De fato. Fui a única filha mulher e me sentia sufocada por minha mãe. Era um excesso de cuidado e proteção. Eu sentia um desejo enorme de liberdade e amava ficar sozinha. Eu sentia muito cansaço por ficar o tempo todo tentando agrada-la.
Nossa, sim! Me identifiquei muito com esse relato, principalmente no período da minha infância, onde minha mãe se demonstrava muito cuidadosa e controladora. Era tanto cuidado e medo de que algo acontecesse que me sufocava porque eu não podia fazer as coisas que queria, hoje compreendo as dores dela e a amo muito, mas houve muitas privações dos meu desejos e eu o tempo todo tentando agradar, não só ela. Me sentia recompensada, mas era cansativo.
O seu GRANDE PROBLEMA é ser estudioso, dedicado aos seus alunos e alunas, falar de forma clara e ser acessível. Acredito que para muitos que se dizem psicanalista, isso é um ABSURDO! Tem que falar difícil, não ser acessível e precisa ser arrogante, putz! Grande Saulo Durso, como já disse antes, você é Phoddá, inspirador e excelente professor! Você nos ajuda muito com o seu conhecimento a tenção. Parabéns!!!
excelente! quanto mais vejo os seus vídeos, mais me convenço de que é bom nós, os analisados, entendermos um básico da área, como uma educação mesmo. O assunto precisa ser popularizado. Parabéns!
As vezes a gnt vê nos vídeos de psicólogos as pessoas falando de uma forma "leve", passeando pelos temas com um aparente descompromisso...mas na pratica não é assim, na pratica , a escolha do título do livro O Inferno do Dever não é por acaso: é realmente um inferno , pessoas se dilaceram, têm sua vida escoada pelo ralo, se perdem no labirinto do minotauro sem chance de encontrar o fio de Ariadne. É terrível, garanto-lhes.
Cada um só pode falar de seu próprio ponto de vista... Cada um tem seu inferno particular, impenetrável e intransferível. Isto também se aplica ao profissional da área da saúde mental, que só pode falar pelo que viveu, estudou e presenciou na clínica.
Ainda que psicanalista e com admiração a Lacan, tenho muita dificuldade para entendê-lo. Agradeço pelos seus vídeos, pela riqueza e claro, parabenizo por nos trazer tanta teoria de forma leve .
Obsessiva aqui te acompanhando! 😂 Saulo, sou paciente de psicanálise e vi em algum lugar que obsessivos atrapalham suas próprias análises ao tentarem se auto analisarem. Isso é verdade? Porque eu faço isso direto! 😂
Eu tb. Inclusive queria participar do grupo de estudo sobre obsessivos. Mas acho que é so mais uma maneira de colocar mais coisa na agenda pra tentar fugir de uma suposta escravidão a um desejo alheio 😅
Interessante. Passei a me interessar por psicanálise há um bom tempo atrás, como um curioso. A relação com a mãe é muito determinante na neurose obsessiva, pelo menos é a tese do livro O Inferno do Dever, q é uma obra de referência sobre o tema. Aqui mesmo no RU-vid tem coisa boa sobre a neurose obsessiva, desde um filme baseado no caso O Homem dos Ratos, passando por vídeos de profissionais como Cristian Dunker, Maria Tereza Cristina, dentre outros. Dizem q o obsessivo é refratário à análise e q não é certeza q poderá acontecer a transferência. Nós obsessivos podemos ser extremamente inteligentes e cultos . Nesse sentido , talvez quanto mais informados, quanto mais conhecedores do tema, quanto mais livros lidos, aulas assistidas , maior é o perigo de nos apresentarmos mais onipotentes e mais refratários à análise
Nossa sim! Inclusive em vários momentos da terapia já me peguei racionalizando demais, questionando demais sobre o que era tal e tal coisa. Inclusive já soltei um “ah, não vou nem me aprofundar nesse pensamento e pesquisar pq vc me conhece kkkk” fui entendendo que eu pesquisar as coisas nem sempre era bom na terapia, principalmente por não ser profissional da área, podemos acabar colhendo muitas informações e interpretando de forma equivoca, sem analisar de fato e hoje em dia tem muita informação ruim… já tive um tempo que fui viciada nisso, em pesquisar, seguia muitos psicólogos pra tentar resolver minha questões enquanto ainda não estava em terapia pq achava que ia piorar se eu não me tratasse kkkk não preciso nem comentar que foi o meu período mais turbulento né? Como é que você consegue resolver uma questão sua cutucando a ferida diretamente sem o devido preparo? Difícil. Estou a uns 2 meses sem ir na terapia direto como de costume por motivos financeiros, e sinto uma piora desse sintoma voltando de novo, de eu tentando lidar com essas questões sozinhas e pesquisando abordagens que só cabe ao analista estar ciente e nós como analisado na grande maioria das vezes ser leigos no assunto ajuda mais no nosso processo! Tento sempre me lembrar de que meu papel como paciente é ser analisada e entregar pra analista o dever de analisar. As vezes acabo falhando, mas já me ajudou muito a evitar pesquisar sobre coisas que provavelmente me traria uma futura questão por não ter o preparo para lidar (o de um profissional). De toda forma, se entregar a esse papel de ser analisado exige confiança e coragem. As vezes é difícil confiar.
