A Edenilde acredita muito no poder da amizade. E foi uma amizade verdadeira que deu a ela o melhor presente de sua vida, do qual ela sempre vai carregar no coração.
Nascida numa cidadezinha chamada Curaçá, na Bahia, Edenilde foi adotada com cinco meses de idade, mas sua mãe biológica não contou para a mãe adotiva que a bebê tinha uma perninha menor que a outra.
Quando começou a andar, sua mãe e seu avô notaram que ela mancava bastante, mas infelizmente não tinham muito o que fazer por falta de condições financeiras. A deficiência física de Edenilde não atrapalhou (muito) sua infância.
Em 1973, Edenilde, então com 25 anos, emigra pra São Paulo, como muitos nordestinos, atrás de uma vida melhor. Sua tia, que a acolhe em casa, logo lhe aconselha a procurar um ortopedista para olhar sua perna.
No hospital, a mocinha descobre que sua bacia foi quebrada logo que ela nasceu e, por isso, jamais poderia gerar um filho.
Nesse momento, o mundo de Edê desaba. Mas como uma boa nordestina, ela se reergue com toda a força e continua sua vida simples e honesta.
Com o tempo, Edenilde vai conhecendo e fazendo muitas amizades em São Paulo. Anos depois da notícia que mudaria sua vida, um casal prestes a se casar, em especial, se torna muito amigo dela. A baiana se aproxima muito da noiva e se tornam melhores amigas.
Certo dia, próximo do casamento, Edenilde conta para essa amiga que não pode ter filhos, mas que torce muito para ela ter filhos logo e lhe dá um presente: uma camiseta com um bebê estampado.
Ela pede para sua amiga vestir a camiseta só quando descobrir que está grávida. Esse seria o sinal para contar à Edê que viria um bebê logo, logo.
No início de 1994, essa amiga descobre que está grávida e vai contar à Edenilde vestindo a camiseta que ganhara. Foi uma festa!
Em maio do mesmo ano, Edenilde havia feito aniversário e sua amiga diz que esqueceu de comprar seu presente, mas que estava indo fazer um exame de ultrassom e a convidou para ir junto, para depois irem comprar o presente de aniversário.
Mal sabia Edenilde que naquele dia era receberia o melhor presente da vida dela!
Em conluio com a médica que a atendia, sua amiga chamou Edê para participar do ultrassom e ouvir, pela primeira vez na sua vida, o coração de um bebê bater dentro da barriga da mãe.
A partir desse momento, Edenilde cria laços não só com os pais, mas também com o bebê, que após 25 anos, a convida para contar essa história aqui no ter.a.pia.
A melhor amiga da Edenilde é Maria Cristina Crosta, mãe do Alexandre Simone (um dos criadores do ter.a.pia). Era dele o coração que batia há 25 anos como presente para Edê, que até hoje se emociona quando lembra desse episódio.
Aliás, a Cris também já contou uma grande história de amizade aqui no canal: • Foi ela quem me adotou...
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21 авг 2024