"Dário Guerreiro é um desses raros artistas. É engraçadíssimo. Teve sorte de nascer inteligente, talentoso, indignado, entusiástico, imaginativo, cómico, expressivo, simpático, exuberante, resmungão e subversivo." Isto é o que diz o cronista Miguel Esteves Cardoso. Eu digo que o Dário Guerreiro tem olho para a coisa. Um Eça de Queiroz dos tempos modernos.
Usar crocs que não seja para uso no trabalho como padeiros e pessoal que trabalha em hospitais e isso. Sapatilhas cuja sola é um tijolo. As calças de "cagar 3 meses nelas que não enche" estilo arábias ou o caraças. As bolsas onde só cabe um tampão. As merdas da Balenciaga, agora vendem sapatilhas que parece que andaram na lixeira, passaram pelos esgotos e um camião lhes passou por cima tipo aquela senhora de 72 anos que morreu no Porto. E atenção que as sapatilhas-meia apareceram primeiro pela Nike para pessoal que fazia corrida. Pior que as skinny jeans que ainda eram de cintura média, só as calças de cintura baixa, o pessoal que as usava bastava inclinar a coluna 2 graus e a regueira já se via. Bolero (aqueles casacos crop). Muita da roupa que a Joana Gentil usa, basicamente. Quando eu andava na EB 2 3, essas bolsinhas eram as bananas e o pessoal todo tinha e era da Eastpak (andei na 2 3 de 2006 a 2011).
Parte do problema de certas peças de roupa é que as ditas são feitas para contexto de trabalho. Depois vêm os acéfalos da moda, com fetiches por fardas e afins, e transformam uma peça de certa utilidade e propósito numa coisa estranha e sem sentido. São estas: As meias abaixo do tornozelo fazem sentido em ambientes quentes com uso obrigatório de sapatos de segurança; Coletes fazem todo o sentido em ambientes diversos com trabalho físico, permitem uma maior agilidade dos braços; Mariconeras, basta conhecer alguém que fume muita ganza ou erva e ande com o kit todo; Fato de macaco, são inúmeras as suas vantagens em diferentes contextos de trabalho, ambientes de frio é um exemplo; Perneiras, a mesma coisa, em ambientes de frio podem ser bastante uteis; E por fim, o boné-gorro, que aparentemente descabido, tem as suas vantagens para trabalhos em ambientes de frio com muita luminosidade; Claro que, quando usado para inglês ver, concordo plenamente com o Dário! 😂😂😂😂😂😂
Correção ao número 3: Os gajos do gheto chegaram realmente a usar as "calças do cagao" ou fundinho... Mais engraçado é que eram de fato de treino ahahah Geralmente pretas e vermelhas ou azuis e cinza. O vídeo no seu todo está excelente mas esta parte matou-me ahah
Há uma moda parva que apareceu, que há 15 anos era o suficiente para sofrer humilhação pública. Chinelos com meias. E é sempre com aquelas meias grossas tipo de ténis, e chinelos tipo flip-flop todos cagados e usados. Fazia sentido se fosse para ir pôr o lixo à rua, ou ir rapidinho à casa da vizinha para ir pedir um pouco de sal ou assim. Mas ir sair com aquela vergonha de calçado, ou ir ao centro comercial, ou caraças?
Epa entao com os coletes nao podia concordar mais contigo... adorei o video! So n concordei com as camisas de flanela... nao entendo o q ves de mal nisso ainda por cima pq ta relacionado a uma historia revolucionaria na musica... devias ter trocado a camisa pelas coleiras das "alternas" haha abraço
Pensei o mesmo! Tinha esperança que fossem n.1, mas às tantas o Dário tens uns em casa.. 😂
Год назад
Calçado consensualmente feio, porém alegadamente confortável. Tal como as Uggs, não há objeções quanto ao seu uso no contexto doméstico, mas fora de casa deve ser usado apenas por profissionais de saúde no exercício das suas funções.
Epah temos algumas discórdias aqui que vou enunciar em termos de utilidade já que em termos de beleza não vamos concordar . Os coletes são incríveis para quem precisa de um aconchego extra mas não quer suar do calor, tendo assim o efeito catalisador do vento como influência . As malas de tiracolo são incríveis para quem está no meio entre levar uma mochila ou levar tudo nos bolsos . Se só quereres levar uma merendinha qual é o sentido de teres a casa toda as costas ? Pois, nehnhum . Com isto dito, o vídeo está brutal
Caralho pas skinny jeans, passei por esse sofrimento, ainda por cima calças para o meu tamanho é bastante complicado, ainda mais com essa merda de moda.
a mariconera ou paneleirota já tinha estado na moda nos anos 70.....bem como as calças á boca de sino....as skinny jeans já tinham estado na moda em meados dojanos* 80 *em algarvie
Eu ando sempre com o que chamam mariconera e passo a explicar porquê, os bolsos das calças são cada vez mais pequenos, e depois uma pessoa leva consigo 2 telemóveis, uma carteira, chave de casa e carro, e ainda anda com máscaras e óculos de sol. Esta merda toda não dá para levar em bolsos. Além disso quando te queres sentar com merdas nos bolsos das calças não dá jeito nenhum
Sobre a questão dos atletas trans não há muito a resolver, Dário, dado que as organizações desportivas têm regras relativamente aos níveis hormonais permitidos e assim. O que falta resolver está mesmo na cabeça de quem vê um problema em haver pessoas trans do lado do género com que se identificam nas competições desportivas (ou em qualquer situação em que esteja visível). Isso resolve-se com pesquisa informada e fundamentada por fontes fidedignas (e também com um bocadinho de empatia).
Nem todas as organizações desportivas têm regras baseadas nos níveis de testosterona. A federação internacional de atletismo quis impor essa regra e foi contestada por uma mulher, bi-campeã olímpica de 800m, que tem hiperandrogenismo, aka, produção hormonal acima dos valores normais. Ou seja, criar uma regra com base nos níveis hormonais também não resolve o problema porque estás a querer deixar de fora alguém que nasceu mulher e que se indentifica como mulher. Neste momento há possibilidades de aprovar uma regra que permite mulheres trans a competir na categoria feminina caso não tenham passado pela puberdade enquanto homem/rapaz, ou seja, que tenham começado o processo de transformação +/- antes dos 12 anos, e isso levanta outras questões sobre a ética deste processo ser permitido tão cedo. Neste momento está a haver uma avalanche de casos EUA de pessoas que se arrependeram do processo de transformação e querem reverter o processo, porque perceberam que apenas tinham dúvidas sobre si e não certezas. Por isso, acho que ainda há um longo caminho a percorrer nesta questão do desporto, em que categoria devemos colocar estas pessoas de forma a ser justo para todos...