Muuulher eu tbm pensei isso, eu pensei que tinha essa impressão da meneira como eles se tratavam se chamando de querido, depois confirmou com ele ter sido " fortemente influenciado" pelo Quint e ter um comportamento " inapropriado" mas pensei ser loucura da minha cabeça por sei lá, nessa época o tratamento verbal ser diferente kkkkk Feliz que não sou louca
Eu sempre pensei que ideia da volta do parafuso fosse uma ambiguidade referente aquele ideia de parafuso da cabeça, referente loucura tipo parafuso frouxo, todavia a volta pode significar tanto o afrouxar ou apertar tendo essa duplicidade.
Um clássico que merece ser lido no original. É bom deixar claro logo de início que “A Volta do Parafuso” e “A Outra Volta do Parafuso” são títulos diferentes para traduções distintas de um mesmo livro, de Henry James, chamado “The Turn of The Screw”, originalmente escrito em 1898. Quando publicado no Brasil, algumas editoras optaram pela tradução literal do título original (sem o “Outra”) e outras preferiram fazer uma adaptação ao antigo dito popular americano que diz que quando uma situação tende a piorar, ela dará “outra volta no parafuso”, ou seja, em tradução livre, ficará mais “apertada”. E isso responde à repetida indagação acerca da razão do título do livro. No Brasil foram publicadas várias traduções. Li duas: “A Volta do Parafuso” (Editora BestBolso), edição de 2015, tradução de João Gaspar Simões (pelo que pesquisei, feita em 1965) e “A Outra Volta do Parafuso (Editora Penguin Companhia)”, edição de 2011, tradução de Paulo Henriques Britto. Comparando apenas as que conheço, afirmo que esta segunda tem uma qualidade infinitamente melhor. Tão melhor que a nota final alterou sensivelmente, inclusive mudando a obra de categoria (de 3 para 4 estrelas). A edição da Penguin traz uma tradução muito mais rica, estudada, cuidadosa, com excelentes notas de rodapé e ainda nos brinda com um posfácio riquíssimo e elucidativo escrito pelo professor de literatura de Yale, David Bromwich. Trata-se de um clássico da literatura mundial. Conta a história da filha de um pároco interiorano que inicia sua carreira como professora na cidade grande (Londres). Convidada a atuar como tutora de dois órfãos em Essex, numa bucólica propriedade um pouco mais afastada da cidade, ela se defronta com dois fantasmas de antigos funcionários. Imaginando que as crianças estão em risco, decide enfrentar o mal que habita aquela casa e procura desvendar o mistério no qual se envolveu. O brilhante texto de Henry James convida o leitor a entender, segundo suas próprias convicções (e nada mais que isso), se as visões da tutora são sobrenaturais ou frutos de uma possível insanidade. O autor sabe criar com maestria um angustiante clima de suspense. Ele habilita o leitor a pensar no pior, sem entregar jamais em quê consistiria este medo e qual seu limite. Há mais de 100 anos este livro vem sendo discutido, gerando interpretações diversas e ao mesmo tempo excludentes. Não há uma conclusão; e é justamente aí que reside a genialidade do texto ambíguo de James. A estrutura narrativa me lembrou “O Coração das Trevas”, de Joseph Conrad. Em “A Volta do Parafuso”, o narrador principal está reproduzindo uma história que foi contada entre amigos por um segundo narrador e este, por sua vez, está lendo uma carta (esta, sim, o conteúdo do livro) escrita por aquela que seria a terceira narradora (e personagem principal da história). Um provocante exercício é ler a história duas vezes (o livro é curto), na primeira aceitando a condição sobrenatural das aparições, na segunda já considerando desde o começo o desequilíbrio psicológico da tutora. Fiquei com a segunda hipótese e você? Curiosidades: Foram feitas mais de 20 adaptações para o cinema. Algumas são reproduções literais, outras contam histórias baseadas na essência do original. A mais famosa chama-se “Os Inocentes” (1961), dirigido por Jack Clayton, com Deborah Kerr (Hall da Fama da Academia) no papel principal. Interessante é que no texto original, a tutora (ou preceptora, ou governanta, dependendo da tradução) não recebe nome, enquanto que em alguns filmes decidiu-se batizar a personagem (cada um com um nome diferente). Nesta adaptação, por exemplo, chama-se Miss Giddens. Apesar deste ser o mais conhecido, o primeiro filme (na verdade um episódio de uma série de suspense chamada “Startime”) veio dois anos antes, em 1959, trazendo o título original “A Volta do Parafuso”, dirigido por John Frankenheimer (de “Sob o Domínio do Mal” e “Sete Dias de Maio”) e estrelado por Ingrid Bergman (de “Casablanca”). Na ampla lista de adaptações inclui-se até uma nacional (e, talvez, a mais recente). “Através da Sombra” é de 2015 e foi dirigido por Walter Lima Jr. (de “Ele, o Boto”), com Virginia Cavendish no papel da tutora (que se chama Laura) e Domingos Montagner, num de seus últimos papéis. Nota do livro: A Volta do Parafuso (Editora BestBolso) - Edição de 2015 - Tradução de João Gaspar Simões = 6,88 (3 estrelas). A Outra Volta do Parafuso (Editora Penguin Companhia) - Edição de 2011 - Tradução de Paulo Henriques Britto = 7,73 (4 estrelas).
Que vídeo ESPETACULAR!! \o/ Embora minha visão da história seja diferente, você está bem acompanhada: Edmund Wilson concordava com você ;) Ah, sim, os narradores em primeira pessoa não são confiáveis... rs OBS.: Até a edição do vídeo é 10, fiquei com arrepios, olha só... rs
Com relação a expulsão do Miles do colégio interno, eu tive a mesma impressão que você. Isso explicaria principalmente como a carta do diretor poderia ser cheia de indignação mas se recusar completamente a explicar a expulsão, alegando apenas que ele era um perigo para os outros meninos. Quando a gente considera que o colégio quase certamente só tinha alunos e nenhuma aluna... bem, um "comportamento inapropriado" de certo tipo é algo de que nenhuma figura de autoridade falaria abertamente na Inglaterra Vitoriana.
Li esse livro quando era menina (hoje tenho 66 anos). Nesse tempo vendia-se todos os meses no jornaleiro um livro de capa dura sobre Literatura Universal. Foram 2 coleções. Isso foi no Rio de Janeiro entre fins dos anos 60 e início dos 70. Pois bem, li "A Outra Volta do Parafuso" e lembro-me que senti verdadeiro medo. Não vi ainda o filme, mas vou ver. Hoje moro em Portugal, minha terra natal, e trouxe todos os meus livros. Os dessa coleção (ao todo creio que são 150 livros) ainda têm marcas dos ninhos das baratas!. Neste momento estou lendo "Leviathan" de Paul Auster. Quando acabar, vou reler o "A Outra Volta do Parafuso". Este foi o 1º vídeo seu que vi e gostei muito. Vou xeretar os outros. Um grande abraço vindo de Vila Nova de Gaia, Portugal.
Tati, obrigada por este vídeo. De fato, encontrei dificuldades nesta minha primeira leitura, mas você esclareceu muita coisa que ficou no ar pra mim. Henry James é mesmo sensacional! Vou ver o filme agora 😘
Sensacional Tati..... Tenho um certo problema com o Henry James justamente nesse ponto: Ele nunca diz nada (diretamente) , fica aquela espécie de enigma desesperador........ e o pior... o livro termina sem nenhuma resposta. É realmente angustiante. Tem gente que adora, mas eu ODEIO e no fundo adoro odiar!!!!!!! Gostei bastante da sua interpretação, bem coerente e realmente são os pequenos detalhes que podem (ou não) nos revelar a verdade. Se é que existe alguma verdade ali........
Nunca ouvi uma explicação tão genial ..E tão sincera ...também o li algumas vezes ...mas o sabor do mistério ainda continua amargo ....ou "DOCE ".... pra nós aficionados pela literatura FANTÁSTICA " bom passar esses momentos de dúvida.....
Tati, amo suas resenhas, aprendo bastante e amplia meus horizontes!! Adorei a ideia do título, muito interessante e bem pensado!! As edições dos vídeos desse mês do horror estão muito caprichadas, apesar de eu ser do tipo bem medrosa... kkkkkk... Parabéns!!!
Vi outra explicação para o título A outra volta do parafuso. Falava sobre a ação de apertar o parafuso que, a cada nova volta dada, mais apertado fica. A ideia então seria de pressionar ou sentir-se pressionado. Fez muito sentido após a leitura do livro. Inclusive, no primeiro parágrafo do capítulo 23, a narradora diz que "a tarraxa me arrochou até a última espiral".
Eu tenho uma versão muitíssimo antiga desse livro, feita pelo Círculo do Livro com o título de "A Volta do Parafuso". Na minha inocência (tinha uns dez anos quando li), achei que era uma história infantil. Percebi tarde demais que nãaaao era.
Oi, Tati, vim aqui após terminar de assistir The Haunting Of Bly Manor. Adorei a série, recomendo que você veja hehehe. Seria até legal para o mês do horror. Enfim. Adorei seu vídeo também. Abraço 💙
Olá, Tati! Assisto seus vídeos há anos e nunca comentei, mas resolvi falar aqui neste vídeo de 2017 pois recentemente li pela primeira vez essa novela do Henry James. Discordo de algumas coisas que vc comentou, mas foi bom assistir o vídeo para entender outro ponto de vista. Parabéns, gostei da edição do vídeo também haha. Abraços!
O garoto acaba sendo um substituto masculino do tio. O menino seria a única figura masculina que ela conseguiu controlar, mesmo depois de muita "luta"... A morte dele não poderia ser vista tanto como uma vitória da governanta sobre os seus desejos, como agora ela salvou ele de fato (pois o anjinho agora estaria sob a guarda de Deus)?
Quando li esse livro me deu uma coisa ruim...uma sensação muito estranha. Fiquei sem dormir duas noites!! Mas é aquele estranho q atrai...adorei o livro!!
Eu tinha entendido que a volta do parafuso fazia alusão a expressão "entrar em parafuso", que quer dizer que a pessoa fica atordoada , perturbada emocionalmente, o que faz muito sentido no contexto do livro, mas não sei se faz em inglês. Por curiosidade, busquei a expressão "a turn of the screw" no dicionário do Cambridge e dizia "an action that makes a bad situation worse, especially one that forces someone to do something", o que já traz uma outra interpretação para o título.
Meu Deus, que vídeo. Realmente minha primeira leitura desse livro não foi tão atenta assim (inclusive não gostei muito). Não sei como tem gente que fala que nunca vai reler um livro. E mais: aguardo o dia em que Tatiana vai ser convidada pra apresentar um TedTalk, porque sério, você é incrível.
Influenciada pela Maldição de Bly Manor vim ver esse video e levei um balde de agua fría com a historia hehehe pensava que a capa tinha ligação com a historia das irmãs Viola e Perdita, mas já devia esperar que as adaptacções não fossem tão fiéis. É sempre bom ver os seus vídeos Tati e suas reflexões sobre a historia!
Amei o vídeo, Tati. Não apenas porque você finalmente gostou do livro,mas por ter lançado luz em coisas que não reparei na primeira(e até agora única)leitura.
Um dos poucos livros que me deu medo, sério. Tem umas cenas bem... estranhas, no sentido mais amplo que você possa imaginar. A minha edição é uma antiga, de um verde escuro. E sim, Tati, eu também cogitei pedofilia na história, as descrições não me deixaram dúvidas, mas não sei se havia ou não uma manifestação do mal. haha! O desfecho é ambíguo. Abs! ;)
Eu também. Consumo muito cinema e literatura de terror, mas nenhuma história me impactou tanto. Pela primeira vez passei uma madrugada em claro e apavorada por causa de um livro. O diabo realmente mora nos detalhes.
Não achei tão apavorante. Pra falar a verdade, achei ele um pouco... Não sei dizer, do tipo de horror antigo, em que só de ter contato com os mortos, já é assustador. O que me deixou angustiada foi não saber se dali adiante, os fantasmas que ela dizia ver, fariam alguma coisa com eles.
Que análise Tati, vc merece um prêmio!!!! Eu li um tempo atrás esse livro e super concordo que o Miles pode ter imitado o comportamento que via com os coleguinhas e quanto aos fantasmas, eu acho que a governanta os via mesmo, já as crianças eu não tenho certeza. Abração!
Bem, segundo o Cambridge, dicionário, que fui consultar porque lembrava de outra interpretacão: é a situação que fica pior (bem diferente de ponto de virada) : "an action that makes a bad situation worse, especially one that forces someone to do something: Each letter from my bank is another turn of the screw." Tambem acho que A gota d água é melhor como traduçao - a situacão que fica tao ruim que ninguem mais aguenta.
Mas a gota d'água não tem relação com tornar algo mais tenso, mas com a pessoa dar um basta, chegar no limite. A volta do parafuso é tornar algo mais macabro do que já era
Eu simplesmente amei esse livro, terminei a leitura ontem e simplesmente me encantei pela historia, pelos personagens, a escrita do Henry James é simplória, e o posfacio deste livro é precioso.
Como sempre você não só faz uma boa resenha como também sempre traz informações adicionais sobre a obra, adaptações ao cinema, autor, trabalho de tradução. Simplesmente excelente
como diz Charlie Brown "que puxa!!!!!!!!" parei o vídeo quando minha edição de Contos de Horror seculo XIX chegar e ler ai volto para assistir.....mas a explicação do título volta do parafuso .....fantástica. :)
Li a menina que não sabia ler, depois li esse. A história é muito parecida, inclusive as crianças tem os mesmos nomes, mas achei o desfecho da menina que não sabia ler muito melhor!!!!!!
Pessoalmente eu gostei muito desta obra do Henry james, mas somente apos o termino da leitura eu a entendi completamente. Confesso que em muitos momentos eu me entediei mas ao refletir sobre o texto passei a enchergar seu valor. Imagine um ponto preto no centro de uma tela branca. Se a tela tiver sua área reduzida o ponto ocupará mais espaço no seu interior ainda que seu tamanho não se altere. Esse exemplo é muito utilizado nas artes visuais para exemplificar que qualquer forma de percepção visual se altera de acordo com as modificações do espaço que delimita essa percepção. Através da transposição deste conceito do campo das artes visuais para a literatura torna-se possível compreender a influência do enredo sobre a psicologia dos próprios personagens. O enredo, como moldura, circunscreve o contexto e a percepção desse contexto ocorre pelos personagens por meio de sua própria consciência. Escrevi sobre minha interpretaçao da obra "A outra volta do parafuso" na pagina CAFE MUSAIN. Vou deixar o link para que ficar interessado: cafe-musain.blogspot.com.br/2016/10/a-outra-volta-do-parafuso.html?m=1 Parabéns pelo canal Tati. Otimos videos!
Estou encantada com esses novos dados sobre a história. Não lembro bem quais as conclusões tirei da vez que assisti o filme, mas sem dúvida não compreendi como deveria. Que história bárbara!
Que vídeo sensacional. Entrou pra minha lista de melhores videos desse canal. E o melhor desse mês do horror, melhor até o vídeo de IT e olha que eu adorei ler IT. Mais o que me fez gostar tanto foi justamente seu entendimento da história, Tati. E como a história não está explícita.
Estava esperando esse vídeo é olha não decepcionou, muito bom msm na minha leitura fiquei mais inclinado que era coisa da cabeça dela, e que no fim das contas ela desenvolveu um "amor" uma obsessão pelas crianças e sim ela matou Miles rs, só queria que vc explicasse pq o fato dos pais reterem morri na Índia era importante!
Este livro é como o próprio Henry James disse "um exercício de imaginação". Henry James não revela nada, cabe ao leitor imaginar o pior, o que de tão "terrível" pode ter acontecido com o Quint e a senhorita Jessel e com as crianças. Eu também acredito que a repressão sexual seja um dos temas abordados na obra. Miss Griffin tem uma curiosidade mórbida pra saber o que se passava entre a ex preceptora e o criado. E há momentos no livro em que ela fica procurando o fantasma do Quint pela casa, parece que ela quer ver esse "homem" de qualquer jeito, pra mim é tesão recolhido. E não me espanta nada a postura do tio em relação às crianças. Sou professora e sei muito bem como a maioria dos pais age. Escola é depósito, os pais se irritam quando são chamados na escola por causa de qualquer assunto que envolva os filhos deles.
Oi Tatiana! eu descobri seu canal faz pouco tempo através do vlog do escritor, do Henry Bugalho, e conforme fui assistindo seus vídeos fiquei com vontade de reler livros que já lí e, antes isso nem me passava pela cabeça! Realmente, a releitura é muito legal, obrigada por me mostrar isso. Adoro seus vídeos!
MEODELS!!! Eu AMO Os Inocentes, e ainda mais The Turn of the Screw (título original em inglês, como li várias vezes já). Ambos livro e filme são INCRÍVEIS
Tati por favor, nunca pare de fazer vídeos!! O que seria das nossas leituras sem as suas observações... Estaríamos perdidos!! Parabéns, vídeo incrível. Quero reler futuramente esse livro. Vou procurar o filme. Achei a leitura arrastada , mas a escrita de James é fascinante.
É, sem dúvida, um livro pra ler e reler várias vezes. Um livro genial, concordo! Gostei mto das suas observações, Tati. Preciso reler este livro o quanto antes!
Nossa, fiz uma outra interpretação do livro na época que li. Suas leituras no vídeo só vieram a acrescentar mais a minha experiência. Parabéns!! Na época relacionei a figura da Preceptora à Inquisição, na busca dela de fazer as crianças confessarem seus crimes e de ainda se sentir no poder de perdoá-los. Interessante! Adorei esse vídeo.
Fico feliz que você tenha gostado da sua terceira leitura. Acho esse livro muito gostoso, mas é aquela coisa... é uma cebola, cheio de camadas, praticamente inesgotável. A cada (re)leitura é uma nova descoberta. Na minha primeira, fiquei com a impressão de que ela estava seduzida pelas crianças não apenas pela beleza, mas também de outras maneiras. Ela fez tanto esforço pra ficar sozinha com o diabo do menino, e os diálogos deles parecem muito eróticos, ehehe. Beijão!
Anne tbm achei isso, que ela tinha se apaixonado por ele. Depois achei que todo mundo estivesse morto (sexto sentido feelings), só então achei que ela estivesse maluca.
Tbm tive a impressão que ela estava seduzida pelas crianças. Aliás, me incomodava bastante as partes que ela descrevia as emoções relativas às crianças. Aliás, a personagem no geral me incomodou. Várias vezes virei os olhos em um momento: affff! Isto porque ela parecia se sentir "a salvadora" e que as crianças não podiam viver sem ela etc etc. Foi a primeira vez que li e demorei bastante p/ terminar pq estava achando bem chato, mas espero que nas próximas leituras eu tbm mude de opinião assim como a Tati. =) Aliás, vendo o vídeo da Tati me animei em ler outra vez daqui um tempinho pela questão que ela comentou: o livro tem muitas camadas, em cada leitura vc percebe outros detalhes. Enfim, apesar de ter achado o livro meio chatinho (aliás, acabei de ler), achei bem interessante pelas questões levantadas.
Uma dica pra quem ainda não leu: essa história está contida no livro Contos de Horror do Século XIX! Pra quem tem interesse de comprar, já leva mais dezenas de outras histórias num livro só.
Esse livro é muito Top, na verdade há um fato importante sobre o livro que não foi mencionado, que tanto o personagem "Douglas" que lê o relato da preceptora, quanto a própria "Preceptora" acabaram falecendo... Isso é dito logo no começo do livro.
Excelente vídeo Tati....principalmente quando fala-se da responsabilidade dos professores em relação a educação paga pelos pais....uma vergonha tal atitude...gostei da sua chamadinha....parabéns!!!
me lembro de que a minha relação com esse livro foi muito semelhante: só fui gostar de fato depois de já ter lido umas três ou quatro vezes. quanto ao filme, a exemplo de sua mãe também o tenho em minha lista de filmes preferidos (também fui assisti-lo no cinema quando ainda era mocinha u_u).
Gostei muito desse vídeo! Vc chamou minha atenção para pontos da história que eu não tinha reparado, tal como na possibilidade de ter ocorrido pedofilia... Muito interessante!
Será? Acho ela meio doida mesmo. Só não entendi o porquê do spoiler alert, isso não é spoiler já que nada fica claro no livro não. Essa foi só uma interpretação. Mas a sua intenção é ótima, muitos não se preocupam e vivem soltando spoilers sem avisar. Ainda bem que nos vídeos da Tati tem gente mais educada como você.
Não li o livro, mas vendo o filme, como ela ia saber a aparência do cara q morreu antes de ver a foto? Até achei q era coisa da cabeça dela mas depois fiquei pensando nisso, até pq a foto tava no sotão e ela só foi depois de ver ele a primeira vez...
Francianny Gonçalves bom, sobre o filme não sei de nada porque não vi, mas pode ser que haja diferenças entre filme e livro. No livro ela não sabe da aparência dele, só fica confirmado que era ele mesmo depois que a empregada da casa fala como ele era.
Maravilhosa essa análise! Parabéns pelo vídeo Tati! Já havia lido esse livro duas vezes e nunca tinha reparado em determinados pormenores. Vou reler....
Eu li em inglês, um dia, vi na livraria Curitiba “a outra volta do parafuso”, passei meses tentando encontrar a continuação de “The turn…” . Assumi que seria o livro II, um outro livro do autor, frustrante!
Tati, existe uma versão para o cinema de A Volta do Parafuso, contada do ponto de vista do empregado ( o fantasma), chamado Peter Quinn . O filme se chama OS QUE CHEGAM COM A NOITE . É com o Marlon Brando
Você é tão boa de tradução , essas editoras deveriam te contratar para traduzir os livros. Assim como você, dou aula de inglês e nunca na minha vida ouvi esse termo, muito menos sabia o significado.
Tati, que vídeo sensacional! Mesmo você falando que não tem nada demais no livro, fiquei super tensa com a sua leitura. Acho que tem a ver com as cenas intercaladas. E vamos combinar que, mesmo que supostamente, a ideia de ver pessoas mortas assombra muito. Pensei naquele seriado da década de 80: Além da imaginação! Até hoje tenho pesadelos com aquilo!!
Eu adoro esse filme "Os Inocentes"e amei a abertura. Tati, por acaso você já assistiu Mindhunter na Netflix? A produção é do David Fincher, acredito que você iria gostar.
Tatiana, vendo o filme "The Equalizer", me propus a ler os meus "100 livros ou mais", prediletos, incluindo várias releituras. E tenho buscado em seu canal vídeos sobre estes tais. Vou começar a ler este do HJ, tendo duas traduções do mesmo. Uma de Paulo Henriques Britto, o exemplar que vc mostra no vídeo, e outra de João Gaspar Simões. Descobri seu canal há algum tempo atrás, mas só agora, junto a outro, se tornou meu referencial, quando quero ter uma visão geral sobre algum título. Foi uma achado!
Ameiiiii tanto esse vídeoooooo! Obrigada por mais um trabalho IMPECÁVEL! Morro de vontade de ler esse livro! Acho que não tem mais como fugir haha o filme “Os Inocentes” é, provavelmente, o meu favorito do gênero (e olha que o que eu mais assisto é filme de terror)! Beijos, lindeza ❤️❤️❤️
Estou lendo 'O último canudinho' agora, em uma edição bilíngue para me acostumar com o idioma, e esse tom do comportamento do mordomo com as crianças sempre tem um tom perverso, quando é mencionado, embora nunca comentem o que acontecia. É muito fácil a cabeça já maquinar esse acontecimento, e a gente só esperar a confirmação do autor, que nunca vem. Deixa a aparição dos fantasmas até cômica quando cogitamos essa possibilidade na história (que seria de terror).