Uma coisa que me veio a cabeça foi como museus de arte estavam cheios de mulheres representadas (por homens, é claro), com seu corpos expostos em grande parte das vezes, e em contrapartida não vemos tantos homens e menos ainda com corpos à mostra. E se para Beauvoir a mulher era esse outro, o segundo sexo, Djamila fala da mulher negra como o outro do outro. O que me provoca muitos questionamentos desconfortáveis.
Excelente vídeo! O único ponto em que eu divirjo é na intenção da Marie-Guillemine Benoist. Eu acredito que, secretamente, ela nutria sentimentos revolucionários. Digo isso pelo caráter progressista e até polêmico das obras dela, o retrato da Madeleine inclusive. Acho que ela foi forçada a se submeter à restauração por causa do marido, e que o fez a contragosto, assim como o abandono de sua carreira. Enfim, apenas um ponto para reflexão. Parabéns pelo conteúdo! Ganhou mais um inscrito e fã.