A MILITÂNCIA E A PSEUDOETIMOLOGIA com Rafael Rigolon 

É muito fácil lutar do celular. Mas sair na rua pra mudar a vida de quem precisa..

exatamente

O problema tá justamente aí nessa despolitização de não querer entender o significado do que se fala. Se referir às trans, querendo referir-se a si mesmo, em termo que as refere como DOENTES MENTAIS e vir com "ui ui ui, essa militância de hoje", que é o problema!!! Muito fácil defender quando não te afeta diretamente a transfobia. E se quiser aprofundar a discussão, tem um vídeo meu aqui no meu canal lendo manuais psiquiátricos e alguns sites. A informação e o jeito de se comunicar obviamente são importantes! Nós não podemos normalizar termos preconceituosos.

@@transgressao Acho que o problema está em se fechar demais em si, e acabar esquecendo do mundo ao redor. Digo isso como autista que tava se irritando muito com termos como "anjo azul", mas depois de dar uma olhada na realidade, parei. Tem coisa muito mais f#dida, muito mais violenta e eu não quero perder tempo nem meu foco fazendo escarcéu com uma palavrinha aqui e ali usada por quem mal sabe ler. Transformar faz muito mais sentido do que reprimir.

@@garotapirata Também sou autista e entendo a problemática de "mãe azul", e consigo compreender o seu ponto no seu exemplo, o problema é que não estamos falando de exemplos equivalentes. Não podemos dizer "retardado", "macaco", e vários outros termos pejorativos pq são justamente pejorativos. Atacam minorias, desumanizam lutas válidas, e por isso que temos que lutar contra esses termos. Quando a gente só pontua que há um problema ali pontual, tudo bem, tanto que no vídeo que fiz com o Ricardo Oliveira, de mais de 3 horas de duração reagindo ao Bira, não demos tanta atenção assim ao assunto, não foi o centro de tudo, muito pelo contrário, acho que foi o que rendeu menos tempo de discussão, mas não deixamos de pontuar. E por fim chega o Bira, contrariado, disse que eu CENSUREI ele junto da Samanta só pq levantei a problemática, e o que ele fez? Pois é, foi transfóbico, me negou como mulher, a mim, a Samanta e todas as trans, e ainda quis relativizar termo usando "RETARDADO" como exemplo. A gente, que é deficiente, não pode relativizar coisas que nos patologizam, que quer nos colocar como doentes, e não deficientes. Tem que haver a ordem mínima, o respeito mínimo pelo próximo, coisa que o Bira não tem por nós.

nem 1000 likes tá ai

Exatamente, ficar com briga boba é somente para separar mais quem está no povão e assim fica mais fácil de nos manipular.

Mas quem tá lá no poder é o herói de vcs, o larápio de 9 dedos. 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

É fantástico como os assuntos são abordados. E sem desespero por atender o algoritmo.

Parabéns pelo comentário

Bingo! É exatamente isso... Deixamos de ser materialistas e observar a realidade concreta para poder reinvidicar, muito mais interessante para os donos do poder, pra quem tem $$$, é essa guerra de conceitos... Não percebem o caso da resposta do "mendingo" (serei cancelado): "vc me dando um prato de comida, vc me chama do que vc quiser", desde mendingo até pessoa em vulnerabilidade social, economicamente vulnerável e etc... Ataca-se a nomenclatura, mas não o problema: a fome. Aliás, a insegurança alimentar, fome tbm tá proibido... Mudamos o nome da fome, colocamos um nome mais bonitinho e as pessoas continuam no lixão, catando osso e com fome. Mudou o que?

Isso memso. Cortina de fumaça da esquerda burguesa pra desviar o foco das reais necessidades e prioridades que o nosso campo deveria estar concentrando as energias, como a luta pelos trabalhistas, reforma agrária, transporte público de qualidade, saúde pública, educação pública, endurecimento das leis antirracistas, equidade de gênero... Existe um abismo de diferença entre a esquerda burguesa liberal e a esquerda raiz proletária.

​@@uelbersantos6306👏

Exatamente

Essas pessoas tem uma necessidade incontrolável de corrigir os outros pra se sentirem superiores. Sem a comparação constante com os outros, elas se sentem umas bostas.

Menina passei a mesma coisa. Com um professor que parecia ser NEUTRO. Falei a mesma coisa e ele me disse que: - a atriz Tais Araújo disse que todos somos deficientes e por isso deveria mudar o nome. Eu mandei ele ir se catar e disse que esse mero era usado nos meus estudos da universidade e ponto final.😂 É cada coisa. 😅

O Bira fala na live exatamente isso que você comentou.

Não custa os jovenzinhos de internet tentarem conhecer outros pontos de vista que não só o da sua bolha.

Bom dia, reflita que aqui a PALAVRA E PODER , está com um Homem, Sulista, Branco..o que nesse Sistema, a priori, já o credibiliza !

​@@salanderlisbeth4319no caso o que da credibilidade ao professor é o currículo dele. Não a cor da pele ou a região do Brasil que ele nasceu ou vive

Pois é. O oposto dessa nova geração, que assiste 1 vídeo de alguém dizendo algo e passa a exigir e gritar lei pra todo mundo como se fosse o xerife do velho oeste. Sempre lembro da minha mãe na faculdade. O professor mandava ler um livro pra prova. Ela ia e lia três, de autores diferentes para ter todos os pontos de vista sobre aquele tema e não uma doutrinação vinda de um simples professor.

Olha... Igualmente não

devemos estar sempre vigilantes e tentar se manter consciente q não é odiar pelo q se aparenta e sim repudiar ideias q segregam, tiram a dignidade ou matam pessoas (se formos pelo q parece e não tentarmos lutar pelas pessoas q estão do nosso lado, mas ainda não perceberam q pertencem estamos fazendo como os conservadores). Sempre tentar entender, debater e por último se não houver opção (porq a própria pessoa não o da, pois assume o papel de inimigo da classe) então combater, porq ficar neutro também não ajuda ninguém, só da mais poder a quem nos quer mal. ❤ boa sorte Maria, espero q seja muito feliz e coisas ruins não apareçam em seu caminho ❤

@@ivislima3153 ivis, por mais que eu use palavras simples pra exemplificar as minhas vivências pessoais, eu entendo o que você quer dizer, mesmo, mas no momento nos dividimos experiências em comum! Diferenças a gente tem demais, mas hoje a visão deles mudou sobre algumas coisas por conta de um diálogo, e sinceramente tô cansada de odiar gente de graça, a gente tem que pautar quem são nossos inimigos reais sabe

Acredito que o maior problema seja a separação de grupos. Um exemplo: tenho amigos de esquerda que vivem postando sobre coisas de esquerda, obviamente. Possuo amigos de direita que também postam coisas de direita e, a pergunta que fica é: consigo me conciliar com ambos? E a resposta é... SIM! Não tem nada me impedindo de que eu consiga conversar e ter amigos com ideias opostas. Sou engenheiro de software e entendo que há poucas mulheres que estão dentro do mercado e, através disso, vou ficar criticando um e outro nas redes? Não! Vou pegar vagas, cursos e tentar fazer com que chegue à elas. No final o que importa mesmo é respeitar as divergências, mas uma galerinha quer somente propagar o "amor".

@@jorgylemos sempre dá pra debater, ter pessoas próximas e amigos que não tem o mesmo espectro político. Porém a diferença entre pessoa q pensam diferente, e vc ficar em um ambiente tóxico pra qualquer um. Ex.: vc ficaria ao lado de alguém q vive propagando fakenews e desinformação, fazendo discursos preconceituosos contra minoria e q negacionista, sendo q você conversou, alertou e tentou aprender junto com essa pessoa? Entende q há um limite independente do espectro político? Não é achar q dar as mãos para todos q vai ficar tudo bem, porq não são apenas ideias diferentes, as vezes são antagônicas q beiram ao absurdo pra se viver em comunidade. Eu me afastei de diversas pessoas que colocaram suas vidas em risco porq negaram vacina, negaram o entendimento da existência do outro e direito a dignidade. Da pra fazer? Da. Mas até q ponto é a questão principal. Vc fazia amizade com um cara da kkklan, por exemplo, q não quer mudar de jeito nenhum? Temos sim q nos unir ao máximo e aprender, mas quando isso está mais te machucando e prejudicando as pessoas e a pessoa não parece querer ouvir, só ataca. Daí complica né?

Tá na hora de parar de falar minorias também. 😅

Exatamente. Também já ouvi muito esse relato. Pessoas que nunca foram racistas começam a criar ranço da causa por conta dessa militância por pequenas coisas como palavras etc

O caceta e planeta, abordou isso nos anos 90 começo 2000. Negro,preto,afrodescendente. Como fosse proibido a palavra preto. Aí eles falaram vou fazer uma feijoada com feijão afrodescendente. A coisa não tá preta,tá afrodescendente 😂 Foi genial. Muda palavras e o problema continua.

​@@falcongomes9035 Não racistas, não machistas e não homofóbicos estão sendo atacados o tempo todo. Ninguém aguenta mais.

Te entendo. Teve uma amiga minha, ela está passando pela fase de militância negra exagerada (isso porque ela é parda, pele clara, nariz fino, cabelo ondulado, etc). Então ela transpira militância o tempo todo, o que não é saudável, é claro. Estávamos no restaurante na Glória, no RJ, e ela começou a brigar com o garçom porque ele disse que não tinha cerveja preta, que não sai muito😅. Ela chamou o cara de racista e eu paguei a conta e saímos de lá. Depois ela disse que eu tava sendo machista por ter pago toda a conta e disse que eu não estava entendendo as dificuldades dela por ser privilegiado (sou descendente de asiáticos) e ela me chamou de branco 😅. No outro dia ela bravejou que eu estava querendo namorar uma garota branca de olhos verdes. Ela falou que eu deveria namorar com asiáticas. Daí eu não aguentei mais e falei tudo que estava guardando. Mostrei pra ela um vídeo que gravei do restaurante. E ao invés dela cair em si, ela disse que iria me processar por ter filmado sem autorização 😢. Desde então falei que não poderíamos ser mais amigos assim, mas que estaria aberto quando ela mudasse. Claro que ela ficou puta com isso😅. E desde então se passou 1 mês. Ela só posta coisas de militância. Ela que está racista contra todos e intolerante para qualquer coisa. Não temos mais contato. Uma pena, porque ela era legal e muito aberta para escutar os problemas dos outros. Acho que nosso laço quebrou de vez. Fico sempre muito pensativo e triste quando perco um amigo. Amizade para mim é muito importante. Enfim, desculpa o desabafo kkk

Tô lendo esse livro agora e vendo essa live pensei logo nele.

Exatamente.

Então, lugar de fala é um conceito que fala sobre o seu ponto de vista de determinado assunto. Mas a internet usou de maneira tão errada que virou ofensa e motivo pra impedir o outro de falar. Dá desânimo até

Meu Deus! Aleluia! Finalmente encontrei alguém que enxerga isso. Se continuar do jeito que tá (sempre piora), vai ser isso ou pior que vai acontecer. Tenho tentado alertar, mas sou linchada. Os fanáticos entendem como ameaça (que eu sou bolsominion planejando vingança) e não como aviso. É muito difícil lidar com jovens rebeldes que querem todos os direitos do mundo, mas não querem ceder nada nem repensar suas atitudes. Mesma coisa está acontecendo em relação ao crescimento da xenofobia dos portugueses para com os brasileiros. Foi o comportamento desses jovens que criou isso. Mas eles não querem se comportar no país dos outros e ao mesmo tempo querem que os portugueses os aceitem com todo funk, balbúrdia, sexualidade, palavrorio e falta de educação. Então tá. Vão ficar querendo, como crianças mimadas. Pena que todos pagam por causa de uns que exageram.

O mundo hoje tem muito de 1984 e Admirável Mundo Novo.

porque você é de direita?

@@AnaLuisa05_ basicamente, sou cristão

Tb sou cristã e acompanho, ainda n decidi meu lado político, tento consumir dos dois lados e pra mim o canal da bira é oq mais faz sentido.

@@julianalopes6819 Bira é muito honesta e gosto disso. O certo seria não ter lado político. Quem está acima quer que a gente fique brigando desnecessariamente. Como pobres, ou seja, 90% dos brasileiros, temos que nos unir para melhorar a situação atual. Há pautas mais importantes que outras.

@@silvahumberto essa união que nem mesmo a igreja propõe, ao contrário do livro de Atos que os membros da própria igreja sanavam as necessidades uns dos outros e tb gosto que a Bira crítica a esquerda tipo esse vídeo, o mundo acabando, os ricos ficando cada vez mais ricos e o povo preocupado com o seu Zezinho que não teve a quarta série completa falando criado mudo achando que isso fomenta o racismo estrutural.

Cultura contrahegemônica vindo dos meios de comunicação hegemônicos. Essa é nova.

Concordo. Muitas pessoas ainda são racistas com orgulho e intenção. Nas capitais principalmente, como quando morei em Belo Horizonte, vi muitos racistas usarem algumas palavras como "nego" e "negas" em sentido pejorativo e se escudarem na ambiguidade como forma de atacar impunemente e desestabilizar pessoas negras de forma debochada. Dizer que foi ressignificado também é uma imposição e cai como uma luva para essas pessoas.

Aí é uma questão de importância Branca. Do mesmo jeito que um estuprador rico e branco sai ileso. Dá para saber as intenções. O problema é que proibir palavras que não necessariamente são ofensivas e preconceituosas, faz toda uma nova geração não saber observar intenções. E ao meu ver isso é mais perigoso do que tudo. Uma pessoa pode te ofender usando palavras de elogio. Ou seja, proibir palavras não acaba com o problema das agressões, mas causa o problema da perda de habilidade social. Juntando com uma geração que não conversa nem com a família, só fica com a cara enfiada no celular ou vídeo game, isso é muito sério.

​@@LeonLacerdaO problema está em deslegitimar uma nação inteira por causa de uma minoria de opressores. Podem tirar todas as palavras do mundo. Dá pra ofender e oprimir com grunhidos. Isso não resolve a causa da opressão.

51:57 Mas no momento que o termo foi cunhado, o Oriente era uma grande potência econômica, destino de grande parte das viagens. A estória que a gente ouve sobre a descoberta aleatória do Brasil se deu em um engano onde os navegadores queriam ir até onde? Além disso, o Oriente oi sendo abafado pelo crescimento dos mesmos povos que cunharam o termo "Nortear".

Mas pessoas que fazem preconceito velado não precisam dessas palavras pra fazer isso e nem vão parar de fazer mesmo q essas palavras parem de ser usadas.

Pra isso existe terapia. Pra pararmos de nós ofender com qualquer coisa que nos digam. Querer mudar o que os outros fazem não é a solução. Fique em criar sua autoestima, paciência, tolerância, prudência e racionalidade. Deixa a criminalização para o que é realmente crime. (Como o caso do Vini, por exemplo. Como casos de assédio moral. ) mas qdo é de um ser qualquer que não está no seu convívio, foda-se, passa batido e se fortaleça.

@@fabir.l.9799 achei bacana seu apontamento, na teoria é realmente maravilhoso simplesmente seguir sua vida sem se importar com o que dizem. Na realidade vemos claramente que simples termos e palavras perpetuam no imaginário coletivo que certos grupos sociais são inferiores, seres humanos de segunda categoria. Ninguém pode e nem consegue controlar o que o outro pensa e fala, mas a regra mínima pra se conviver em sociedade é o respeito mútuo, se é tão difícil para uns enxergar dessa forma, o problema está nesses. Pode-se observar no mundo real direitos sendo revogados, o retrocesso sendo visto de várias formas. Eu acredito que um problema não vai sumir simplesmente porque vamos fingir que ele não existe, mas gostei do seu ponto de vista.

@@coelhou-u7511 Sim. Mas bater de frente com cada ser insignificante que aparecer na sua vida, não é "resolver" o problema. Só estratégias racionais e bem efetuadas podem resolver problemas. Cabeça quente cria mais problemas. E por mais que o mundo melhore, sempre existirão pessoas ruins. Então não podemos perder nossa saúde mental com essas pessoas no dia a dia. Deixe que as leis se encarreguem disso. Exija seus direitos com quem vai resolve-los. Não bata boca, não brigue. Se for algo sutil, uma conversa respeitosa funcionará. Se for algo desumano, só a lei resolverá. E assim sobra mais saúde mental pra enxergar os problemas profundamente e encontrar soluções mais profundas e eficazes. Senão é enxugar gelo.

Chama ele de "xara do escravisdo que ficava calado. " O caceta e planeta abordou isso há quase 30 anos . Como se chamar preto ou a palavra preto,fosse coisa de outro mundo. Aí eles fuzeram: "Viu fazer feijoada com feijão afrodescendente, a coisa não tá preta a coisa tá afrodescendente. Sou um progressista,libertário humanista pra humanos. Mas os progressistas e esquerdistas no Brasil tá por fora.