É difícil ser feliz numa realidade com estímulos em excesso, que pode gerar desconforto inclusive em pessoas sensatas quando elas optam por parar por um tempo. A lógica produtiva transforma qualquer um em objeto, por mais que se obtenha lucro no processo. Luxo hoje é conseguir viver sem pressa.
@@varleysilva7617 acredito que eu entendo a sua posição, mas sinceramente não sei dizer qual seria o pior, saber ou não saber, ter esperança ou não tê-la. Na tradição cristã, à esperança é algo bom pois há uma redenção no final, na mitologia grega quando Pandora conseguiu “segurar” a esperança dentro da caixa que estava cheia de todas desgraças, a esperança talvez seria a pior de todas as desgraças pois te leva a crer numa redenção que nunca chegará. Me faz lembrar de um trecho do livro “O Cândido” de Voltaire que diz “Quis matar-me uma centena de vezes, mas ainda amava a vida. Essa fraqueza ridícula talvez seja uma das nossas inclinações mais funestas. Pois há algo mais imbecil do que querer carregar continuamente um fardo que sempre queremos jogar ao chão?" Talvez “certo” estava Cioran quando disse “Todos os seres são infelizes; mas quantos o sabem?”
Esses dias eu estava conversando com um amiga sobre as diferenças entre a infância de hoje (anos 2020) e aquela que tivemos na virada dos anos 70 para 80. Falei que para mim, a nossa época era muito melhor, e dei meus argumentos comparando com a infância atual. Ela me respondeu algo interessante. Para nós fica fácil estabelecermos essa comparação. Vivemos um estilo de vida na infância. Hoje é outro, muito diferente. As crianças de hoje em dia não passaram por aquilo. O que elas vivem se trata da única realidade que conhecem. Elas não tem como estabelecer comparações. Elas são felizes. O que eu penso é que a cada etapa da evolução do homem e da sociedade, as expectativas mudam e vêm aumentado década a década a um nível insustentável. Antes as pessoas eram felizes fazendo as festas de casamento na garagem de casa, com a comida feita pela própria família. Hoje, se não for em uma chácara "instagramável" e a lua de mel em uma praia igualmente "instagramável", não tá bom. Quanto maior a expectativa criada X a realidade vivida, maior a sensação, ou de realização pessoal, ou de angústia, frustração e infelicidade.
Exatamente! Sua amiga pegou num ponto nevrálgico. Também noto que as crianças são felizes hoje, tem menos privações do que nós que nascemos antes dos anos 2000, de uma certa forma nossa infância foi mais simples, mas menos próspera e com mais dificuldades, as crianças de hoje não precisam tolerar tantas coisas, e não sabem o que era o antes de nascerem. Tudo se desenvolve, isso é bom por um lado, mas péssimo por outro, vide instagram e cia.
Poisé, por um lado é totalmente injusto a comparação, por outro lado se perdeu aquele ócio e maior singeleza da infância de antigamente. Hoje as crianças estão sempre "ligadas" em algo e não tem aquele ócio que nos forçava inventar e experimentar coisas. Por outro lado, acredito que hoje se lida melhor com informação, tem a questão da tolerância também.... Sei lá, é difícil julgar.
Eu sempre digo que o Pondé é um filósofo pé no chão, não flutua muito nas idéias... Sempre segue nas linhas da realidade e fatos cotidianos. Ao meu ver, é uma característica dele, não que os outos como Karnal e Cortella (que são incríveis) sejam ruins ou alucinados, NÃO! Negativo, eles também são duma inteligência indescritível, mas o Pondé é o único que é mais reto e direto, fala duma forma que o povão entende kkk
Clóvis, te apresenta a filosofia e te explica com o cotidiano e por fim ele abre o campo para o pensar. Na minha opinião o melhor professor entre todos, um verdadeiro mestre na arte de ensinar.
@@alecholland1685 lógico que não ,discordaria de vc que está fazendo comparação desnecessária,Ponde e de longe o mais realista ,com os fatos do Brasil atual.
As pessoas antigamente não viviam nessa pressão neurótica de ter sucesso, de "ser alguém na vida", não existia a loucura virtual dos dias de hoje. Tudo bem que nenhuma época é impecável, cada tempo tem seu caos. Eu não diria que felizes, mas tenho a sensação de que o mundo antigamente era menos competitivo, menos paranóico , menos estressante. A modernidade trouxe seus bens e seus males. É complicado.
Verdade, também penso que as pessoas antes eram mais genuínas, e se aceitava sua condição natural de vida. Quem era bonito era bonito, quem era feio era feio, quem era rico era rico, inteligente, burro, forte, fraco, e por aí vai. Hoje, que se por um lado, temos informação e tecnologia pra nos transformados, por outro lado, o sarrafo de satisfação foi lá pra cima, e as pessoas estão toda hora procurando por algo, "produzindo". Seja trabalhando, indo pra rolê, viajando, malhando, fazer mais cursos, não existe mais a calmaria do sentimento de "as coisas são como elas são" somente.
Vejo que a RESILIÊNCIA era muito maior antigamente. Isso não é sinônimo de felicidade, mas apenas de "não-infelicidade", na medida em que se comrpeendia de uma forma muito mais orgânica que o mundo não está aí para satisfazer os nossos caprichos. Esta ausência de fibra moral foi sendo perdida, em parte, por um aumento do bem-estar social até uma grande escala. Hoje o que muitos consideram "menos que o mínimo" seria considerado "um privilégio" há poucas décadas atrás (vide saneamento básico em certos locais, acesso a informação em tempo real de acontecimentos do outro lado do globo, acesso a medicamentos via saúde pública, etc.,). Por conta disto, desta espécie de "não-infelicidade" de outrora, é que se perpetue a perspectiva romântica da "era de Ouro" sempre atrelada ao "antes". Em suma, antigamente a dignidade para consigo era mais presente, o vitimismo e a infantilização eram mais perceptíveis enquanto fraquezas morais que são.
As pessoas antigamente eram mais realistas e portanto mais felizes. Tenho 45 anos e desde criança ouvia uma propaganda Romântica de que o mundo era algo bom de se viver e que o céu era o limite, uma filosofia existencialista Sartriana que afirmava a existência precede a essência já impregnava os programas de televisão, como por exemplo a série " barrados no baile" onde todo mundo era rico, bonito e legal, e poderiam ser o que quisessem ser.Esse tipo de coisa povoava meu imaginário . Quando me deparei com o mundo concreto " res do chão" percebi que tudo que me foi " vendido era falso", percebi na prática que todo efeito decorre de uma causa, que eu tinha limitações intransponíveis e que eu era apenas mais um na multidão Então a minha conclusão é: As pessoas antigamente eram mais felizes porque não se decepcionaram com fantasias.
Eu acho que as pessoas não estão felizes nunca. Mas percebo que quanto mais as nossas necessidades básicas todas estão satisfeitas, passa pras necessidades emocionais, e aí vem a infelicidade que não tem jeito!
O que piorou é que hoje existem vizinhos festeiros e crianças na rua então isso deixa qualquer um triste. Por outro lado existe anestesia pra arrancar um dente, isso me deixa feliz.
Eu moro em uma cidade pequena, no interior de MS, e não sinto a mínima vontade de ir para um grande centro urbano. Aqui, os números de violências são baixíssimos, meu trabalho fica a 5 min. de moto. As grandes cidades têm suas vantagens, é claro, mas, se for pra ser pobre, prefiro ficar no interior mesmo.
@@israelcaetano Primeiramente, postei a frase com conexão a resposta que o professor deu, quando ele diz “não dá para dizer se as pessoas eram mais felizes no passado, que parâmetro? Que noção de felicidade vc que dizer?” Pessoalmente quando se trata de felicidade, na minha opinião (que não é absoluta, é baseada unicamente nas minhas experiências e perspectivas) “certo” estava Cioran quando disse “Todos os seres são infelizes; mas quantos o sabem?”, e essa foi sua opinião baseadas nas experiências e perspectivas que ele teve, e imagino que muitos leem essa frase e veementemente discordam dela, pois se dizem muitos felizes em suas vidas. Secundariamente, acredito que a essência da frase não é necessariamente afirmar de forma categórica uma “certeza absoluta”, é justamente levar o pensamento a indagar-se sobre TUDO aquilo que temos como certo, verdadeiro, “real” que se baseiam em nossas limitadas percepções. Vale ressaltar que Marco Aurélio viveu no século 2 DC, naquela época não existia o método científico como conhecemos hj, existia a “filosofia natural” que conhecia quase nada, se comparado com hj. Talvez se ele fosse nosso contemporâneo, ele não teria incluído a palavra “tudo” em seu pensamento, visto que a ciência tem suas insuspeições, atrevo-me a dizer “opiniões factuais”, tais como a Terra não é plana, a Terra não é o centro de tudo etc mas ainda sim, em dado momento, dentro do contexto histórico, a opinião 1000 anos atrás era outro, pois em suas percepções/perspectivas/limitações não permitiam a ter uma opinião diferente. Quem pode dizer quais das “opniões factuais” da ciência se manterão de pé nos próximos 1000 anos, visto que a perspectiva terá sido alterada, talvez a hipótese dos multiversos ou a teoria das cordas (String Theory) será provada. Mas “enfin”, essa é só minha opinião, baseada nas minhas perspectivas, em tudo que meu “eu”/cérebro conseguiu até o momento, mais ou menos, entender.
Me lembro da adolescência nos anos 90, aniversário de um Tio no interior. Regada a churrasco e bebidas alcoólicas. Não existia smartphone, internet acessível. Era engraçado ser preconceituoso, o entretenimento eram as pessoas e as relações. Eu peguei vinho escondido, fiquei bêbado. Fui deitar cedo e acabei transando com prima de segundo grau, 5 anos mais velha que está mais bêbada. Outro dia fui em uma festa de família 2022, molecada fumando narguilé, falando palavrão,sensualizando som de Anitta em uma roda todos com celular postando nas redes. E se sentem os desbravadores, ficam alterados e começam a brigar. Antigamente a gente queria ser bom, mas nem sempre conseguia. Hoje as pessoas acha que ser bom é ultrapassado, e quase sempre são infelizes.
Antigamente a virtude estava acompanhada de um perfil reservado, comedido. Hoje tanto virtude quanto ruindade são expostos e exacerbados pra agitar algoritmo e produzir engajamento.
“Era engraçado ser preconceituoso”, que frase, mano. A gente é da época que no zorra total tinha a esquete do “isso é uma bichona !!” e todo mundo caía na risada. As coisas estão mudando tão rápido que a gente ainda não sabe lidar com o novo. Qual o limite ? O que é “brincadeira” e o que já vira “preconceito” ? Pra galera mais da antiga, isso acaba ficando um pouco vago.. muitas pessoas n levam em consideração o período histórico que vivemos e o quanto isso pode ter nos influenciado.
Há 43 anos eu fiz a primeira série aqui na cidade de Carapicuíba. Às aulas eram dadas em barracões improvisados. Quando chovia forte o telhado parecia um chuveiro. Sem contar com a enxurrada de barro que havia pouco à frente da sala de aula. É. Acho que melhoramos um pouco.
Tenho 26 anos de idade, na minha experiência pessoal, posso dizer que existe um antes e depois da década de 2010. Depois dessa data, me cadastrei em MSN, Skype, Facebook e Twitter...Antes de 2010 era aquela "felicidade nostálgica", mas na real queria ter a facilidade tecnológica atual. Já, nesta década de 2020, com Instagram, entre outras, somos "bombardeados por esse monte de merda" das redes sociais associadas a engajamento. Pra quem usa modo gratuito, tem o tempo vendido pra anunciante. E, da parte dos algoritmos, eles mostram conteúdo que você não gosta, usa nossas emoções, inclusive as negativas para obter engajamento. Pondé fala de maneira certeira e realista o que sentimos atualmente. Entreranto, talvez sem o bombardeio de conteúdo, não seria facilmente notificado sobre este em tela 🤔
As pessoas sempre têm essa ideia. Mas eu penso que devemos nos focar no presente, não ficar olhando para o retrovisor ou projetar nada para o futuro, e fazer a nossa felicidade, com o que temos hoje e agora. Afinal felicidade é um conceito que pode ser diferente para cada um de nós.
Lembro de uma cena de "Downton Abbey" em que o Lord Grantham aconselha uma de suas filhas a não ir ao mercado porque o trânsito estava demais: quatro carros.
Erroneamente associamos conforto com felicidade. Ou o que é mais errado ainda associar alegria, divertimento com felicidade. Mas felicidade não se acha, não se busca, não se encontra. Felicidade se constrói. Pense num tempo na sua vida passado em que você foi realmente feliz. Com certeza será um tempo em que você estava dando duro, trabalhando, correndo atrás de seus sonhos e tinha pouco tempo pra pensar. Felicidade é o caminho não a chegada.
a impressão que eu tenho é que o mundo tem mudado rápido demais e estamos expostos a muita informação difusa, isso faz as pessoas se lembrarem de tempos que tudo parecia mais calmo para elas, seja qual tempo for esse e consequentemente achar que eram mais felizes antes
Qt mais simples é a vida mais feliz é a pessoa , se vc tem onde morar e um trabalho que te sustenta , já está de bom tamanho , o resto é vaidade .
Год назад
Claro que agora as pessoas são bem mais felizes, pois estamos na Era Digital e ficou muuuito mais simples de ganhar grana por exemplo e grana trás sim felicidade, hj não precisamos mais trabalhar de empregado e nem igual um condenado pra ganhar dinheiro como era antes sem a Internet, hoje podemos trabalhar para nós mesmos agora com a Internet e ganhamos $600, $800, $1000 no dia apenas investindo e no conforto de casa e em apenas 1 ou 2 horinhas na frente do PC fazendo investimentos, então...é incomparável 🙌🏼🙌🏼🙌🏼🙌🏼
Pondé é um grande filósofo brasileiro, totalmente racional e realista! Até porque a felicidade segundo a sociedade atual só é adquirida se a pessoa trabalhar! Como se o trabalho significasse o homem!
Felizes eu não sei. Mas o que eu asseguro é que elas eram mais conectadas pessoalmente. O advento da tecnologia proporcionou alternativas para estabelecer comunicação, e muito disso tem estimulado que as pessoas se comuniquem através das redes sociais, ao invés de fazer como outrora, que era pessoalmente. Estamos vendo maiores índices de depressão que afetam majoritariamente os jovens, e muito disso possa ter ligação com o uso das redes sociais (muitas pessoas por ver o sucesso alheio dos outros geram um sentimento de inconformidade, e desprezo pela sua própria vida). Antigamente as pessoas se contentavam com coisas simples, hoje as pessoas anseiam pelo luxo, da aspiração de querer mais. Hoje em dia riqueza virou sinônimo de felicidade, e como nem todos tem o prestígio de desfrutar dessa riqueza, estão mergulhados em uma infelicidade e insatisfação pela vida.
Como alguém que só resolve as coisas no olho-no-olho (sempre detestei telefone que dirá redes sociais) me sinto estranhamente deslocado quando converso com o pessoal jovem: a cabeça sempre baixa, o celular sempre interrompendo, a incapacidade de focar no assunto e aquela cara de paisagem de quem nunca está verdadeiramente aqui-e-agora. Minha impressão é que estou falando com aliens. A impressão deles deve ser a de conversar com um dinossauro hehehe
Só pela pergunta já questionei 2 coisas que o Pondé colocou no vídeo: O que é ser feliz? Hoje você tem acesso praticamente ilimitado à informações. Da mesma forma que tem muita merda, tem MUITA informação. Agora temos o Chat.openai que você faz uma pergunta e ele compila respostas e você pode seguir perguntando e aprendendo ao invés de, por exemplo, gastar horas no google ou fóruns ou tendo que ir ao centro cultural ou caçar aquele professor da USP especialista no assunto. Essa é uma era de ouro para quem sabe aproveitar. Fico imaginando como era estudar programação em 1990, ou você tinha amigos, pais ou etc que te colocavam em contato com as pessoas e livros ou esquece. Hoje em dia você liga o RU-vid e em algumas horas já rascunha alguma coisa. Me lembro de um trompetista que me contou que quando era jovem marcava com um trompetista do teatro municipal e tinha que atravessar a cidade de onibus E torcer para não ter aparecido um cachê, pois ai o professor ia para o cachê e ele teria ido à toa (não tinha celular né?). Essa era tem MUITOS problemas e grande parte deles é o excesso de merda, mas se você tem foco e sabe fugir da merda é uma era com um potêncial de aprendizado absurdos! Quantas coisas da minha infância que "perdi" e hoje você cava um pouquinho no google e acha. 90, 80 e etc eram assim, ou você agarrava ou perdia pra sempre, hoje se você der uma garimpada você acha de novo.
Tenho certeza que sim, vida era mais simples antes, acima de tudo pela enchente de informação que acaba gerando desconforto, incerteza e até mesmo medo, somado a vida sedentária de hoje, resultando em pessoas amarguradas tentando mostrar no Instagram uma vida inexistente no mundo real para "ficar atrais" das outras pessoas que também fazem o mesmo, num ciclo compulsivo depresivo. Seria bom estudo sobre isso: saber se deixar redes sociais faz bem a saúde física e mental.
Não na idade média ou antes na minha opinião, mas no seculo XIX, XX e XXI eu penso que a média das pessoas é e era mais feliz. Quanto a elite socioeconômica da humanidade penso que eles se tornaram mais felizes do que nunca nos tempos atuais. Pra isso levo em conta a tecnologia, medicina, eletricidade, a alimentação e por aí vai pois é difícil ser feliz quando seu estômago está doendo por causa da fome
Para algumas pessoas sim, para as outras não, dependendo de parâmetros específicos. Acho que as novas gerações de uma forma geral vivem melhor, pois a sociedade aprende com as experiências boas ou não.
Acho que a felicidade é o agora que vivemos e fazemos, onde quer que possamos estar...o passado nos ensina para um futuro que devemos sempre nos preparar ...
Antigamente a vida era mais simples, as pessoas se contentavam com pouco, por isso eram mais felizes. Hoje o mundo é mais complexo, o nível de exigência da sociedade é enorme, então é difícil ver alguém realizado.
As pessoas eu não sei, sei de mim. E eu era mais feliz. Bem mais, diga-se de passagem. E tem outra: não me deixo ser oprimido pela ditadura da felicidade e fazer como milhões de pessoas fazem: colocar uma máscara e fingir para o mundo que é feliz, porque o mundo cobra que você seja.
Nunca na história a população em geral recebeu tanto estímulo para consumismo como é hoje, sendo assim, isso afeta a dopamina nas pessoas e reflete na felicidade.
Cresci em uma cidade muito pequena, morando em uma casa pequena e humilde, sem energia elétrica, só com a luz do candeeiro, etc. Resumindo: Me parece que as pessoas eram mais felizes, isso no final dos anos 90 para 2000. Hoje eu continuo morando na mesma cidade, que aumentou mais, se desenvolveu mais.
Talvez o mundo fosse menos acelerado do que é hoje e as pessoas tivessem mais tempo para o ócio e o diálogo, mas com toda certeza as possibilidades de ascenção social eram menores, a informação mais restritiva, a universidade não tão pública.
Acho que a grande contribuição do Pondé tem sido identificar alguns pontos sob os quais nossa sociedade de consumo pós-moderna foi construída: acho bastante preciso quando ele fala de marketing existencial e felicidade sem soar pedante...
Quem nunca provou do bom, o ruim é ótimo, no Brasil eu acredito que abriram a importação muito precossemente pq além de produtos ,veio agregado uma cultura do país EUA, então a criatividade foi deixada de lado e obrigação de ser e ter o melhor a nível de primeiro mundo fez com o nosso 3 mundo um grande NÔ Cego, e só se média felicidade por viver ,hoje só se mede se você obter,caso não, me sinto morto e infeliz .
Se as pessoas eram mais felizes antes era porque eram mais ignorantes, agora a gente tem toda a informação do mundo do porquê tudo tá uma merda e sempre foi
No meu ponto de vista, usamos palavras que são sinônimas das que realmente deveríamos usar. Por isso, quando vamos debater sobre algo não encontra-se parâmetros para definir tal coisa. A palavra não existe, simplesmente isso.
Há também aqueles que acreditam, categoricamente, que o passado era mais feliz e melhor que o presente: os reacionários. Os seus primos próximos, os revolucionários, idealizam a felicidade no porvir.
No meu caso específico sempre imaginei o seguinte. Se eu tivesse nascido ANTES da descoberta dos anestésicos provavelmente teria morrido muito cedo. Meus dentes sempre foram ruins e minha tolerância à dor é baixíssima. Por acaso, nasci depois da anestesia e o que teria sido um horror tornou-se apenas um aborrecimento A felicidade (ou o bem-estar), como tudo na vida, é uma grande loteria
Com toda certeza meus avôs e pais tiveram melhores oportunidades de prosperar, estudar e trabalhar com dignidade entre as decadas de 1935 a 1990, do que eu e meus irmãos, primos e sobrinhos tivemos entre 1990 a 2023. Vivemos em um mundo onde quanto mais pessoas PIOR é a qualidade de vida de uma sociedade, nenhum Governo fará milagre, mesmo que tivessemos o MELHOR economista do mundo a frente de todos os projetos, pelo simples fato da gigantesca desigaldade, logo no minimo seriam de 10 a 15 anos pra sairmos do buraco como fez a Coreia do Sul, mas como eu não acredito em Coelho da Páscoa, nem em Saci, oremos Senhores! (Cada um faça seu melhor que já está de bom tamanho).
Em partes isso era um dos motivos, a vida era mais simples, não tinha esgoto, antibiótico etc, isso daí é ruim se a gente for dizer ''prefere ter ou não esgoto'', óbvio que praticamente todo são dirá que prefere ter, eu também prefiro, mas o sofrimento e compreensão prática da impotência sobre algumas coisas faz ter mais maturidade e maior resistência a frustração, essas coisas hoje são pilares da infelicidade, não sei se antes o pessoal era mais feliz, talvez até sim, hoje está uma porra, a gente tem mais meios de contentamento, mas tem menos Deus, amizade, belas artes (embora eu ame poder ouvir e assistir coisas com tanta facilidade), enfim, isso é o que me parece, e isso é óbviamente um problema maior que a morte e ter uma foça em casa, foi um preço muito caro por todos esses bens, que de bens, são quase só materiais e estética. Com certeza da para fazer um futuro melhor, a gente já tem muito avanço em ciências, produções, materiais, logística e comunicação, agora falta ter também o Deus verdadeiro como foco, e ter relações sólidas de amizade verdadeira, respeito de verdade, não como essas ideologias usam de forma demagoga a palavra, sem contar que para isso é necessário antes virtudes e maturidade, coisas em crise também
Óbvio que é uma impressão, mas tem fundamentação lógica e empírica, sim, isso de carreira etc tbm pesa, sem contar que trabalhar em empresa é bom pq vc pode trocar, mas acho que nem se compara ser aprendiz de familiares quando a relação é realmente sólida e tranquila, tudo isso faz mt diferença. A qualidade das coisas caiu a ponto de ser menos que 0, como isso de educação, o pessoal fica pior na escola do que fora dela, saem sem saber interpretar um parágrafo simples, matemática é bem tranquilo por causa de calculadoras, mas as pessoas não sabem fazer contas de divisão as vezes... coisa que da para ensinar bem melhore em casa ou colocando ai em um projeto barato como em igrejas ou confrarias etc, mas né, o estado sabe que a escola só prejudica e por isso faz obrigatório, até muitas particulares estão tão infectadas com ideologia etc que msm tendo um ensino ok em matemática, biologia e geografia não compensam os danos causados. É foda achar que hoje é a melhor época, mas faz parte, raras as vezes onde estava tudo relativamente bem, hoje está tudo relativamente mal, embora se tenha de tudo, e tenha muitos confortos ótimos, mas que, muitas vezes, não passam de confortos
Eu tenho a percepção de que as pessoas antigamente eram mais inteligentes, liam mais livros, eram pessoas mais humildes e com o coração um pouco mais bondoso...Portanto, eram mais felizes.
Sim, falei com varios antepassados hoje e tirei a duvida. Eles disseram: vem pra cá , Emanuel! Filosofo de verdade nao fica dando palpite toda hora sem base em sua propria teoria.
Será que é possível fazer uso das artes e da imaginação juntos para resolver problemas do cotidiano? Eu seria sincero e diria que não, mas vai aparecer muito artista aí que vai discordar e dizer que sim, acredita quem quiser e compra quem quiser comprar também, mas como na foto, não existe almoço grátis, uma hora você paga, ou de um jeito ou de outro. Vai que é por isso que existe internet, roubo, ameaça ,violência, política e etc. junto com outros problemas que nunca foram e nunca vão ser resolvidos. Ou o mesmo lugar onde se escreve fição com ç cedilha, no lugar de fissão com 2 s.
Rsrsrs, me perdoem os sábios. Tenho inveja dos tolos, para eles, a felicidade é fácil! Não percebem, ignoram certas afrontas, ofensas... Ignoram as desigualdades. Não é "conformismo", é uma aceitação natural, pura e ingênua. Um motivo de infelicidade, perder a inocência. Poeticamente falando, o saber nos liberta de tudo, principalmente da inocência.
Hoje as pessoas deixam de fazer coisas que antigamente eram corriqueiras como sentar na calçada e contar histórias com os amigos, sair para praticar esportes ou até mesmo fazer uma trilha em meio a natureza. Tudo isso é deixado de lado hoje, e deixamos de aproveitar até mesmo a visão de uma paisagem na janela do ônibus pra ficar com o pescoço curvado e a cara em cima da tela do celular, olhando e bisbilhotando a vida de fachada alheia nas redes sociais, já que ninguém posta stories quando se está com diarréia.
Na boa. Na minha vida foi fácil descobrir depois de 44 anos o que é Felicidade. Fazem mais de 15 anos que não choro...Está mais que claro que estou Feliz : )
Creio que sim, meus familiares mais velhos a grande maioria relembra de como eram mais felizes no tempo deles, pode ser nostalgia porém eles falam com brilho nos olhos, então acho que sim
Pra mim essa pergunta é muito simples. É óbvio que as pessoas eram mais felizes antigamente. A vida era mais difícil e com maior escassez, ou seja, as pessoas davam muito mais valor às coisas se contentavam com muito menos. Hoje é tudo muito fácil, rápido e descartável. Quão a motivação de querer crescer, aprender, criar vínculos em meio à tanta facilidade? O mundo hoje está dominado por pessoas entediadas, acovardadas e deprimidas em meio à essas facilidades do 'mundo moderno'. Não vou nem entrar na questão de relacionamentos e valores morais, que aí é pra descer a ladeira mesmo.
Chatisse com 2 s, esseção com 2 s, essepcional e etc., só tô aqui pra me divertir msm. Tem um mais engraçado, é quando trocam ocorreram no passado por ocorrerão, por causa da ordem temporal, hehehehe. É que os grandes sábios e pensadores estão sempre à frente, no que se refere as regras gramaticais por exemplo, e isso deve ser resultado de muita prática e muito esforço na hora de pensar, e mais ainda, chegar a alguma conclusão.
Depois das redes sociais a cida piorou acho. Estamos sendo bombardeados por informações de baixa qualidade. Difícil saber em quem acreditar. Antigamente a produção de conteúdo era mais seleta. Hoje em dia os idiotas fazem muito barulho e não dá pra escutar os que de fato vale a pena escutar. Muito ruído!
Antigamente sempre é mais feliz porque vivemos de forma mais ingênua observando cada detalhe ao nosso redor, tudo é novo, tudo é palpável, o cheiro é novo, o som é novo, o sabor, a cor é nova, conforme passa o tempo creio que a média popular vai ficando mais ocupada, mais inteligente, mais experiente, a maioria das coisas são repetições de coisas antigas, naturalmente o velho vivido vê o mais novo como imaturo e ineficiente por conta do velho saber o caminho, e esse ciclo deve ser quebrado individualmente no seu ser pra que consiga aproveitar o que a de melhor no novo, no hoje, ou ele simplesmente se repete, e em 2050 a média continua dizendo que 2023 era melhor.
Mas vc só sente falta real daquilo que conhece ou existe disponível. Ninguém sente falta , de fato, em conhecer a lua, ou outro planeta supostamente habitável - pela indisponibilidade de viagens regulares: talvez apenas um ou outro sonhador sinta! Quando não havia luz elétrica, as pessoas dormiam e acordavam muito cedo No interior, nas fazendas almoçava-se às 9:00 e o jantar às 16 ou 17:00 horas no mais tardar. Quem não conhecia geladeira, nem sabia da existência dela , não se angustiava por sua falta. Micro-ondas ninguém ŕeclamava ou sofria por não possuí-lo! Hoje , sentem porque sabem da sua existência. Não havendo um termo ou objeto para despertar o desejo, mesmo inconsciente, impossível o sofrimento pelo desfrute de qualquer bem ou serviço inexistentes em sua vida real e mesmo parte do imaginário pessoal e coletivo .
