulista: o primeiro foi uma vitória sobre o Bragantino, por 4 a 0, no dia 21 de setembro de 1967. E o segundo, seis dias depois, no empate com o Paulista, em 1 a 1. Com Rivelino e Dino Sani no meio-campo corintiano, Badeco não teve muitas oportunidades na equipe. Por isso, em 1968 ele foi transferido para o América do Rio, onde foi treinado por Zizinho e atuou ao lado de Edu, irmão de Zico. “Lembro que Zico queria jogar no América, e a gente dizia: você só pode estar brincando. Vai ficar sem receber salário”. Anos mais tarde, o filho caçula da família Antunes, faria sucesso no Flamengo.
No America, Badeco jogou ao lado de Alex, Edu Coimbra, Tadeu Ricci e muitos outros valores daquele período. Foram várias temporadas de boas apresentações no cenário carioca. Badeco sua postura e liderança, exerceu sempre a função de capitão na maioria das equipes por onde passou, na sua vitoriosa carreira dentro futebol. Marcou sua passagem pelo América do Rio de Janeiro, onde era querido, respeitado, líder, brilhante representante do grupo diante aos dirigentes, e deixou grandes amigos.
Em 1973, voltou ao futebol paulista ao firmar compromisso com os dirigentes da Associação Portuguesa de Desportos.
O clube paulista desembolsou 600 mil cruzeiros pelos direitos do médio-volante catarinense. O investimento da Portuguesa rendeu bons frutos. Foi o período mais vitorioso da história do clube!
O time do Canindé era treinado pelo competente Otto Glória, que já conhecia o bom futebol de Badeco quando trabalharam juntos no America do Rio de Janeiro.
Em seus primeiros meses no Canindé, Badeco encontrou dificuldades em sua adaptação; principalmente em razão da diferença no estilo de jogo praticado entre cariocas e paulistas.
Com dedicação e persistência, Badeco superou os críticos e com o passar do tempo afinou entrosamento ao lado do meia Basílio. a Portuguesa chegou forte no duelo final do campeonato paulista diante do Santos.
Ídolo e capitão da Portuguesa, Badeco realizou o maior feito da sua carreira ao conquistar o Campeonato Paulista de 1973, quando dividiu o título com o Santos. Depois de um empate sem gols - no tempo normal e na prorrogação - a Lusa havia perdido três penalidades, enquanto o Santos errou a primeira e converteu as duas chances seguintes. Mas o ex-árbitro, Armando Marques, encerrou a partida quando ainda faltavam duas cobranças para cada equipe. “Quando nós erramos o terceiro pênalti, o Sejas (goleiro santista) chutou a bola para arquibancada. Aí todo mundo começou a entrar (no gramado)”, lembra. Na época, a final realizada no Morumbi, contou com a presença de 116.156 pagantes. No momento em que o árbitro considerou o jogo encerrado, o time não percebeu o erro, mas o então treinador da Lusa, Oto Glória, conduziu os jogadores ao ônibus. Enquanto os dirigentes da Portuguesa reivindicavam a realização de outro jogo, a diretoria santista sugeria a cobrança das penalidades restantes. Após acordo entre os dirigentes, a Federação Paulista de Futebol proclamou os dois clubes campeões......
FONTE:
Créditos: www.fatosefutebol.blogspot.com.br
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29 окт 2024