O PSG goleou o Barcelona e está classificado para a semifinal da Champions League 2023/24.
Mas não é tão simples ou fácil como pode parecer. Também não é apenas mais uma goleada como as outras sofridas pelo Barça em edições anteriores de Liga dos Campeões. Foi um confronto bastante disputado e competitivo, com alternância de superioridade nos 180 minutos.
E o jogo da volta foi muito condicionado pelos primeiros 30 minutos. Porque os eventos mais importantes aconteceram nesse espaço de tempo, mas também porque tiveram total relação com a estratégia pensada por Luis Enrique.
Na ida, Lewandowski tinha feito a diferença como alvo para ligações diretas, que geralmente vinham de Cubarsí e Ter Stegen. O 9 dava continuidade aos lances e estabelecia seu time no campo de ataque, superando a pressão executada pelo clube francês.
Na volta, Luis Enrique fez uma opção: encaixou o meio campo, limitando a influência de Frenkie De Jong, Pedri e Gundogan (com Zaire-Emery, Fabián Ruiz e Vitinha). E para completar, resolveu deixar Ronald Araújo como o único jogador solto e mais livre de uma marcação tão apertada, com Mbappé cercando Cubarsí.
Isso deixou o uruguaio com muito mais tempo para progredir e distribuir, mas com menos opções de passe, sendo induzido a arriscar mais.
E tudo passou por aí. O 1x0 nasce de lançamento de Araújo para Lamine Yamal, mas a expulsão também viria de um passe forçado e interceptado, permitindo o contra-ataque de Barcola com campo aberto.
Foi um duelo de alto nível, mas condicionado pela expulsão ainda no 1º tempo, o que deixou o Barça com menos chances de competir contra um PSG que conseguiu virar o placar agregado do confronto de 2x4 para 6x4.
(0:00) Confronto foi parelho
(2:58) As escalações da volta
(4:46) O papel de Lewandowski na ida
(7:10) A opção de Luis Enrique
(12:10) Araújo solto na saída
(15:30) Origem do 1x0
(16:32) Origem da expulsão
(19:00) Decisões questionáveis
7 июн 2024