Boa-noite Everaldo! Nos anos 80, quando eu trabalhava em um depósito de material de construção, a gente comprava várias cargas de Cimento Branco Irajá no Rio de Janeiro. Os carreteiros vinham com o cimento para São Paulo, descansavam um pouco, para à noite carregar cargas de frutas e verduras no CEAGESP, mais conhecido por CEASA, e voltar para o Rio de Janeiro com carga de hora marcada. Como não eram carretas frigoríficas, então ele tinham que dirigir à noite, como o pé embaixo, com o velocímetro quase dando KM para chegar em tempo, e, não estragar a carga e terem desconto no frete. Um desconto podia custar até o óleo para outra viagem. Eram carretas comuns, sem nenhuma facilidade que se tem hoje dia, ou o sujeito era bom, ou era bom. Não havia outra opção. Quem viveu aquela época sabe que, nem com Dreyer a dureza passava.