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me ajuda por favor, João, acabo de escutar q vc vai ajudar aquela moça. Não tô pedindo dinheiro, eu estou muito sozinho, mesmo quando tem muita gente ao redor. Não estou conseguindo mais me comunicar e tenho dificuldade em pedir ajuda. Saudações fraternas.
Nunca esqueço de quando levei meu laudo feito com a neuropsicóloga e meu psiquiatra, carioca perto dos 60 anos, 2 metros de altura, me fala com a maior seriedade do mundo, "é, aqui está dizendo que você tem uma rola imensa, é superdotadão", hahahaahahaahah e é (também) por isso que ele é meu psiquiatra, o médico em que mais confio e acompanha meu caso há 13 ou 14 anos.
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João, sei que não é o foco do canal, mas sempre que possível, traga mais vídeos de ahsd! É difícil demais achar conteúdo sobre o tema que não romantize ou que não seja voltado para pais de crianças
Bicho como doi na alma e ao mesmo reconforta saber qe n foi só com vc que aconteceu esse circo de ser colocado no pedestal feito de barro, que serve por 2 min e depois vc desaba de uma altura qe não esteve preparado pra tankar.... Obrigado tio e moça por terem feito seus videos, faz eu me sentir acolhido.
Eu, criado na Roça por um pai ultra religioso, minha mãe me fez entrar atrasado na escola, com 8 anos, porque queria que eu e meu irmão entrássemos juntos, eu, com 8 anos, na primeira serie, já sabia ler, escrever, adorava ler Atlas (era meu Hobby, ler as enciclopédia que a vizinha tinha) e coisas sobre dinossauros, fizeram um teste e mim, pois eu fazia as atividades em 10 minutos e ficava entediado...queriam me passar para a quarta serie direto, pois não tinha nada que eu não soubesse segundo eles, minha mãe não aceitou, disse que era loucura fazer isso, lembro que no fim do ano descobri sobre como o Sol iria explodir um dia, e que a ideia de deus que meu pai tanto adorava era muito falha,questionei ele, ele disse que se eu não estudasse a biblia seria um filho deserdado...lembro das crises de choro que tive no fim daquele ano e da tristeza profunda ao ver o mundo (minha primeira descida a toca do coelho e quando conheci minha gotica rabuda preferida, a depressão) passei a segunda serie apanhando de repetente por ser sabichão, na terceira serie, tive que enfrentar uma professora elitista que me odiava por ser pobre, na quarta serie comecei a me interessar por eletrônicos e videogames, adorava computadores, embora só tenha tido um decente com mais de 20 anos, e assim foi minha vida, tive que abandonar a escola no começo do primeiro ano do ensino médio, pois ou trabalhava ou passava fome...enfim, depois de muitas crises do que descobri depois ser depressão, de descobrir meu Transtorno de Personalidade Esquizóide e de não ter um amigo após os 22 anos, recentemente descobri a Super dotação, oque encaixou com tudo, tbm fui "criança de circo", lembro dos meus tios quando contei sobre Che Guevara e o trator, mas minha vida adulta foi e é um inferno, hoje, com 37 anos, moro de favor no porão dos meus pais, cercado de vídeo games, livros e computadores, trabalho com reparo de placas, aprendi a tocar guitarra, tudo alto de data, só queria deixar meu desabafo e dizer a vocês, a Ignorância no Brasil é uma benção obrigado por quem leu até aqui
Eu li até o fim. A gente antes era apagados nos hospícios; agora, a gente só não se encaixa. Quanto ao Sol, se na atureza tudo se transforma, é natural que o Sol se apague, algum dia, o que não significa que a vida vai acabar pra sempre. Mas é fato: ou você abandona a bíblia como verdade absoluta sobre Deus, ou abandona Deus. As duas atreladas sabotam uma a outra. Isso pq o que a gente chama de bíblia é um conjunto restrito de livrol escolhidos. esses livros contavam a experiência de um povo com Deus.Ou seja, não é, de jeito nenhum a história completa e tem muito dos usos e costumes desse povo atrelados aos relatos, o que é naturalíssimo. Enfim, me empolguei. Mas obrigada por se- relato... De verdade.
amigo, tenho 21 anos e também tenho T.P esquizoide. me impressionei com a identificação que senti com o teu relato. Tive as mesmas experiências de infância e na relacão com a escola. Também criado em um lugar rural, e também sendo uma criança com altas habilidades. mas sem uma rede para suportar minhas necessidades e sem ter como expressar meus hobbies e interesses. Sei que sou novo, mas ainda sim me sinto muito restringido pelo contexto econômico e social a qual ainda não escapei desde que nasci. Sinto que não consegui viver nem experienciar nada que significasse algo importante pra mim, me sinto privado de viver "de verdade" (tal como é natural da experiência humana no capitalismo tardio). Mas sinto que esse predicamento consegue ser ainda muito mais cruel para alguém neurodivergente. Mas apesar de tudo isso, que continuemos persistindo e sonhando. Um abraço de outro colega esquizoide.
@@endriwbarbosa6246 Força meu amigo, e procure escapar da sua realidade, tenta o Enem, tenta conseguir uma Bolsa, na minha época, era uma coisa impossível para minha realidade, mas coce consegue, é jovem ainda e tem muito que viver, vai lá e tenta, não será fácil , mas é possível Abraços
Passei maior vergonha quando tava fazendo ADS numa uniesquina aí (pelo ProUni) e perguntaram o que a gente tinha vontade de ser, e eu respondi que eu queria ser estudante, pq eu amava aprender, geral riu de mim e se olhou como se eu fosse doido. Talvez eu seja.
Eu a essa altura me identificando com tanta coisa nesse vídeo. Me pegou muito a parte do Caetano. Realmente é foda quando as coisas são feitas num padrão que você sabe que tá errado, que você vê que existe um padrão lógico melhor pra executar determinada função ou solucionar o problema, aí ninguém te escuta e feijoada. É frustrante pra cacete ver que tantas coisas podiam ser simplificadas e melhor entendidas se as pessoas conseguissem sair da loucura de seguir padrões ruins...... Me mata demais. Fora que geralmente, quando você consegue usar suas habilidades de forma "funcional", geralmente as pessoas tentam te colocar pra resolver tudo, mesmo que nem seja sua responsabilidade..... O bom e velho Severino. Só um desabafo por aqui. Salve tio. Fica bem❤
Sobre as pessoas seguirem padrões "ruins"... As vezes o seu próprio "padrão" ou jeito de resolver algo, sem atrapalhar ninguém, é o que faz vc ser expulso do trem. E, as vezes o trem está preso na sua casa com a passagem fechada de modo indeterminado.
@@_Solitaria É uma possibilidade. O que funcionou pra mim foi sair de um cargo público, fazer outro concurso e ir pra outro cargo, num local que, apesar das regras gerais, tenho certo grau de autonomia pra executar as coisas do meu jeito, desde que o resultado venha. No meu caso, já que um trem não tava andando, eu resolvi tentar outro trem. E no dia que esse não andar mais, a gente troca de novo. Pelo bem da minha saúde mental, que já esteve em frangalhos pela TAG, eu meto o pé.
45:40 somos TDAH. Meu pai era agente marítimo quando vivo. Teve uma vez que denunciaram ele pros chefões da empresa porque ele fazia as coisas de forma diferente. A chefe veio lá de São Paulo pro interior do Rio Grande do Sul pra questionar. Ele, então, explicou o método dele e por que era mais eficiente e bloblobló. Resultado: a mulher mandou implementar aquele método em TODOS os portos do Brasil. É sobre isso
Eu fiz Ciências Sociais na graduação, com especialização em Ciência Política. As outras áreas são Antropologia e Sociologia. Um colega meu fez um trabalho sobre Política e Raça no século XX. O professor corrigindo o trabalho: "Nesse ponto aqui você fala muito da simbologia da raça, está muito antropológico. Aqui você fala muito de movimentos sociais, está muito sociológico. Precisa de mais Ciência Política no seu trabalho". E eu pensando "WTF, sem explicar essas coisas não tem como desenvolver o tema!". Estudei na UFPR
A terapia da semana que vem vai ser só pra falar desse vídeo. A minha vida inteira foi repassando na minha mente conforme o relato do Tio. Bateu demais...
Uma briga eterna que tinha no meu último trabalho era tentar convencer os (que acreditavam saber tudo e eu nada) que a minha técnica era mais eficiente apesar de todo mundo fazer certas coisas de um jeito diferente do meu. Era cansativo. Até que chegou uma pessoa que definitivamente não aceitou o meu jeito de trabalhar e deu um jeito de me eliminar. Fim.
Tio, que vídeo incrivel!! Sei que o algoritmo não gosta muito desse tipo de conteúdo, mas seria muito interessante se, de vez em quando, você pudesse soltar alguns conteúdos para ajudar a nós que passamos por essas dificuldades e não temos com quem contar em nossos ambientes acadêmicos. Cada dia é uma luta diferente pra tentar bolar uma estratégia de adequação :(
Tio, boa tarde. Eu peço desculpas por nunca ter assistido um vídeo seu sobre neurodivergência antes. Eu só nunca conseguia nem mesmo clicar. Tenho vários amigos que são neurodivergentes e só de pensar no sofrimento que esses transtornos causaram na vida deles eu não me aguento. E sei que não significa nada sem diagnóstico, mas me identifiquei com várias coisas (não só do que a moça falou mas que você também), ao ponto de ser até difícil assistir esse vídeo. Comecei ontem, e só fui acabar hoje, de tantas pausas que tive que dar. Sempre fui um aluno muito exemplar, e sempre fui chamado de burro pelo meu pai, ao ponto de uma das lembranças que eu tenho ser de achar na barra de pesquisa do Google dele a pesquisa "como transformar meu filho em superdotado" (e depois, no meu ensino médio, fiz parte do núcleo de AH/SD). Um dos maiores problemas que eu tinha era que as pessoas ficavam chocadas com o simples fato de eu não saber algo, como se eu fosse um deus, sedento por adoração, e não um ser humano com falhas, que falha e que falhará. Peço mais uma vez desculpas, e agradeço não tão somente a você, mas todos os comunas por lentamente abrirem meus olhos.
Que vídeo maravilhoso, professor. Parece a história da minha vida. Me sinto como a camarada Isabela, mas com muito mais idade, o que aumenta ainda mais minha frustração. Agradeço demais por você ter doado seu tempo pra fazer esse vídeo. ❤
jovens, joguem o membro na cara do tio, ver a live depois é maravilhoso. Ele é incrível e merece que todo apoio e todos os membros até fazer um gang maravilhoso
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Eu tenho uma filha que provavelmente tem, mas o exame custa 3,5k e eu ganho 1,3 líquido por mês, inviável... Mas estou lutando pra passar em um concurso melhor e poder tratar ela o quanto antes.
Isssso procura o sameca ! Independente de ter laudo, vá estudar por conta. Não há tratamento de fato e sim entendimento do funcionamento e devidas adaptações. Ahad em si não trás prejuízo necessariamente, masssssssssss na prática tem sim😅 Eu tenho sobreexcitabilidade emocional e sensorial.. isso me trás ansiedade e muita sobrecarga sensorial e social.
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@@amandadeoliveira770 eu ainda não sei como entrar em contato com eles, mas vou procurar isso com calma amanhã 😌
Isso aí amigo neurodivertidos, estamos juntos nessa, nao tenho muito a comentar mas estamos aqui para ressaltar nossa existencia e singularidades e assim aproveitando e dando uma força com o algoz ritmico
Tô achando que tenho isso também, entrei só pra ver, mas me deparo com a coisa de 1-pular um ano 2-pedagogo recomendar que melhor não 3-saber capital de país e bandeira e os krl 4-memória de curto prazo merda e longo prazo boa 5-hiperfoco absurdo 6-era a melhor em inglês e música na escola sem estudar NADA (hoje sou musicista e falo 4 línguas, ou seja, não aprendi nada, a quem isso beneficia no capitalismo) 7-o looping da incompreensão de como é que pode a coisa certa estar errada 8-síndrome do impostor ABSURDA que me atormenta todo santo dia 9-indignação diária com a estrutura do mundo em geral e a estrutura específica da minha área de atuação 10-rolê do Kleber 11-se sentir mediana e não mais que isso no final das contas porque só é bom quem se adapta a esse sistema, fora todas as outras coisas que fazem parte do diagnóstico e que não foram mencionadas aqui. Pqp.
As caixas nos destroem. Sou uma década mais antiga que o tio. Quase sempre fui a primeira da classe e soube tirar proveito disso durante a escola. Na adolescência fiz um teste de QI que resultou como "intelecto superior", porque o número ali era alto. Nunca divulguei nem dei importância. Nem sei se confio. Não acho que seja importante esse número. Durante a faculdade o meu caderno ia para a sala do xerox para os colegas copiarem e estudarem pelas minhas anotações. Eu mesma não estudava. Apreendia o necessário enquanto anotava. No final do curso, quem ganhou a tal plaquinha de melhor da turma foi outra pessoa. Eu sei que as minhas notas eram melhores. Nunca contestei porque achava ela mais dedicada do que eu. Ela estudava e eu não. Eu contestava professores quando discordava. Ela nunca soube que eu sabia. Não sei se ela tinha consciência de ser a segunda. No início da pandemia eu entrei para o doutorado. Com todos os problemas da situação, eu sendo autônoma, cuidando da mãe idosa (com meus irmãos), ficou difícil. Tive Burnout. Tive pânico. Então um dia eu parei e me perguntei para que eu estava fazendo aquilo. Sei que não vai mudar quase nada em minha situação profissional ou financeira. Nem bolsa eu recebo. Então qual o problema de não ser mais a primeira? As caixas nos destroem!
tive meu diagnóstico de AH quando criança, e nunca tinha ouvido ninguém falar sobre o tópico. sempre fui alvo de bullying na escola por conta disso, justamente quando não atingia as expectativas dos outros colegas. obrigada por falar sobre isso
Esse negócio do AH/SD é absurdamente comum na área de exatas tbm. Formei em engenharia civil e posso afirmar q +- metade das pessoas la tinham isso e mais algum outro transtorno. Mas a gente começou a apanhar lá mesmo pq éramos o prodigio na escola e dps tiravamos 1 nas provas de cálculo. Isso sem falar da quantidade de s*icídi0 q tinha la. E na parte de matemática e física era ainda pior a situação
A insegurança é o que mais pega. Principalmente se você recebe o laudo na infância. Você cresce confiante, mas quando a demanda adulta chega, o choque vem e você desaba. E você se nega. "como pode alguem inteligente fracassar assim?" Você nega a inteligência, sua personalidade e até existência. Como se vivesse num efeito Dunning-Kruguer. Leva tempo e terapia pra entender que não somos um erro. Mas acho que a realidade dói ainda mais sabe. Embora o peso saia das nossas costas, vemos a avalanche do mundo a nossa volta.
Eu tive gastrite Nervosa e dermatite seborreica com 10 anos. Eu fazia aulas extra curriculares praticamente todos os dias da semana. Primeiro baque foi quando eu entrei no IFSP e simplesmente eu me tornei burro de um dia pro outro. Daí pra frente foi só pra trás. Até hoje eu não tenho uma graduação. 10 anos atrás eu passei alguns anos morando de favor porque eu simplesmente não conseguia me firmar em nenhum trabalho e tudo me deixava infeliz. Por algum motivo aleatório do universo eu acabei não dando ruim e ainda bem que hoje eu consegui me estabilizar, coincidentemente depois que eu comecei a fazer terapia aos 30 anos onde eu peguei metade da minha grana de estagiário pra não ficar maluco de novo.
Muito obrigada por esse vídeo. Apresentei meu relato de estágio ontem. Foi uma tortura. Por várias vezes pensei em largar a faculdade. Seria terceira vez. A primeira em 2007, no TCC de Educação, pq o orientador desorientava e a, a todo custo, queria que mudasse o tema. A segunda, no 6 período antes dos estágios. Dessa vez faço um esforço para entender pq tem sido tão difícil. Tuas falas, tua identificação, reverberou aqui.
Procurei o canal dela, mas parece que ela não é ativa aqui nessas terras do RU-vid, só vi um dela falando em libras, uma graça. precisamos dela não pela sua excepcionalidade, mas por ser mais uma de nós.
Como alguém que tem AHSD, e trabalha na academia, é assustador e ao mesmo reconfortante o quanto que a gente se enxerga nesses dois vídeos. Muito obrigado Tio e menina do vídeo (desculpa não sei seu nome), esses vídeos são muito importantes para não nos sentirmos sozinhos
N sou TEA, nem AD/SH mas tenho tdah e algumas coisas bateram em mim igual kk, principalmente na época de escola (ainda to na faculdade). E cálculo é real uma máquina de trucidar sem propósito nenhum apenas na maldade
Tio, vendo teu conteúdo, notei que provavelmente tenho esse bagulho tbm, além do tdah e de sabe-se lá mais o quê. O lance de neuroavaliação é meio capenga qdo o paciente tem deficiência visual, por motivos meio óbvios: a gente não tem como fazer váriol testes. Fiz duas faculs e uma pós ao mesmo tempo, mas, no tcc, disseram que eu tinha feito uma tese de mestrado, que "não precisava de tudo aquilo". O povo se matava pra fazer um capítulo, eu produzia 4 numa sentada, mas era obrigada a pensar a ritmo de tartaruga artítrica. Pra no final ouvir que "eu era um exemplo de superação" por ter terminado um curso, mesmo dv. Tipo, eu tava era fazendo 3 cursos! E a única coisa que eu superei ali, foi minha vontade de sair correndo, porque aquilo tudo estava muito abaixo da minha capacidade, não acima. Eu sei que parece estrelismo, mas dói passar anos pensando muito abaixo da capacidade. É como se você fosse obrigado a falar soletrando, não articulando. É preciso muita humildade pra conviver em sociedade tendo uma deficiência importante e neurodivergência.
Bah, muito obrigado por esse conteúdo, tio. Chorei aqui. Estou ainda fazendo a avaliação neuropsicológica, mas AHSD é quase certo que sim. E estou percebendo que isso me afetou muito durante toda a vida. Tenho 34 anos e comecei a fazer terapia pelo SAMECA ano passado depois de muita propaganda de vocês da Soberana e um empurrão da minha namorada na época. Estou gostando muito e tenho descoberto muito sobre mim. E ao mesmo tempo descobrindo que tem muito a desenterrar e descobrir. Um beijo no teu coração, João. Muito obrigado.
Eu tenho tido uma ansiedade por antecedência f*da quanto aos editais culturais (eu sou produtor), porque - modéstia às favas - eu sei que passo. E VAI QUE eu me inscreva em 4, entre nos 4, aí vou ter que escolher qual projeto realizar, senão vou acabar tendo burnout. Da última vez que isso aconteceu, eu resolvi não me inscrever em p*rra nenhuma só pra ficar tranquilo psicologicamente
Eu assisti, gostei e compartilhei com um sobrinho que está entrando para a federal. Toda vez que eu vejo alguma coisa relacionada ao quadro que o luciano huck tem no programa com crianças com altas habilidades eu lembro do tio.
João Carvalho é muito inteligente e leva um tempo para entrar nessa mesma sintonia, o cara destacou-se desde a época da comédia Satirismo. Enfim, não existe o certo e ser bem sucedido. É só lixo do capitalismo. Cada pessoa feliz do seu jeito e nunca ficando sozinha, buscando acolhimento, pessoas que podem desenvolver um diálogo mais construtivo, o apoio e a educação da sociedade para mostrar as diversidades. Conteúdo maravilhoso!
36:25 Passei por isso agora pouco na Monografia pro curso de Direito. Disseram que estava "ótimo mas que tem história demais, muito sociológico, tem que ser mais jurídico" e eu tipo "m- mas a gente tem História e Sociologia do Direito na faculdade"... Resultado: tive que meter um monte de artigos para deixar mais "formalmente jurídico". É ridícula essa falta de aceitação de interdisciplinariedade 😅
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Eu tava na metade do comentário da 5ª série quando o Tio mandou me segurar ;-;
Aquele momento que vc esquece que o João tava falando dele, esse negócio dos primos me pegou legal! 18 minutos de vídeo e eu tava rindo com o olho marejado num misto de identificação e epifania! Ainda não fui atrás do laudo e me culpo todo dia por estar deixando de lado a documentação...
Eu aprendi a pensar usando Cálculo, mas também sou neurodivergente. Filosofia Natural me levou ao materialismo dialético através da Dinâmica Não Linear.
9:02 minha historia é o contrário, eu era a criança problema que virou o adulto talentoso. Quando era criança eu era o que não ficava em sala de aula pq era um tédio e não via sentido naquilo, as escolas vendo que eu não fazia as atividades, invés de aumentar a dificuldade, baixavam e isso só piorava tudo. Acabei largando o colégio com 13 anos numa quarta série. Nesse meio tempo afastado da escola fiz cursinho de inglês, ficando fluente em dois anos e aprendi a programar por conta (sempre tive hiperfoco em computação). Com 15 coloquei na cabeça que queria fazer ciência da computação e terminei o ensino fundamental por eja (uma vez tendo um objetivo foi fácil tolerar a escola), depois fiz um ano e meio de ensino médio, enchi o saco, larguei e terminei por prova. Eu só me dei bem no ensino formal na faculdade, cursei engenharia da computação, fiz ciências sem fronteiras na Inglaterra e depois fiz mestrado e doutorado em microeletrônica. Hoje consegui um emprego como pesquisador numa universidade inglesa num projeto em cooperação com uma fábrica de semi condutores, me mudei pra cá com um visto Global Talents.
Mas sim, megazord da Neuro divergência pega hard. Tem dias que simplesmente não tenho energia pra sair de casa, conseguir me organizar pra fazer as atividades que considero mais maçantes (como escrita) ainda mais quando não tô motivado é extremamente desgastante. As vezes só um deadline pra me fazer conseguir escrever tudo na noite anterior (foi assim com minha tese, que escrevi dois capítulos em uma noite virado em café e ritalina). Também nunca consegui namorar, não tenho dificuldade de fazer amigos, ainda mais onde existe interesses em comum, mas tenho de levar relacionamentos a diante.
Todos os fins de semana com as pessoas da minha família me trazendo testes de QI de revista e ficando "NOSSA, COMO ELE É INTELIGENTE!!", e eu totalmente frustrado pq não conseguia copiar o texto que a professora estava passando no quadro antes dela apagar.
34:30 na iniciação científica, 2º ano da graduação em Letras, eu acidentalmente escrevi um artigo sobre um tema inédito, e uma das minhas colegas da pesquisa, que é especialista na área, me disse que aquela era a minha dissertação de mestrado, tava pronta.
Trabalho em uma universidade pública, servidora não docente. Infelizmente a todos... Apesar de haver lei obrigando inclusão e assistência, são poucos os colegas docente que efetivamente se preocupam em se atualizar. Os mais novos estão lidando com um combo de iniciação, excesso de trabalho das aulas e comissões que os mais velhos não querem participar. É absurdo sobre absurdo, e talentos não dando conta de muitas vezes conseguir sua formação básica porque lhes falta o básico para (sobre)viver em uma cidade cara e violenta... E enquanto isso, falta o básico na formação, que é colocar o ensino de libras e de educação especial nas licenciaturas, como acontece em muitas instituições particulares. Continue dando voz sim para os AH'S e todos nós neuro diverges. Essa discussão tem que fazer parte de TODOS os ambientes educacionais, e não só no ensino básico! Abraços camarada! 💪🏾♥️
Vou contar um exemplo que eu vivi na minha segunda graduação (Análise de Sistemas): um certo professor de Introdução ao Hardware, que se aposentou há pouco, foi de longe um doa piores professores que eu tive o desprazer de ter aula na vida. O cara jogava a matéria, reclamava se vc chegasse atrasado e, ainda por cima, jogava uma prova que nem o Tanderbaum conseguira fazer, de tanta coisa que tinha (e o método dele era qualquer coisa). Reprovei duas vezes nele e ainda estou pensando se eu ainda vou fazer de novo essa matéria nesse semestre ou se vou adiar ainda mais (agora é com outro professor, mas ainda tenho que curar minhas feridas dessa matéria).
Cara eu peguei uma gastrite tao fudida na epoca do vestibular que eu pedi pelo amor de deus pra trocar de escola. Ninguém entendeu nada, pq eu tava bem cotado pra medicina e tal. Mano, eu nao tankei, virei vagabundo por uns dois anos. Sorte q a minha família me apoiou (em partes) e me colocaram na terapia. Foi de longe a pior época da minha vida
Cara, pior que estou em uma situação idêntica. Na escola eu era o mais cotado para passar em medicina, algo que virou um hiperfoco e mais nada além disso. Sempre aprendendo fácil, nunca se esforçando, quebrando a cara e agora parado e perdido nos pensamentos. Alguma dica?
Me identifiquei demais Como engenheiro de computação, nunca usei cálculo, física ou álgebra linear, mas tive que passar por esse ciclo todo de metologia horrível O pior foi que para cálculo 3, eu fiz com um professor excelente (Possani, pessoa maravilhosa). Foi ótimo, mas esse vislumbre de que era possível esse ensino ser diferente foi doído também
Se os médicos tivessem o mesmo orgulho que os professores que gostam de reprovar. O CFM diria que é autonomia médico paciente. Procurem o que essa organização de classe dizia em 2020.
