E aí, Gico, tudo bem? Esse é mais um dos gibis que eu sonho encontrar perdido por aí num sebo. Enquanto isso não acontece, me contento em dar uma "folheada" no seu exemplar. Achei essa edição da Abril bem caprichada e foi um acerto terem publicado no formato original. Além dos textos explicativos, achei interessante incluírem as capas originais. Hoje isso é banal, mas naquela época não era uma prática editorial comum. Logo na estreia do Capitão América, podemos ver que as recentes e tão criticadas histórias do personagem, sobretudo aquelas em que Sam Wilson assume o manto do personagem, são justificadas. Joe Simon e Jack Kirby criaram um personagem que simbolizava os sentimentos do povo americano. Suas aventuras fantasiosas jamais aconteceriam sem a influência da cruel realidade que assolava o país. Anos depois, Lee, Englehart, DeMatteis, Gruenwald, Waid, Brubaker e tantos outros que deram continuidade ao legado do personagem, seguiram o mesmo caminho, cada um ao seu modo. Ao lembrar de tudo isso, não consigo entender o que leva algumas pessoas a condenarem uma suposta imposição política nos quadrinhos, sendo que uma coisa sempre esteve relacionada com a outra. Ainda sobre a relação do Capitão América com a política, compartilho aqui uma das melhores análises sobre o personagem que já vi, feita pelo filósofo e escritor Silvio Almeida: ru-vid.com/video/%D0%B2%D0%B8%D0%B4%D0%B5%D0%BE-DNaHcOA3hXU.html
Fala Gico! Beleza de vídeo. Essa edição eu não conhecia, obrigado por trazer. Gico, acho que o Denys Cowan tá vivo, pelo menos o Instagram dele tá ativo e recentemente ele redesenhou a capa de Static #01 pq a DC vai relançar o selo Milestone, que era a editora que ele participou da criação nos anos 90. Vc deve ter confundido com o Dwayne McDuffie, esse sim faleceu, era roteirista, criou a Milestone, o desenho do Super Choque e foi produtor e roteirista do desenho da Liga da Justiça. McDuffie trabalhou com Denys Cowan na Milestone.
O mais interessante é que os EUA ainda não tinham entrado na guerra quando essa hq foi publicada. Naquela época Simon e Kirby já estavam colocando suas opiniões políticas nas HQs. Inclusive, os autores chegaram a receber ameaças de morte dos nazistas americanos.
Podem falar oque quiserem mais a editora abril editava quadrinhos para todos os públicos desde o formatinho até às grapics todo mundo conseguia ler já nos dias de hoje só lamento
Peguei no finalzinho mas assisti de novo, nem lembrava dessa edição, mas achei muito legal, sempre acho importante conferir a origem do personagem e ver sua evolução, o que ficou melhor e também o pior! Na minha opinião os quadrinhos nunca estiveram tão "politizados" quanto hoje em dia, o pior é que as ideologias expressadas neles não são nem de longe as que crescemos admirando e sim ideologias nefastas que querem nos levar para o que a humanidade tem de pior. Infelizmente as duas grandes principalmente, hoje são propriedades de corporações que visam somente o poder pelo poder!
Capitão, não era muito fã,como falei anteriormente sou muito fã do homem aranha,tenho vários números de 1 ao 10 de cada super heróis.mas valia apenas ler Capitão América ,as revistas eram cumpridas , editora Ebal. Tenho muitas outras os meus netos amam mostrei a eles que nas revistas os confrontos eram maravilhosos.no cinema eles enfraquecem os heróis cascudos,pois Thanos jamais venceria o gigante esmeralda no confronto mano a mano .