Você tem uma longa missão na vida: Advogar em defesa dos menos favorecidos. Percebo tudo isso pela curiosidade que demonstrou. Tenho certeza que você vai vencer. A sociedade precisa de você.
Fenomenal aula. Magnífica. Professor em essência. A propósito, não restou muito claro se o viés marxista com relação à Santa Inquisição foi consideração do professor ou de Camões...
Querido professor Jorge Miguel, fui seu aluno de 1982 a 1984 no colégio Rio Branco. Grande prazer em recordar vossas aulas. Minhas filhas sempre me perguntaram como q eu sei de cor os 3 primeiros sonetos. Tá aí a causa. Grande abraço
O canal é um cantinho aconchegante da nossa língua ibero/latina, por isso volto nele para revigorar minhas raízes linguísticas. O professor ultrapassa o estudo da língua, nos faz sentir orgulho da nosso falar nesses tempos de alienação cultural.
A descoberta desse canal e do professor são pérolas em minha vida! Um verdadeiro professor que nos ensina tudo o que sabe sobre sua experiência com a literatura clássica!
O senhor é um sábio. Graças a sua valerosa ajuda, estou conseguindo entender e interpretar a maior obra épica do nosso idioma. E vou ensinar para minha filha de sete anos também.
Que maravilha Professor, comprei o livro e em vários momentos tive dificuldades de entendê-lo, suas aulas sõa esclarecedoras! Obrigada! É admirável ver tanto conhecimento!
Adorei o vídeo professor. Um adendo: a palavra 'Império", do verso 2 da segunda estrofe pode ter um significado ambíguo. Império representa não apenas a dimensão territorial, mas a noção de universalidade que os romanos desenvolveram e que a Igreja herdou, ou seja, a ideia de que todos os povos podem viver sob uma mesma lei (neste caso, a fé em Cristo) e que era bastante comum na Idade Média (Cristandade). Era esse talvez o Império que Portugal buscava dilatar na terras viciosas
Vc tem essas aulas publicadas em livro? Se não o têm, deveria, pois eu achei incrível a sua análise. Tenho duas obras de Camões comentadas, mas esta sua análise foi muito frutífera a mim.
Comecei a estudar Os Lusíadas e os vídeos do senhor estão me ajudando muito, Deus abençoe a vida do senhor para que continue nos trazendo conhecimento.
Como eu gosto de assistir as tuas aulas, professor! A cada dia me apaixono mais por essa grande obra que é Os Lusíadas. O senhor é excelente no que faz! Não pare, por favor.
(Aqui é o neto que responde escondido. Não o incentive a continuar lendo Camões. Ele cita desde que eu nasci, o dia inteiro. Obrigado. Acho que falei alto. Lá vem ele com o Gigante Adamastor outra vez...)
Muito obrigado pela excelente aula que me proporcionou. O Sr Professor é um pedagogo formidável. Estou a apreender muito consigo. Decidi ler os Lusiadas aos quarenta anos de idade, apesar, de ter sido obrigado a estudar a obra no ensino público. Mas, agora faço-o com gosto, com o gosto da leitura. Um abraço de Portugal. Espero que o Sr Professor termine todas as lições desta grande obra. Obrigado.
Professor !!!! Moro em Recife-PE, comecei a estudar “Os Lusíadas” e estou acompanhando suas aulas. Muito obrigado por compartilhar seu conhecimento. Parabéns pelo belíssimo trabalho. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Que bom que o encontrei. Você foi meu professor no Rio Branco. Graças às leituras de Os Lusíadas, 40 anos depois, hoje visitei o Cabo da Boa Esperança e não pude evitar a associação deste lugar maravilhoso, em dia de tormenta no mar (rsss), com as nossas aulas de literatura! Quando decidimos esta viagem, disse que um dos dias seria reservado ao Gigante Adamastor …. Precisei explicar … Ninguém entendeu na hora
Reinaldo, quero lembrar um pouco mais de você. Tenho dúvidas. O Reinaldo Pinto de que me lembro no Rio Branco fez Engenharia na Escola Politécnica. Gostava de tocar flauta. É você? Espero que o Gigante não tenha sido rude com vocês tal como foi com Vasco da Gama. Um abraço!
Excelente aula! Só me entristeceu o final, quando se faz a apologia da "Legenda Negra", mas creio que ela encaixou bem no conjunto, visto a explanação do antropocentrismo da obra sobretudo na menção ao trecho da Batalha de Ourique, na qual o Rei Dom Afonso Henriques teria (dentro da lírica de Camões) dispensado o auxílio de Cristo. Pude ver neste amor desmedido da força humana que despreza o auxílio de Deus, a semente maldita do Espírito Revolucionário que foi gradativamente ao longo dos últimos 6 séculos degenerando e por fim, destruindo a Civilização Cristã sonhada por Agostinho na sua "Cidade de Deus", que ao longo de seus episódios tenebrosos, como as Guerras de Religião no Sacro Império durante o século XVII, consequência da "Reforma", depois a Revolução em França, sucedida por suas análogas na Europa e na América, e depois a Revolução na Rússia e suas análogas ao redor do Mundo, fizeram jorrar um oceano de sangue inocente mil vezes maior do que aquele que fazem alardear as difamações e Legendas Negras contra a Igreja, tão odiada destas revoluções acima citadas, seja nas injustas acusações contra o Santo Ofício, ou contra as Cruzadas. Contudo, tal espírito protorrevolucionário humanista e antropocêntrico não diminui em nada a grandeza do poema enquanto base fundamental de nossa Língua Pátria. Não é a toa que ele passou na malha fina do frei Bartolomeu Ferreira, representante da tão mal afamada Inquisição, "não achando nela algo que contrarie a Fé e os Bons Costumes" e ainda louvando o autor em seu engenho e erudição nas ciências humanas.
Muito boa essa aula! Estou analisando a obra de Dante Alighieri em meu canal e de fato ele é o Pai do Italiano, tal como Camões é do Português. A playlist sobre Dante é essa: ru-vid.com/group/PLeWztMx2J49H-akLHcRX_Om4WY5uq0Cg_
@@jorgemiguel6053, gostaria de voltar às nossas conversas e trocas de ideias, Jorge, mas não vou mais a São Paulo. Estou entocado em Atibaia às voltas com plantas e bichos. Esteja em Paz e sucesso nessa iniciativa. Abraço.
Professor, a inquisição foi o primeiro tribunal de misericórdia da humanidade. Sua palestra foi muito boa, mas pecou no comentário raso sobre a inquisição. Fale, apenas do que o senhor conhece!
Professor Jorge, primeiramente parabéns pela aula. Tive uma impressão diferente ao reler a obra recentemente nessa passagem de D. Afonso Henriques e a aparição do Cristo: por ser uma figura muito temente a Deus (vide historiadores como João Ameal), acho pouco provável que D. Afonso tenha dito "Aos infieis, Senhor!" no sentido de expulsar a Jesus Cristo de sua fronte para mandá-Lo embora. Creio que na verdade o sentido original do texto seja uma demonstração de humildade extrema de D. Afonso: ele, um rei, poderoso e cheio de prestígios, ainda assim se via indigno da presença de Cristo, por isso roga que Ele se apresente aos mouros, para que os converta antes da guerra, já que os portugueses já são um povo batizado. O que acha dessa visão?
João Vitor, concordo com a sua visão. Contudo, fui um pouco além para justificar o humanismo do texto. D. Afonso está dispensando o auxílio divino porque já crê Nele. No entanto, sabe que os mouros não creem. Inclusive, esta controvérsia foi discutida ardentemente entre a Igreja Católica e Alexandre Herculano. O texto de Alexandre é magnífico, vale a pena ler. Um abraço!
