Esse trio é um presente para nós. A voz linda do Carlos Eduardo Valente, com esse fundo músical gostoso e suave, em junção de um importante sociológo já falecido, o Sygmunt Bauman, em seus livros que abordam as relações liquídas e modernas em que vivemos nesses tempos de redes sociais. Ele tem várias obras com essa temática liquidez, obra estas, amor liquído, modernidade liquída, entre outras. A narração do também sociológo Milagro Malavasi, que em poucas palavras nos transmite esse vazio e essa necessidade muitas pessoas de serem vistas, mesmo mostrando uma pequena parte de suas vidas nas redes sociais. Com fotos com filtros. As fotos ou vídeos dos eventos mostrando fragmentos de uma vida que não condiz com a realidade. Muitos aderem a esse comportamento e outros não. Os que não se exibem, passa a imagem de que não estão felizes ou simplismente não estão vivendo.🙄
Elda, minha querida. Fico grato em poder contar sempre com sua apreciação em relação a meus textos. É muito gratificante saber que uma pessoa tão sensível como você não obstante lê (ou escuta), mas enxerga e ouve com os olhos e ouvidos da alma, valorizando assim cada linha do texto. Que bom que te conheci. Uma amizade fluída, mas nunca líquida... 🤝🏽❤️
Fabiano, obrigado pela apreciação. Esse conto, originalmente foi publicado no Mosaico. Porém, quando fiz o "Memórias do fundo do poço", eu migrei ele para lá, pois ficava mais contextualizado. No Mosaico atualizado, ele não consta mais. Foi substituído por outro conto. Hoje encontra-se apenas no Memórias...
Infelizmente, a identidade de quase toda uma geração...A ironia contida no final da narração é exatamente a crítica a esse cenário teatral, tragicômico da liquidez existencial... Trabalho primoroso, meu nobre amigo. 👏🏽👏🏽👏🏽
@gabriel_mgs, achei muito oportuno esse conto. gostei demais dele. realmente um triste fato. estamos num episódio de Black Mirror da vida real. obrigado por teu comentário, Gabriel. grande abraço.
@@gabriel_mgs, eu quem agradeço, meu caro Gabriel. que bom que gostastes deste conto, pequeno, mas grande em sua complexidade e que no faz refletir do Milagro Malavasi. tenho certeza que ele vai gostar muito do teu comentário. Abração.
Obrigado pela apreciação @gabriel_mgs. Carlão, sobre o "Black Mirror" que vivemos, é apenas a arte imitando (ou meramente reproduzindo) a vida. Nesse caso, o futuro foi ontem. Aliás, já vem sendo há um bom tempo... Abraços, meu grande amigo.
Um texto curto, irônico na medida e que nem promessa de dentista… “Senta aí, que não vai doer nada!” Mas dói! Dói porque é necessário. Título refere-se a Zygmunt Bauman?