Tenho a impressão de que a melancolia nos retorna para nós mesmos, o que nos possibilita ver e ouvir coisas em nós que não são possíveis quando estamos fortemente investidos em interagir com o mundo. E isso é muito potente! De alguma forma, nos leva mais perto da raíz das nossas questões. Se ultrapassarmos a barreira do desconforto, atravessando-o ao invés de estacionar nele, certamente encontraremos a nós mesmos. Acho que o grande lance é entender que não somos o que sentimos. Sentimos e somos.
Eu também voltei a morar na casa dos pais, para poder cortar o gasto do aluguel. Eu não enxergo isso como fracasso, por mais que os outros digam que é. Pode até ser um fracasso, mas isso não me afeta. Essa definição de fracasso/sucesso é algo que anda muito presente em nossas cabeças e eu não sei até que ponto isso é bom para nossa saúde mental.
Completei 25 anos ontem, e meio tantas amarguras e problemas, neste ano, no início, eu estava decidido a sair da casa dos meus pais, a vida havia recomeçado a caminhar depois de tantos anos parada, justamente por conta da amargura e tudo mais, aí vem essa situação mundial e volto à estaca zero, é triste.
Hoje, eu profundamente melancólica por causa de alguém q eu nem sabia ter algum sentimento. Não sabia que a pessoa estava no meu campo afetivo... Só posso dizer : "obrigada por ter te conhecido!" (mentalmente). Até pq talvez a minha tristeza nem seja exatamente isso. Só quem é recluso/introvertido sabe essa sensação...
Por isso que culturas que tem valores mais comunitários e menos individualistas originam manifestações tão envolventes e empolgantes... inclusive, movimentos como bumba meu boi e tambor de crioula, são chamados aqui no maranhão também de brincadeiras, e os que praticam, brincantes. Já pensou se se ampliasse as relações das escolas com as culturas populares? As crianças se vendo dentro das rodas, cedo perceberiam que o umbigo delas é muito importante, mas como centro do seu corpo, que não como é o centro da roda. se princípios como o brincar livre, a circularidade, a musicalidade, tivessem mais lugar nas instituições de ensino... o resultado certamente seria mais autenticidade, espontaneidade, coletividade, ... mais (r)existência de vida (amor?). Uma vez ouvi meu professor de capoeira dizer que lá era o lugar que ele se sentia mais vivo... Perceber-se é transformador. E se ver dentro da roda favorece assumir uma postura mais responsável com o todo... então quando se erra, ou quando se depara com alguma perda, consegue-se mais disposição para reagir... pois a vida tem que continuar, a roda tem que rodar, a gira girar, ... o luto é fato né, obrigada por compartilhar teorias tão interessantes! Mas me parece que, apesar da dor ser mesmo parte fundamental do processo desde a nossa chegada ao mundo, quando precisamos respirar, o apego à dor, o não deixá-la passar e se 'encaixar' nela, assumi-la como estrutura de vida, é o que gera o sofrimento, não é?... e essa oportunidade e possibilidade de se apegar a sua dor é um 'privilégio' da cultura do isolamento, não da pandemia, mas dos apartamentos, do não saber o nome do vizinho. Quem vive embrenhado em estruturas comunitárias não 'pode' entrar em depressão nem se 'quiser'... rs brincadeiras a parte, sei que o assunto é muito sério e traz muita dor... não quis ser debochada ou ofensiva, mas sim otimista, querendo divulgar estratégias anti-depressivas, ... a cultura popular tem me ajudado muito a me sentir menos inadequada e mais parte de algo, a dar sentidos, fazer conexões, tecer redes. Logo, mais motivada a (r)existir. (amor?).
Oi Manu, seus vídeos são muito importantes pra mim, eu já cheguei à vários entendimentos sobre minha personalidade através deste canal. Obrigada por isso tudo que você divide com a gente 🙏
Não repare eu postar tantos comentários, Manu. É porque gosto muito do seu canal e o recomendo a todos os meus alunos e amigos. Quanto a este seu vídeo, no meu caso adoro estar só. Mas esta noite sonhei que me sentia só. Fazia tempo que eu não me sentia assim. Concordo que é importante sonhar e prestar atenção ao que os sonhos dizem. O sonho e seu vídeo me lembraram o quanto já sofri. Tanto com pânico, isso desde a adolescência, quanto com muitos episódios de depressão severa. Sei que posso voltar a ter estes sintomas, e por isso preciso estar me cuidando sempre. Acho que todo mundo precisa. Faz sentido pra mim tudo o que você fala neste vídeo. Sempre atribuí excessiva importância a relações sexoafetivas como solução para meus problemas, o que não é lá muito boa ideia. Ter um namorado era a coisa mais importante da vida pra mim. Eu não queria que fosse desse modo, isso me incomodava, mas era o que era. Às vezes ainda é. Mas aí o que acontece? Você se torna codependente, o que é péssimo, e também obsessivo-compulsivo, por pessoas, por fantasias e relações românticas. Em suma, sua vida vira um inferno. Se a relação não dava certo, eu me culpava. Pior ainda, muitas vezes as pessoas se sabotam para a relação dar errado, até porque elas estão presas ao próprio umbigo e reféns da criança ferida delas. Não ouvem o outro, ficam surdas para o outro, não se relacionam de fato com o outro. Alienam-se. Só ouvem as próprias necessidades, só ouvem o seu choro de criança desesperada em busca da mãe. Tá na hora de crescer, né? Como? Acho que você conhece os programas de 12 passos, né, Manu? Eles me auxiliam muito. A gente precisa entender como estes elementos, o pânico, a depressão, a melancolia, o nosso modus operandi em relacionamentos sexoafetivos, as nossas crenças e falsas crenças, a nossa memória, enfim, como todos estes fatores estão vinculados e como superá-los e ressignificá-los. O que me ajuda a prosseguir em frente, a viver bem e a ter esperança? Ouvir você, Manu, claro. Sou-lhe muito grata. Ouvir o Christian Dunker também. Recomendo demais o canal dele. Mas também é de suma importância aprendermos a sair das nossas preocupações egóicas, encontrar diversas amizades e parcerias, prestar serviços voluntários (no meu caso, me dedico mais a grupos de 12 passos), buscar o espírito lúdico e criativo (especialmente na Arte), a espiritualidade (ou seja, a comunhão com a natureza e o fluxo da vida), o riso, o senso de humor (é importante inclusive aprender a rir de si mesmo, não se levar tão a sério) - dar gargalhadas é uma delícia! - e buscar o amor, claro. Mas não esta ideia errada que fazemos de amor, amor romântico, de perfeito encaixe entre dois seres, ou do encontro com uma espécie de pai ou mãe perfeitos e incansáveis que irão atender prontamente todas as nossas necessidades por mais mesquinhas que sejam. Já estamos crescidinhos, e em boa parte das vezes podemos cuidar muito bem de nós mesmos e de nossa criança ferida e chorona. Nós podemos nós mesmos nos tornar nosso pai e nossa mãe. Claro que também precisamos de uma rede de amigos, que é muito importante cultivar. E também podemos aprender a separar as nossas futilidades das reais prioridades. Aprender a abrir mão de mesquinharias é fundamental. Sejamos menos egocêntricos, né? Amor de verdade é desinteressado, é generoso, é altruísta, é gentil. E este amor é muito curativo e possível. Por isso, ainda que estejamos todos ao menos um pouco tristes, desejo a você, querido Manu, e a todos nós, muito amor e muito humor, muitas brincadeiras, criatividade, Arte, cultivo da espiritualidade, da esperança e, sobretudo, muitas risadas! Não é porque estamos tristes que não possamos rir e sorrir um pouco não é mesmo? Dias melhores virão. Vamos de mãos dadas, ainda que virtualmente. Grande abraço, querido Manu! Parabéns por seu trabalho. TMJ!!!
Só quem vive consegue descrever... Vivemos em um mundo de autoisolamento onde é melhor estar só do que perto de pessoas incompreensíveis ... Não entendem a dor e o sofrimento alheio.
Aprendi muito com o vídeo, essa relação da tristeza com o capitalismo é algo tão intuitivo, que eu me afastei de pessoas que pregavam o “positivo a todo custo”. Sentia que a tristeza tinha uma função importante. Aquele filme divertidamente tem uma pegada nesse sentido, que eu achei muito bacana. Gratidão pelo vídeo 🙏
Manu, se puder, fale em algum vídeo mais profundamente sobre os sonhos. Volta e meia você cita rapidamente a questão dos sonhos nos diferentes contextos, ansiedade, depressão, agora na pandemia etc. mas seria bacana ouvir mais! (dei uma procurada e não encontrei, então não sei se já fez algum vídeo sobre isso, se já fez, sorry)
Eu fiquei bem interessado quando você fala sobre sonho, que um deprimido sonha menos. Eu nunca tinha ouvido essa teoria e nunca tinha parado pra pensar sobre isso. Eu sou ansioso e comecei a ir ao psicólogo aos 15. Hoje tenho 31 amos. Atualmente eu faço terapia e estou trabalhando a minha depressão ou o que eu chamava de depressão. Hoje eu tenho uma visão bastante diferente de mim e dos auto diagnósticos que me dei baseado em várias coisas que não era a realidade. Mas voltando ao sonho, isso se confirma de forma muito real. Vou procurar saber mais. Muito bom o vídeo. Conheci seu canal através de indicação, é o primeiro vídeo que vejo, curti bastante. Abraço.
Muito boas reflexões. Acho que, além da insatisfação, uma ideia que pode ajudar acerca da desejo de consumir mais é pensar que o consumo não é só de objetos ou ligares, viagens, etc. Mas o consumo de imagens, de querer sempre ser algo que nunca sou e nem vou ser. Pq caso eu até consiga chegar lá, já estou desejando outra coisa. É a insatisfação mesmo, mas pelo olhar do consumo do precisar vir a ser
Eu acho que eu construi esse espaço de precisar menos do outro. Acho que já estava me auto isolando antes disso tudo acontecer. Agora ficou mais fácil pq eu não posso sair então não preciso ficar me forçando a querer sair. Mas sei que gostaria de sair desse lugar... afetivo.
Muito bom te ouvir. Reencontrei um amigo dos anos 80, quando estava na faculdade UNESP - Assis. Tivemos um tre-le-le na época. Foi muito legal. Aprendí um monte fe coisa com ele. Até se alimentar melhor. Ele era naturalista. Depois, seguimos vidas difetentes. Aí, reencontrei na rede social. Dei um grito. Ele ouviu depois de um tempo. Lembrou. Convidei-o para o Whats. Aceitou. Começamos a nos conhecer melhor. Tinha dia que era quase o dia inteiro de música, diaáogos; até que chegou o momento de um falar para o outro, aonde ia, que horas ia chegar... era bom, mas tornou-se estranho. Era um 'ghost' em minha vida.
Vídeo muito bom, super interessante. No meu caso, não sinto tristeza, mas em compensação sinto uma raiva que as vezes parece me consumir e agora ela triplicou e está, inclusive, afetando minha capacidade de sentir empatia algumas vezes. É uma emoção que também traz junto essa carga de culpa, de "não deveria me sentir assim". Os desejos e as fantasias que vem junto com a raiva são aterrorizantes e muitas vezes não condizem com o que acreditamos ser o certo. Exemplo clássico: querer esfregar a cara daquele animal no asfalto (e quem não quer?) Entendo quem lida bem com essa emoção, mas pra mim tem sido difícil demais (pois eu sou anti violência racionalmente falando, mas o desejo está ali vibrando). Teria como analisarmos a raiva pela luz da psicanálise, o que os grandes psicanalistas falavam sobre isso? Bjo Manu.
Gustavo, tem muita coisa errada sim, e a vida anda mesmo difícil, mas estamos aprendendo. A crise é um momento necessário justamente para refletir sobre o que está errado e buscarmos novos caminhos. Tenha esperança! Dias melhores virão. O humor, as brincadeiras e as parcerias ajudam muito, mesmo. Busque por elas. Tmj!!!
@@gustavoguimaraes9639 , eu recorro a grupos virtuais de ajuda mútua de 12 passos. Me ajudam muito. Tem Neuróticos Anônimos, Dependentes de Amor e Sexo Anônimos, etc. São gratuitos. Fácil de pesquisar e achar na internet. Força, coragem, serenidade pra nós! Tmj!
Como eu tenho transtorno de ansiedade generalizada, adorei a pandemia. Ficar na minha bolha, sem assédio, sem stress. Achava estranho as pessoas falarem que sentiam falta de outras pessoas. Sou mais daquela frase, quanto mais conheço os humanos, mais eu gosto do meu cachorro. Sei lá, ficar sozinha me deu muita paz.
Desde criança aos 10 anos passei ser triste. Meu pai era mal batia sem motivo em mim e nos dois irmãos que tenho. A minha tristeza veio aparecendo conforme fui crescendo. Minha mãe muito boa e amiga mas me fazia medo, sobre homens. Que eu não deixasse nenhum homem me tocar. Eu só deveria dar minha virgindade ao casar. O tempo passou e a dor da solidão foi crescendo. Meus irmãos casaram as amigas e todo rapaz que se aproximase eu evitava e ao mesmo tempo queria namorar. Mas não conseguia. Meu pai morreu fiquei com minha mãe já idosa. Brinquei na fase de criança, chorava e choro até hoje. Os homens não se interessam por mim. Os que se interessam desistem. Querem sexo e esse é o bloqueio. Detesto solidão gosto de amizade, mas são destantes. Hoje vivo com minha mãe e cuido dela tem Alzheimer e eu sou a Cuidadora. A minha vida não foi normal. Acho que vou morrer sozinha, já pensei em morrer várias vezes que seria a solução. Pode me ajudar?
a idade tem me pesado demais, com a pandemia voltei pra casa dos pais. faculdade sem chance de voltar, sem emprego. vida amorosa e social sempre foram uns fracassos, mas com tudo isso pesou mais ainda. oh vida.
Mas vc tem uma casa onde morar, internet tb pelo visto. Sei que é duro. Tô na mesma situação e sou bem mais velha que vc rsrsrs. Salvação, se tiver, tá na busca pelo conhecimento, na reflexão, no humor, nas brincadeiras e sobretudo nas parcerias. Busque na internet por grupos de 12 passos. Busque por parcerias e amizades. Tmj!!!
Quanta riqueza de conteúdos em um vídeo tão curto! Agradeço por compartilhar seus conhecimentos e reflexões pessoais. Consegui ter muitas reflexões sobre o meu momento de depressão. Eu gosto muito desse movimento de perceber nossas emoções, pensamentos e até o próprio adoecimento como uma mensagem do corpo para demonstrar algo maior que merece atenção. Abraço!
Tenho 35 anos e venho de uma genética de câncer na família. Perdi minha mãe há 6 anos e minha irmã há um ano. Em 2019 retirei uma tumoração dos rins e preciso viver em constante acompanhamento. Sei que não somos o centro do Universo e todos tem o seu fardo, seu sofrimento. Recentemente, minha sobrinha de 19 anos, que vive comigo desde os 5, tbm descobriu tumorações no pâncreas e cabeça. E em breve tbm precisarei investigar a saúde da minha filha de 12 anos. Neste tempo, calejei de tanto ver casos de câncer na família. Perdi a fé e deixei de acreditar em muita coisa. Como faço pra desfocar minha atenção de tudo isto, perder o medo e ter forças para lutar? Obrigado e sou uma grande apreciadora do canal.
Excelente, Manu! Excelente mesmo. Em comparação a seus vídeos antigos, que já eram ótimos, é impressionante o quanto você vem crescendo em termos de reflexão. Muito grata por partilhar conosco seu conhecimento e, por favor, aprofunde estes temas, demais de interessantes. Grande abraço!
Eu sou fã assídua desse canal. Nem preciso dizer que amo os vídeos e esse não seria diferente, porém eu amaria se você fizesse um vídeo falando sobre a carência.
Essa questão de passar pelo pânico a cada separação de quem te cria, ou seja que te deixa seguro, explica muito sobre ações e ou sensações em separações futuras.
Estou aprendendo muito com seus vídeos mesmo que bem atrasado (descobri seu canal em 2024). Fico pensando quando colocamos a culpa no capitalismo ou em qualquer coisa, da a impressão que a culpa seja só essa, e sempre é muito mais complicado que isso, não? Sem dúvida também faz parte da culpa, mas qualquer modelo de sociedade gera impactos negativos nas pessoas, não? Obrigado pelos vídeos!
Gosto bastante desse canal comecei a assistir por um video sobre se sentir sozinho,uso bastante como uma espécie de podcast tenho 12 anos,e, só foi agradecendo aí o conteúdo é tals,vlw.
Na paixao segundo gh clarice fala desse espaço de perda necessário para ir adiante. Terminei o livro hoje e dialoga um pouco com o q vc falou no video, acho eu.
Acho realmente importante reforçar o quanto esta pandemia deve ser levada a sério e o quanto o coronavírus pode ser letal ou provocar sintomas e até sequelas muito graves. Precisamos muito permanecer ao máximo possível, dentro das nossas possibilidades, em isolamento social. Estamos tristes e em luto, por certo. Alguns têm mais consciência do que está ocorrendo, outros menos. Infelizmente muitas pessoas em negação ou buscando saídas fantasiosas. Precisamos aceitar este momento de isolamento, tristeza, introspecção e reflexão, que são mais que necessários. Mas também é bom continuar cultivando o amor, a esperança, a criatividade e o senso de humor. É um momento que pode gerar muitas coisas boas e novas! Como eu disse antes, dias melhores virão. Ainda que virtualmente, vamos de mãos dadas! Com estudo, reflexão, serenidade, amorosidade e senso de humor, saberemos enfrentar e superar estes dias difíceis. Tmj! Grande abraço, Manu!
Tenho acompanhando suas reflexões... A cada episódio, acabo identificando muitos questionamentos e situações que estou vivenciando. Obrigada pela partilha 🙏
Eu sou muito dos Estudos Culturais e também gosto muito de desconstruir. Por isso acho que os estudos em Neuropsicologia que você vem nos apresentando, Manu, são muito interessantes, porque de fato somos também corpo, animais, natureza, - e isso é bem bacana. Não tem por que negarmos isso. Grata por nos apresentar esta bibliografia!
Queria ter assistido esse vídeo antes. Passei o home office inteiro de março a novembro, sem entender o estado da minha tristeza, nem a terapia ajudou. E acabo de ganhar uma sessão de terapia do Emanuel. Obrigada por contribuir com um pouquinho de mim. Você é Foda!!!
Ajudou muito, vc é um genio, sofri uma depressao horrivel em 2015, quis morrer, por conta da traição da minha esposa e a perda dela. Mas voltamos tudo ficou bem, ate que em 2019, querendo dar o troco a trair, com uma mulher incrivel, resultado, ela entrou em depressão mas se superou, quando ela comecou a namorar outro homem e sentindo que a perdi, mais a sensação horrivel de que outro macho a estava pegando, me levou a depressão, quase uma loucura, achei que havia me transformado em um sóciopata, vez que a perserguia, e também ao namorado dela. Dificil, estou me recuperando e seus videos me ajudam muito
cheguei a esse espaço faz pouco tempo e fui ficando. esse vídeo mexeu comigo. faz uns anos que não sonho e as vezes comento sobre isso. me causa estranhamento. esse não sonhar veio junto com a chegada do meu primeiro filho e o processo de derrocada do meu casamento. claro, uma história inteira de vida fudida...rs obrigada por esse trabalho que vc vem fazendo.
Sobre a parte do video '2-psicanalise' , você me descreveu bastante: Memorias fragmentadas, mal lembro de sonhos, me culpo/puno. Parece que estou me afogando em cortisol em um eterno presente terrível. . ps: tenho depressão, já faço tratamento com medicamento e terapia, e estou me sentindo ok agora. Só comentei pq você foi bem claro nesse vídeo.
Tb sofro de depressão. Me trato com psiquiatria, mas grupos de 12 passos tb me ajudam bastante, e são gratuitos. Recomendo que procure na internet os grupos virtuais de Narcóticos Anônimos.
Eu estou extremamente triste já tem um bom tempo e eu sei os motivos. Uma frustração enorme com o meu trabalho, pois não sou valorizada nele de nenhuma forma. Sou advogada associada e isso já retira todos os direitos Trabalhistas. Não tenho nenhum, nem INSS pago. Nada. Recebo 1500 reais por mês, isso agora, têm 6 meses, pq comecei aqui com 1200 reais e depois 1350 reais. É só isso. Mais nada. Tenho muitas obrigações, muitas responsabilidades, tenho que fazer tudo do escritório, a única coisa que é da dona é o dinheiro, a conta bancária e arrumar mais clientes, mais trabalho para mim. Mais nada é dela. O escritório é dela,as quem faz todo serviço de advogada sou eu, de secretaria também. E ainda muitos acham que eu sou secretária. Sou advogada, fui melhor aluna da escola, do colégio e da faculdade de Direito, passei na OAB com mais de 80 por cento, tenho duas pós graduações, uma em Direito Processual Civil e outra em Direito Previdênciario. Já tenho 4 anos de experiência. Outra coisa que me deixa muito triste também é a minha situação de saúde, tenho fibromialgia e todo o tempo, todos os dias, já há 13 anos, sofro com centenas de sitnomas de dores pelo corpo todo, exaustão, cansaço crônico, colicas mesntruais todos os dias, refluxo, entre outros. Dificuldade em dormir, ansiedade e minha respiração fica muito difícil, parece que estou afogando o tempo todo.
Não é que eu esteja pedindo, mas eu não sei nem como eu reagiria se vc fizesse um vídeo explicando um pouco do tdah e esse campo da depressao. Como é a caixola de uma pessoa com tdah, pq eu sofro bastante com essa ligação entre tdah e depressao. Meu tdah é uma das raizes principais da minha depressao e ansiedade generalizada. Mas acho que não rolaria um vídeo, pois é um tema talvez não tão pedido.
Manu, sempre encontro ótimas reflexões aqui. Essa semana pensei sobre isso. Faço terapia e não consigo falar bem sobre a tristeza que sinto. Pareço uma pessoa resolvida. Mas guardo uma tristeza que veio com o luto da perda da minha mãe há 2 anos. Quero trabalhar isso na terapia. É algo muito particular. Vim aqui no canal porque já vi vídeos aqui sobre o assunto (um de luto maravilhoso!) e nunca me decepciono. Parabéns pelo trabalho!
Importante. O vídeo me serviu pra enxergar coisas que estão pra além da Pandemia . É como se eu vivesse numa espécie de isolamento social há uns 4 anos , uma vez trabalhando de casa , sem encontrar muita gente além da família nesse período. Saber qual a função da tristeza me deixa mais reflexivo sobre essa situação.
Que pessoa linda VC é Emanuel!!! Parabéns por esse trabalho tão lindo que VC presta no RU-vid. Seu canal já é meu preferido. Quando vi que sua companheira e a atriz que sempre gostei, daí aderi mesmo seu trabalho.
Adoro sua .maneira de abordar os temas !! Incrível como é amplo seu conhecimento e perspicácia em fazer o entrelaçamento das ciências!! parabéns !! #fã
Manu, se um dia conseguir, fala um pouquinho sobre a neurociência da afetividade também. Assim como a psicanálise, deve ser um campo muito interessante, com muitas vias a serem analisadas... E parabéns, como sempre, pelo vídeo e o tema abordado. 🥰
O vídeo é ótimo, mas desabilita o autofocus dessa câmara, por favor, que agonia hahahah eu tava quase caindo no grief/panic de ver a camêra tentando te focar toda hora qndo vc ia um pouco pra frente ou um pouco pra trás
