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Abel Chivucuvucu vê legalizado seu partido PRA-JA servir Angola será que continuará na FPU ? 

Hitler Samussuku
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O sonho do MPLA de destruir a UNITA remonta aos primórdios da independência de Angola. Desde os Acordos de Alvor, em 1975, quando FNLA, MPLA e UNITA foram reconhecidos como movimentos legítimos de libertação, a tensão estava lançada. Com o apoio de Portugal, União Soviética e Cuba, o MPLA rapidamente aniquilou a FNLA e voltou seus esforços para eliminar a UNITA. Contudo, o que o partido de João Lourenço parece ignorar é que a UNITA, ao longo da sua história, mostrou-se um adversário resiliente, capaz de sobreviver às mais duras adversidades.
Durante 16 longos anos de monopartidarismo, a UNITA não só resistiu como forçou a abertura política que resultou no sistema multipartidário em que Angola vive hoje. Em 1988, na Conferência de Gbadolite, o MPLA, confiante na sua hegemonia, chegou ao ponto de implorar a Jonas Savimbi que abandonasse a política em troca de uma vida confortável no exílio. Mas Savimbi, com a firmeza que marcou sua trajetória, deixou claro que sua luta não era por cargos ou por luxo. Era uma luta de princípios, uma luta pelo povo angolano.
O MPLA, por sua vez, nunca deixou de tentar minar a UNITA. Em 1991, iniciou um processo de dispersão de votos, criando dezenas de partidos políticos que serviam apenas como peões no seu jogo político. Ainda assim, em 1992, a grande disputa eleitoral foi entre os dois titãs: MPLA e UNITA. Com 71 deputados, a UNITA se consolidava como a maior força de oposição. No entanto, em 2008, através de uma fraude eleitoral sem precedentes, a representação parlamentar da UNITA foi reduzida a apenas 16 cadeiras. Mesmo assim, como nos relembra Carlos Pacatolo em sua mais recente obra, a UNITA nunca parou de crescer desde 2012, solidificando-se como o partido que mais ganha terreno em Angola.
A criação da CASA-CE, arquitetada pelo MPLA com o objectivo de confundir o eleitorado, foi mais uma tentativa frustrada de esvaziar a UNITA. O desfecho da CASA-CE mostrou que o eleitor angolano não é facilmente manipulável. A saída de Abel Chivukuvuku do projecto evidenciou o fracasso de uma estratégia que visava enfraquecer a oposição.
Em 2021, o MPLA tentou um golpe decisivo: instrumentalizou o SINSE e o Tribunal Constitucional para anular o congresso que democraticamente elegeu Adalberto Costa Júnior como presidente da UNITA. A perseguição intensa ao líder oposicionista, no entanto, não o destruiu; pelo contrário, fortaleceu-o. A resposta foi clara: a criação da Frente Patriótica Unida, um símbolo da renovação e resiliência da UNITA.
Agora, com a legalização do PRA-JA Servir Angola, o MPLA volta a acreditar que finalmente encontrou a fórmula mágica para enfraquecer a UNITA. Festejam como se o fim estivesse próximo. Contudo, na UNITA há um lema que define sua trajetória: “No tempo e no espaço, a UNITA é forte.” O partido já sobreviveu ao monopartidarismo, às perseguições das Nações Unidas, à morte de Savimbi, e aos golpes eleitorais.
A UNITA até flutua, mas não soçobra.
O MPLA ainda não aprendeu que o verdadeiro poder da UNITA não está em cargos ou em fundações simbólicas, mas no espírito de resistência que pulsa em seu cerne. Enquanto o MPLA comemora suas “victórias”, a UNITA segue crescendo, cada vez mais forte, no coração do povo angolano.

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10 окт 2024

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Комментарии : 1   
@somamoisejose1417
@somamoisejose1417 12 часов назад
Boa notícia política.
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